Mais uma boa temporada, mas me deu uma agonia profunda os caras repetirem aquela mensagem de socorro da Naomi umas 300 mil vezes. Aquelas cenas viraram tortura psicológica pra mim.
A morte do Alex também foi colocada de forma absurda na trama, do nada. Achei um desrespeito com o personagem, mas aí fui pesquisar e vi as alegações de assédio contra o ator, então entendo que tiveram que improvisar pra remover o cidadão da série.
A produção é excelente, as atuações em geral são boas, mas a história me deixou um gosto agridoce: prende a atenção o tempo todo, mas é quase toda sem pé nem cabeça. Quase como um vídeo que foi feito com base em gráficos de retenção da atenção, buscando maximizar o seu tempo assistindo, enfiando momentos de drama, suspense e mistério, mesmo que esses momentos não contribuam para a história em si.
realmente o Patoff convenceu o Sang a se matar e assinar um contrato dando poderes pra ele, numa conversa de 10 minutos? E depois não teve nenhum diretor da empresa, nenhum investidor, ninguém da área jurídica, pra contestar o cara simplesmente chegar e tomar conta como novo chefe? Sério?
Por exemplo: o que foi o Craig voltando depois na boate e vendo que era um escritório? Ele alucinou, foi drogado? A ponto de enxergar pessoas e pedir/beber drinks num lugar que na prática era um escritório?
E ele simplesmente seguiu no carro do Patoff mesmo quando viu uma pessoa amarrada no porta-malas? Nessa cena o personagem se mostrou tão molenga e tão incompatível com quem ele era antes (e foi depois), que não pareceu fazer sentido.
A loja em que o Craig estava que foi "assaltada" por 3 caras com as máscaras dos animais, e que supostamente o assalto não aconteceu. Ele alucinou tudo aquilo? Sóbrio e sem a presença do Patoff por perto?
E a Patti por um período de ~~dias~~ esteve hipnotizada ou possuída num porão, datilografando sem sequer trocar de roupa? E aí acordou quase que do nada quando a Elaine chegou?
E aquele pipi móvel na montanha?
As motivações do Patoff pra mim também são super confusas. A série quer levar você a pensar que ele é algum tipo de entidade, provavelmente o diabo, fazendo testes com as pessoas. Em outros momentos ele simplesmente parece ser assustador ou mal sem motivo, só para gerar um tom de curiosidade e mistério maior acerca do personagem, mas que não parece fazer sentido na história. "Quantos você pegaria de porrada no bar?". Cadeirante chegou 1 segundo atrasada e não pode entrar. E por aí vai.
É só por ele ser o capeta?
As melhores histórias de ficção são aquelas que criam um mundo próprio e que dentro desse mundo as coisas fazem sentido. Não importa se elas são absurdas na nossa realidade, se são pertinentes dentro da história, o autor fez bem o seu trabalho. Mas nessa não. Tudo é confuso e absurdo.
Me parece uma história legalzinha que tomou anabolizantes. Quando os roteiristas se reuniram, tentaram enfiar todo tipo de mistério possível pra que você não parasse de assistir. Mas franksteinizaram a trama. Mas no final das contas, a Amazon conseguiu que você assistisse. E é isso que importa. O "consultor" deles lá dentro deve estar se gabando sobre os gráficos de retenção nesse exato momento.
O final foi simplesmente uma aula de como fechar uma série. Visualmente lindo, sem deixar nenhuma história em aberto e com os flashbacks trazendo aquela emoção pra quem acompanhou todas as temporadas.
Série gostosinha de assistir que expande o maravilhoso mundo de Blade Runner, inclusive explica alguns detalhes da história de Blade Runner 2049. Agora o ponto central é uma discussão sempre relevante e que se tornará ainda mais nos próximos anos e décadas:
pega a personagem loira que tava no grupo de caça e amarra ela numa cadeira, aí a mulher diz: "por favor, eu só tava lá pra fazer companhia pros outros, eu sou uma boa pessoa e nunca machucaria alguém". Ou seja, mesmo pessoas empáticas ~em teoria~ não enxergam replicantes como humanos. O próprio senador morto, que tava no grupo de caça, também apareceu na TV como um defensor de direitos humanos básicos, mas tava matando replicantes porque não considera como humanos.
