Um ótimo documentário, apresentado pelo filósofo e psicalanista esloveno Slavoj Zizek, sobre a psicanálise no cinema. Há cenas de vários filmes, como Psicose, Alien, Matrix, Mulholland Drive e muitos outros. E o que é mais legal - o apresentador surge em cenários parecidos com os destes filmes, como se estivesse lá dentro. Um grande aprendizado (e também uma diversão) para aqueles que amam cinema.
Impressionante thriller coreano que já entrou direto para a minha lista de favoritos do gênero, desbancando até mesmo jovens clássicos como Seven. Traz a história de um ex-detetive, que agora trabalha como cafetão, que investiga o desaparecimento de algumas de suas "empregadas". É melhor ir assistir sabendo o menos possível, pois a trama é cheia de reviravoltas e surpresas. Por exemplo, o assassino já é revelado e preso logo no início do filme. Essas viradas inesperadas contribuem para que a experiência seja muito sufocante, pois nunca temos a menor ideia do que acontecerá a seguir, e precisamos literalmente torcer para que as coisas aconteçam como esperamos. O pior é que, como na vida real, elas nem sempre acontecem. Resultado: a produção que mais me tirou o fôlego e me deixou com o coração acelerado em muitos, muitos anos.
É sempre bom ver um diretor experiente como Scorcese na ativa, entregando mais uma produção com a habitual qualidade. Esse Shutter Island é um exemplar típico do cineasta, com muito suspense, ótimos movimentos de câmera e um cuidadoso trabalho com os menores detalhes, sobre uma dupla de policiais que vai até uma ilha onde funciona um hospital psiquiátrico investigar o desaparecimento de uma paciente. Porém, é um filme que chega uns 15 anos atrasado. Sim, pois ele espera que o público seja surpreendido por um final impressionante, como em O Sexto Sentido, ou Clube da Luta, Seven, Os Outros, etc, mas eu matei a charada já nos primeiros 5 minutos. Isso se mostrou decepcionante, já que poderia haver outros elementos dramáticos ou pistas falsas, que prendessem a atenção do espectador mesmo que ele descobrisse o grande segredo do filme. Mas não é o caso. Valeu a pena assistir devido às belas imagens e à atosfera, que inclusive lembra muito O Iluminado, do Kubrick (há uma cena em que surgem crianças mortas dispostas exatamente como as meninas assassinadas do hotel Overlock), mas o roteiro surgiu ultrapassado e simplório.
O cineasta Alejandro Amenábar comprova que não é exatamente um fã da igreja. Se nos seus dois filmes anteriores (Os Outros e Mar Adentro) o espanhol já mostrava que não partilhava das ideias católicas, aqui ele escancara essa visão, nos levando a uma província do Egito, no século IV, onde o saber científico se vê ameaçado pelos constantes conflitos religiosos entre pagãos, judeus e cristãos. E esses últimos não são tratados como perseguidos, mas como uma raça violenta e inquisidora, que não seguia puramente os ensinamentos de Cristo (e que daria origem à igreja católica). Entre tudo isto está a filósofa e astrônoma Hypatia (Rachel Weisz), uma figura real que obteve importantes descobertas astronômicas em seu tempo, e foi considerada bruxa e pecadora. Infelizmente o filme não tem um bom ritmo, já que não foca exatamente em personagem algum, tornando quase tudo desinteressante.
Adoro filmes independentes, daqueles que começam com as logos dos patrocinadores sobre uma tela preta e um sonzinho de suspense. Com Ricardo Darín, no elenco, então, só poderia ser uma maravilha. Bem, este Kamchatka não é a mesma coisa que os filmes do diretor Juan José Campanella (O Segredo dos Seus Olhos, O Filho da Noiva), mas consegue ser um belo drama intimista, mostrando a visão de um menino sobre a ditadura militar argentina, nos anos 70, que fez sua família viver escondida e sob nomes falsos. Não é uma obra muito memorável, talvez pela sua simplicidade, mas é boa o suficiente para ser considerada acima da média.
Se a parceria de Ricardo Darin com o diretor Juan Jose Campanella rendeu até agora 4 obras-primas muito humanas, melancólicas e agridoces, seu trabalho com o cineasta Fabian Bielinski nos brindou com duas obras-primas humanas, satíricas e cheias de suspense, que usam o gênero "filme de golpe" como roupagem. Infelizmente não posso utilizar as palavras "até agora" desta vez, pois esta parceria acabou em 2006, quando Bielinski morreu, aos 47 anos, vítima de infarte em um quarto de hotel em São Paulo. Nove Rainhas é mais um ótimo exemplar do cinema argentino, em que Darin interpreta um golpista profissional que, ao lado de um pupilo inexperiente, se arrisca ao maior golpe de sua vida, que envolve a falsificação de um bloco de selos raríssimos (as Nove Rainhas, do título). Uma produção inteligente, cheia de humor e viradas do roteiro, mas que não se apoia unicamente no gênero policial, investindo no aprofundamento psicológico e nos dramas familiares das personagens. Além disso, com um final realmente inesperado (apesar do público desconfiar de tudo e de todos desde o início). Foi refilmado pelos americanos.
