O que fazer quando se quer realizar um filme num gênero já saturado? Aposte na comédia. Com um personagem irritante e uma trama estilo Inatividade paranormal, Deadstream consegue tirar algumas risadas e até alguns sustos aqui e ali. o que por si só já demonstra que atingiu seu objetivo. Não vá com muitas expectativas e sairá, com sorte, com um gostinho de satisfação.
Um documentário que te mostra que a depressão não merece o indesejável posto de mal do século. Social Dilema é um longa difícil de digerir e tal fato está intrinsecamente no fato que nós conhecemos os indivíduos em tela ou nos identificamos com algum deles. Chegamos a um determinado momento da história em que líderes mundiais não têm poder sobre sua população e isso por si só já demonstra a necessidade de políticas que limitem o poder detido pelas grandes empresas em moldar e modificar o pensamento humano, algo que o Brasil necessita realizar urgentemente.
Um documentário para levar a lucidez e fazer refletir sobre temas sociais que não seriam refletidos pelas longas horas que muitos passam nas redes sociais.
O cinema tem disso, te faz viajar para outros mundos por algumas horas e quando termina te relembra que uma vida comum, pacata, é mais real e bonita do que aquelas nas telas do cinema ou na tv. Fazia tempo que um filme me impactasse ao ponto de me fazer esquecer totalmente a vida e não pensar em nada que não seja o que esta acontecendo em tela e convenhamos que pessoas com mão de salsicha já é um ótimo entretenimento, mesmo que bizarro. São várias as interpretações que tive durante o longa, mas as joguei fora, pois não penso que a mensagem do filme principal do filme seja mais que, "apenas seja uma pedra" e assim será feliz. Nem tudo é feito para ter sentido e quando não faz é melhor ainda. Ligue a tv assista à duas horas do mais puro entretenimento oferecido este ano e se não, desde Parasita! Everything everywhere all at once já é um clássico que colocam muitos clássicos no chinelo! Sua originalidade e carisma se apresenta através de uma trama intrigante e fantasticamente envolvente, transformando as bobeiras da vida sua arma dramática que te envolve até que sua última reação pré créditos é um sorriso em contraste com lágrimas e conseguiu com maestria por aqueles que o escrevem. Não consigo para de enaltecer essa obra majestosa desde de direção, figurinistas que arrasaram, assim como a equipe dos efeitos sonoros que me fizeram imergir ainda mais nesse universo fantástico. Michelle Yeoh e Stephanie Hsu me fizeram rir e chorar com a química entre as duas e Ke Huy Quan que homão da p*.
Ademais, nada importa e tudo importa em simultâneo. Vamos ser mais carinhosos ainda mais por não sabermos quão pequenos realmente somos.
Robert eggers já tem sua marca na história do cinema independente se você gostar ou não de seus filmes. Desde "A Bruxa" Robert demonstrou que não é um amador com uma câmera na mão e projetos ambiciosos que no fim só seriam filmes medíocres e esquecíveis como alguns outros por ai, muito pelo contrário, se com seu primeiro longa mostrou que não só sabe contar uma estória da maneira mais sofisticada possível, como também vem mostrando que sabe não só criar tensão, mas também sabe destruí-la e reconstruir a mesma para assim dá ainda mais folego para um filme que convenhamos não precisava. Não há literalmente nada que não seja minimamente digno de dez minutos de aplausos como acontece em festivais, mundo afora. Alexander Skarsgård com sua postura meio corcunda e gritos que por si só já lhe valeriam uma estatueta é só um de tantas atuações de tirar o fôlego. Nicole Kidman enoja, enraivece e é só isso mesmo, porém com uma atuação digna de sua pessoa, ainda não superei essa atuação e se não for indicada ou no mínimo ganhar algum prêmio, irei ter mais uma performance para a lista de injustiçadas, vulgo Toni Collette em "Hereditário" e Lupita nyong'o em "Nós". Ressalva também para a atuação de Anya Taylor-Joy que só naquela cena do barco me convenceu que foi a melhor escolha para o papel.
Ademais, um ótimo filme ainda mais depois do morno "O farol", na minha opinião é claro.
Quando uma obra consegue a proeza de surpreender num gênero já explorado a anos e com tanto refinamento como esta aqui, o mínimo que podemos fazer é reconhecer tal fato. Não sou um fã de carteirinha desse gênero em particular, tanto que a maioria dos clássicos, a meu ver, são apenas filmes medianos. The Outfit já mostra para que veio quando a trama toma fôlego após uns vinte minutos e só “termina” quando os créditos sobem. Não é um filme para todos, alguns irão amar outros nem tanto, mas independente da perceptiva final do filme, uma coisa chegaremos a comum acordo, Mark Rylance nasceu para esse papel.
