Porquê a classificação tão baixa? Por ter incesto como tema, embora acae por ser subtema? Por ficarem desiludidos por não haver muitas cenas de sexo? Pelo facto da maioria dos personagens não causar empatia, com exceção à garota cigana? Sinceramente, não entendo... O filme tem ótimas performances, tem um bom roteiro e não aborda o incesto de modo gratuito.. É mais um filme sobre a toxicidade de determinadas relações e de como haverá sempre as pessoas que brincam de serem tóxicas, enquanto as que são vítimas da sua toxicidade se anulam... É um filme, acima de tudo, triste..Se não estão no modo de ver esse tipo de filmes, simplesmente não assistam...
Um pioneiro de comédias teen... Piadas bem sexistas e homofóbicas como o género pede.. Fiquei curiosa em ver o ator que fez de Alain em outros filmes, pois achei-o bem carismático e bonito, mas parece que faleceu ainda em novo:(.. Incomodou-me a falta de naturalidade nas diversas cenas de beijos...Mesmo a ser um filme de anos 70, acho essa falha meio imperdoável. Faltou química e parece que os beijos surgiam sem motivo e nos timmings errados. Contudo, é uma comédia teen assistível.
Não funciona para os politicamente corretos... Tem de ser visto sem julgamentos. Se não conseguirem deixar de lado esses julgamentos nem tentem ver. Eu consegui e ri muito!
Spencer é inovador logo à partida por não seguir as linhas da típica biografia. Em vez disso, Spencer mergulha pelo terror psicológico sentido pela princesa Diana, presa num ambiente ao qual nunca se iria habituar. Achei brilhante a espécie de analogia que ela fez sobre os faisões (senti que era como ela se sentia visra pela família real: bonita mas inútil). Também amei o paralelismo entre o período conturbado que ela estava a viver e a história de Ana Bolena. Todos os flashbacks, os delírios mentais, as teorias de conspiração, as atitudes de explosão, o desequilíbrio alimentar, a automutilação...espelham na perfeição o caos mental vivido pela personagem. Não é um filme a focar-se numa biografia, é um filme a focar-se no estudo de personagem num período muito conturbado de sua vida. Os detalhes técnicos são brilhantes: figurinos, fotografia, sonoplastia,...,... Sobre a performance de Kristen Stewart, sem querer cair no clichê de todas as reviews, mas não conseguindo evitar isso, está brilhante! O sotaque, os tiques, a expressão (Continuo a dizer que não a acho muito parecida fisicamente com a princesa Diana, mas interpretou-a brilhantemente e lhe conseguiram fazer um bom trabalho de caracterização física. O mesmo não posso dizer em relação ao príncipe Charles...E até desenvolvi a teoria que talvez a aparência do ator seja a maneira como a Diana o via e não o povo...). Sinto que não consigo escrever tudo o que senti em relação ao filme, mas foi o possível.
Assistível. Tem uma narrativa fragmentada e uma mensagem de empoderamento feminino que contrasta absolutamente com os grandes planos de rabos femininos a toda a hora... Os pontos positivos são as performances, especialmente da Lia Carvalho e da Bárbara Branco, bem como os figurinos.
Outra surpresa boa do maravilhoso cinema brasileiro! Tirando ali uma incoerência entre as idades dos atores que fazem de pais/mães e os atores que fazem de filhos/as, é uma grande produção. É enredo é bem ao estilo novelão (funcionou muito bem!) e creio que é esse o objetivo! A trilha sonora é muito boa, destacando o grande hit "You´re so vain" adaptado para o português padrão do Brasil. O casting é muito forte (Só gostava que a Marjorie Estiano, atriz que amo, aparecesse mais vezes... Seja como for, ela rouba completamente a cena sempre que aparece. Está maravilhosa! Ela é incrivelmente versátil!) A química entre o Jaloo e o sexy e bonito Humberto Carrão é insana!! Cheguei a perder o ar na cena em que o Carrão encosta o Jaloo à parede e dá-lhe um beijo daqueles de tirar mesmo o fôlego! Também é de referir a química muito forte entre a maravilhosa atriz Hermila Guedes e o sexy Lee Taylor. A árvore genealógica desta família é tão complicada de perceber como um daqueles problemas difíceis de Matemática (quase senti necessidade de a fazer num papel no final do filme para ver se entendia melhor!). Não sei se fui a única mas senti falta de algum esclarecimento em relação a um dos plot-twists finais e, por mim, o filme poderia ter-se estendido por mais uns minutos para esclarecer esse ponto, talvez porque também estivesse a gostar muito de acompanhar aquela família que tinha tanto de disfuncional como de unida. Em suma, um filme que creio que me vai acompanhar por uns tempos.
