Últimas opiniões enviadas
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Alma
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1. Primeiramente gostaria de falar que vc tem a capacidade de escrever uns diálogos fodas, que entretém por cenas e cenas (nesse curta é frames rsrsrs). O problema nesse caso é que é extremamente expositivo, especialmente no começo do curta, é tanta exposição -as vezes até mesmo inutil- que chega ao ponto de ser cringe bro.
2. A temática foi estranha, ao ponto de ser bizarra, mas o curta não se condiz com o enredo: o corno cata a mulher dando pra vários caras, e durante a desolação dele, ela começa a falar "baboseiras" filosóficas; é um nível bem John Waters no Pink Flamingo, é cativante somente pro público que tem estômago pra aguentar. Se após alguns minutos de orgia, terminasse o segso gohstozo, e o protagonista tivesse uma discussão calorosa com a sua noiva, talvez mais pessoas iriam se sentir mais confortável. Talvez até eu iria, por mais degenerado nível Inscrito do Getro eu seja.
3. Terceiramente, por mais que há diálogos retratando a natureza carnal do ser humano, não adianta ter tudo isso sendo que o curta não vai pra lugar nenhum. O personagem tem que ter um ponto baixo, para o final ser mais satisfatório, ou em contra partida o antagonista tem que ser interessante o bastante pra ter-mos alguém para torcer contra ou para ter uma ambiguidade rolando no ar. No curta, nenhum dos personagens passa por algo interessante pq o diálogo atrasa toda a revelação (o cara literalmente vê dois negão Jamal torando a mulher dele, e ele se preocupa frivolosamente com a diconomia entre a Árvore da Vida e o cu da mulher dele que tá mais pra uma laranja).
4. E por fim, eu tenho uns problemas com a edição. Só uns efeitos sonoros que não combina com a situação, no que se refere às pinturasTl;Dr, diálogos extremamente forçados e expositivos, mas estabelece um enredo fortemente bizarro e abrasivo, tem que ter estômago e paciencia pra apreciar.
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Últimos recados
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Mirabel
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Numa síncope regada de visuais a lá Chaplin e John R. Dilworth, vemos o potente diálogo da figura estarrecedora e o receio de seu companheiro inquieto; e com o dadaísmo narrativo digno de Dalí, não há muito o que se compreender à primeira vista. Um quebra-cabeça alegórico que se transforma em antipatia anárquica à nossa angústia epíloga.