O ruim dos filmes da DC é que quando tem uma estória bem meia boca, o estilo mais "obscuro" digamos assim, que tanto a fez se destacar, acaba se tornando um saco de assistir. The Batman não me empolgou em quase nenhum momento. Após semanas sem assistir a nenhum filme, decidi assistir a este por ser um filme que não pude assistir no cinema. Em menos de uma hora eu já comecei a checar quantos minutos faltavam para acabar. Fui com a mente aberta para uma nova versão do Batman, mas o que recebi foi uma trama que você se perde depois de um tempo só porque o tédio te fez pensar em outra coisa. E o que falar das cenas do protagonista com a mulher gato? Será que quem editou não percebeu o quão insignificante é essa parte para o filme? Pelo menos Robert Pattinson está bem no papel, mas a cada olhada que ele dava para câmera como se estivesse numa novela mexicana, eu queria dá um soco na cara dele. O que mais me agradou foi o vilão, foi literalmente a única coisa bem feita aqui, além das poucas lutas de luta e perseguição, mas isso é o básico.
Netflix tornando o sonho de muitos que viveram esse marco histórico e aqueles que assim como eu, não tiveram a oportunidade de presenciar, mas que sonharam de como seria ser uma dessas pessoas seletas que pisaram na lua se tornar realidade. Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial é bonito esteticamente, traz uma certa nostalgia que mesmo focando mais nos EUA ainda assim tem seu efeito. E falando em nostalgia, esta foi teve papel importante no enredo tanto que a parte da missão mesmo, fica em segundo plano e o que reina são as cenas da família sendo contadas pelo protagonista de forma tão bem trabalhada que por vezes, me senti intimo dos acontecimentos. Netflix por vezes acerta e quando o faz, nós temos que reconhecer.
Depois que você assiste ha muitos filmes, acaba percebendo os clichês e novas obras mesmo que poderiam ser uma das melhores produções que você já assistiu, se torna mais um entre vários outros e aqui é exatamente isso o que acontece. O Projeto Adam não tem emoção, o humor é tão clichê que só piora tudo. Ryan Reynolds entrega o que é esperado dele e mesmo que a química entre o mesmo e a personagem interpretada por Zoe Saldaña seja boa, o resultado é tão sem graça que só mostra o quanto o roteiro se importa em entregar qualquer tipo de emoção. Catherine Keener está bem, mas sua personagem é tão desinteressante que em poucas cenas já me enjoei dela. Jennifer Garner mesmo não aparecendo muito tem o único arco bem estruturado aqui. As cenas dela com Walker Scobell me comoveram. De resto, não vale nem pelas cenas de ação.
O tempo mostrou que o que precisávamos era de mais um filme de Madea e nem aquele "Plot Twist"pode estragar seu retorno. Assim com muitos outros destacaram, esta é de longe uma dos melhores filmes da franquia. Tive um problema com a representatividade aqui, mais pelo Plot Twist e pelo fato de um dos personagens principais dizer, "Como eu também guardava um segredo” para justificar o rumo que a trama tomou.Tirando esse pequeno-grande detalhe, é um coming back até que jeitoso.
O bom de filmes ruins é que eles em sua maioria são curtos, porém tem aqueles que se estendem mais do que podem e o resultado é um filme tão ruim quanto cansativo. Com péssimos diálogos e um drama tão mal feito que nem às duas horas consegue fazer com que o mesmo faça sentido. As atuações não convencem em quase nenhum momento, tornando assim, junto com o roteiro, um dos principais causadores da falta de carisma dos personagens.
Uma comédia mexicana que tem seus momentos, mas que são tão poucos que se tornam esquecíveis. Grande elenco e um diretor com uma filmografia invejável, mas assim como o nome da família eternizada pela marca capaz de tornar seres dos mais desprezíveis, em indivíduos notáveis, acaba sendo no fim só isso, nomes notáveis desperdiçados em uma trama divertida, mas nada mais do que isso.
Lady Gaga é a estrela do filme e mesmo assim é deixada por vezes de escanteio, mas brilha assim mesmo. Adam Driver entrega uma atuação regular, talvez até a sua mais esquecível atuação até agora, mas a culpa está mais no roteiro do que no ator. Jared Leto quase não tem tempo de tela, mas consegue transmitir a imbecilidade se seu personagem tão bem que eu mesmo queria bater nele em várias cenas. Al Pacino não brilha e se o faz é a base do grito o que convenhamos é o clichê das atuações. O resto do elenco nem merece ser mencionado, estão ali como figurantes bem pagos.
Casa Gucci será lembrado por sua provável estatueta de melhor maquiagem, mas quem além da equipe de maquiagem irá dizer que realizou um ótimo trabalho?
Filmes de terror se tornarão tão básicos que quando se assiste algo bom como aqui, a sensação sempre é de querer aplaudir por minutos o que acabara de ser entregue. The Vigil é simples, porém consegue transmitir muito bem sua mensagem no final. Keith Thomas soube criar e manter uma tensão continua e quando não mais necessária, transformo-a em uma simbologia comovente. Firestarter promete.
Se para alguns, o sentimento que se tem ao terminar ao filme é de que um novo clássico acabara de "nascer", para outros o sentimento é de que acabaram de assistir a um desperdício de excepcionais atuações num filme monótono e que só ganha fôlego no final. Independente de qual grupo você se encaixe uma coisa é certa, este filme vai ficar em sua memória por um longo tempo.
