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Últimas opiniões enviadas

  • Marcos Pinho

    Michael Myers vive! Enquanto Freddy Krueger e Jason Vorhees sucumbiram por conta de uma penca de filmes assustadores de tão ruins, o maníaco da franquia “Halloween” está vivinho e cada vez mais violento. “Halloween Kills: o Terror Continua” já entrega no título se tratar de uma continuação do filme de 2018. O longa anterior fez muitos esquecerem os inúmeros tropeços da saga. Estava distante de ser uma obra-prima do terror, mas agradou fãs e foi bem nas bilheterias. O suficiente para dar continuidade à trilogia pré-concebida, cujo segundo capítulo chega agora. Esta nova produção remete ao anterior e também ao original de John Carpenter no distante 1978. Ferida após mais um embate com Michael, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) recebe no hospital os cuidados da neta e da filha, vividas por Judy Greer e Andi Matichack, respectivamente. Elas juram que o psicopata mascarado morreu num incêndio. Não demoram a descobrir que ele não apenas morreu, como trucidou os bombeiros naquela que talvez seja a melhor cena do filme. A partir daí, o longa se propõe a revisitar o passado, trazendo personagens do clássico dos anos 1970, agora mais velhos e atormentados. Primeiro problema: tais tipos estão ali apenas para servirem como vítimas do protagonista, visto que têm densidade psicológica zero. As sequências de assassinatos são brutais e muito bem filmadas, embora falte suspense. Segundo problema: “Halloween Kills” tenta explicar as motivações de Michael, algo desnecessário a esta altura do campeonato, e não soa nem um pouco convincente, ainda mais utilizando o recurso da narração. Munido de facas, picaretas e qualquer objeto cortante ou perfurante, o homicida vai deixando um rastro de sangue ao longo de pouco mais de uma hora e meia de filme. A atmosfera nostálgica que permeia a produção torna este novo “Halloween” um passatempo agradável, embora com todos os problemas de um filme do meio de uma trilogia. Agora, imperdoável mesmo é transformar Laurie Strode em coadjuvante. “Halloween Kills” se ressente da ausência de um confronto entre Michael e sua maior inimiga.

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  • Marcos Pinho

    O que é real e o que é ficção? Essa é a indagação que move tanto “O Menino que Matou Meus Pais” quanto “A Menina Que Matou os Pais”, disponíveis no Amazon Prime Video. “Os filmes sobre o caso Richthofen” apresentam duas versões sobre um caso policial que movimentou a opinião pública em 2002: o brutal assassinato da psiquiatra Marísia e do engenheiro Manfred von Richthofen. A filha do casal, Suzane, o namorado, Daniel, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, foram condenados pelo crime. Chocante é pouco para essa história. Os longas utilizam como fonte os autos do julgamento e traçam perfis distintos do par principal, vividos com desenvoltura por Carla Diaz e Leonardo Bittencourt. A ideia, um tanto óbvia, é fazer com que o público tire as suas conclusões. Ambos recriam, mesmo com recursos limitados, a vida dos personagens antes do crime e estão entrelaçados. Um não existe sem o outro. Os resultados são irregulares, embora “A Menina Que Matou os Pais” seja nitidamente superior a “O Menino Que Matou Meus Pais”. A narrativa é menos burocrática e cativa o espectador. Carla Diaz se sai bem, a despeito da peruca constrangedora nas cenas no tribunal, e de alguns exageros de interpretação reforçar uma aura perversa. Não à toa, os filmes pecam pelo tom novelesco de algumas cenas. Quem for em busca de um estudo psicológico vai dar com os burros n´água. Os roteiros fracos parecem se limitar a narrar os fatos. Temas interessantes ficam apenas na superfície. Entre altos e baixos, o espectador acompanha com interesse o desenrolar das tramas, mesmo sabendo de cor alguns detalhes da história. Ao final, fica no ar outra pergunta: não seria melhor condensar os dois filmes em um só? O público certamente sairia ganhando.

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  • Marcos Pinho

    A presença luminosa de Amy Adams (“Liga da Justiça”, “A Chegada”, “Animais Noturnos”) na dianteira do elenco é um chamariz para o filme “A Mulher na Janela”, da Netflix. O elenco, por sinal, é pra lá de tarimbado. Conta ainda com Gary Oldman, Julianne Moore e Jennifer Jason Leigh. O suficiente para atiçar a curiosidade dos cinéfilos. Amy faz uma psicóloga infantil agorafóbica que combina remédios tarja preta com taças de vinho e curte espionar seus vizinhos. Não demora para ela testemunhar um assassinato. A referência do filme de Joe Wright é o manjado clássico sobre voyeurismo “Janela Indiscreta”, de Alfred Hitchcock. Se o fotógrafo vivido por James Stewart no longa do mestre do suspense estava confinado no apartamento por conta da perna quebrada, a psicóloga simplesmente não colocar os pés para fora de casa devido a um trauma pesadíssimo. A primeira parte de “A Mulher na Janela” é primorosa, com a câmera explorando a vastidão e a desordem do lar da protagonista, expressando bem a confusão mental da personagem. Os atores estão ótimos. O ponto alto do filme é o diálogo na cozinha entre as personagens de Amy e Julianne. Há uma certa estranheza nas falas e atuações que deixam o espectador com a pulga atrás da orelha. Aquilo ocorreu ou foi fruto de alucinação de alguém que vive entupida de medicamentos? O longa pouco explora essa questão e segue o caminho fácil dos suspenses mais rasos a partir de sua segunda metade. É fato que “A Mulher na Janela” prende a atenção até o final, assim como outro thriller recente da Netflix, “Fuja”, por coincidência também estrelado uma baita atriz (Sarah Paulson). Ambos partem de ótimas premissas, mas apelam para as soluções fáceis no intuito de agradar ao público.

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