Achei muito sintomático que a última cena situada na piscina -- um dos ápices dramáticos de Que Horas Ela Volta?, e certamente um dos mais tristes -- tenha sido recebida com gargalhadas na sala de cinema em que assisti ao filme. Mas não deveria me surpreender que o público de cinema de um shopping de bairro nobre prefira rir da miséria e mesquinharia humana a lidar com o subtexto que critica e problematiza a realidade que ele próprio protagoniza.
Achei muito sintomático que a última cena situada na piscina -- um dos ápices dramáticos de Que Horas Ela Volta?, e certamente um dos mais tristes -- tenha sido recebida com gargalhadas na sala de cinema em que assisti ao filme.
Mas não deveria me surpreender que o público de cinema de um shopping de bairro nobre prefira rir da miséria e mesquinharia humana a lidar com o subtexto que critica e problematiza a realidade que ele próprio protagoniza.