Para mim foi uma surpresa perceber que o tom é melancólico, pois eu esperava uma comédia. É um bom filme, cujo início espetacular mantém o público apreensivo sobre como as coisas vão terminar, até chegar às cenas finais, de um suspense quase insuportável. Ainda assim, achei que faltou algo. Talvez um roteiro mais elaborado, com mais situações, fosse o suficiente para elevar o nível. Mas acho que só sinto isso mesmo porque o filme me lembrou muito a primeira parte de O Auto da Compadecida — mas aqui não temos aquela edição frenética, nem os diálogos inteligentes e rápidos. De qualquer modo, vale a pena conhecer.
Mas então não avalie só com meia estrela, pois isso prejudica a qualificação geral. Simplesmente não avalie!
Quanto ao livro, uma curiosidade: Nosso Lar é apenas a ponta do iceberg. Trata-se do primeiro de uma série de 13 livros de André Luiz, que mostra a sua evolução na cidade espiritual. Se em Nosso Lar ele não sabe nada sobre o mundo dos espíritos e vai descobrindo junto com o leitor, nos últimos livros da série ele já é um especialista, e até o vocabulário vai ficando mais e mais apurado. Inclusive algumas obras, como Mecanismos da Mediunidade, são de difícil compreensão para quem não tem uma boa base de conhecimentos em Física e Biologia.
É por isso que Nosso Lar é indicado, por exemplo, a quem está ingressando na doutrina. Ou a quem nunca pensou em religião e está passando por uma fase difícil após a perda de um ente querido. O livro não é fraco em seu valor literário, conforme alguns dizem. É apenas mais simples e direto. Para quem quer ler algo mais profundo e denso, basta continuar seguindo a série, que, na minha opinião, é a melhor forma de se aprender - e muito - sobre Espiritismo.
Voltei!E fiquei um pouco triste ao perceber os rumos da discussão. Mas preciso fechar minha participação sobre aquele e-mail que a Bruna postou.
O problema está naquela informação de que "cidades espirituais serão esvaziadas". Essa afirmação é a mesma coisa que dizer que São Paulo será fechada para assistir Nosso Lar. Por isso acho que, ou o e-mail é falso, ou a mensagem psicografada teve partes mistificadas ou apométricas (os espíritas devem saber como e por que isso ocorre).
Agora, quanto a virem falanges e propiciarem tratamentos e iniciar processos de desobsessão, eu não tenho a menor dúvida. Mas isso não será mérito só de Nosso Lar: é algo que pode ocorrer durante a sessão de qualquer filme mais dignificante (nunca em um pornô, por exemplo).
Assim, lendo com mais atenção, não acho que a mensagem seja um marketing. Os espíritas devem saber que isso ocorre (exceto a parte sobre as cidades esvaziadas) e os não-espíritas nem teriam como ficar sabendo disso; e se ficassem, duvidariam.
Mas já que estamos falando da divulgação do filme, tenho que confessar que as pessoas da equipe, responsáveis por essa função na internet, não estão fazendo a coisa direito. Logo que saiu o trailer, eu capturei algumas imagens e postei como fotos no meu blog - não demorou muito para eu receber um e-mail, pedindo para apagá-las. E agora fiquei sabendo que a comunidade do Orkut foi deletada. Sendo assim, não duvido que esse e-mail possa ter partido de alguém mal intencionado da própria equipe, ou ligado a ela. Mas não tenho como comprovar nada...
E pessoal, vou pedir que respeitem as opiniões de todos aqui, sem cair na discussão barata. Também achei o Octavio um petulante, de início, mas o cara está agindo com respeito, eu reconheço.
E Jacq, você percebeu que avaliou Nosso Lar com meia estrelinha?
"Bruna, os espíritos provavelmente se graduaram em marketing...rs"
Como jornalista, você deveria checar estas informações antes, não? Os espíritas têm culpa se alguém inventa que recebeu um e-mail desses e solta por aí? É um e-mail falso, obviamente, como existem vários centros espíritas falsos espalhados pelo país, e vários falsos espíritas.
Só a atuação do Mojica estava ruim? Direção segura? Vai me dizer também que o roteiro não é cheio de clichês? Que os diálogos são bem escritos? Apesar de tudo isso, não estou dizendo que não gostei de Encarnação do Demônio, e milhares de pessoas gostaram muito. O filme funcionou para elas.
De Xuxa e os Duendes eu não gostei, mas conheço muitas crianças que adoraram. E não consigo dizer se eu gostaria ou não de Casablanca sendo feito pela mesma equipe, pois prefiro não fazer pré-julgamentos.
Acho que você acredita ter um talento acima do normal e que em seus comentários, mesmo sem perceber, você destila preconceito, elitismo e conservadorismo. Um exemplo é o final do seu último comentário: "Os espíritas vão sair achando que foi o melhor filme de todos os tempos! Mas o resto do mundo irá sair frustrado". Assim você generaliza que todo espírita pensa da mesma forma, e que todos os não-espíritas terão a mesma opinião.