Eu sei que este filme é da minha infância e que é uma vergonha tê-lo só visto agora. Mas o género ação nunca foi muito a minha praia...Mas é incrível como o filme Terminator 2 faz parte dos meus filmes preferidos (Aliás, o meu marido diz sempre "Tu gostas deste filme?! Isto não parece nada o teu estilo!!" E ele tem razão...De alguma maneira o Terminator 2 ganhou-me completamente. Não sei se foi por eu ter tido um fraquinho pelo John Connor ou simplesmente porque achei um filme feito realmente com maestria e, acima de tudo com paixão!) Agora perguntam-se vocês qual o motivo da minha divagação relativa ao Terminator 2 num comentário ao Robocop...Bem, porque achei que este filme foi igualmente feito com paixão, e de algum modo, por ser um filme sobre um robot com todas aquelas visões de computador que me deu uma nostalgia incrível das milhentas vezes que vi o Terminator 2 ! E desculpem-me os fãs de ação, mas para mim - o fazer um filme de ação com paixão - é algo raro num filme de ação, e, a ser possível, é maioritariamente nos filmes de anos 80 e inícios de anos 90...Daí para a frente é muito difícil, pelo menos na minha opinião. Robocop não fará parte da minha lista de filmes preferidos mas fará parte da minha lista de filmes de ação que consegui ver com entusiasmo, e isso por si só, já faz dele um filme que merece o meu respeito.
Acho incrível como muitos filmes acabam por ser subestimados por serem uma produção da netflix e por não serem de um diretor conhecido. Apesar das enormes críticas negativas que li fui ver o filme na mesma pela Maria Valverde, atriz que amo. E ainda bem que vi! Não é uma obra-prima (Nem é suposto ser! Mas há tantos filmes que não o são e são muito melhor classificados que este mesmo sendo muito piores!) mas é uma comédia "romântica" aka existencial de um trio de amigas perto dos 30 anos bem sólida. Se tem clichês?! Honestamente nenhum que me incomodasse... Acho as histórias envolventes, o guarda-roupa muito estiloso, a estética do filme bonita e os personagens principais carismáticos, com exceção do Leo que tem o carisma de uma porta contrariamente ao seu par protagonista que tem carisma de sobra (Acho que a Maria Valverde continuaria com carisma até se fizesse de natureza morta !). Agradável surpresa refrescante que ainda deu para matar saudades da maravilhosa Valverde!
Enquanto esperava pelo arranjo do meu carro, vi este filme em cartaz no cinema e decidi-me a ir vê-lo por causa da maravilhosa Isabelle Huppert e porque já não ia a uma sala de cinema há 6 anos! Sim, seis anos!! Não fui com a expectativa de ir ver uma obra-prima mas sim de ver apenas um filme para entreter, e penso que o filme cumpriu esse propósito. Tem algum humor francês (que gosto imenso!), algum drama existencial leve e, acima de tudo, a Isabelle Huppert! Acho que não podia pedir mais para uma sessão de filme das 11 horas da manhã.
Um filme bonito que aparenta ser leve mas com uma carga dramática implícita que dá a sensação de ir explodir a qualquer momento. Fiquei aliviada de não ficar devastada com o final pois se o diretor tivesse optado pela via explicitamente dramática eu iria chorar convulsivamente. Que fotografia bonita e que bonita química entre os atores principais! Que sensibilidade e subtileza que acabam por nos aquecer o coração!
Assisti esse filme a noite passada por gostar muito da maioria do elenco. Ia com algumas reservas devido ao excesso de reviews negativas que li. Contudo, como tem acontecido diversas vezes, a minha perceção do filme foi exatamente a oposta... Considero mesmo um dos melhores filmes que já assisti do Woody Allen. Tem tudo o que este diretor sabe fazer de melhor num só filme: planos de uma cidade linda, crises conjugais e existenciais, tensão sexual sem recorrer a uma única cena de nudez, e, acima de tudo, o seu grande amor pelos grandes mestres do cinema (as referências aos grandes clássicos adaptados ao drama por que o protagonista estava a passar são algo sublime!). Todo o elenco está muito competente, embora o meu elemento preferido deste elenco (Louis Garrel) pudesse ter ganho o prémio de um dos personagens mais convencidos e com o ego inflamado. O carisma de Elena Anaya é algo inexplicável (sempre que aparecia, roubava a cena!)
P.S: Volta a deixar crescer mais o cabelo, Garrel! Fica-te muito melhor!
Impossível não me cair uma lágrima logo com a cena de abertura, sendo eu mãe. Este filme é para incomodar, para nos fazer sentir sentimentos contraditórios pelas diversas personagens consoante as situações, para nos desassossegar a cabeça. Todos os personagens estão bem trabalhados dentro das suas particularidades, sendo todos eles muito irritantes pelos mais variados motivos com exceção da Val (Só me fez confusão o elevado número de anos sem estar com a filha. Eu sei que é uma realidade presente em muitas pessoas, mas faz-me imensa impressão como mãe alguém estar tanto tempo distante de um/a filho/a.), da Edna (embora tenha aparecido muito pouco tempo) e do Fabinho (Não, não o considero um inútil como li em alguns comentários. Acho-o um garoto carente que só tinha colo por parte da Val e que sempre foi um garoto doce com a mesma, sabendo que só podia contar realmente com ela!). A Jéssica era uma metida, nariz empinado e mal educada (Eu sei que ela cresceu sem a presença física da mãe biológica, mas foi muito ruim/egoísta, pondo em risco a situação, por mais precária que fosse, da própria mãe. Era o emprego que a mãe tinha e ela c*gou-se literalmente nisso). A Bárbara era uma patroa sendo patroa. Uma idiota/snobe que "gostava muito" da Val mas com a Val a cingir-se à "insignificância" de ser a criada e ela a patroa. O Carlos era o que a Bárbara era com o acréscimo de ser um velho babão pela filha da empregada (deu-me uma raiva tremenda vê-lo a destratar a Val enquanto almoçava com a filha dela!). Em suma, um filme sobre desigualdades sociais, sobre a resistência a mudar "velhos hábitos" sociais, sobre a ironia de uma pessoa ser mais mãe do filho dos patrões que da própria filha de sangue e, acima de tudo, de como a vida familiar é posta de lado em função do trabalho (E isto vê-se tanto na classe média-alta como na baixa. Aliás podemos ter como exemplos, quer a Bárbara, quer a Val.) A cena final foi a única lufada de ar fresco do filme.