O policial marido dessa moça loira tenta se explicar, dizendo que a família da esposa era de caçadores por várias gerações, mas que depois dos animais serem extintos ficou complicado caçar e que animais artificiais são muito caros pra ficar matando assim por diversão. A Elle pergunta "então vocês resolveram matar humanos?" E o cara responde: "humanos NÃO! Replicantes!"
No episódio 9, quando a Elle confronta o Wallace Sênior, ela pergunta por que eles fizeram aquela caçada no deserto. Ele: "Você é apenas um bug. Replicantes não importam, nunca importaram." A Elle tenta argumentar dizendo que replicantes sentem dor, tanto quanto qualquer humano. O Wallace então responde dizendo "ótimo" e tentando matar ela em seguida.
Replicantes são androides feitos inteiramente de substâncias orgânicas, geneticamente modificados. Ou seja, são humanóides, humanos fabricados. Mas se eles têm consciência humana, isso os torna humanos ou não? Se o coração bate como humano, se sentem medo como humanos, se amam como humanos, merecem ser caçados? Isso sempre me lembra nosso tratamento com os animais também. Porcos têm a inteligência de uma criança de 3 anos, vacas choram de dor e pela perda dos seus filhos. Mas matamos milhões deles todos os dias. O divisor de águas, pros humanos, parece ser a capacidade de ter sentimentos, o que os replicantes claramente têm — mas os humanos negam. Assim como acontece com os animais.
Pra quem curte a temática cyberpunk e/ou o universo de Blade Runner, recomendo!
Que final horrível, sem pé nem cabeça, apressado e cheio de furos.
Fiquei feliz de ver que Dexter tinha voltado com uma temporada muito boa, digna de um novo final pra série... até que eles jogaram tudo no lixo nos últimos 20~30 minutos.
Dexter: geralmente calculista, resolve matar o Logan, um inocente, a princípio sem motivo. Isso porque não existia nenhuma prova contra o Dexter. O parafuso achado na casa dele? Botaram fogo na casa do cara, aí acham um parafuso lá e isso é prova de alguma coisa agora? Seria muito mais provável que a Angela, depois de ver as dezenas de corpos que o Kurt botou naquelas vitrines doentias dele, ligasse os pontos e aceitasse a teoria do Dexter de que Kurt tentou incriminá-lo. E mesmo se o Dexter fosse a julgamento, não tinha nenhuma confissão, nenhuma filmagem, nenhuma digital, nenhuma prova cabal que pudesse condená-lo. A decisão dele foi pouco pensada e impulsiva, algo meio fora de personagem.
Angela: policial horrível a série inteira, que pela segunda vez acha uma pista e já prende o cara sem provas (tinha feito igual com o Kurt). Aí bate o senso de justiceira e do nada ela quer pena de morte pro cara com quem namorava 30 minutos atrás. Mas esse senso todo vai pro ralo quando ela vê o Harrisson matar o Dexter e.... deixa ele fugir, dá dinheiro pra ele fugir, dá instruções pra ele fugir e ainda dá um abracinho no guri, que já tinha mostrado sérios sinais perturbadores e tinha acabado de matar o próprio pai. É sério isso?
Harrisson: tinha o bilhetinho que Dexter tinha mandado pra Hannah anos atrás. Ou seja: sabia que o pai tinha arrependimentos, sabia que o pai tentou se afastar justamente pra não causar mais mal pro filho. Mas mesmo assim foi atrás do pai, todo carente, conseguiu se conectar com ele, dizia que queria ser normal e.... acaba mudando de ideia do nada e matando o pai, saindo numa boa como se nada tivesse acontecido.
Poucas vezes eu vi uma série construir uma base legal e jogar tudo no esgoto em apenas um episódio. Nem o final de Game of Thrones foi tão decepcionante.
o Dexter ir a julgamento e ser inocentado por falta de provas, provando a necessidade do próprio Dexter na série de ir atrás desses criminosos que o sistema judicial deixa passar. Foi isso que ele fez a vida inteira. Ele mesmo matar um inocente e sair impune seria o arco perfeito. Aí sim, depois disso, se o Harrisson ficasse puto e quisesse ir atrás dele pra fazer justiça, faria sentido. Creio que assim o final ficaria correto e sem pontas soltas.
Chorei durante e depois do episódio, e no dia seguinte também. Fiquei pensando naquilo durante uma semana.
