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Desde 1989 passando a mão na bunda da vida toda vez que ela me dá as costas™

Últimas opiniões enviadas

  • Odie Mills

    Era pra ser nessa década, o que o Mercenários das Galáxias foi nos anos 80: um "primo pobre", porém divertido, de Star Wars.

    Só que deu ruim. Enquanto o Mercenários tinha a trilogia original pra se inspirar/copiar/imitar, esse aqui pegou praticamente todos os vícios e clichês de uma época em que o cinema conseguiu fazer até o Star Wars (da trilogia mais atual) ser ruim. Heroína Mary Sue com 1,60/50kg que bate em 10 caras com o triplo do tamanho dela sem piscar (e sem poderes, nem justiicativa), uma péssima construção de personagens coadjuvantes e núcleos, algumas cenas risíveis e constrangedoras de tão ruins (a "apalpada" no bar e o ataque suicida à torre de artilharia se destacam nesse quesito), com a ajuda de um roteiro e desenvolvimento de trama que parecem ter sido escritos por fanfiqueiras idiotizadas de 14 anos. O que não deixa de ser uma pena, pois no quesito efeitos visuais e design de produção, o filme teve uma qualidade acima da média, e tinha potencial pra ser um concorrente sério.

    Entretanto, caiu vítima das malditas "obrigatoriedades", vícios narrativos, e indigência de roteiros que assombram a Hollywood de hoje, obrigatoriedades essas que se transformaram em uma verdadeira máquina de piorar filmes que poderiam ser bons.

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  • Odie Mills

    O tipo de filme que dá raiva por ter uma premissa que até poderia ser boa mas que é obliterada por uma execução péssima. Entretanto, por pior que esse filme tenha sido, algumas coisas ridículas que aconteceram nele foram tão absurdas, que conseguiram alcançar um lugar especial no meu coração. O negócio é tão ruim que chegou ao ponto de divertir. Um pouco só, e em apenas alguns momentos-chave, mas chegou.

    Uma jovem perturbada, na pior e com poucas perspectivas recebe oferta de emprego que pode representar um novo começo: ir para uma cidade do interior (de nome curiosamente igual ao seu sobrenome) onde deverá morar e trabalhar na reforma (ela tem formação em carpintaria e chegou a cursar arquitetura) de um antigo moinho do século XVII. O moinho é peça central na lenda de um homem que enlouqueceu, se transformou em um lobo e cometeu vários assassinatos, sendo que no dia de sua execução ninguém conseguiu encontrá-lo no calabouço. E assim permaneceu pelos séculos seguintes. Ela chega na cidade, os arranjos para que ela comece o trabalho de reforma são feitos e ela se instala na velha construção. Quanto mais tempo a jovem passa morando no moinho, mais sua mente se perturba com sonhos estranhos (pessimamente representados, em cenas bizarras e malfeitas, talvez devido ao baixo orçamento do filme, talvez devido a uma direção de arte pouquíssimo inspirada) e com a presença de uma mulher silenciosa que vive em um anexo da velha construção.

    Alguém achou que para interpretar uma pessoa com depressão ou algum outro distúrbio psicológico bastava escalar uma atriz que fica com a boca aberta 95% do tempo, na melhor escola Kristen Stewart de expressão facial. A protagonista convence muito pouco, mas perto do povo esquisito com quem ela irá contracenar, ela é a que menos incomoda. Temos a vizinha muda que só serve pra deixar a protagonista perturbada com sua presença. Temos o banqueiro almofadinha que parece mais um cafetão italiano. Temos o advogado envolvido em negócios escusos responsável por monólogos chatos e desnecessários. Temos a "motoqueira misteriosa" com cara de fodona responsável pelo momento mais ridículo do filme (falarei disso mais à frente) e temos o policial forasteiro que parece o Salsicha dos filmes do Scooby-Doo.

    Antes que a protagonista finalmente consiga juntar todas as peças (demora muito, o filme é chatíssimo nesse sentido) sobre seu papel nessa história bizarra, ela ao invés de arrumar suas coisas e ir embora dali sem nunca olhar pra trás, prefere jogar seu pote de remédios no rio, só pra ter que procurá-los em desespero dias depois (e por incrível que pareça, achar). Ao descobrir que o homem-lobo existe e que ela faz parte de uma longa linhagem de filhas-esposas destinadas apenas a gerar uma descendência que irá manter a posse do moinho e servir como escrava particular dele, você que está assistindo isso se pergunta porque em vez de sair pelo mundo e tirar proveito de seu poder como qualquer criatura da noite normal, esse lobisomem imbecil prefere ficar enclausurado num subterrâneo de um moinho velho.

    Ah, lembra da tal "motoqueira fodona" com um penteado ridículo, cuja cena de introdução foi uma constrangedora e nada convincente ameaça a um moleque que tentou assediá-la no ônibus? Ela aparentemente faz parte de uma seita, culto, ou ordem de "mulheres caçadoras armadas com balestras" chefiadas por uma rica da cidade que mora em uma bela casa, mas nunca diz uma palavra sequer. Em uma cena silenciosa, ela entra na casa da rica, recebe uma "flecha especial" e parte. Se você pensa que essa cena é uma preparação pro "confronto final" com o monstro, desista. O "confronto final" não acontece. Ou melhor, até acontece, só que nunca é mostrado. A protagonista aparece em uma cena onde aparentemente o confronto já aconteceu, e onde a "motoqueira fodona armada com a besta e a flecha mágica que mata lobisomem" jaz caída (Morta? Nocauteada? Quem sabe?).

    Essa cena, que suponho até ter sido filmada (tudo no filme apontava para isso) mas deve ter ficado tão ridícula, mas tão ridícula, que foi removida na edição final, é o "clímax" desse filme que ficará guardado no meu coração. Mesmo que depois a protagonista tenha enfiado a flecha na barriga de seu pai-lobisomem e mesmo tendo pensado porque ninguém pensou em fazer isso em quatro séculos (ou simplesmente demolir a merda do moinho e construir uma usina nuclear em cima do FDP do homem lobo lazarento) nada me importou mais que o belíssimo confronto final que não aconteceu entre o Lobisomem com agorafobia, sua filha que joga antidepressivos no rio e a arqueira membra da ordem de caçadores de lobisomens mais incompetente que a Europa já viu.

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  • Odie Mills

    Dentro do estilo, para um filme de baixo orçamento, fez até mais que o esperado. Não é uma obra prima mas também não cai em muitos dos clichês que estragam a maioria dos filmes do gênero. Criaruras bem feitas, atuações dignas, direção de arte bem razoável, enfim...se mantiver a expectativa baixa, dá pra tirar um bom proveito.

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