Nota: Apesar de, quer este filme, quer o filme "Casa Grande" tratarem de desigualdades sociais, acho que são filmes que seguem linhas bem distintas...Não encontro relações entre os dois, como muita gente.
É um filme muito bonito, sensível e inspirador! Desde a história, à apresentação das diversas personagens, às mensagens transmitidas... Contrariamente ao que já li aqui por alguns comentários, não acho nada que se nota que foi um homem o diretor do filme em questão, por desculpabilizar os homens e mostrar as mulheres como as complicadas...Aliás, até pode mostrar as mulheres como mais complexas, mas acho que sabemos de partida que nós mulheres temos um jeito de pensar mais complexo, menos prático, certo? Além disso, acho que fica muito notório no filme o papel importantíssimo de uma mulher na educação de um homem. Ficou bem visível que quanto mais de perto um homem contactar desde cedo com os valores femininos, melhor será a perceber as mulheres de futuro. Acho que o filme salienta muito bem a importância de ser mulher! Pelo menos, foi o ponto de vista com que fiquei... Tudo o que disser mais será mera repetição do que já está escrito por aqui...Destaco apenas que a melhor personagem foi a da Abbie mas que a performance mais magnética é a da Elle Fanning, como vem sendo habitual em tudo o que tenho visto com ela. Além de ser carismática e talentosa, é muito bonita. Se continuar a escolher os papéis certos, vejo alguém que irá vingar muito bem no cinema.
A atuação de Marisol Ribeiro é a melhor coisa deste filme. Eu gosto muito da Marjorie Estiano, mas achei-a bem insossa nesta personagem, sendo para mim a que está pior do trio deste filme. O filme não tem roteiro. Não se esforcem por procurá-lo que não há. Tem planos de fotografia bonitos e tem um áudio bom. É bom em detalhes técnicos mas incerto na direção e, lá está, sem roteiro. Apesar de todas as falhas, por algum motivo eu consegui visualizá-lo sem me sentir a perder completamente o meu tempo. Eu creio que foi pela atuação de Marisol Ribeiro, por me interessar de algum modo pelo desenrolar dos seus "sonhos" distorcidos, e pelos planos lindos de São Paulo. A parte final parece uma novela mexicana de juntar tanta desgraça e isso acaba por piorar ainda mais o filme. Não vou dizer que é horrível. É assistível, porém nada prioritário.
Li tantas review a dizer que o filme é tão mau...Não concordo. Não é uma obra-prima e é meio experimental de modo inocente, mas é precisamente nessa inocência experimental que reside a beleza do filme. Claro que as performances dos não-atores não são muito boas, mas acho que isso contribui mais para a essência d o filme. É um filme que conta uma história de pessoas interpretado pelas mesmas. Não é cinema para impressionar. É cinema para mostrar parte de uma história de três pessoas que vivem um amor não convencional, a relação entre a questão sociocultural e histórica de Serra do Ramalho na Bahia, e como tudo acaba por ficar de certo modo interligado. A canção "Jeito Carinhoso" está muito bem colocada no contexto do filme.
Gostei imenso do caráter realista dado ao filme. Tão realista que pelo que percebi tem o sotaque mineiro muito bem representado. Confesso que nunca me senti tão frustrada por não perceber muitas coisas ditas num filme brasileiro! E eu que julgava que até entendia bem diversos sotaques brasileiros :/, mas nada como quem contacta realmente com determinada realidade. Acho que pude finalmente sentir na pele o que muitos brasileiros sentem quando chegam a Portugal.. É incrível como nos sentimos verdadeiramente estrangeiros quando ouvimos falar a nossa língua com variantes linguísticas e sotaques aos quais não estamos habituados. Aqui em Portugal assistimos desde cedo a produções brasileiras mas maioritariamente com sotaques carioca ou paulista. Para ouvirmos outros sotaques só se procurarmos em outros filmes (muitos deles que não estão no cartaz dos cinemas) ou em séries (que não deem em canais nacionais), e eu, que estou bem habituada ao cinema brasileiro, senti-me uma estrangeira autêntica a ver este filme. Imagino como se sentirá um brasileiro chegado a Portugal, que nunca contactou a priori com qualquer sotaque de Portugal! Voltando ao filme, a fotografia é maravilhosa, destacando a cena em que a imagem da Ana é focada dentro do carro de noite. A cena no genérico inicial dá um enquadramento espetacular ao filme. Os últimos 30 minutos deixaram-me com o coração aos saltos tamanha a tensão. Grace Passô tem a melhor performance do filme e é a dona do melhor diálogo do filme (cena em que a personagem dela e do Marquinhos estão numa escola). Um filme com muita qualidade mas que infelizmente não posso adicionar aos favoritos por não ter percebido tudo o que foi dito e sim, sou picuinhas a esse ponto (sinto que me fugiram contextos que seriam importantes de perceber!).