Octavio, não me chateia ouvir críticas negativas ao filme. Todos podem ter suas opiniões. Mas eu não gosto de certas comparações preconceituosas. E não dá para comparar Nosso Lar nem com superproduções norte-americanas, e nem com os chamados filmes “de arte”, pois ele pertence a uma categoria à parte. Se você elogiou Encarnação do Demônio, também deve ter fechado os olhos para uma série de problemas que aquele filme apresentava, que incluem os mesmos que você citou em Nosso Lar (diálogos ruins, direção mambembe, péssimas atuações...). Além do fato de que, pelo seu argumento de que no cinema nacional é tão elogiável ser "corajoso e diferente", Nosso Lar também merece elogios, por ser uma superprodução que se passa em um mundo paralelo após a morte (para mim isso é corajoso e diferente, tanto em termos de investimento como de conteúdo).
E já que você falou em terror, que é um gênero normalmente malhado pelos mais "entendidos" em cinema:
Se formos analisar todos os filmes sempre com esse olhar ultra-conservador de crítico "sério", nunca poderemos apreciar os divertidos exploitation dos anos 70 reciclados por Tarantino, nem os clássicos da Hammer, nem os trash da Troma, nem as divertidas loucuras de Ed Wood, nem os primeiros trabalhos de Peter Jackson, nem a anarquia de Peter Bayestorf, etc.
Eu só não quero que analisem Nosso Lar partindo do ponto de que bom mesmo é Cidadão Kane e os filmes de Glauber Rocha. Nosso Lar não tem essa pretensão.
Lá em baixo você escreveu exatamente assim: "Não posso jogar fora 26 anos de imersão no cinema, com o auxílio de mestres como Woody Allen, Kubrick, Fellini, Truffaut, Kurosawa, Buñuel, Chaplin...". Octavio, em primeiro lugar, o que esses mestres tem a ver com o resto do mundo? Cada um deles fez seu trabalho, e não é preciso imitá-los. Eles são os cânones do cinema, mas não precisa gostar só deles e considerar todo o resto como lixo. Filme bom é aquele que funciona para mim! Para mim pode funcionar tanto O Poderoso Chefão como Débi e Lóide. Tanto Kubrick como Mojica. Assim como pode funcionar para mim um filme dos trapalhões, e não funcionar um do Woody Allen (Scoop, por exemplo, achei uma droga).
Outro comentário seu deu a entender que Truffaut é um de seus “mestres”. Pois eu não gosto dos filmes dele, e não tenho dúvidas de que Nosso Lar dirigido por ele seria péssimo para mim. Octavio, com todo meu respeito: você não tem 26 anos de imersão no cinema, você só tem 26 anos de idade. Ainda falta muita experiência cinematográfica e, principalmente, de vida, para você se considerar um crítico maduro. A Arte precisa de respeito e humildade, e não desse elitismo, nem de correntes arcaicas de pensamento, que consideram que determinados filmes não prestam e que outros são "obrigatórios".
Nosso Lar pode ser um filme excepcional para grande parte do público, e isso não significa que esses espectadores sejam alienados ou ignorantes. Assim como não signfica que todos os autores de críticas negativas ao filme sejam inteligentes e especialistas em cinema.
Mais uma coisa, para quem ainda tem dúvidas: Nosso Lar não busca, de forma alguma, lucrar com a "onda espírita" nos cinemas. O filme começou a ser projetado e desenvolvido há anos, muito antes de se pensar em filmar Bezerra de Menezes e Chico Xavier, e foi por pura coincidência que foi finalizado neste ano.
E para quem acha que o filme busca "angariar" novos espíritas: o Espiritismo jamais se procupou com a quantidade de adeptos, mas com a sua qualidade. Tanto que, dos centros espíritas espalhados no Brasil, poucos são reconhecidos pela Federação Espírita Brasileira, alguns porque não seguem recomendações para a unificação da doutrina, outros porque ficam anexando práticas de outras crenças.
Entendam que Nosso Lar é a exploração de uma obra espírita, mas visa o lucro para seus produtores, e não para o espiritismo. Como espírita, estou feliz por ver esta materialização de um sonho, mas não acho que o filme terá qualquer impacto sobre a doutrina, nem positivo, nem negativo.
Inclusive, e isto é uma opinião minha, acho até desconfortável ver o espiritismo assim, sendo tão comentado por pessoas que não querem estudá-lo a fundo. Espero que essa moda passe logo e que a filosofia kardecista volte a percorrer as mentes apenas de quem se interessa por ela de coração.
Tem gente que parece que só criou perfil no Filmow para criticar esse filme e tentar aparecer. Tem gente que está muito influenciadinha pelos cânones intocáveis do cinema (aqueles cineastas que, por mais que lancem um filme chatíssimo e incompreensível, sempre terão uma dúzia de caras babando e os chamando de gênios). E tem gente muito acostumadinha com o cinema americano, onde se "escolhe" o diretor de um filme.
Estamos no Brasil, pessoal! Os produtores não "escolheram" o Wagner de Assis: foi ele quem acreditou no projeto e, com muito esforço, conseguiu empreender esta tarefa heróica, que foi transpor Nosso Lar para as telas (um sonho meu de infância, e de muitos outros fãs do livro, diga-se de passagem), angariando os fundos necessários e escalando nomes de peso do cinema internacional para a trilha, os efeitos e a fotografia.