Essa série não poderia ter um nome melhor. This Is Us é a gente, é a exploração simples, mas profunda, da mais pura essência do ser humano. Ela arranca de dentro os nossos sentimentos e bota tudo pra fora, expõe claramente à luz do dia. Eu não achava que uma série poderia mexer tanto com as nossas emoções, mas This Is Us é, ela própria, a representação das nossas emoções. Uma obra prima.
Eu tinha receio que eles iam entrar naquela de simplesmente achar um vilão qualquer a cada temporada, fazendo com que a série nunca tivesse um fim. Mas eles conseguiram aprofundar muito mais a trama, explorar mais a fundo os personagens, e já tô achando que foi a melhor temporada até aqui.
Poucas vezes vi uma série se perder tanto. A primeira e a segunda temporadas foram interessantes, intrigantes. Já essa terceira virou uma bagunça sem sentido.
Começou fraquíssima, mas aprendi a gostar depois que entendi seu objetivo. Não é pra ser um roteiro incrível com uma trama involvente, mas simplesmente pessoas comuns vivendo problemas comuns, aprendendo a lidar com as coisas, falhando miseravelmente e se reerguendo. É um retrato de vida real.
NOSSA! Pensa só: na 3ª dimensão, no fechamento da temporada, chamam a OA de Brit - o nome da atriz é Brit Marling. O Hap se identifica como Jason Isaacs - é o nome do ator na vida real. Eles estão em um estúdio, com o que parecem ser sets ou maquetes dos principais locais da segunda temporada. E o Hap disse pra OA que nessa dimensão todo mundo ia chamar ela de OA, mas ela mesmo não acreditaria que é a OA. Por quê? Porque nessa dimensão, que é análoga a realidade atual da vida real, ela é uma atriz, a Brit, que tá gravando uma série, The OA, então fica na cara que nessa dimensão ela vai pensar que é só uma atriz interpretando uma personagem, não que ela é a OA de verdade. E quem vai ser "todo mundo" que vai chamar ela de OA? Nós, que de forma indireta seremos também coadjuvantes na 3ª temporada.
Vi que a série não foi renovada pra 2ª temporada, mas eles soltaram um vídeo de 3 minutos dando um fechamento pra história. Achei bacana. Pra quem não viu, tá aqui em inglês: https://vimeo.com/217260805
O que sabemos que é verdade: de fato ela é Russa (falava russo nos sonhos), de fato ela era cega, de fato foi adotada e fugiu de casa. As cicatrizes nas costas são reais. Os guris encontraram um vídeo dela tocando violino no metrô, então até ali ao menos a história também é real.
Que ela tem algo a mais, também parece um fato. Quando convence a Betty a pegar leve com o Steve só usando um discurso poderoso, quando acalma 100% o cachorro que tava louco mordendo ela, quando as premonições se concretizaram. Não é normal.
Me parece que ela morreu e voltou, que teve algum tipo de experiência entre a vida e a morte, mas que inventou toda aquela história mirabolante, baseando-se nos livros, pra tentar explicar de uma forma mais didática, digamos assim. Lembra que uma hora na cela, depois de comer o passarinho, ela diz pro Scott que é até difícil explicar com palavras o que aconteceu, ou como ela sabe de todos aqueles movimentos? Talvez sua experiência tenha sido a mesma coisa, impossível de explicar.
No final da temporada ela se matricula num curso online e o pai dela diz que tá feliz que ela pegou uma classe de "storytelling", que em uma tradução bem literal é "contação de história". Ela gosta e tem habilidade pra contar histórias e usou essa habilidade pra convencer os outros. Tão habilidosa que nos leva a acreditar 100% na história. A descoberta dos livros, ao menos pra mim, foi um soco no estômago. Era tudo invenção, esse tempo todo?
O porquê exatamente dela querer contar a história eu não sei. Será que realmente tem gente esperando que ela volte pra salvá-los? Será que ela tá é bem louca? Só sei que a história e os movimentos uniram todos eles assim como deram a união que faltava para os 5 que foram sequestrados pelo Hap. E só sei que os movimentos na frente do atirador na cantina do colégio não abriram portal coisa nenhuma, mas que de alguma forma funcionou. Como algo que um anjo faria, aquilo bizarramente salvou todo mundo de ser fuzilado.