Assisti a noite passada e ainda estou com a sensação que não vou conseguir expressar por escrito tudo o que ainda estou a sentir. Terminei o filme com uma sensação de tensão a roçar a adrenalina, sensação que adoro que o cinema me faça sentir e que muitas vezes não é possível. Amei demais as performances super realistas, os diálogos igualmente realistas, o plano inicial de fotografia de um amontoado de casas, a crítica social super ácida, a trilha sonora com um contributo muito pertinente na criação de tensão, todo o desgaste evidente que se vai verificando no personagem principal (O zumbido foi algo brutal mesmo! Até eu me estava a começar a sentir mal, tamanha a tensão transmitida ao espetador. Toda a cena foi sublime!), os delírios ou sonhos ou quiçá realidade, o sorriso macabro da mulher dele quase no fim do filme (senti-me arrepiada!),...,...,... Tudo o que escrever mais não vai fazer qualquer jus à experiência incrível de ver esta película! Uma obra-prima! Vou já à procura de mais filmes deste diretor!
É inegável que as performances de Close e Malkovich são irrepreensíveis! A história também é muito cativante (nunca li o livro). Repleta de tensão sexual, intrigas, planos maquiavélicos, jogos de sedução,...,..., é um prato cheio para os amantes de filmes com temática de vingança perversa. Aponto como único defeito deste filme o excesso de diálogos rebuscados em algumas cenas (Especialmente na cena das chaves. Creio que poderia ter sido um pouco mais simplificado...Eu própria questionei-me algumas vezes se tinha percebido bem o que o personagem do Malkovich estava a dizer à personagem da Thurman!) Talvez tenha sido para dar um tom mais teatral, uma vez que o filme também se baseia na peça homónima de Christopher Hampton. Contudo, embora aprecie o tom teatral em alguns filmes, inclusive neste, creio que em excesso acaba por se tornar cansativo. Não me interpretem como não tendo gostado dos diálogos do filme. Não é nada disso! O filme tem diálogos memoráveis. Só considero que a retirada de alguns diálogos unicamente verborreicos seria uma mais-valia para o filme.
Não vou mentir... Gostei mais da primeira parte. Acho que os personagens deste filme foram muito mais irritantes que os da primeira parte, tendo só gostado realmente da Ziggy e do Nick. Não me interessei logo pela história por conta desses personagens irritantes e infantis...Nem pareciam naturais...Com o passar do filme, lá começaram a ganhar alguma maturidade, a ficarem menos insuportáveis e foi aí que o filme me ganhou. Os pontos fortes desta parte, além dos dois personagens já referidos, foram novamente os efeitos gore, o cenário e a trilha sonora.
Finalmente vi um filme do Woody Allen com a mesma boa qualidade de Match Point e Vicky Cristina Barcelona. Um filme em que os diálogos prendem a atenção e provocam reflexão. Um filme com um roteiro muito bem escrito e sem as pretensões sem sal que vejo nuns quantos filmes deste diretor. Um filme que acredito ter sido o pioneiro de uns quantos filmes mais recentes que abordam as fragilidades das relações em casamentos. Uma boa surpresa!
Tenho a noção que tenho de rever o filme, pois com certeza que me escaparam uns quantos detalhes com a minha bebé a gatinhar pelo sofá e a dar gritinhos animada a olhar para o ecrã ahahah. Notei uma certa referência a "The little mermaid", meu clássico favorito da Disney <3. Quanto à mensagem do filme, acho que é acima de tudo sobre o sonho de um futuro diferente do planeado pela família e fazer de tudo para realizar esse sonho, e, no meio disso tudo, nasce uma amizade 100% pura e genuína como a amizade verdadeira deve ser. A fotografia do filme é qualquer coisa de linda.
Sem Pudor
2.6 38Porquê a classificação tão baixa?
Por ter incesto como tema, embora acae por ser subtema?
Por ficarem desiludidos por não haver muitas cenas de sexo?
Pelo facto da maioria dos personagens não causar empatia, com exceção à garota cigana?
Sinceramente, não entendo...
O filme tem ótimas performances, tem um bom roteiro e não aborda o incesto de modo gratuito..
É mais um filme sobre a toxicidade de determinadas relações e de como haverá sempre as pessoas que brincam de serem tóxicas, enquanto as que são vítimas da sua toxicidade se anulam...
É um filme, acima de tudo, triste..Se não estão no modo de ver esse tipo de filmes, simplesmente não assistam...
