Como assisti com meus irmãos mais novos, o que eu não deveria ter feito até pelo caráter inapropriado para menores de idade, tive que assistir dublado, que é algo que muito me desagrada, mas mesmo assim Rick and Morty me garantiu diversos momentos reflexivos e hilários também. Talvez assistir de forma totalmente despretensiosa foi o que me fez gostar tanto, eu não tenho interesse nenhum por ficção científica e também não sabia que era o cerne da série e ainda assim ri bastante com as engenhocas e gadgets fascinantes do Rick. O Comportamento ácido, misantropo, egoísta e arrogante do velho fazem dele um anti-herói perfeito. As tiradas ateístas são sem precedente num desenho assim, pelo menos pra mim. A minha única crítica é quanto ao sentido um pouco deslocado do desenho, as vezes parece infantil demais e em outros momentos extremamente inadequado para menores.
Junto com Sopranos eBreaking Bad (+BCSaul), acredito que Mad Men está na lista das minhas séries favoritas. A ambientação impecável nos anos 60 é o que meio que te obriga a continuar assistindo, mesmo que no começo você não entenda muito o que está acontecendo. Acredito que a série pode agradar um contingente enorme de fãs, uma vez que conta com uma direção afiadíssima, um roteiro que traz reflexões pertinentes, atrizes belíssimas e personagens muito bem inseridos no ambiente em que estão, que passam por situações relevantes, tanto na vida profissional como amorosa. Mesmo que a série gire em torno de propaganda, publicidade, e de como Draper e a equipe conseguem cativar os donos das empresas e seus clientes, os capítulos trazem a tona discussões diversas, como a respeito da inserção da mulher no mercado de trabalho e também do seu papel como esposa, bem como os conflitos nesses dois âmbitos, posso citar aqui como interessante, a dissonância que há entre donas de casa como a mulher do Draper ( e suas amigas) e a visionária Peggy, também é comum fazer pensar a respeito do papel dos negros, que aparecem até então ocupando cargos nas áreas de serviços gerais, impasses a respeito de ética e moral. Vi aqui alguém comentando "Incrível como todos os personagens masculinos são odiáveis", pra ser sincero eu enxergo a série de maneira bem imparcial, claro, Jimmy Barret, Don Draper e Roger Sterling e tantos outros cometem uma série de canalhices, mas são personagens profundos, com seus dilemas e dificuldades, assim como as mulheres da série. O que mais me encanta é a profundidade de cada personagem, e o emaranhado que se forma fazendo com que todos estejam interligados. Mad Men me fez pensar a respeito do meu comportamento com os meus colegas de trabalho, meus hábitos e principalmente sobre a importância de pensar bem antes de tomar alguma atitude. Impulsividade aqui destruiu casamentos, carreiras e sonhos. Assistam !
Quero começar falando de alguns pequenos detalhes, que talvez possam ser considerados defeitos: o primeiro é a inconstância. Ao longo dos Dez Episódios, já são muitos altos e baixos, a série começa com tudo num pilot eletrizante, agitado e furioso. E aos poucos perdendo o ritmo, ficando mais reflexiva, como se de repente tivesse saído de comercial para artística, abrindo espaço pra os devaneios dos diretores de fotografia. Traçando um paralelo entre Walter White, aqui também encontramos um protagonista passando por um período de transição, um personagem complexo, multifacetado, profundamente frustrado, inconformado com a sua realidade, e que não pode deixar a peteca cair, precisa manter a cabeça erguida e fingir que está tudo bem. Heisenberg e Walter White, Jimmy Sabonete e James McGill são alter egos, assim como Dr. Jekyll e Mr. Hyde. O Trajeto tortuoso em busca do Sonho Americano de BB também está aqui: quem assistiu House of Cards sabe que o próprio Underwood já tem aquela pegada meio "Até onde você é capaz de ir pra conseguir as coisas que você quer?". E Saul Goodman, na primeira temporada, entre alguns flashbacks, apanha daqui e dali, pra tentar pra tentar descobrir se é possível obter sucesso andando na linha. A trilha sonora e a edição merecem destaque, assim como o personagem do irmão do Saul, que é uma mistura da doidiça da cunhada do WW que era fissurada por roxo, com a chatice da Skyler. Gostei muito da série, como diria Sherlock Holmes, não há ficção que se compare com a realidade. Better Call Saul é inteligente e critica com contundência, deixa você analisar a situação e não te induz a nada, deixa que você chegue as suas próprias conclusões. Comparo as duas séries sem intenção nenhuma, apenas porque gosto de trazer a tona referências que são relevantes pra mim.