A Tragédia de Macbeth é como muitos disseram, um filme como nenhum outro e mesmo dando apenas três estrelas e meia é difícil não reconhecer que Joel Coen fez um brilhante trabalho, seja na escolha do elenco como na direção que se mostra consciente na construção da harmonia em tela com momentos que vão dos mais calmos até o clímax que começa no final do segundo ato e só termina ao final do longa, e devo mencionar que mesmo a direção estando excepcional, o roteiro também tem sua parcela no resultado neste último.
E se eu fosse elogiar algo além da fotografia, seria sem sombra de dúvidas as atuações. Denzel e Frances dividem a cena e mostram do porquê terem mais de uma estatueta dourada de uma certa cerimônia em casa. Mas vale um adendo a uma atuação que me surpreendeu e acharia justo se fosse lembrada nas premiações, estou falando da atuação de Kathryn Hunter que rouba a cena quando aparece e digo até que queria ter assistido mais dela em tela.
Gunpowder milkshake até que consegue entregar uma trama razoável, mas a sensação de que se o filme tivesse uma direção melhor e um roteiro mais desenvolvido poderia ter feito desta uma grande obra, deixa um gosto amargo que não é amenizado nem pelas cenas de luta.
É uma pena filmes como esse com protagonistas femininas caírem em mãos de diretores despreparados e que só aumentam o estigma de que filme de ação só é "bom" quando o protagonista é homem. Um desperdício de elenco que só não é pior pelo fato do longa ter uma melhora no segundo e continuar razoavelmente bom no terceiro ato.
Morfydd Clark está tão bem que qualquer outro aspecto do filme mesmo que regular, se torne perfeito ou quase. Saint Maud é o tipo de filme que curto assistir mesmo quando as críticas não sejam lá positivas, pois é esse tipo de filme que divide bastante o público, ao ponto de ser discutido e lembrado por semanas após ter assistido. Pois bem, tirando a atuação citada acima eu só posso dizer que gostei do final e nada mais (ok. A trilha tá ótima). Contudo, o roteiro mesmo sendo aprofundado em alguns detalhes acaba quando é traduzida pela direção acaba por deixar o filme por vezes maçante mesmo tendo menos de uma hora e meia. Por fim, este é um filme maravilhosamente atuado e que para alguns pode ser considerado um clássico.
Com referências a Cidade de Deus e um enredo confuso, porém intrigante La Nuit des Rois entrega uma experiência não única, pois já temos filmes parecidos com este(Climax, por exemplo), mas sim uma experiência poética através do conto que nos é apresentado em seu desenvolvimento.
Mesmo com o estranhamento inicial provocado pelo longa, é difícil não se pegar imersivo na estória e seus personagens, seja por diálogos que soam tudo, mas "normais" ou pelos maneirismos dos personagens em tela. Esse estranho enredo dirigido tão bem por Philippe Lacôte acaba por se tornar cativante e convidativa. É um filme simples esteticamente assim como seu roteiro, mas o resultado final é, de certa forma, surpreendente.
I Carry You with Me mistura documentário com romance, drama e entrega um filme profundo sobre barreiras e perseverança. Confesso que não esperava muito, pois a quantidade de filmes LGBT's que decepcionam é grande, mas nesse caso foi como assistir um poema sendo contado em tela que resumiu a vida de dois indivíduos de forma tão bonita e novamente, inspiradora. Foi um dos poucos filmes do gênero em que o final foi satisfatório.
Entre tantos erros a Netflix acaba acertando às vezes e aqui, ela não só acerta entregando um filme eletrizante como também profundo em sua moral da história, o que não é nada bonita ou esperançosa.
Sete prisioneiros entrega um enredo eletrizante que através de sua simplicidade consegue não só manter quem assiste grudado com os olhos em tela, como também questionar coisas como um simples fio elétrico (e posso dizer que nunca verei este como antes) pode ter um significado tão cruel através de cenas da grandiosa São Paulo. Esse é um daqueles casos em que a trama é tão bem construída e bem dirigida que as suas uma hora e meia parecem não ser suficientes para saciar a fome de querer espiar mais um pouco, mas o final é tão satisfatório e inesperado que a palavra satisfação não chega nem perto de descrever.
E por mais incrível que parece, Rodrigo Santoro não é a "estrela" do filme (mesmo que tenha entregado uma atuação para lá de convincente). Aqui o protagonista vivido tão bem por Christian Malheiros só mostra o quão talentoso este é.
Esse é o cinema brasileiro que eu gosto e sinto vontade de assistir e me surpreender!
The Power of the Dog fala através de seu roteiro que de tão bem escrito e detalhado, fazem dos diálogos, desnecessários. Confesso que após ler diversas críticas e as mesmas apontando um detalhe que as fizeram ser negativas ou mornas, foi o fato do filme ser lento e não acontecer muita coisa, porém não tenho como não discordar mais desse ponto. A cada cena em tela os detalhes entregues ao espectador são tão pontuais que só uma segunda assistida (e talvez uma terceira) para pega-lás, podendo ainda assim não conseguir pegar todas de tão detalhado.