Wagner de Assis pode não ser um Kubrick, um Fellini ou um Tarkovski, mas se esse filme existe, é mérito dele. E Nosso Lar pode não ter características "geniais" como obra de arte, mas atinge os objetivos a que se propõe.
Lembro que, recentemente, outro filme nacional viveu uma história parecida: Encarnação do Demônio finalmente fechou a trilogia do personagem Zé do Caixão, que era muito aguardada pelos fãs há décadas. Trata-se de um bom filme, nas visão da crítica? Não! Mas os fãs ficaram muito satisfeitos e a produção ganhou o prêmio principal do Festival de Paulínia, além de ter sido muito apreciada no exterior.
Nosso Lar não é filme para concorrer a uma vaga no Oscar, nem para agradar críticos conservadores ou pseudo-intelectuais. É um filme para as massas, daqueles que já fizeram muito sucesso no Brasil, nos antigos cinemas, antes da proliferação dos multiplexes dos shoppings.
É cinema espírita, mas que não deve tentar agradar só aos espíritas. Um filme que custou R$ 20 milhões tem por lógica procurar buscar um público mais amplo, para ao menos se pagar. Por isso há certo didatismo nos diálogos, já que sem explicações os não-espíritas poderiam ficar sem entender muita coisa.
De qualquer modo, agradando ou não agradando, Nosso Lar já é um marco na história do cinema nacional, por ter inaugurado um tipo diferente de produção, mais ambiciosa e comercial, sem cair em velhas e desgastadas fórmulas usadas à exaustão nos últimos anos.
Octavio, você já postou 5 comentários aqui. Ok, já sabemos qual sua opinião. Obrigado pela participação! Mas agora chega de ficar tentando empurrar goela abaixo sua visão. Há pessoas querendo conhecer outras opiniões a respeito do filme. Percebi que lá no Orkut, na comunidade do filme, você também está postando como se fosse a única pessoa entendida de cinema, justamente no espaço destinado aos entusiastas da produção. Ok, sua opinião é válida, mas o que você quer obter postando e repostando e respondendo a pessoas que nem sequer se dirigiram a você? Que as pessoas te levem a sério? Pois eu levaria mais a sério se tivesse lido apenas seu primeiro comentário, e se não ficasse tentando se impor tanto. EU gostei do filme. Várias pessoas que estavam sentadas ao meu lado no cinema também gostaram e até se emocionaram. Já li muitos comentários positivos na internet. E você vai dizer que nós estamos errados e você certo? Mesmo que a maioria dos críticos de cinema do país e do mundo malhem Nosso Lar, ainda assim essas serão apenas OPINIÕES sobre o filme, e nenhuma vale mais que a outra. O filme foi feito para o público, que compõe-se de leigos e de especialistas em cinema, e cada espectador tem o direito de gostar ou não do filme.
Ah, sim, e eu não postei de novo a mesma mensagem só para aperecer no topo. O que eu ganharia com isso? Eu apenas vi que tinha cometido alguns erros de digitação na primeira vez e então repostei, com as devidas correções.
Um filme fantástico, que vale a pena ser assistido nos cinemas! Possui uma mensagem muito marcante, embalada por uma história cheia de emoção e de apelo universal.
Os aspectos técnicos de fotografia, trilha sonora e efeitos especiais nem se discutem, pois são primorosos! Já ouvi muitos comentários de que "nem parece filme brasileiro", o que não deixa de ser verdade: para isso foi investido muito, em técnicos de Hollywood, como nunca ocorrera no Brasil.
Mas o que vale mesmo é a mensagem de fé e esperança, que faz o público refletir sobre temas muito importantes, como a questão da fé, do sentido da vida, e do além da morte.
Afinal, para onde podemos ir depois que morrermos? Onde estão nossos amigos e familiares que já se foram? Eles estão bem ou em sofrimento? Em que implica nossas ações aqui em vida? Que tipo de comportamento devemos ter para garantirmos um bom lugar depois da morte? Pois Nosso Lar responde a essas e muitas outras questões.
É óbvio que algumas pessoas torcerão o nariz, dizendo que tudo é muito imaginativo e que foge da realidade. Mas quem aqui sabe como é depois da morte? Quem, em sã consciência, pode dizer que o lugar para onde iremos não tem aqueles prédios, aquelas roupas ou aqueles meios de transporte e de comunicação?
Sugiro que se assista a Nossa Lar com a mente aberta, despido de qualquer pré-conceito, para que se possa apreciar a sublime experiência que o filme proporciona.
O Guia Pervertido do Cinema
4.3 78Um ótimo documentário, apresentado pelo filósofo e psicalanista esloveno Slavoj Zizek, sobre a psicanálise no cinema. Há cenas de vários filmes, como Psicose, Alien, Matrix, Mulholland Drive e muitos outros. E o que é mais legal - o apresentador surge em cenários parecidos com os destes filmes, como se estivesse lá dentro. Um grande aprendizado (e também uma diversão) para aqueles que amam cinema.
