Agnes

Ótimo documentário, edição e produção incríveis! Assisti e recomentei a um amigo fã do Rafinha Bastos. Acabei assistindo outra vez para ajudá-lo a refletir. Na conversa, percebi a mensagem que acredito ser a principal do documentário: o público que aplaude tem uma imensa parcela de culpa. Diante de dezenas de declarações fantásticas destaco uma, da escritora Ana Maria Gonçalves, "será que ele tá sendo bom humorista ou quem riu tá sendo pouco exigente?". Piadas preconceituosas não são perigosas por fazer apologia.É como a Lola Aronovich disse, ninguém vai sair estuprando após ouvir a infeliz piada do Rafinha Bastos. Mas piadas como essa já não cabem mais no nosso contexto social, esse tipo de humor não questiona nada, apenas reforça preconceitos e afirma desigualdades.

Bobinho, porém belo! O roteiro é de fato meio fraco, mas com esse nome eu já nao tinha grandes expectativas hahah no mais, não consigo parar de ouvir Gogol Bordello!