Quanto ao elenco Benedict Cumberbatch brilha como já era de se esperar e só não rouba a cena porque o filme deu espaço para os outros personagens.Kirsten Dunst consegue passar a angústia de sua personagem de forma tão palpável que assusta. Kodi Smit-McPhee e Jesse Plemons também entregam boas atuações, mas não chegam a ter um peso tão grande no filme, esse último por ser literalmente jogado para escanteio.
Por fim, Jane Campion volta a direção de um longa depois de 12 anos de seu último trabalho cinematográfico "Bright Star" e mostra que ela não só ainda tem as habilidades de contar uma boa estória, como também que não precisa de diálogos para transmitir o que se quer.
Quando penso em infância e todos os filmes que gostava e reassistia tantas vezes e nunca enjoava, esse filme é um dos primeiros que vem na memória. Quando assisti pela primeira vez sai em lágrimas e não consegui tirar a estória do mesmo da cabeça.
Milagre na Cabana é um filme que toca fundo em quem assiste e mesmo não tendo reassistido por um longo tempo, tenho certeza que ainda gostaria, mesmo que em menor escala quando comparado com alguns anos atrás.
Aos que querem assistir algo leve, que mexa com suas emoções de uma forma nada superficial, esse filme é uma ótima escolha.
Dos documentários para levar para vida Blood Brother apresenta uma história tão emocionante que é difícil não chorar e não sorrir com as histórias de cada indivíduo em tela. O que poderia ser uma experiência desanimadora acaba se tornando um antidepressivo potente. Fazia tempo que eu não saia tão impactado como fiquei com essa obra. Cada cena me tirava um sorriso ou uma lagrima e no final eu só pude sentir o impacto que é terminar essa obra. Lindo e impactante como a vida!
Se você julga que o livro não passa quase nenhuma emoção, o filme passa ainda mais longe que isso, porém é até bonito visualmente e é só isso que posso dizer de bom sobre este. Duna segue os passos de seu material base arrisca, tanto que para quem leu o livro e depois assistir ao filme ao invés de ter aquela emoção de ver os personagens e o mundo fantástico que esse universo tem ganhando vida, a única emoção é de tédio ou no máximo uma frustração de leve. Tudo acontece muito rápido e não tem tempo de haver nenhuma conexão com os personagens (mesmo tendo lido ao livro) e olha que são mais de duas horas e meia de duração. Eu sinceramente não tenho nenhuma vontade de seguir assistindo às continuações que virão.
O filme biográfico que todos deveriam assistir! Focar em Richard Williams (interpretado com perfeição por Will Smith diga-se de passagem) e não nas estrelas em si, foi a melhor decisão feita aqui. Não tem como não simpatizar com Richard. Ele corre atrás do que acredita e até apanha por isso e mesmo assim nunca abaixando a cabeça, tem como ter uma figura mais fácil de arrancar emoções fácies do público? Não.
A trama é bem construída e mesmo usando alguns clichês aqui e ali para aumentar um pouco o drama, ainda assim é um ótimo entretenimento. O que mais se destaca aqui são as atuações que vão de boas até a atuação de Aunjanue Ellis que me perdoe Smith, rouba a cena mesmo tendo relativamente poucas cenas quando comparado com ele, porém Will também entrega o que pode não ser sua melhor atuação, mas definitivamente uma de suas mais marcantes.
Por fim, é um filme biográfico que mesmo tendo quase três horas e meia, passa tão rápido e é tão emocionante que todos os "mais isso ficaria melhor desse jeito ou poderiam ter trocado essa cena e inserido mais cenas desse tipo", se transformam em, "sorrir até os créditos começarem a subir".
Após críticas tão positivas e minha expectativa aflorada, me decepcionei com o que o mesmo entrega. É inegável o esforço que Jacques Demy colocou em sua obra, seja pela fotografia tão bem trabalhada (essa se não notada, pode ser principio de perda de visão) ou pelo trabalho de fazer um filme onde os diálogos são cantados sem dar uma estranheza a quem assiste, porém, o problema está nessa última questão. Fazer um filme todo cantado é difícil, pois além de ter que prender a atenção do público ainda tem que entregar músicas que emocionam e aqui, o que não aconteceu aqui. Eu sei que o proposito não era entregar um musical de fato e sim um filme cantado pelos diálogos, mas devemos lembrar que Os Miseráveis fizeram o mesmo e de foma bem melhor. Gostei muito do final, pois quebrou a barreira de previsibilidade e saiu do genérico, mas o filme como um todo é apenas ok.