O Caçador
4.1 313Impressionante thriller coreano que já entrou direto para a minha lista de favoritos do gênero, desbancando até mesmo jovens clássicos como Seven. Traz a história de um ex-detetive, que agora trabalha como cafetão, que investiga o desaparecimento de algumas de suas "empregadas". É melhor ir assistir sabendo o menos possível, pois a trama é cheia de reviravoltas e surpresas. Por exemplo, o assassino já é revelado e preso logo no início do filme. Essas viradas inesperadas contribuem para que a experiência seja muito sufocante, pois nunca temos a menor ideia do que acontecerá a seguir, e precisamos literalmente torcer para que as coisas aconteçam como esperamos. O pior é que, como na vida real, elas nem sempre acontecem. Resultado: a produção que mais me tirou o fôlego e me deixou com o coração acelerado em muitos, muitos anos.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraÉ sempre bom ver um diretor experiente como Scorcese na ativa, entregando mais uma produção com a habitual qualidade. Esse Shutter Island é um exemplar típico do cineasta, com muito suspense, ótimos movimentos de câmera e um cuidadoso trabalho com os menores detalhes, sobre uma dupla de policiais que vai até uma ilha onde funciona um hospital psiquiátrico investigar o desaparecimento de uma paciente. Porém, é um filme que chega uns 15 anos atrasado. Sim, pois ele espera que o público seja surpreendido por um final impressionante, como em O Sexto Sentido, ou Clube da Luta, Seven, Os Outros, etc, mas eu matei a charada já nos primeiros 5 minutos. Isso se mostrou decepcionante, já que poderia haver outros elementos dramáticos ou pistas falsas, que prendessem a atenção do espectador mesmo que ele descobrisse o grande segredo do filme. Mas não é o caso. Valeu a pena assistir devido às belas imagens e à atosfera, que inclusive lembra muito O Iluminado, do Kubrick (há uma cena em que surgem crianças mortas dispostas exatamente como as meninas assassinadas do hotel Overlock), mas o roteiro surgiu ultrapassado e simplório.
Alexandria
4.0 581 Assista AgoraO cineasta Alejandro Amenábar comprova que não é exatamente um fã da igreja. Se nos seus dois filmes anteriores (Os Outros e Mar Adentro) o espanhol já mostrava que não partilhava das ideias católicas, aqui ele escancara essa visão, nos levando a uma província do Egito, no século IV, onde o saber científico se vê ameaçado pelos constantes conflitos religiosos entre pagãos, judeus e cristãos. E esses últimos não são tratados como perseguidos, mas como uma raça violenta e inquisidora, que não seguia puramente os ensinamentos de Cristo (e que daria origem à igreja católica). Entre tudo isto está a filósofa e astrônoma Hypatia (Rachel Weisz), uma figura real que obteve importantes descobertas astronômicas em seu tempo, e foi considerada bruxa e pecadora. Infelizmente o filme não tem um bom ritmo, já que não foca exatamente em personagem algum, tornando quase tudo desinteressante.
Kamchatka
3.9 57Adoro filmes independentes, daqueles que começam com as logos dos patrocinadores sobre uma tela preta e um sonzinho de suspense. Com Ricardo Darín, no elenco, então, só poderia ser uma maravilha. Bem, este Kamchatka não é a mesma coisa que os filmes do diretor Juan José Campanella (O Segredo dos Seus Olhos, O Filho da Noiva), mas consegue ser um belo drama intimista, mostrando a visão de um menino sobre a ditadura militar argentina, nos anos 70, que fez sua família viver escondida e sob nomes falsos. Não é uma obra muito memorável, talvez pela sua simplicidade, mas é boa o suficiente para ser considerada acima da média.
Nove Rainhas
4.2 461 Assista AgoraSe a parceria de Ricardo Darin com o diretor Juan Jose Campanella rendeu até agora 4 obras-primas muito humanas, melancólicas e agridoces, seu trabalho com o cineasta Fabian Bielinski nos brindou com duas obras-primas humanas, satíricas e cheias de suspense, que usam o gênero "filme de golpe" como roupagem. Infelizmente não posso utilizar as palavras "até agora" desta vez, pois esta parceria acabou em 2006, quando Bielinski morreu, aos 47 anos, vítima de infarte em um quarto de hotel em São Paulo. Nove Rainhas é mais um ótimo exemplar do cinema argentino, em que Darin interpreta um golpista profissional que, ao lado de um pupilo inexperiente, se arrisca ao maior golpe de sua vida, que envolve a falsificação de um bloco de selos raríssimos (as Nove Rainhas, do título). Uma produção inteligente, cheia de humor e viradas do roteiro, mas que não se apoia unicamente no gênero policial, investindo no aprofundamento psicológico e nos dramas familiares das personagens. Além disso, com um final realmente inesperado (apesar do público desconfiar de tudo e de todos desde o início). Foi refilmado pelos americanos.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraBriga de moleques? Acho que nós fomos até bem cavalheiros!