Poucas vezes vi uma produção, seja filme ou série, tão original. Adorei que alguns epis tem 70 minutos, outros 30 - tiveram mais liberdade criativa para contar a história no ritmo certo. E a boa notícia é que os criadores têm tudo na cabeça para tocar uma possível segunda temporada, resta saber se a Netflix vai aprovar. Se acabasse a série por aqui, acho que acabaria bem, mas ela é tão boa que egoisticamente quero ver mais. Vamos torcer.
Essa série é muito underrated. Foi a melhor temporada de todas, muito engraçada. Realmente me espanta que pouca gente baixe e assista, me mijei de rir em vários episódios.
A temporada começou muito arrastada. Sabendo como acabou agora isso fica ainda mais evidente. O que foram aquelas cenas e mais cenas da Dana com o namoradinho estúpido dela? Foi massante e não levou a nada. A família de Brody vai junto com ele para fora da série.
Mas o jeito que a história se recuperou foi fantástico. Nunca vi uma temporada de série sair dum nível tão decepcionante para um final tão magnífico. Sinceramente, acho que poderiam ter acabado com a série nesse último episódio, com chave de ouro.
Agora, resta saber que rumo tomará a série depois da morte do Brody e do afastamento do Saul. Não consigo ter ideia do que acontecerá. Apesar de confiar nesse pessoal que faz a série, é difícil imaginar o que vem a seguir. Só espero que não acabe virando um CSI Carrie da vida, como disse alguém aqui embaixo.
É óbvio que o 8º episódio foi do caralho, mas isso não esconde o fato de que esse era pra ter sido o desfecho da temporada passada, em que o season finale foi absolutamente decepcionante. Essa prisão já foi tarde.
mas ainda assim a série é muito daora. Me sentia quase amigo dos caras. Espero que um dia eles resolvam se reunir e fazer uma 4ª temporada de saideira.
A série é muito boa. Prefiro quando um caso se prolonga pela temporada inteira, deixando pro final os principais encaixes do roteiro. Acho que alguns episódios no meio da série, que tiveram um assassino/caso por episódio acabaram dando uma cara de "CSI Miami" ou algo assim, o que não me agrada. Esses casos não contribuíram tanto para o andamento geral da série. Mas de qualquer forma, o final da série melhorou muito, com os últimos 3 ou 4 episódios sendo daqueles que você quer assistir um atrás do outro.
Quanto ao Hannibal, óbvio que nunca será o Anthony Hopkins, mas dentro das características que esse Hannibal foi construído, acho que a ausência da expressões no rosto sério e os hábitos como abrir a porta do escritório, sentar sempre igual, cozinhar daquele jeito rebuscado, deixaram o personagem rico e a atuação bem digna.
Esse último episódio fechou a série com chave de ouro. Foi muito digno, conseguindo fechar a história de todos e trazer o que The Office sempre teve de melhor que é te fazer rir e e gostar dos personagens. Era difícil que conseguisse manter o nível de qualidade das melhores temporadas depois de 9 anos,
Com certeza não é das melhores temporadas, mas acho que conseguiram contornar bem a perda do Michael. Alguns personagens ganharam mais espaço, como a Erin, o Andy e o Dwight e a história toda deu uma mudada, o que na verdade acho que foi bom pra série.
For All Mankind (4ª Temporada)
3.9 11Aquela mão na mão. Que cena mais sutilmente linda.
Décadas de amor suprimido ali se libertaram, num olhar dele e num tímido sorriso dela.
O que vem depois prefiro esquecer.
The Expanse (5ª Temporada)
4.0 34 Assista AgoraMais uma boa temporada, mas me deu uma agonia profunda os caras repetirem aquela mensagem de socorro da Naomi umas 300 mil vezes. Aquelas cenas viraram tortura psicológica pra mim.
A morte do Alex também foi colocada de forma absurda na trama, do nada. Achei um desrespeito com o personagem, mas aí fui pesquisar e vi as alegações de assédio contra o ator, então entendo que tiveram que improvisar pra remover o cidadão da série.
O Consultor (1ª Temporada)
3.2 19 Assista AgoraA produção é excelente, as atuações em geral são boas, mas a história me deixou um gosto agridoce: prende a atenção o tempo todo, mas é quase toda sem pé nem cabeça. Quase como um vídeo que foi feito com base em gráficos de retenção da atenção, buscando maximizar o seu tempo assistindo, enfiando momentos de drama, suspense e mistério, mesmo que esses momentos não contribuam para a história em si.