Deadstream
3.2 89O que fazer quando se quer realizar um filme num gênero já saturado? Aposte na comédia. Com um personagem irritante e uma trama estilo Inatividade paranormal, Deadstream consegue tirar algumas risadas e até alguns sustos aqui e ali. o que por si só já demonstra que atingiu seu objetivo. Não vá com muitas expectativas e sairá, com sorte, com um gostinho de satisfação.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraUm documentário que te mostra que a depressão não merece o indesejável posto de mal do século. Social Dilema é um longa difícil de digerir e tal fato está intrinsecamente no fato que nós conhecemos os indivíduos em tela ou nos identificamos com algum deles. Chegamos a um determinado momento da história em que líderes mundiais não têm poder sobre sua população e isso por si só já demonstra a necessidade de políticas que limitem o poder detido pelas grandes empresas em moldar e modificar o pensamento humano, algo que o Brasil necessita realizar urgentemente.
Um documentário para levar a lucidez e fazer refletir sobre temas sociais que não seriam refletidos pelas longas horas que muitos passam nas redes sociais.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraO cinema tem disso, te faz viajar para outros mundos por algumas horas e quando termina te relembra que uma vida comum, pacata, é mais real e bonita do que aquelas nas telas do cinema ou na tv. Fazia tempo que um filme me impactasse ao ponto de me fazer esquecer totalmente a vida e não pensar em nada que não seja o que esta acontecendo em tela e convenhamos que pessoas com mão de salsicha já é um ótimo entretenimento, mesmo que bizarro. São várias as interpretações que tive durante o longa, mas as joguei fora, pois não penso que a mensagem do filme principal do filme seja mais que, "apenas seja uma pedra" e assim será feliz. Nem tudo é feito para ter sentido e quando não faz é melhor ainda. Ligue a tv assista à duas horas do mais puro entretenimento oferecido este ano e se não, desde Parasita!
Everything everywhere all at once já é um clássico que colocam muitos clássicos no chinelo! Sua originalidade e carisma se apresenta através de uma trama intrigante e fantasticamente envolvente, transformando as bobeiras da vida sua arma dramática que te envolve até que sua última reação pré créditos é um sorriso em contraste com lágrimas e conseguiu com maestria por aqueles que o escrevem. Não consigo para de enaltecer essa obra majestosa desde de direção, figurinistas que arrasaram, assim como a equipe dos efeitos sonoros que me fizeram imergir ainda mais nesse universo fantástico. Michelle Yeoh e Stephanie Hsu me fizeram rir e chorar com a química entre as duas e Ke Huy Quan que homão da p*.
Ademais, nada importa e tudo importa em simultâneo. Vamos ser mais carinhosos ainda mais por não sabermos quão pequenos realmente somos.
O Homem do Norte
3.7 926 Assista AgoraRobert eggers já tem sua marca na história do cinema independente se você gostar ou não de seus filmes. Desde "A Bruxa" Robert demonstrou que não é um amador com uma câmera na mão e projetos ambiciosos que no fim só seriam filmes medíocres e esquecíveis como alguns outros por ai, muito pelo contrário, se com seu primeiro longa mostrou que não só sabe contar uma estória da maneira mais sofisticada possível, como também vem mostrando que sabe não só criar tensão, mas também sabe destruí-la e reconstruir a mesma para assim dá ainda mais folego para um filme que convenhamos não precisava. Não há literalmente nada que não seja minimamente digno de dez minutos de aplausos como acontece em festivais, mundo afora. Alexander Skarsgård com sua postura meio corcunda e gritos que por si só já lhe valeriam uma estatueta é só um de tantas atuações de tirar o fôlego. Nicole Kidman enoja, enraivece e é só isso mesmo, porém com uma atuação digna de sua pessoa, ainda não superei essa atuação e se não for indicada ou no mínimo ganhar algum prêmio, irei ter mais uma performance para a lista de injustiçadas, vulgo Toni Collette em "Hereditário" e Lupita nyong'o em "Nós". Ressalva também para a atuação de Anya Taylor-Joy que só naquela cena do barco me convenceu que foi a melhor escolha para o papel.
Ademais, um ótimo filme ainda mais depois do morno "O farol", na minha opinião é claro.
O Alfaiate
3.7 68 Assista AgoraQuando uma obra consegue a proeza de surpreender num gênero já explorado a anos e com tanto refinamento como esta aqui, o mínimo que podemos fazer é reconhecer tal fato. Não sou um fã de carteirinha desse gênero em particular, tanto que a maioria dos clássicos, a meu ver, são apenas filmes medianos. The Outfit já mostra para que veio quando a trama toma fôlego após uns vinte minutos e só “termina” quando os créditos sobem. Não é um filme para todos, alguns irão amar outros nem tanto, mas independente da perceptiva final do filme, uma coisa chegaremos a comum acordo, Mark Rylance nasceu para esse papel.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraO ruim dos filmes da DC é que quando tem uma estória bem meia boca, o estilo mais "obscuro" digamos assim, que tanto a fez se destacar, acaba se tornando um saco de assistir. The Batman não me empolgou em quase nenhum momento. Após semanas sem assistir a nenhum filme, decidi assistir a este por ser um filme que não pude assistir no cinema. Em menos de uma hora eu já comecei a checar quantos minutos faltavam para acabar. Fui com a mente aberta para uma nova versão do Batman, mas o que recebi foi uma trama que você se perde depois de um tempo só porque o tédio te fez pensar em outra coisa. E o que falar das cenas do protagonista com a mulher gato? Será que quem editou não percebeu o quão insignificante é essa parte para o filme? Pelo menos Robert Pattinson está bem no papel, mas a cada olhada que ele dava para câmera como se estivesse numa novela mexicana, eu queria dá um soco na cara dele. O que mais me agradou foi o vilão, foi literalmente a única coisa bem feita aqui, além das poucas lutas de luta e perseguição, mas isso é o básico.
Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial
3.7 56 Assista AgoraNetflix tornando o sonho de muitos que viveram esse marco histórico e aqueles que assim como eu, não tiveram a oportunidade de presenciar, mas que sonharam de como seria ser uma dessas pessoas seletas que pisaram na lua se tornar realidade. Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial é bonito esteticamente, traz uma certa nostalgia que mesmo focando mais nos EUA ainda assim tem seu efeito. E falando em nostalgia, esta foi teve papel importante no enredo tanto que a parte da missão mesmo, fica em segundo plano e o que reina são as cenas da família sendo contadas pelo protagonista de forma tão bem trabalhada que por vezes, me senti intimo dos acontecimentos. Netflix por vezes acerta e quando o faz, nós temos que reconhecer.
O Projeto Adam
3.3 457 Assista AgoraDepois que você assiste ha muitos filmes, acaba percebendo os clichês e novas obras mesmo que poderiam ser uma das melhores produções que você já assistiu, se torna mais um entre vários outros e aqui é exatamente isso o que acontece. O Projeto Adam não tem emoção, o humor é tão clichê que só piora tudo. Ryan Reynolds entrega o que é esperado dele e mesmo que a química entre o mesmo e a personagem interpretada por Zoe Saldaña seja boa, o resultado é tão sem graça que só mostra o quanto o roteiro se importa em entregar qualquer tipo de emoção. Catherine Keener está bem, mas sua personagem é tão desinteressante que em poucas cenas já me enjoei dela. Jennifer Garner mesmo não aparecendo muito tem o único arco bem estruturado aqui. As cenas dela com Walker Scobell me comoveram. De resto, não vale nem pelas cenas de ação.
Madea: O Retorno
2.5 13 Assista AgoraO tempo mostrou que o que precisávamos era de mais um filme de Madea e nem aquele "Plot Twist"pode estragar seu retorno. Assim com muitos outros destacaram, esta é de longe uma dos melhores filmes da franquia. Tive um problema com a representatividade aqui, mais pelo Plot Twist e pelo fato de um dos personagens principais dizer, "Como eu também guardava um segredo” para justificar o rumo que a trama tomou.Tirando esse pequeno-grande detalhe, é um coming back até que jeitoso.
West of Eden
1.7 3 Assista AgoraO bom de filmes ruins é que eles em sua maioria são curtos, porém tem aqueles que se estendem mais do que podem e o resultado é um filme tão ruim quanto cansativo. Com péssimos diálogos e um drama tão mal feito que nem às duas horas consegue fazer com que o mesmo faça sentido. As atuações não convencem em quase nenhum momento, tornando assim, junto com o roteiro, um dos principais causadores da falta de carisma dos personagens.
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraUma comédia mexicana que tem seus momentos, mas que são tão poucos que se tornam esquecíveis. Grande elenco e um diretor com uma filmografia invejável, mas assim como o nome da família eternizada pela marca capaz de tornar seres dos mais desprezíveis, em indivíduos notáveis, acaba sendo no fim só isso, nomes notáveis desperdiçados em uma trama divertida, mas nada mais do que isso.
Lady Gaga é a estrela do filme e mesmo assim é deixada por vezes de escanteio, mas brilha assim mesmo. Adam Driver entrega uma atuação regular, talvez até a sua mais esquecível atuação até agora, mas a culpa está mais no roteiro do que no ator. Jared Leto quase não tem tempo de tela, mas consegue transmitir a imbecilidade se seu personagem tão bem que eu mesmo queria bater nele em várias cenas. Al Pacino não brilha e se o faz é a base do grito o que convenhamos é o clichê das atuações. O resto do elenco nem merece ser mencionado, estão ali como figurantes bem pagos.
Casa Gucci será lembrado por sua provável estatueta de melhor maquiagem, mas quem além da equipe de maquiagem irá dizer que realizou um ótimo trabalho?
The Vigil
2.9 31Filmes de terror se tornarão tão básicos que quando se assiste algo bom como aqui, a sensação sempre é de querer aplaudir por minutos o que acabara de ser entregue. The Vigil é simples, porém consegue transmitir muito bem sua mensagem no final. Keith Thomas soube criar e manter uma tensão continua e quando não mais necessária, transformo-a em uma simbologia comovente. Firestarter promete.
A Tragédia de Macbeth
3.7 191 Assista AgoraSe para alguns, o sentimento que se tem ao terminar ao filme é de que um novo clássico acabara de "nascer", para outros o sentimento é de que acabaram de assistir a um desperdício de excepcionais atuações num filme monótono e que só ganha fôlego no final. Independente de qual grupo você se encaixe uma coisa é certa, este filme vai ficar em sua memória por um longo tempo.
