Monny Negreiros

Os prós primeiramente. A escolha de alguns atores para o papel foram muito boas. Jenna Coleman fez uma ótima Lydia: atrevida, frívola, desmiolada, pouca coisa mais madura do que a de O&P. Georgiana, Mrs. Bennet, consegui realmente ve-las lá.

Ah, os contras. Não, eu não engoli a Lizzie da Anna Maxwell Martin. Ela parecia tão apagada! Pouquíssimo vi a Lizzie alegre, jovial e com uma língua afiada dos livros ou que qualquer outra adaptação. Fora um bom diálogo com o Coronel Fitzwilliam logo no primeiro episódio, ela não brilhou pra mim. Mesmo antes da tragédia ela parecia tensa, triste, sem espírito.
Algumas cenas também me pareceram tão fora do contexto: Darcy tentando salvar Wickham, indo visita-lo na prisão, conversando com ele, olhando seus manuscritos, mas não suportando a simples menção do nome dele junto a outras pessoas. Wickham sendo tão ousado com Darcy, tão sarcástico e atrevido quase não parecia o mesmo que desistiu de ir a um baile em Netherfield em O&P assim que soube que o morador de Pemberley estaria lá. Sabe, essas coisas simplesmente não fizeram sentido, como também não fez sentido ver em algumas cenas o Darcy alterado, gritando. Mrs. Bennet poderia fazer isso, não o gelado, sisudo Darcy. Durante meses Elizabeth Bennet acreditou que ele a repudiava, tamanho era o autocontrole e seriedade dele. Matthew Rhys teve alguns bons momentos, mas não reconheci o Mr. Darcy nele durante a maior parte do tempo.

Que finalmente fala de amor verdadeiro: um amor entre irmãos, entre a família.

nem sei se marco isso como spoiler, mas enfim: os pais do ator Benedict Cumberbatch fazendo papéis dos pais... de Sherlock Holmes (!!!), Amanda Abbington, esposa do Martin Freeman na vida real, as referências a todas as teorias loucas criadas internet a fora e, claro, as já costumeiras referencias aos contos e novelas do cânone do Conan Doyle