Começa que
realmente o Patoff convenceu o Sang a se matar e assinar um contrato dando poderes pra ele, numa conversa de 10 minutos? E depois não teve nenhum diretor da empresa, nenhum investidor, ninguém da área jurídica, pra contestar o cara simplesmente chegar e tomar conta como novo chefe? Sério?
Por exemplo: o que foi o Craig voltando depois na boate e vendo que era um escritório? Ele alucinou, foi drogado? A ponto de enxergar pessoas e pedir/beber drinks num lugar que na prática era um escritório?
E ele simplesmente seguiu no carro do Patoff mesmo quando viu uma pessoa amarrada no porta-malas? Nessa cena o personagem se mostrou tão molenga e tão incompatível com quem ele era antes (e foi depois), que não pareceu fazer sentido.
A loja em que o Craig estava que foi "assaltada" por 3 caras com as máscaras dos animais, e que supostamente o assalto não aconteceu. Ele alucinou tudo aquilo? Sóbrio e sem a presença do Patoff por perto?
E a Patti por um período de ~~dias~~ esteve hipnotizada ou possuída num porão, datilografando sem sequer trocar de roupa? E aí acordou quase que do nada quando a Elaine chegou?
E aquele pipi móvel na montanha?
As motivações do Patoff pra mim também são super confusas. A série quer levar você a pensar que ele é algum tipo de entidade, provavelmente o diabo, fazendo testes com as pessoas. Em outros momentos ele simplesmente parece ser assustador ou mal sem motivo, só para gerar um tom de curiosidade e mistério maior acerca do personagem, mas que não parece fazer sentido na história. "Quantos você pegaria de porrada no bar?". Cadeirante chegou 1 segundo atrasada e não pode entrar. E por aí vai.
É só por ele ser o capeta?
As melhores histórias de ficção são aquelas que criam um mundo próprio e que dentro desse mundo as coisas fazem sentido. Não importa se elas são absurdas na nossa realidade, se são pertinentes dentro da história, o autor fez bem o seu trabalho. Mas nessa não. Tudo é confuso e absurdo.
Me parece uma história legalzinha que tomou anabolizantes. Quando os roteiristas se reuniram, tentaram enfiar todo tipo de mistério possível pra que você não parasse de assistir. Mas franksteinizaram a trama. Mas no final das contas, a Amazon conseguiu que você assistisse. E é isso que importa. O "consultor" deles lá dentro deve estar se gabando sobre os gráficos de retenção nesse exato momento.
O Último Reino (5ª Temporada)
4.3 71 Assista AgoraO final foi simplesmente uma aula de como fechar uma série. Visualmente lindo, sem deixar nenhuma história em aberto e com os flashbacks trazendo aquela emoção pra quem acompanhou todas as temporadas.
Blade Runner: Black Lotus (1ª Temporada)
3.5 12Série gostosinha de assistir que expande o maravilhoso mundo de Blade Runner, inclusive explica alguns detalhes da história de Blade Runner 2049. Agora o ponto central é uma discussão sempre relevante e que se tornará ainda mais nos próximos anos e décadas:
o que é ser humano?
A essência da série se dá no episódio 6, quando a Elle com sede de vingança
pega a personagem loira que tava no grupo de caça e amarra ela numa cadeira, aí a mulher diz: "por favor, eu só tava lá pra fazer companhia pros outros, eu sou uma boa pessoa e nunca machucaria alguém". Ou seja, mesmo pessoas empáticas ~em teoria~ não enxergam replicantes como humanos. O próprio senador morto, que tava no grupo de caça, também apareceu na TV como um defensor de direitos humanos básicos, mas tava matando replicantes porque não considera como humanos.
O policial marido dessa moça loira tenta se explicar, dizendo que a família da esposa era de caçadores por várias gerações, mas que depois dos animais serem extintos ficou complicado caçar e que animais artificiais são muito caros pra ficar matando assim por diversão. A Elle pergunta "então vocês resolveram matar humanos?" E o cara responde: "humanos NÃO! Replicantes!"