A Tragédia de Macbeth é como muitos disseram, um filme como nenhum outro e mesmo dando apenas três estrelas e meia é difícil não reconhecer que Joel Coen fez um brilhante trabalho, seja na escolha do elenco como na direção que se mostra consciente na construção da harmonia em tela com momentos que vão dos mais calmos até o clímax que começa no final do segundo ato e só termina ao final do longa, e devo mencionar que mesmo a direção estando excepcional, o roteiro também tem sua parcela no resultado neste último.
E se eu fosse elogiar algo além da fotografia, seria sem sombra de dúvidas as atuações. Denzel e Frances dividem a cena e mostram do porquê terem mais de uma estatueta dourada de uma certa cerimônia em casa. Mas vale um adendo a uma atuação que me surpreendeu e acharia justo se fosse lembrada nas premiações, estou falando da atuação de Kathryn Hunter que rouba a cena quando aparece e digo até que queria ter assistido mais dela em tela.
Coquetel Explosivo
3.1 106 Assista AgoraGunpowder milkshake até que consegue entregar uma trama razoável, mas a sensação de que se o filme tivesse uma direção melhor e um roteiro mais desenvolvido poderia ter feito desta uma grande obra, deixa um gosto amargo que não é amenizado nem pelas cenas de luta.
É uma pena filmes como esse com protagonistas femininas caírem em mãos de diretores despreparados e que só aumentam o estigma de que filme de ação só é "bom" quando o protagonista é homem. Um desperdício de elenco que só não é pior pelo fato do longa ter uma melhora no segundo e continuar razoavelmente bom no terceiro ato.
Saint Maud
3.5 334 Assista AgoraMorfydd Clark está tão bem que qualquer outro aspecto do filme mesmo que regular, se torne perfeito ou quase. Saint Maud é o tipo de filme que curto assistir mesmo quando as críticas não sejam lá positivas, pois é esse tipo de filme que divide bastante o público, ao ponto de ser discutido e lembrado por semanas após ter assistido. Pois bem, tirando a atuação citada acima eu só posso dizer que gostei do final e nada mais (ok. A trilha tá ótima). Contudo, o roteiro mesmo sendo aprofundado em alguns detalhes acaba quando é traduzida pela direção acaba por deixar o filme por vezes maçante mesmo tendo menos de uma hora e meia. Por fim, este é um filme maravilhosamente atuado e que para alguns pode ser considerado um clássico.
A Noite dos Reis
3.4 17 Assista AgoraCom referências a Cidade de Deus e um enredo confuso, porém intrigante La Nuit des Rois entrega uma experiência não única, pois já temos filmes parecidos com este(Climax, por exemplo), mas sim uma experiência poética através do conto que nos é apresentado em seu desenvolvimento.
Mesmo com o estranhamento inicial provocado pelo longa, é difícil não se pegar imersivo na estória e seus personagens, seja por diálogos que soam tudo, mas "normais" ou pelos maneirismos dos personagens em tela. Esse estranho enredo dirigido tão bem por Philippe Lacôte acaba por se tornar cativante e convidativa. É um filme simples esteticamente assim como seu roteiro, mas o resultado final é, de certa forma, surpreendente.
Levo Você Comigo
3.5 17 Assista AgoraI Carry You with Me mistura documentário com romance, drama e entrega um filme profundo sobre barreiras e perseverança. Confesso que não esperava muito, pois a quantidade de filmes LGBT's que decepcionam é grande, mas nesse caso foi como assistir um poema sendo contado em tela que resumiu a vida de dois indivíduos de forma tão bonita e novamente, inspiradora. Foi um dos poucos filmes do gênero em que o final foi satisfatório.
7 Prisioneiros
3.9 318Entre tantos erros a Netflix acaba acertando às vezes e aqui, ela não só acerta entregando um filme eletrizante como também profundo em sua moral da história, o que não é nada bonita ou esperançosa.
Sete prisioneiros entrega um enredo eletrizante que através de sua simplicidade consegue não só manter quem assiste grudado com os olhos em tela, como também questionar coisas como um simples fio elétrico (e posso dizer que nunca verei este como antes) pode ter um significado tão cruel através de cenas da grandiosa São Paulo. Esse é um daqueles casos em que a trama é tão bem construída e bem dirigida que as suas uma hora e meia parecem não ser suficientes para saciar a fome de querer espiar mais um pouco, mas o final é tão satisfatório e inesperado que a palavra satisfação não chega nem perto de descrever.
E por mais incrível que parece, Rodrigo Santoro não é a "estrela" do filme (mesmo que tenha entregado uma atuação para lá de convincente). Aqui o protagonista vivido tão bem por Christian Malheiros só mostra o quão talentoso este é.
Esse é o cinema brasileiro que eu gosto e sinto vontade de assistir e me surpreender!
