Últimas opiniões enviadas
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O maior mérito aqui é humanizar os artistas. Ver super estrelas, alguns ali gênios inacreditáveis da música, tendo atitudes e sensações humanas é muito fascinante. Um tremendo de medo de não alcançar uma nota alta; outro levando tudo como uma grande farra, enchendo a cara e queimando a largada; outra que se viu deslocada ali, sendo usada pra conseguir a presença e um artista “maior”. Acho interessantíssimo quando temos a oportunidade de ver que essas mentes brilhantes e criativas, no fundo, são só pessoas normais, como todos nós. “Parecia o primeiro dia no jardim de infância”.
Agora, a parte que trata da temática social, que aborda o motivo da gravação em si, fica na superficialidade, excesso de auto importância e no cinismo, que já é típico desse tipo de obra vinda dos EUA.
De qualquer forma, só o making of da gravação de USA for Africa já vale o tempo de tela. Ver o Michael Jackson cantando a capela é de um impacto absurdo.
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Pra mim a cena mais marcante e significativa de Retratos Selvagens é o plano do antigo projetor de um cinema que não existe mais, fechado numa salinha, todo empoeirado, esquecido, observando a cidade e o que restou dos velhos “bons tempos” por uma janelinha. Ele ali, sozinho, impotente, apenas como um observador do que a cidade se tornou, uma memória esquecida das milhares de vidas que impactou.
Conversa com a história do Seu Alexandre, que trabalhou quase toda a vida como projetista de cinema. Um observador de milhares de vidas (não aguentava mais nem escutar a música do Poderoso Chefão depois de ter de exibir o filme por 4 meses), que tinha condições de trabalho precárias, mas mesmo assim sentia uma tristeza profunda ao ter que fazer a última exibição na sala de cinema em passou boa parte da vida. Sabia que um pedaço da história da cidade, e da sua própria história, estava indo embora e provavelmente seria esquecida em alguma gaveta de arquivo empoeirada.
O centro de Recife esvaziado, o apartamento da família do Kléber em meio a prédios altíssimos, as ruínas dos cinemas da cidade, o latido do cachorro falecido do vizinho que foi capturado num filme, o motorista de uber que toca trompete: todos retratos de fantasmas, de vidas e histórias que parecem ser esquecidas no avanço do capital. Na verdade, mesmo, são os únicos retratos que realmente importam.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Não entendi o rate baixo dele. É um bom filme, bons personagens, uma espécie de Alien - O Oitavo Passageiro de Bram Stoker. Nada muito extraordinário, mas um filme lega.