No episódio 9, quando a Elle confronta o Wallace Sênior, ela pergunta por que eles fizeram aquela caçada no deserto. Ele: "Você é apenas um bug. Replicantes não importam, nunca importaram." A Elle tenta argumentar dizendo que replicantes sentem dor, tanto quanto qualquer humano. O Wallace então responde dizendo "ótimo" e tentando matar ela em seguida.
Replicantes são androides feitos inteiramente de substâncias orgânicas, geneticamente modificados. Ou seja, são humanóides, humanos fabricados. Mas se eles têm consciência humana, isso os torna humanos ou não? Se o coração bate como humano, se sentem medo como humanos, se amam como humanos, merecem ser caçados? Isso sempre me lembra nosso tratamento com os animais também. Porcos têm a inteligência de uma criança de 3 anos, vacas choram de dor e pela perda dos seus filhos. Mas matamos milhões deles todos os dias. O divisor de águas, pros humanos, parece ser a capacidade de ter sentimentos, o que os replicantes claramente têm — mas os humanos negam. Assim como acontece com os animais.
Pra quem curte a temática cyberpunk e/ou o universo de Blade Runner, recomendo!
Dexter: Sangue Novo
3.7 395Que final horrível, sem pé nem cabeça, apressado e cheio de furos.
Fiquei feliz de ver que Dexter tinha voltado com uma temporada muito boa, digna de um novo final pra série... até que eles jogaram tudo no lixo nos últimos 20~30 minutos.
Dexter: geralmente calculista, resolve matar o Logan, um inocente, a princípio sem motivo. Isso porque não existia nenhuma prova contra o Dexter. O parafuso achado na casa dele? Botaram fogo na casa do cara, aí acham um parafuso lá e isso é prova de alguma coisa agora? Seria muito mais provável que a Angela, depois de ver as dezenas de corpos que o Kurt botou naquelas vitrines doentias dele, ligasse os pontos e aceitasse a teoria do Dexter de que Kurt tentou incriminá-lo. E mesmo se o Dexter fosse a julgamento, não tinha nenhuma confissão, nenhuma filmagem, nenhuma digital, nenhuma prova cabal que pudesse condená-lo. A decisão dele foi pouco pensada e impulsiva, algo meio fora de personagem.
Angela: policial horrível a série inteira, que pela segunda vez acha uma pista e já prende o cara sem provas (tinha feito igual com o Kurt). Aí bate o senso de justiceira e do nada ela quer pena de morte pro cara com quem namorava 30 minutos atrás. Mas esse senso todo vai pro ralo quando ela vê o Harrisson matar o Dexter e.... deixa ele fugir, dá dinheiro pra ele fugir, dá instruções pra ele fugir e ainda dá um abracinho no guri, que já tinha mostrado sérios sinais perturbadores e tinha acabado de matar o próprio pai. É sério isso?
Harrisson: tinha o bilhetinho que Dexter tinha mandado pra Hannah anos atrás. Ou seja: sabia que o pai tinha arrependimentos, sabia que o pai tentou se afastar justamente pra não causar mais mal pro filho. Mas mesmo assim foi atrás do pai, todo carente, conseguiu se conectar com ele, dizia que queria ser normal e.... acaba mudando de ideia do nada e matando o pai, saindo numa boa como se nada tivesse acontecido.
Poucas vezes eu vi uma série construir uma base legal e jogar tudo no esgoto em apenas um episódio. Nem o final de Game of Thrones foi tão decepcionante.
Pra mim o final perfeito seria
o Dexter ir a julgamento e ser inocentado por falta de provas, provando a necessidade do próprio Dexter na série de ir atrás desses criminosos que o sistema judicial deixa passar. Foi isso que ele fez a vida inteira. Ele mesmo matar um inocente e sair impune seria o arco perfeito. Aí sim, depois disso, se o Harrisson ficasse puto e quisesse ir atrás dele pra fazer justiça, faria sentido. Creio que assim o final ficaria correto e sem pontas soltas.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraAcho que nunca chorei tanto na minha vida quanto depois de ver o episódio
final do William.
Essa série não poderia ter um nome melhor. This Is Us é a gente, é a exploração simples, mas profunda, da mais pura essência do ser humano. Ela arranca de dentro os nossos sentimentos e bota tudo pra fora, expõe claramente à luz do dia. Eu não achava que uma série poderia mexer tanto com as nossas emoções, mas This Is Us é, ela própria, a representação das nossas emoções. Uma obra prima.
