Marcelo Rodrigues

A Netflix se tornou a casa das comédias românticas. "Meu Eterno Talvez", que filme gostoso de assistir. Não é um plot nem um pouco original, mas a forma com que desenvolve suas referências- que são muitas, de outros filmes à cultura pop, utilizando e satirizando os clichês do gênero, é o grande barato. Além do que o filme traz uma visão bem humorada dos relacionamentos modernos, e satiriza a cultura pop e a cultura de celebridades é muito divertido. Um "Amizade Colorida" dos orientais.

Aliás, outro ponto positivo é a representatividade étnica do filme. Nunca tinha visto tantos atores orientais num só lugar, a não ser em Hawaii Five-O. E ainda tem o Chin e o Keanu reaves que tava hilário, parecia que eu tava vendo um episódio de Entourage com o Keanu interpretando uma versão satirizada dele mesmo,

10/10

Diferente do primeiro onde o ritmo anárquico e ágil característico do seu estilo cinematográfico impera, nessa sequência Guy Ritchie parece tentar encontrar um modelo híbrido entre o estilo clássico das histórias do Conan Doyle e o seu próprio estilo.
Ao menos é o que vemos na primeira meia hora de filme. Depois as duas partes se unem formando um só elemento. Acho particularmente interessante como o cinema do Ritchie é muito visual, ele tem uma marca. Ele consegue com seus cortes rápidos, criar um filme que mantêm o ritmo de frenesi que é a marca da sua obra. Em outras palavras, Ritchie tem o que eu considero de mais importante valia a um cineasta: Estilo Próprio.

E aqui nessa continuação, ele aprimora o seu estilo, experimentando casar seu estilo de bagunça organizada com um ritmo mais arcaico em alguns momentos. Mas é ai que mora a beleza e pra mim a verdadeira mensagem, ou melhor dizendo mensagens desse filme, Sim, os cortes rápidos, o ritmo acelerado, o slow motion, tudo o que caracteriza um filme do Ritchie, tudo o que se espera de um filme dele, está aqui, por isso que suas versões do lendário detetive são tão boas, embora eu considere o primeiro filme melhor, ainda assim, elas valem a pena porque tem ritmo, surpreendem, são espetáculos visuais.

Mas as mensagens do filme são ao meu ver: Esse é um filme que representa um duelo de mentes, do Holmes que finalmente encontrou um oponente à sua altura, Professor Moriarty e de como o Holmes e o Watson são personagens complementares, Watson é o que mantêm a sanidade do Holmes, é ele que traz o lendário detetive de volta com os pés no chão, em contrapartida, Holmes representa a aventura, a excitação que o Watson precisa.

Já quero rever, e espero ansiosamente pelo terceiro filme.

08/10

Esse filme, gente, não sabia que era tão bom.

Tive sucessivas crises de risos, hilário. É de chorar de rir.

É uma megera domada do Shakespeare ao contrário. Hilário, divertido e engraçado. Um Clichê que funciona. E ainda tem um subplot muito interessante envolvendo o personagem do Andrew com o seu pai. Me surpreendi positivamente.

10/10