geling yan é a autora do romance em que se baseia a história (gui lai). Também a autora do romance que inspirou flores do oriente (em que christian bale se faz passar por padre em meio a cortesãs e crianças), se não me engano
incomoda um pouco não propriamente o filme em si mas a indolência das meninas. até a sensualidade fica comprometida, que dirá o luto e a perda, embora ao se aprofundar nisso a gente vá entender que não tem a ver com o filme mesmo mas com os dias de hoje onde tudo parece que "dá preguiça" - o que aliás faz bem diante da obra, quero dizer, entende-se o olhar da diretora
não preciso que ela se interesse tanto por Kafka e Velázquez. ao falar com ela penso: ainda vou precisar de quanto tempo de conversa?" (philip roth - o animal agonizante (Elegy))
Sentimos o encarceramento de ser uma menina, como isso deixava a mente ativa e sonhadora, e como elas acabavam sabendo naturalmente quais cores combinam melhor. Ficamos sabendo que as meninas eram gêmeas nossas, que todos existíamos no esmo espaço como animais de peles idênticas, e que elas sabiam tudo a nosso respeito embora não entendêssemos coisa alguma sobre elas. Ficamos sabendo, enfim, que na verdade as meninas eram mulheres disfarçadas, que compreendiam o amor e também a morte, e que o nosso trabalho era apenas gerar o ruído que parecia fasciná-las As virgens suicidas, de Jefrey Eugenides
baseado em um antropólogo em marte do neurologista oliver sacks. simmons é aquele coadjuvante de luxo que levou o oscar aos 60. não dá pra deixar de linkar com o doc "alive inside"
axler não conseguia se convencer de que estava louco, tal como não havia conseguido convencer ninguém, nem mesmo a si próprio, de que era próspero ou Macbeth. Era um louco artificial também. O único papel que conseguia desempenhar era o de alguém que desempenha um papel. Um homem que não está louco interpretando um louco. Um homem estável interpretando um homem arrasado. um homem controlado interpretando um homem descontrolado. philip roth a humilhação
a sinopse do livro La douceur assassine (Françoise Dorner), em que o filme é baseado é o melhor comentário e a mais dura critica ao filme da metade em diante (quando aparecem os filhos): "Cinquenta anos a separá-los mas é a mesma solidão. Eles vão forjar uma nova relação além do sexo e da mera amizade. No entanto, cada um vai mudar a vida de outro contra os preconceitos de uma sociedade onde não se tem mais o direito de ser velho, ou os meios de ser jovem. mas qual é o preço a pagar por esse momento de paz?" (essa trégua, eu diria). Pq nesse outro filme
do meio em diante falta tudo: preço a pagar - tudo se resolve muito fácil e rápido - o tal novo relacionamento que muda vidas, além do sexo e da amizade, acaba se reduzindo a sexo e amizade quando ela - que é isso!!!...-
se apaixona pelo filho, e falta (sempre depois do meio do filme) o que alguém nos comentários do livro chama de "Un récit d'émotion" (falta total essa emoção da narrativa desse ponto em diante. o filme que podia ser um marco do cinema se tornou mais um filme fofinho
pra gente ver e só não esquecer pq a metade inicial é forte e deliciosa demais e não deixa
decididamente não dá pra ver ou deixar de ver um filme por conta da avaliação aqui. não é nenhuma obra-prima mas assisti na boa, com algumas cenas bem bonitas, e com a mulher abusando do direito de encarnar a personagem.
só que, depois de 6 anos, não dá pra eles se reverem, já livres, e ficarem naquela conversa toda... pra quem cheirava as teclas do piano e pra quem teve aquela síncope quando soube que ele ia, não fez sentido, embora, a bem da verdade, o personagem até argumenta em relação a isso: "nada mudou mesmo. só nós".
queria um filme sobre o Tim Berners-Lee, que não citasse nem jobs nem mark nem bill. vou ficar querendo porque é uma pessoa que não dá audiência - são as melhores
"É o momento perfeito para eu desistir do meu blog" "Poderei fazer isso?" "Apenas viver sem descrever tudo o que faço?" "Cancelar meu reality show e me tornar uma pessoa melhor?
Amor Para a Eternidade
4.0 52 Assista Agorageling yan é a autora do romance em que se baseia a história (gui lai). Também a autora do romance que inspirou flores do oriente (em que christian bale se faz passar por padre em meio a cortesãs e crianças), se não me engano
Abrir Portas e Janelas
3.1 13incomoda um pouco não propriamente o filme em si mas a indolência das meninas.
até a sensualidade fica comprometida, que dirá o luto e a perda, embora ao se aprofundar nisso a gente vá entender que não tem a ver com o filme mesmo mas com os dias de hoje onde tudo parece que "dá preguiça" - o que aliás faz bem diante da obra, quero dizer, entende-se o olhar da diretora
Fatal
3.5 179não preciso que ela se interesse tanto por Kafka e Velázquez. ao falar com ela penso: ainda vou precisar de quanto tempo de conversa?" (philip roth - o animal agonizante (Elegy))
As Pontes de Madison
4.2 835 Assista Agoraa cena em que ela espera que ele bata a porta como todos em sua família fazem
A Floresta dos Lamentos
4.0 40vagueei por muito tempo... agora estou aqui...