Mau Dia para Pescar
3.7 12Para mim foi uma surpresa perceber que o tom é melancólico, pois eu esperava uma comédia. É um bom filme, cujo início espetacular mantém o público apreensivo sobre como as coisas vão terminar, até chegar às cenas finais, de um suspense quase insuportável. Ainda assim, achei que faltou algo. Talvez um roteiro mais elaborado, com mais situações, fosse o suficiente para elevar o nível. Mas acho que só sinto isso mesmo porque o filme me lembrou muito a primeira parte de O Auto da Compadecida — mas aqui não temos aquela edição frenética, nem os diálogos inteligentes e rápidos. De qualquer modo, vale a pena conhecer.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraE é normal falar "não quero ver esta merda"? Para mim isso é, no mínimo, falta de educação.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraMuito embasada a opinião abaixo! Parabéns!
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraO pior é aquele que entra na discussão apenas para dizer que tem preguiça de discutir...
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraMas então não avalie só com meia estrela, pois isso prejudica a qualificação geral. Simplesmente não avalie!
Quanto ao livro, uma curiosidade: Nosso Lar é apenas a ponta do iceberg. Trata-se do primeiro de uma série de 13 livros de André Luiz, que mostra a sua evolução na cidade espiritual. Se em Nosso Lar ele não sabe nada sobre o mundo dos espíritos e vai descobrindo junto com o leitor, nos últimos livros da série ele já é um especialista, e até o vocabulário vai ficando mais e mais apurado. Inclusive algumas obras, como Mecanismos da Mediunidade, são de difícil compreensão para quem não tem uma boa base de conhecimentos em Física e Biologia.
É por isso que Nosso Lar é indicado, por exemplo, a quem está ingressando na doutrina. Ou a quem nunca pensou em religião e está passando por uma fase difícil após a perda de um ente querido. O livro não é fraco em seu valor literário, conforme alguns dizem. É apenas mais simples e direto. Para quem quer ler algo mais profundo e denso, basta continuar seguindo a série, que, na minha opinião, é a melhor forma de se aprender - e muito - sobre Espiritismo.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraVoltei!E fiquei um pouco triste ao perceber os rumos da discussão. Mas preciso fechar minha participação sobre aquele e-mail que a Bruna postou.
O problema está naquela informação de que "cidades espirituais serão esvaziadas". Essa afirmação é a mesma coisa que dizer que São Paulo será fechada para assistir Nosso Lar. Por isso acho que, ou o e-mail é falso, ou a mensagem psicografada teve partes mistificadas ou apométricas (os espíritas devem saber como e por que isso ocorre).
Agora, quanto a virem falanges e propiciarem tratamentos e iniciar processos de desobsessão, eu não tenho a menor dúvida. Mas isso não será mérito só de Nosso Lar: é algo que pode ocorrer durante a sessão de qualquer filme mais dignificante (nunca em um pornô, por exemplo).
Assim, lendo com mais atenção, não acho que a mensagem seja um marketing. Os espíritas devem saber que isso ocorre (exceto a parte sobre as cidades esvaziadas) e os não-espíritas nem teriam como ficar sabendo disso; e se ficassem, duvidariam.
Mas já que estamos falando da divulgação do filme, tenho que confessar que as pessoas da equipe, responsáveis por essa função na internet, não estão fazendo a coisa direito. Logo que saiu o trailer, eu capturei algumas imagens e postei como fotos no meu blog - não demorou muito para eu receber um e-mail, pedindo para apagá-las. E agora fiquei sabendo que a comunidade do Orkut foi deletada. Sendo assim, não duvido que esse e-mail possa ter partido de alguém mal intencionado da própria equipe, ou ligado a ela. Mas não tenho como comprovar nada...
E pessoal, vou pedir que respeitem as opiniões de todos aqui, sem cair na discussão barata. Também achei o Octavio um petulante, de início, mas o cara está agindo com respeito, eu reconheço.
E Jacq, você percebeu que avaliou Nosso Lar com meia estrelinha?
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraOk, estou encerrando minha participação por hoje, pois vou viajar.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraBruna, não vai nessa.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista Agora"Bruna, os espíritos provavelmente se graduaram em marketing...rs"
Como jornalista, você deveria checar estas informações antes, não? Os espíritas têm culpa se alguém inventa que recebeu um e-mail desses e solta por aí? É um e-mail falso, obviamente, como existem vários centros espíritas falsos espalhados pelo país, e vários falsos espíritas.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraSó a atuação do Mojica estava ruim? Direção segura? Vai me dizer também que o roteiro não é cheio de clichês? Que os diálogos são bem escritos? Apesar de tudo isso, não estou dizendo que não gostei de Encarnação do Demônio, e milhares de pessoas gostaram muito. O filme funcionou para elas.
De Xuxa e os Duendes eu não gostei, mas conheço muitas crianças que adoraram. E não consigo dizer se eu gostaria ou não de Casablanca sendo feito pela mesma equipe, pois prefiro não fazer pré-julgamentos.