Ataque dos Cães
3.7 934The Power of the Dog fala através de seu roteiro que de tão bem escrito e detalhado, fazem dos diálogos, desnecessários. Confesso que após ler diversas críticas e as mesmas apontando um detalhe que as fizeram ser negativas ou mornas, foi o fato do filme ser lento e não acontecer muita coisa, porém não tenho como não discordar mais desse ponto. A cada cena em tela os detalhes entregues ao espectador são tão pontuais que só uma segunda assistida (e talvez uma terceira) para pega-lás, podendo ainda assim não conseguir pegar todas de tão detalhado.
Quanto ao elenco Benedict Cumberbatch brilha como já era de se esperar e só não rouba a cena porque o filme deu espaço para os outros personagens.Kirsten Dunst consegue passar a angústia de sua personagem de forma tão palpável que assusta. Kodi Smit-McPhee e Jesse Plemons também entregam boas atuações, mas não chegam a ter um peso tão grande no filme, esse último por ser literalmente jogado para escanteio.
Por fim, Jane Campion volta a direção de um longa depois de 12 anos de seu último trabalho cinematográfico "Bright Star" e mostra que ela não só ainda tem as habilidades de contar uma boa estória, como também que não precisa de diálogos para transmitir o que se quer.
Milagre na Cabana
3.8 15 Assista AgoraQuando penso em infância e todos os filmes que gostava e reassistia tantas vezes e nunca enjoava, esse filme é um dos primeiros que vem na memória. Quando assisti pela primeira vez sai em lágrimas e não consegui tirar a estória do mesmo da cabeça.
Milagre na Cabana é um filme que toca fundo em quem assiste e mesmo não tendo reassistido por um longo tempo, tenho certeza que ainda gostaria, mesmo que em menor escala quando comparado com alguns anos atrás.
Aos que querem assistir algo leve, que mexa com suas emoções de uma forma nada superficial, esse filme é uma ótima escolha.
Irmão de Sangue
4.6 59Dos documentários para levar para vida Blood Brother apresenta uma história tão emocionante que é difícil não chorar e não sorrir com as histórias de cada indivíduo em tela. O que poderia ser uma experiência desanimadora acaba se tornando um antidepressivo potente. Fazia tempo que eu não saia tão impactado como fiquei com essa obra. Cada cena me tirava um sorriso ou uma lagrima e no final eu só pude sentir o impacto que é terminar essa obra. Lindo e impactante como a vida!
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraSe você julga que o livro não passa quase nenhuma emoção, o filme passa ainda mais longe que isso, porém é até bonito visualmente e é só isso que posso dizer de bom sobre este. Duna segue os passos de seu material base arrisca, tanto que para quem leu o livro e depois assistir ao filme ao invés de ter aquela emoção de ver os personagens e o mundo fantástico que esse universo tem ganhando vida, a única emoção é de tédio ou no máximo uma frustração de leve. Tudo acontece muito rápido e não tem tempo de haver nenhuma conexão com os personagens (mesmo tendo lido ao livro) e olha que são mais de duas horas e meia de duração. Eu sinceramente não tenho nenhuma vontade de seguir assistindo às continuações que virão.
King Richard: Criando Campeãs
3.8 409O filme biográfico que todos deveriam assistir!
Focar em Richard Williams (interpretado com perfeição por Will Smith diga-se de passagem) e não nas estrelas em si, foi a melhor decisão feita aqui. Não tem como não simpatizar com Richard. Ele corre atrás do que acredita e até apanha por isso e mesmo assim nunca abaixando a cabeça, tem como ter uma figura mais fácil de arrancar emoções fácies do público? Não.
A trama é bem construída e mesmo usando alguns clichês aqui e ali para aumentar um pouco o drama, ainda assim é um ótimo entretenimento. O que mais se destaca aqui são as atuações que vão de boas até a atuação de Aunjanue Ellis que me perdoe Smith, rouba a cena mesmo tendo relativamente poucas cenas quando comparado com ele, porém Will também entrega o que pode não ser sua melhor atuação, mas definitivamente uma de suas mais marcantes.
Por fim, é um filme biográfico que mesmo tendo quase três horas e meia, passa tão rápido e é tão emocionante que todos os "mais isso ficaria melhor desse jeito ou poderiam ter trocado essa cena e inserido mais cenas desse tipo", se transformam em, "sorrir até os créditos começarem a subir".
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 158 Assista AgoraApós críticas tão positivas e minha expectativa aflorada, me decepcionei com o que o mesmo entrega. É inegável o esforço que Jacques Demy colocou em sua obra, seja pela fotografia tão bem trabalhada (essa se não notada, pode ser principio de perda de visão) ou pelo trabalho de fazer um filme onde os diálogos são cantados sem dar uma estranheza a quem assiste, porém, o problema está nessa última questão. Fazer um filme todo cantado é difícil, pois além de ter que prender a atenção do público ainda tem que entregar músicas que emocionam e aqui, o que não aconteceu aqui. Eu sei que o proposito não era entregar um musical de fato e sim um filme cantado pelos diálogos, mas devemos lembrar que Os Miseráveis fizeram o mesmo e de foma bem melhor. Gostei muito do final, pois quebrou a barreira de previsibilidade e saiu do genérico, mas o filme como um todo é apenas ok.