Confissões
4.2 854Last Flowers, do Radiohead, na trilha sonora...
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraSentimos o encarceramento de ser uma menina, como isso deixava a mente ativa e sonhadora, e como elas acabavam sabendo naturalmente quais cores combinam melhor.
Ficamos sabendo que as meninas eram gêmeas nossas, que todos existíamos no esmo espaço como animais de peles idênticas, e que elas sabiam tudo a nosso respeito embora não entendêssemos coisa alguma sobre elas. Ficamos sabendo, enfim, que na verdade as meninas eram mulheres disfarçadas, que compreendiam o amor e também a morte, e que o nosso trabalho era apenas gerar o ruído que parecia fasciná-las
As virgens suicidas, de Jefrey Eugenides
Viver Sem Endereço
3.7 90 Assista Agoraqta dor...
A Música Nunca Parou
4.3 379 Assista Agorabaseado em um antropólogo em marte do neurologista oliver sacks. simmons é aquele coadjuvante de luxo que levou o oscar aos 60. não dá pra deixar de linkar com o doc "alive inside"
Inevitável
3.3 21originalmente uma peça de teatro, possivelmente funcione melhor ali, onde certo artificialismo é permitido e até desejável. as cenas em que
ele a segue disfarçado
O Último Ato
3.0 74 Assista Agoraaxler não conseguia se convencer de que estava louco, tal como não havia conseguido convencer ninguém, nem mesmo a si próprio, de que era próspero ou Macbeth. Era um louco artificial também. O único papel que conseguia desempenhar era o de alguém que desempenha um papel. Um homem que não está louco interpretando um louco. Um homem estável interpretando um homem arrasado. um homem controlado interpretando um homem descontrolado.
philip roth a humilhação
O Regresso
4.0 3,5K Assista Agoravaidade do tamanho dos mundos mais inóspitos
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista Agorauma das cenas mais dolorosamente sensuais do cinema
Carol
3.9 1,5K Assista Agoraum filme baseado num livro de patricia highsmith e com cate blanchett a gente assiste em silencio e continua em silencio depois
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista Agoraa sinopse do livro La douceur assassine (Françoise Dorner), em que o filme é baseado é o melhor comentário e a mais dura critica ao filme da metade em diante (quando aparecem os filhos): "Cinquenta anos a separá-los mas é a mesma solidão. Eles vão forjar uma nova relação além do sexo e da mera amizade. No entanto, cada um vai mudar a vida de outro contra os preconceitos de uma sociedade onde não se tem mais o direito de ser velho, ou os meios de ser jovem. mas qual é o preço a pagar por esse momento de paz?" (essa trégua, eu diria). Pq nesse outro filme
do meio em diante falta tudo: preço a pagar - tudo se resolve muito fácil e rápido - o tal novo relacionamento que muda vidas, além do sexo e da amizade, acaba se reduzindo a sexo e amizade quando ela - que é isso!!!...-
se apaixona pelo filho, e falta (sempre depois do meio do filme) o que alguém nos comentários do livro chama de "Un récit d'émotion" (falta total essa emoção da narrativa desse ponto em diante.
o filme que podia ser um marco do cinema se tornou mais um filme fofinho
pq a metade inicial é forte e deliciosa demais e não deixa
Uma Promessa
2.8 53decididamente não dá pra ver ou deixar de ver um filme por conta da avaliação aqui. não é nenhuma obra-prima mas assisti na boa, com algumas cenas bem bonitas, e com a mulher abusando do direito de encarnar a personagem.
só que, depois de 6 anos, não dá pra eles se reverem, já livres, e ficarem naquela conversa toda... pra quem cheirava as teclas do piano e pra quem teve aquela síncope quando soube que ele ia, não fez sentido, embora, a bem da verdade, o personagem até argumenta em relação a isso: "nada mudou mesmo. só nós".
Bear Kiss
3.5 3filme russo falado em inglês e espanhol e italiano e sobretudo no idioma do urso (=
Steve Jobs
3.5 591 Assista Agoraqueria um filme sobre o Tim Berners-Lee, que não citasse nem jobs nem mark nem bill. vou ficar querendo porque é uma pessoa que não dá audiência - são as melhores
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista Agoraa animação quando a "menina bonita" toca nele ao falar é mto mto mto legal engraçada e verdadeira
O Impossível
4.1 3,1K Assista Agoracolonialismo não tem fim. qdo acaba de um jeito, aparece de outro
Pergunte-me Tudo
3.2 107"É o momento perfeito para eu desistir do meu blog"
"Poderei fazer isso?"
"Apenas viver sem descrever tudo o que faço?"
"Cancelar meu reality show e me tornar uma pessoa melhor?
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista Agoranão poderia ser o clássico que é sem aquele tanto de bebida?
O Dono do Jogo
3.4 131 Assista Agoraspassky aplaudindo
Madrugada a Dois
2.5 15uma boa reputação corresponde a que? um relacionamento é feito/desfeito a partir de que? alguem realmente conhece outra pessoa?