Acho que você acredita ter um talento acima do normal e que em seus comentários, mesmo sem perceber, você destila preconceito, elitismo e conservadorismo. Um exemplo é o final do seu último comentário: "Os espíritas vão sair achando que foi o melhor filme de todos os tempos! Mas o resto do mundo irá sair frustrado". Assim você generaliza que todo espírita pensa da mesma forma, e que todos os não-espíritas terão a mesma opinião.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraOctavio, não me chateia ouvir críticas negativas ao filme. Todos podem ter suas opiniões. Mas eu não gosto de certas comparações preconceituosas. E não dá para comparar Nosso Lar nem com superproduções norte-americanas, e nem com os chamados filmes “de arte”, pois ele pertence a uma categoria à parte. Se você elogiou Encarnação do Demônio, também deve ter fechado os olhos para uma série de problemas que aquele filme apresentava, que incluem os mesmos que você citou em Nosso Lar (diálogos ruins, direção mambembe, péssimas atuações...). Além do fato de que, pelo seu argumento de que no cinema nacional é tão elogiável ser "corajoso e diferente", Nosso Lar também merece elogios, por ser uma superprodução que se passa em um mundo paralelo após a morte (para mim isso é corajoso e diferente, tanto em termos de investimento como de conteúdo).
E já que você falou em terror, que é um gênero normalmente malhado pelos mais "entendidos" em cinema:
Se formos analisar todos os filmes sempre com esse olhar ultra-conservador de crítico "sério", nunca poderemos apreciar os divertidos exploitation dos anos 70 reciclados por Tarantino, nem os clássicos da Hammer, nem os trash da Troma, nem as divertidas loucuras de Ed Wood, nem os primeiros trabalhos de Peter Jackson, nem a anarquia de Peter Bayestorf, etc.
Eu só não quero que analisem Nosso Lar partindo do ponto de que bom mesmo é Cidadão Kane e os filmes de Glauber Rocha. Nosso Lar não tem essa pretensão.
Lá em baixo você escreveu exatamente assim: "Não posso jogar fora 26 anos de imersão no cinema, com o auxílio de mestres como Woody Allen, Kubrick, Fellini, Truffaut, Kurosawa, Buñuel, Chaplin...". Octavio, em primeiro lugar, o que esses mestres tem a ver com o resto do mundo? Cada um deles fez seu trabalho, e não é preciso imitá-los. Eles são os cânones do cinema, mas não precisa gostar só deles e considerar todo o resto como lixo. Filme bom é aquele que funciona para mim! Para mim pode funcionar tanto O Poderoso Chefão como Débi e Lóide. Tanto Kubrick como Mojica. Assim como pode funcionar para mim um filme dos trapalhões, e não funcionar um do Woody Allen (Scoop, por exemplo, achei uma droga).
Outro comentário seu deu a entender que Truffaut é um de seus “mestres”. Pois eu não gosto dos filmes dele, e não tenho dúvidas de que Nosso Lar dirigido por ele seria péssimo para mim. Octavio, com todo meu respeito: você não tem 26 anos de imersão no cinema, você só tem 26 anos de idade. Ainda falta muita experiência cinematográfica e, principalmente, de vida, para você se considerar um crítico maduro. A Arte precisa de respeito e humildade, e não desse elitismo, nem de correntes arcaicas de pensamento, que consideram que determinados filmes não prestam e que outros são "obrigatórios".
Nosso Lar pode ser um filme excepcional para grande parte do público, e isso não significa que esses espectadores sejam alienados ou ignorantes. Assim como não signfica que todos os autores de críticas negativas ao filme sejam inteligentes e especialistas em cinema.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraMais uma coisa, para quem ainda tem dúvidas: Nosso Lar não busca, de forma alguma, lucrar com a "onda espírita" nos cinemas. O filme começou a ser projetado e desenvolvido há anos, muito antes de se pensar em filmar Bezerra de Menezes e Chico Xavier, e foi por pura coincidência que foi finalizado neste ano.
E para quem acha que o filme busca "angariar" novos espíritas: o Espiritismo jamais se procupou com a quantidade de adeptos, mas com a sua qualidade. Tanto que, dos centros espíritas espalhados no Brasil, poucos são reconhecidos pela Federação Espírita Brasileira, alguns porque não seguem recomendações para a unificação da doutrina, outros porque ficam anexando práticas de outras crenças.
Entendam que Nosso Lar é a exploração de uma obra espírita, mas visa o lucro para seus produtores, e não para o espiritismo. Como espírita, estou feliz por ver esta materialização de um sonho, mas não acho que o filme terá qualquer impacto sobre a doutrina, nem positivo, nem negativo.
Inclusive, e isto é uma opinião minha, acho até desconfortável ver o espiritismo assim, sendo tão comentado por pessoas que não querem estudá-lo a fundo. Espero que essa moda passe logo e que a filosofia kardecista volte a percorrer as mentes apenas de quem se interessa por ela de coração.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraTem gente que parece que só criou perfil no Filmow para criticar esse filme e tentar aparecer. Tem gente que está muito influenciadinha pelos cânones intocáveis do cinema (aqueles cineastas que, por mais que lancem um filme chatíssimo e incompreensível, sempre terão uma dúzia de caras babando e os chamando de gênios). E tem gente muito acostumadinha com o cinema americano, onde se "escolhe" o diretor de um filme.
