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Terror sem diálogo é algo fadado a ser superficial, com o clichê de personagens rasos e sem desenvolvimento que morrem em série.
Entretanto, o excesso de diálogo também é danoso para uma série e parece estar dando o tom da franquia de Mike Flanagan. Na maldição da residência Hill encontraram um equilíbrio adequado, já que a série mesclava momentos de profundidade com cenas aterrorizantes e que criavam lentamente o clima de medo e suspense.
Na missa da meia-noite o terror fica em segundo plano e parece claro que a série pretende ser mais um drama do que qualquer outra coisa, mas o problema é querer fazer de tudo um pouco e não caprichar em nada.
A série fica num meio termo que não agrada: não é densa o suficiente pois o excesso de personagens não permite aprofundar devidamente a história, nem dá medo, porque passa tanto tempo perdida em diálogos que não há espaço para construir um ambiente que deixe o telespectador assustado.
Tinha grandes expectativas, infelizmente me decepcionei.
Para uma série com temática adulta, os personagens são bem superficiais e o desenvolvimento é bem clichê. Poderiam ter investido um pouco mais na qualidade da dublagem, enquanto a animação parece ter sido feita no começo dos anos 2000