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316Uma daquelas séries que melhora com o tempo.
Eu tinha receio que eles iam entrar naquela de simplesmente achar um vilão qualquer a cada temporada, fazendo com que a série nunca tivesse um fim. Mas eles conseguiram aprofundar muito mais a trama, explorar mais a fundo os personagens, e já tô achando que foi a melhor temporada até aqui.
Better Call Saul (5ª Temporada)
4.6 327 Assista AgoraAquele final do episódio 9
quando a Kim tá discutindo com o Lalo
Não achava que era possível, mas Better Call Saul é tão bom quanto, ou melhor, que Breaking Bad.
Glitch (3ª Temporada)
3.0 51 Assista AgoraPoucas vezes vi uma série se perder tanto. A primeira e a segunda temporadas foram interessantes, intrigantes. Já essa terceira virou uma bagunça sem sentido.
Flaked (1ª Temporada)
3.5 51 Assista AgoraComeçou fraquíssima, mas aprendi a gostar depois que entendi seu objetivo. Não é pra ser um roteiro incrível com uma trama involvente, mas simplesmente pessoas comuns vivendo problemas comuns, aprendendo a lidar com as coisas, falhando miseravelmente e se reerguendo. É um retrato de vida real.
The OA (Parte 2)
4.3 407Sou o Steve correndo pra sempre atrás daquela ambulância 💔
The Rain (2ª Temporada)
3.2 134̶T̶h̶e̶ ̶R̶a̶i̶n̶
The Smoke
The OA (Parte 2)
4.3 407E na próxima temporada, a dimensão será a
NOSSA! Pensa só: na 3ª dimensão, no fechamento da temporada, chamam a OA de Brit - o nome da atriz é Brit Marling. O Hap se identifica como Jason Isaacs - é o nome do ator na vida real. Eles estão em um estúdio, com o que parecem ser sets ou maquetes dos principais locais da segunda temporada. E o Hap disse pra OA que nessa dimensão todo mundo ia chamar ela de OA, mas ela mesmo não acreditaria que é a OA. Por quê? Porque nessa dimensão, que é análoga a realidade atual da vida real, ela é uma atriz, a Brit, que tá gravando uma série, The OA, então fica na cara que nessa dimensão ela vai pensar que é só uma atriz interpretando uma personagem, não que ela é a OA de verdade. E quem vai ser "todo mundo" que vai chamar ela de OA? Nós, que de forma indireta seremos também coadjuvantes na 3ª temporada.
O roteiro é completamente surreal,
ainda não superei o polvo gigante Old Night haha
Alta Frequência (1ª Temporada)
3.9 25Vi que a série não foi renovada pra 2ª temporada, mas eles soltaram um vídeo de 3 minutos dando um fechamento pra história. Achei bacana. Pra quem não viu, tá aqui em inglês: https://vimeo.com/217260805
The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraTá, vamo lá.
O que sabemos que é verdade: de fato ela é Russa (falava russo nos sonhos), de fato ela era cega, de fato foi adotada e fugiu de casa. As cicatrizes nas costas são reais. Os guris encontraram um vídeo dela tocando violino no metrô, então até ali ao menos a história também é real.
Que ela tem algo a mais, também parece um fato. Quando convence a Betty a pegar leve com o Steve só usando um discurso poderoso, quando acalma 100% o cachorro que tava louco mordendo ela, quando as premonições se concretizaram. Não é normal.
Me parece que ela morreu e voltou, que teve algum tipo de experiência entre a vida e a morte, mas que inventou toda aquela história mirabolante, baseando-se nos livros, pra tentar explicar de uma forma mais didática, digamos assim. Lembra que uma hora na cela, depois de comer o passarinho, ela diz pro Scott que é até difícil explicar com palavras o que aconteceu, ou como ela sabe de todos aqueles movimentos? Talvez sua experiência tenha sido a mesma coisa, impossível de explicar.
No final da temporada ela se matricula num curso online e o pai dela diz que tá feliz que ela pegou uma classe de "storytelling", que em uma tradução bem literal é "contação de história". Ela gosta e tem habilidade pra contar histórias e usou essa habilidade pra convencer os outros. Tão habilidosa que nos leva a acreditar 100% na história. A descoberta dos livros, ao menos pra mim, foi um soco no estômago. Era tudo invenção, esse tempo todo?