Rick and Morty (1ª Temporada)
4.5 415 Assista AgoraComo assisti com meus irmãos mais novos, o que eu não deveria ter feito até pelo caráter inapropriado para menores de idade, tive que assistir dublado, que é algo que muito me desagrada, mas mesmo assim Rick and Morty me garantiu diversos momentos reflexivos e hilários também. Talvez assistir de forma totalmente despretensiosa foi o que me fez gostar tanto, eu não tenho interesse nenhum por ficção científica e também não sabia que era o cerne da série e ainda assim ri bastante com as engenhocas e gadgets fascinantes do Rick. O Comportamento ácido, misantropo, egoísta e arrogante do velho fazem dele um anti-herói perfeito. As tiradas ateístas são sem precedente num desenho assim, pelo menos pra mim. A minha única crítica é quanto ao sentido um pouco deslocado do desenho, as vezes parece infantil demais e em outros momentos extremamente inadequado para menores.
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista AgoraJunto com Sopranos eBreaking Bad (+BCSaul), acredito que Mad Men está na lista das minhas séries favoritas. A ambientação impecável nos anos 60 é o que meio que te obriga a continuar assistindo, mesmo que no começo você não entenda muito o que está acontecendo. Acredito que a série pode agradar um contingente enorme de fãs, uma vez que conta com uma direção afiadíssima, um roteiro que traz reflexões pertinentes, atrizes belíssimas e personagens muito bem inseridos no ambiente em que estão, que passam por situações relevantes, tanto na vida profissional como amorosa. Mesmo que a série gire em torno de propaganda, publicidade, e de como Draper e a equipe conseguem cativar os donos das empresas e seus clientes, os capítulos trazem a tona discussões diversas, como a respeito da inserção da mulher no mercado de trabalho e também do seu papel como esposa, bem como os conflitos nesses dois âmbitos, posso citar aqui como interessante, a dissonância que há entre donas de casa como a mulher do Draper ( e suas amigas) e a visionária Peggy, também é comum fazer pensar a respeito do papel dos negros, que aparecem até então ocupando cargos nas áreas de serviços gerais, impasses a respeito de ética e moral. Vi aqui alguém comentando "Incrível como todos os personagens masculinos são odiáveis", pra ser sincero eu enxergo a série de maneira bem imparcial, claro, Jimmy Barret, Don Draper e Roger Sterling e tantos outros cometem uma série de canalhices, mas são personagens profundos, com seus dilemas e dificuldades, assim como as mulheres da série. O que mais me encanta é a profundidade de cada personagem, e o emaranhado que se forma fazendo com que todos estejam interligados. Mad Men me fez pensar a respeito do meu comportamento com os meus colegas de trabalho, meus hábitos e principalmente sobre a importância de pensar bem antes de tomar alguma atitude. Impulsividade aqui destruiu casamentos, carreiras e sonhos. Assistam !
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraO ódio que eu já to ficando desse Chuck já ta maior do que a raiva que eu tive da Skyler e daquela irmã dela enjoada
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraQuero começar falando de alguns pequenos detalhes, que talvez possam ser considerados defeitos: o primeiro é a inconstância. Ao longo dos Dez Episódios, já são muitos altos e baixos, a série começa com tudo num pilot eletrizante, agitado e furioso. E aos poucos perdendo o ritmo, ficando mais reflexiva, como se de repente tivesse saído de comercial para artística, abrindo espaço pra os devaneios dos diretores de fotografia. Traçando um paralelo entre Walter White, aqui também encontramos um protagonista passando por um período de transição, um personagem complexo, multifacetado, profundamente frustrado, inconformado com a sua realidade, e que não pode deixar a peteca cair, precisa manter a cabeça erguida e fingir que está tudo bem. Heisenberg e Walter White, Jimmy Sabonete e James McGill são alter egos, assim como Dr. Jekyll e Mr. Hyde. O Trajeto tortuoso em busca do Sonho Americano de BB também está aqui: quem assistiu House of Cards sabe que o próprio Underwood já tem aquela pegada meio "Até onde você é capaz de ir pra conseguir as coisas que você quer?". E Saul Goodman, na primeira temporada, entre alguns flashbacks, apanha daqui e dali, pra tentar pra tentar descobrir se é possível obter sucesso andando na linha. A trilha sonora e a edição merecem destaque, assim como o personagem do irmão do Saul, que é uma mistura da doidiça da cunhada do WW que era fissurada por roxo, com a chatice da Skyler. Gostei muito da série, como diria Sherlock Holmes, não há ficção que se compare com a realidade. Better Call Saul é inteligente e critica com contundência, deixa você analisar a situação e não te induz a nada, deixa que você chegue as suas próprias conclusões. Comparo as duas séries sem intenção nenhuma, apenas porque gosto de trazer a tona referências que são relevantes pra mim.
Suits (1ª Temporada)
4.4 278 Assista Agora25 mil dólares da pra comprar 700 maletas cheia de maconha daquela kkkkk