Primeiro Amor
3.0 1Um pioneiro de comédias teen...
Piadas bem sexistas e homofóbicas como o género pede..
Fiquei curiosa em ver o ator que fez de Alain em outros filmes, pois achei-o bem carismático e bonito, mas parece que faleceu ainda em novo:(..
Incomodou-me a falta de naturalidade nas diversas cenas de beijos...Mesmo a ser um filme de anos 70, acho essa falha meio imperdoável. Faltou química e parece que os beijos surgiam sem motivo e nos timmings errados.
Contudo, é uma comédia teen assistível.
Se Organizar Direitinho…
3.1 55 Assista AgoraNão funciona para os politicamente corretos...
Tem de ser visto sem julgamentos. Se não conseguirem deixar de lado esses julgamentos nem tentem ver.
Eu consegui e ri muito!
Spencer
3.7 569 Assista AgoraSpencer é inovador logo à partida por não seguir as linhas da típica biografia.
Em vez disso, Spencer mergulha pelo terror psicológico sentido pela princesa Diana, presa num ambiente ao qual nunca se iria habituar.
Achei brilhante a espécie de analogia que ela fez sobre os faisões (senti que era como ela se sentia visra pela família real: bonita mas inútil).
Também amei o paralelismo entre o período conturbado que ela estava a viver e a história de Ana Bolena.
Todos os flashbacks, os delírios mentais, as teorias de conspiração, as atitudes de explosão, o desequilíbrio alimentar, a automutilação...espelham na perfeição o caos mental vivido pela personagem.
Não é um filme a focar-se numa biografia, é um filme a focar-se no estudo de personagem num período muito conturbado de sua vida.
Os detalhes técnicos são brilhantes: figurinos, fotografia, sonoplastia,...,...
Sobre a performance de Kristen Stewart, sem querer cair no clichê de todas as reviews, mas não conseguindo evitar isso, está brilhante! O sotaque, os tiques, a expressão (Continuo a dizer que não a acho muito parecida fisicamente com a princesa Diana, mas interpretou-a brilhantemente e lhe conseguiram fazer um bom trabalho de caracterização física. O mesmo não posso dizer em relação ao príncipe Charles...E até desenvolvi a teoria que talvez a aparência do ator seja a maneira como a Diana o via e não o povo...).
Sinto que não consigo escrever tudo o que senti em relação ao filme, mas foi o possível.
Zola
3.2 52 Assista AgoraSerei a única que fica com vontade de tomar um banho após ver filmes viscerais passados na Florida?!
Bem Bom
3.7 3Assistível.
Tem uma narrativa fragmentada e uma mensagem de empoderamento feminino que contrasta absolutamente com os grandes planos de rabos femininos a toda a hora...
Os pontos positivos são as performances, especialmente da Lia Carvalho e da Bárbara Branco, bem como os figurinos.
Paraíso Perdido
3.8 266Outra surpresa boa do maravilhoso cinema brasileiro!
Tirando ali uma incoerência entre as idades dos atores que fazem de pais/mães e os atores que fazem de filhos/as, é uma grande produção.
É enredo é bem ao estilo novelão (funcionou muito bem!) e creio que é esse o objetivo!
A trilha sonora é muito boa, destacando o grande hit "You´re so vain" adaptado para o português padrão do Brasil.
O casting é muito forte (Só gostava que a Marjorie Estiano, atriz que amo, aparecesse mais vezes... Seja como for, ela rouba completamente a cena sempre que aparece. Está maravilhosa! Ela é incrivelmente versátil!)
A química entre o Jaloo e o sexy e bonito Humberto Carrão é insana!! Cheguei a perder o ar na cena em que o Carrão encosta o Jaloo à parede e dá-lhe um beijo daqueles de tirar mesmo o fôlego!
Também é de referir a química muito forte entre a maravilhosa atriz Hermila Guedes e o sexy Lee Taylor.
A árvore genealógica desta família é tão complicada de perceber como um daqueles problemas difíceis de Matemática (quase senti necessidade de a fazer num papel no final do filme para ver se entendia melhor!).
Não sei se fui a única mas senti falta de algum esclarecimento em relação a um dos plot-twists finais e, por mim, o filme poderia ter-se estendido por mais uns minutos para esclarecer esse ponto, talvez porque também estivesse a gostar muito de acompanhar aquela família que tinha tanto de disfuncional como de unida.
Em suma, um filme que creio que me vai acompanhar por uns tempos.
RoboCop: O Policial do Futuro
3.6 681 Assista AgoraEu sei que este filme é da minha infância e que é uma vergonha tê-lo só visto agora. Mas o género ação nunca foi muito a minha praia...Mas é incrível como o filme Terminator 2 faz parte dos meus filmes preferidos (Aliás, o meu marido diz sempre "Tu gostas deste filme?! Isto não parece nada o teu estilo!!" E ele tem razão...De alguma maneira o Terminator 2 ganhou-me completamente. Não sei se foi por eu ter tido um fraquinho pelo John Connor ou simplesmente porque achei um filme feito realmente com maestria e, acima de tudo com paixão!) Agora perguntam-se vocês qual o motivo da minha divagação relativa ao Terminator 2 num comentário ao Robocop...Bem, porque achei que este filme foi igualmente feito com paixão, e de algum modo, por ser um filme sobre um robot com todas aquelas visões de computador que me deu uma nostalgia incrível das milhentas vezes que vi o Terminator 2 ! E desculpem-me os fãs de ação, mas para mim - o fazer um filme de ação com paixão - é algo raro num filme de ação, e, a ser possível, é maioritariamente nos filmes de anos 80 e inícios de anos 90...Daí para a frente é muito difícil, pelo menos na minha opinião.