O porquê exatamente dela querer contar a história eu não sei. Será que realmente tem gente esperando que ela volte pra salvá-los? Será que ela tá é bem louca? Só sei que a história e os movimentos uniram todos eles assim como deram a união que faltava para os 5 que foram sequestrados pelo Hap. E só sei que os movimentos na frente do atirador na cantina do colégio não abriram portal coisa nenhuma, mas que de alguma forma funcionou. Como algo que um anjo faria, aquilo bizarramente salvou todo mundo de ser fuzilado.
Poucas vezes vi uma produção, seja filme ou série, tão original. Adorei que alguns epis tem 70 minutos, outros 30 - tiveram mais liberdade criativa para contar a história no ritmo certo. E a boa notícia é que os criadores têm tudo na cabeça para tocar uma possível segunda temporada, resta saber se a Netflix vai aprovar. Se acabasse a série por aqui, acho que acabaria bem, mas ela é tão boa que egoisticamente quero ver mais. Vamos torcer.
Men at Work (3ª Temporada)
4.3 26Essa série é muito underrated. Foi a melhor temporada de todas, muito engraçada. Realmente me espanta que pouca gente baixe e assista, me mijei de rir em vários episódios.
A cena do Milo dançando loucamente na festa e depois comendo o rasta daquela mina não me sai da cabeça hahaha
Homeland: Segurança Nacional (3ª Temporada)
4.1 371A temporada começou muito arrastada. Sabendo como acabou agora isso fica ainda mais evidente. O que foram aquelas cenas e mais cenas da Dana com o namoradinho estúpido dela? Foi massante e não levou a nada. A família de Brody vai junto com ele para fora da série.
Mas o jeito que a história se recuperou foi fantástico. Nunca vi uma temporada de série sair dum nível tão decepcionante para um final tão magnífico. Sinceramente, acho que poderiam ter acabado com a série nesse último episódio, com chave de ouro.
Agora, resta saber que rumo tomará a série depois da morte do Brody e do afastamento do Saul. Não consigo ter ideia do que acontecerá. Apesar de confiar nesse pessoal que faz a série, é difícil imaginar o que vem a seguir. Só espero que não acabe virando um CSI Carrie da vida, como disse alguém aqui embaixo.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraÉ óbvio que o 8º episódio foi do caralho, mas isso não esconde o fato de que esse era pra ter sido o desfecho da temporada passada, em que o season finale foi absolutamente decepcionante. Essa prisão já foi tarde.
Bored to Death (3ª Temporada)
4.3 24 Assista AgoraNessa temporada fizeram algumas histórias meio nada a vê, tipo o
Ray pegador de velhinha,
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraA série é muito boa. Prefiro quando um caso se prolonga pela temporada inteira, deixando pro final os principais encaixes do roteiro. Acho que alguns episódios no meio da série, que tiveram um assassino/caso por episódio acabaram dando uma cara de "CSI Miami" ou algo assim, o que não me agrada. Esses casos não contribuíram tanto para o andamento geral da série. Mas de qualquer forma, o final da série melhorou muito, com os últimos 3 ou 4 episódios sendo daqueles que você quer assistir um atrás do outro.
Quanto ao Hannibal, óbvio que nunca será o Anthony Hopkins, mas dentro das características que esse Hannibal foi construído, acho que a ausência da expressões no rosto sério e os hábitos como abrir a porta do escritório, sentar sempre igual, cozinhar daquele jeito rebuscado, deixaram o personagem rico e a atuação bem digna.
Men At Work (2ª Temporada)
4.1 14Melhorou em relação a primeira temporada. Concordo que poderia ter mais episódios.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Esse último episódio fechou a série com chave de ouro. Foi muito digno, conseguindo fechar a história de todos e trazer o que The Office sempre teve de melhor que é te fazer rir e e gostar dos personagens. Era difícil que conseguisse manter o nível de qualidade das melhores temporadas depois de 9 anos,
depois da saída do Steve
The Office (8ª Temporada)
4.0 301Com certeza não é das melhores temporadas, mas acho que conseguiram contornar bem a perda do Michael. Alguns personagens ganharam mais espaço, como a Erin, o Andy e o Dwight e a história toda deu uma mudada, o que na verdade acho que foi bom pra série.