Estamos no Brasil, pessoal! Os produtores não "escolheram" o Wagner de Assis: foi ele quem acreditou no projeto e, com muito esforço, conseguiu empreender esta tarefa heróica, que foi transpor Nosso Lar para as telas (um sonho meu de infância, e de muitos outros fãs do livro, diga-se de passagem), angariando os fundos necessários e escalando nomes de peso do cinema internacional para a trilha, os efeitos e a fotografia.
Wagner de Assis pode não ser um Kubrick, um Fellini ou um Tarkovski, mas se esse filme existe, é mérito dele. E Nosso Lar pode não ter características "geniais" como obra de arte, mas atinge os objetivos a que se propõe.
Lembro que, recentemente, outro filme nacional viveu uma história parecida: Encarnação do Demônio finalmente fechou a trilogia do personagem Zé do Caixão, que era muito aguardada pelos fãs há décadas. Trata-se de um bom filme, nas visão da crítica? Não! Mas os fãs ficaram muito satisfeitos e a produção ganhou o prêmio principal do Festival de Paulínia, além de ter sido muito apreciada no exterior.
Nosso Lar não é filme para concorrer a uma vaga no Oscar, nem para agradar críticos conservadores ou pseudo-intelectuais. É um filme para as massas, daqueles que já fizeram muito sucesso no Brasil, nos antigos cinemas, antes da proliferação dos multiplexes dos shoppings.
É cinema espírita, mas que não deve tentar agradar só aos espíritas. Um filme que custou R$ 20 milhões tem por lógica procurar buscar um público mais amplo, para ao menos se pagar. Por isso há certo didatismo nos diálogos, já que sem explicações os não-espíritas poderiam ficar sem entender muita coisa.
De qualquer modo, agradando ou não agradando, Nosso Lar já é um marco na história do cinema nacional, por ter inaugurado um tipo diferente de produção, mais ambiciosa e comercial, sem cair em velhas e desgastadas fórmulas usadas à exaustão nos últimos anos.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraOctavio, você já postou 5 comentários aqui. Ok, já sabemos qual sua opinião. Obrigado pela participação! Mas agora chega de ficar tentando empurrar goela abaixo sua visão. Há pessoas querendo conhecer outras opiniões a respeito do filme. Percebi que lá no Orkut, na comunidade do filme, você também está postando como se fosse a única pessoa entendida de cinema, justamente no espaço destinado aos entusiastas da produção. Ok, sua opinião é válida, mas o que você quer obter postando e repostando e respondendo a pessoas que nem sequer se dirigiram a você? Que as pessoas te levem a sério? Pois eu levaria mais a sério se tivesse lido apenas seu primeiro comentário, e se não ficasse tentando se impor tanto. EU gostei do filme. Várias pessoas que estavam sentadas ao meu lado no cinema também gostaram e até se emocionaram. Já li muitos comentários positivos na internet. E você vai dizer que nós estamos errados e você certo? Mesmo que a maioria dos críticos de cinema do país e do mundo malhem Nosso Lar, ainda assim essas serão apenas OPINIÕES sobre o filme, e nenhuma vale mais que a outra. O filme foi feito para o público, que compõe-se de leigos e de especialistas em cinema, e cada espectador tem o direito de gostar ou não do filme.
Ah, sim, e eu não postei de novo a mesma mensagem só para aperecer no topo. O que eu ganharia com isso? Eu apenas vi que tinha cometido alguns erros de digitação na primeira vez e então repostei, com as devidas correções.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraUm filme fantástico, que vale a pena ser assistido nos cinemas! Possui uma mensagem muito marcante, embalada por uma história cheia de emoção e de apelo universal.
Os aspectos técnicos de fotografia, trilha sonora e efeitos especiais nem se discutem, pois são primorosos! Já ouvi muitos comentários de que "nem parece filme brasileiro", o que não deixa de ser verdade: para isso foi investido muito, em técnicos de Hollywood, como nunca ocorrera no Brasil.
Mas o que vale mesmo é a mensagem de fé e esperança, que faz o público refletir sobre temas muito importantes, como a questão da fé, do sentido da vida, e do além da morte.
Afinal, para onde podemos ir depois que morrermos? Onde estão nossos amigos e familiares que já se foram? Eles estão bem ou em sofrimento? Em que implica nossas ações aqui em vida? Que tipo de comportamento devemos ter para garantirmos um bom lugar depois da morte? Pois Nosso Lar responde a essas e muitas outras questões.
É óbvio que algumas pessoas torcerão o nariz, dizendo que tudo é muito imaginativo e que foge da realidade. Mas quem aqui sabe como é depois da morte? Quem, em sã consciência, pode dizer que o lugar para onde iremos não tem aqueles prédios, aquelas roupas ou aqueles meios de transporte e de comunicação?
Sugiro que se assista a Nossa Lar com a mente aberta, despido de qualquer pré-conceito, para que se possa apreciar a sublime experiência que o filme proporciona.
Cerco dos Mortos
2.8 82Pelo título, achei que fosse uma mistura de Rambo com Bradock.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraPuxa, daqui 2 semaninhas já estréia!!!