Robocop não fará parte da minha lista de filmes preferidos mas fará parte da minha lista de filmes de ação que consegui ver com entusiasmo, e isso por si só, já faz dele um filme que merece o meu respeito.
Fomos Canções
3.0 45Acho incrível como muitos filmes acabam por ser subestimados por serem uma produção da netflix e por não serem de um diretor conhecido.
Apesar das enormes críticas negativas que li fui ver o filme na mesma pela Maria Valverde, atriz que amo. E ainda bem que vi!
Não é uma obra-prima (Nem é suposto ser! Mas há tantos filmes que não o são e são muito melhor classificados que este mesmo sendo muito piores!) mas é uma comédia "romântica" aka existencial de um trio de amigas perto dos 30 anos bem sólida.
Se tem clichês?! Honestamente nenhum que me incomodasse...
Acho as histórias envolventes, o guarda-roupa muito estiloso, a estética do filme bonita e os personagens principais carismáticos, com exceção do Leo que tem o carisma de uma porta contrariamente ao seu par protagonista que tem carisma de sobra (Acho que a Maria Valverde continuaria com carisma até se fizesse de natureza morta !).
Agradável surpresa refrescante que ainda deu para matar saudades da maravilhosa Valverde!
A Dona do Barato
3.3 19Enquanto esperava pelo arranjo do meu carro, vi este filme em cartaz no cinema e decidi-me a ir vê-lo por causa da maravilhosa Isabelle Huppert e porque já não ia a uma sala de cinema há 6 anos! Sim, seis anos!!
Não fui com a expectativa de ir ver uma obra-prima mas sim de ver apenas um filme para entreter, e penso que o filme cumpriu esse propósito.
Tem algum humor francês (que gosto imenso!), algum drama existencial leve e, acima de tudo, a Isabelle Huppert! Acho que não podia pedir mais para uma sessão de filme das 11 horas da manhã.
O Homem Com As Respostas
3.5 47Um filme bonito que aparenta ser leve mas com uma carga dramática implícita que dá a sensação de ir explodir a qualquer momento.
Fiquei aliviada de não ficar devastada com o final pois se o diretor tivesse optado pela via explicitamente dramática eu iria chorar convulsivamente.
Que fotografia bonita e que bonita química entre os atores principais!
Que sensibilidade e subtileza que acabam por nos aquecer o coração!
O Festival do Amor
3.3 45 Assista AgoraAssisti esse filme a noite passada por gostar muito da maioria do elenco.
Ia com algumas reservas devido ao excesso de reviews negativas que li.
Contudo, como tem acontecido diversas vezes, a minha perceção do filme foi exatamente a oposta...
Considero mesmo um dos melhores filmes que já assisti do Woody Allen.
Tem tudo o que este diretor sabe fazer de melhor num só filme: planos de uma cidade linda, crises conjugais e existenciais, tensão sexual sem recorrer a uma única cena de nudez, e, acima de tudo, o seu grande amor pelos grandes mestres do cinema (as referências aos grandes clássicos adaptados ao drama por que o protagonista estava a passar são algo sublime!).
Todo o elenco está muito competente, embora o meu elemento preferido deste elenco (Louis Garrel) pudesse ter ganho o prémio de um dos personagens mais convencidos e com o ego inflamado.
O carisma de Elena Anaya é algo inexplicável (sempre que aparecia, roubava a cena!)
P.S: Volta a deixar crescer mais o cabelo, Garrel! Fica-te muito melhor!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraImpossível não me cair uma lágrima logo com a cena de abertura, sendo eu mãe.
Este filme é para incomodar, para nos fazer sentir sentimentos contraditórios pelas diversas personagens consoante as situações, para nos desassossegar a cabeça.
Todos os personagens estão bem trabalhados dentro das suas particularidades, sendo todos eles muito irritantes pelos mais variados motivos com exceção da Val (Só me fez confusão o elevado número de anos sem estar com a filha. Eu sei que é uma realidade presente em muitas pessoas, mas faz-me imensa impressão como mãe alguém estar tanto tempo distante de um/a filho/a.), da Edna (embora tenha aparecido muito pouco tempo) e do Fabinho (Não, não o considero um inútil como li em alguns comentários. Acho-o um garoto carente que só tinha colo por parte da Val e que sempre foi um garoto doce com a mesma, sabendo que só podia contar realmente com ela!).
A Jéssica era uma metida, nariz empinado e mal educada (Eu sei que ela cresceu sem a presença física da mãe biológica, mas foi muito ruim/egoísta, pondo em risco a situação, por mais precária que fosse, da própria mãe. Era o emprego que a mãe tinha e ela c*gou-se literalmente nisso).
A Bárbara era uma patroa sendo patroa. Uma idiota/snobe que "gostava muito" da Val mas com a Val a cingir-se à "insignificância" de ser a criada e ela a patroa.
O Carlos era o que a Bárbara era com o acréscimo de ser um velho babão pela filha da empregada (deu-me uma raiva tremenda vê-lo a destratar a Val enquanto almoçava com a filha dela!).
Em suma, um filme sobre desigualdades sociais, sobre a resistência a mudar "velhos hábitos" sociais, sobre a ironia de uma pessoa ser mais mãe do filho dos patrões que da própria filha de sangue e, acima de tudo, de como a vida familiar é posta de lado em função do trabalho (E isto vê-se tanto na classe média-alta como na baixa. Aliás podemos ter como exemplos, quer a Bárbara, quer a Val.)
A cena final foi a única lufada de ar fresco do filme.
Nota: Apesar de, quer este filme, quer o filme "Casa Grande" tratarem de desigualdades sociais, acho que são filmes que seguem linhas bem distintas...Não encontro relações entre os dois, como muita gente.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraÉ um filme muito bonito, sensível e inspirador!
Desde a história, à apresentação das diversas personagens, às mensagens transmitidas...
Contrariamente ao que já li aqui por alguns comentários, não acho nada que se nota que foi um homem o diretor do filme em questão, por desculpabilizar os homens e mostrar as mulheres como as complicadas...Aliás, até pode mostrar as mulheres como mais complexas, mas acho que sabemos de partida que nós mulheres temos um jeito de pensar mais complexo, menos prático, certo? Além disso, acho que fica muito notório no filme o papel importantíssimo de uma mulher na educação de um homem. Ficou bem visível que quanto mais de perto um homem contactar desde cedo com os valores femininos, melhor será a perceber as mulheres de futuro. Acho que o filme salienta muito bem a importância de ser mulher! Pelo menos, foi o ponto de vista com que fiquei...
Tudo o que disser mais será mera repetição do que já está escrito por aqui...Destaco apenas que a melhor personagem foi a da Abbie mas que a performance mais magnética é a da Elle Fanning, como vem sendo habitual em tudo o que tenho visto com ela. Além de ser carismática e talentosa, é muito bonita. Se continuar a escolher os papéis certos, vejo alguém que irá vingar muito bem no cinema.
Apneia
2.4 41A atuação de Marisol Ribeiro é a melhor coisa deste filme.
Eu gosto muito da Marjorie Estiano, mas achei-a bem insossa nesta personagem, sendo para mim a que está pior do trio deste filme.
O filme não tem roteiro. Não se esforcem por procurá-lo que não há.
Tem planos de fotografia bonitos e tem um áudio bom.
É bom em detalhes técnicos mas incerto na direção e, lá está, sem roteiro.
Apesar de todas as falhas, por algum motivo eu consegui visualizá-lo sem me sentir a perder completamente o meu tempo. Eu creio que foi pela atuação de Marisol Ribeiro, por me interessar de algum modo pelo desenrolar dos seus "sonhos" distorcidos, e pelos planos lindos de São Paulo.
A parte final parece uma novela mexicana de juntar tanta desgraça e isso acaba por piorar ainda mais o filme.
Não vou dizer que é horrível. É assistível, porém nada prioritário.
A Cidade do Futuro
3.0 52Li tantas review a dizer que o filme é tão mau...Não concordo. Não é uma obra-prima e é meio experimental de modo inocente, mas é precisamente nessa inocência experimental que reside a beleza do filme.
Claro que as performances dos não-atores não são muito boas, mas acho que isso contribui mais para a essência d o filme. É um filme que conta uma história de pessoas interpretado pelas mesmas. Não é cinema para impressionar. É cinema para mostrar parte de uma história de três pessoas que vivem um amor não convencional, a relação entre a questão sociocultural e histórica de Serra do Ramalho na Bahia, e como tudo acaba por ficar de certo modo interligado.
A canção "Jeito Carinhoso" está muito bem colocada no contexto do filme.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraSou a primeira a comentar?! Wowww!
Estou receosa...Não consigo ver a Kristen Stewart como a princesa Diana:/...
No Coração do Mundo
3.9 62 Assista AgoraGostei imenso do caráter realista dado ao filme. Tão realista que pelo que percebi tem o sotaque mineiro muito bem representado. Confesso que nunca me senti tão frustrada por não perceber muitas coisas ditas num filme brasileiro! E eu que julgava que até entendia bem diversos sotaques brasileiros :/, mas nada como quem contacta realmente com determinada realidade. Acho que pude finalmente sentir na pele o que muitos brasileiros sentem quando chegam a Portugal.. É incrível como nos sentimos verdadeiramente estrangeiros quando ouvimos falar a nossa língua com variantes linguísticas e sotaques aos quais não estamos habituados. Aqui em Portugal assistimos desde cedo a produções brasileiras mas maioritariamente com sotaques carioca ou paulista. Para ouvirmos outros sotaques só se procurarmos em outros filmes (muitos deles que não estão no cartaz dos cinemas) ou em séries (que não deem em canais nacionais), e eu, que estou bem habituada ao cinema brasileiro, senti-me uma estrangeira autêntica a ver este filme. Imagino como se sentirá um brasileiro chegado a Portugal, que nunca contactou a priori com qualquer sotaque de Portugal!
Voltando ao filme, a fotografia é maravilhosa, destacando a cena em que a imagem da Ana é focada dentro do carro de noite.
A cena no genérico inicial dá um enquadramento espetacular ao filme.
Os últimos 30 minutos deixaram-me com o coração aos saltos tamanha a tensão.
Grace Passô tem a melhor performance do filme e é a dona do melhor diálogo do filme (cena em que a personagem dela e do Marquinhos estão numa escola).
Um filme com muita qualidade mas que infelizmente não posso adicionar aos favoritos por não ter percebido tudo o que foi dito e sim, sou picuinhas a esse ponto (sinto que me fugiram contextos que seriam importantes de perceber!).
Os Inquilinos
3.5 67Assisti a noite passada e ainda estou com a sensação que não vou conseguir expressar por escrito tudo o que ainda estou a sentir.
Terminei o filme com uma sensação de tensão a roçar a adrenalina, sensação que adoro que o cinema me faça sentir e que muitas vezes não é possível.
Amei demais as performances super realistas, os diálogos igualmente realistas, o plano inicial de fotografia de um amontoado de casas, a crítica social super ácida, a trilha sonora com um contributo muito pertinente na criação de tensão, todo o desgaste evidente que se vai verificando no personagem principal (O zumbido foi algo brutal mesmo! Até eu me estava a começar a sentir mal, tamanha a tensão transmitida ao espetador. Toda a cena foi sublime!), os delírios ou sonhos ou quiçá realidade, o sorriso macabro da mulher dele quase no fim do filme (senti-me arrepiada!),...,...,...
Tudo o que escrever mais não vai fazer qualquer jus à experiência incrível de ver esta película!
Uma obra-prima!
Vou já à procura de mais filmes deste diretor!
Ligações Perigosas
4.0 342 Assista AgoraÉ inegável que as performances de Close e Malkovich são irrepreensíveis!
A história também é muito cativante (nunca li o livro). Repleta de tensão sexual, intrigas, planos maquiavélicos, jogos de sedução,...,..., é um prato cheio para os amantes de filmes com temática de vingança perversa.
Aponto como único defeito deste filme o excesso de diálogos rebuscados em algumas cenas (Especialmente na cena das chaves. Creio que poderia ter sido um pouco mais simplificado...Eu própria questionei-me algumas vezes se tinha percebido bem o que o personagem do Malkovich estava a dizer à personagem da Thurman!) Talvez tenha sido para dar um tom mais teatral, uma vez que o filme também se baseia na peça homónima de Christopher Hampton. Contudo, embora aprecie o tom teatral em alguns filmes, inclusive neste, creio que em excesso acaba por se tornar cansativo. Não me interpretem como não tendo gostado dos diálogos do filme. Não é nada disso! O filme tem diálogos memoráveis. Só considero que a retirada de alguns diálogos unicamente verborreicos seria uma mais-valia para o filme.
Devorar
3.7 364 Assista AgoraTerminei o filme agoniada mas também com uma vontade enorme de comer um snack.
Freud explica...
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraNão vou mentir...
Gostei mais da primeira parte.
Acho que os personagens deste filme foram muito mais irritantes que os da primeira parte, tendo só gostado realmente da Ziggy e do Nick.
Não me interessei logo pela história por conta desses personagens irritantes e infantis...Nem pareciam naturais...Com o passar do filme, lá começaram a ganhar alguma maturidade, a ficarem menos insuportáveis e foi aí que o filme me ganhou.
Os pontos fortes desta parte, além dos dois personagens já referidos, foram novamente os efeitos gore, o cenário e a trilha sonora.
Maridos e Esposas
3.9 108 Assista AgoraFinalmente vi um filme do Woody Allen com a mesma boa qualidade de Match Point e Vicky Cristina Barcelona.
Um filme em que os diálogos prendem a atenção e provocam reflexão.
Um filme com um roteiro muito bem escrito e sem as pretensões sem sal que vejo nuns quantos filmes deste diretor.
Um filme que acredito ter sido o pioneiro de uns quantos filmes mais recentes que abordam as fragilidades das relações em casamentos.
Uma boa surpresa!
Luca
4.1 769Tenho a noção que tenho de rever o filme, pois com certeza que me escaparam uns quantos detalhes com a minha bebé a gatinhar pelo sofá e a dar gritinhos animada a olhar para o ecrã ahahah.
Notei uma certa referência a "The little mermaid", meu clássico favorito da Disney <3.
Quanto à mensagem do filme, acho que é acima de tudo sobre o sonho de um futuro diferente do planeado pela família e fazer de tudo para realizar esse sonho, e, no meio disso tudo, nasce uma amizade 100% pura e genuína como a amizade verdadeira deve ser.
A fotografia do filme é qualquer coisa de linda.