Esse filme surpreende! Ao mesmo tempo em que chega a parecer que o filme é calmo, e anda lentamente, ao final me deixou mais a impressão de que aconteceu tudo muito rápido, com reviravoltas rápidas no final, que inclusive é bem bom. Fora isso, a temática do filme é sensacional ao abordar varias coisas muito interessantes que nos fazem refletir sobre o mundo hoje, como por exemplo, sobre as relações humanas, e as relações humano/máquina. Tem ainda toda a questão da nossa vulnerabilidade em relação à tecnologia, pois (possivelmente) estamos sim sendo monitorados o tempo todo, a partir de ferramentas de buscas, e etc. Esse filme não mostra uma realidade tão distante assim como podemos chegar a pensar, e isso é um tanto assustador, tanto quanto Black Mirror também é.
O filme me surpreendeu, pois ao ver o trailer, você percebe de antemão que a temática possui altas chances de produzir um final bem médio. Mas na verdade eu gostei como eles abordaram o tema, com uma explicação cientifica diferente, apesar de eu achar também que o desfecho foi um tanto rápido. Mas um bom filme.
Um coisa que me incomoda muito em qualquer filme: o fato de ele ser ambientado em certos lugares, e ser indiferente a isso, e todo mundo falar a língua inglesa. Mas que coisa angustiante! Fora isso, eu gostei muito da trama, ela surpreende em diversos momentos! E a atuação de Ben Whishaw foi maravilhosa, muito condizente com os sentimentos que a gente sente que o personagem sente. Ainda, o filme trata de uma coisa tão sensível, tão inocente do ponto de vista do personagem, mas que acaba lidando com tudo isso de forma tão brutal, isso causa bastante estranhamento. Só não me agrada tanto algumas partes no final.
Mulheres maravilhosas! Documentário maravilhoso! Ele renova suas esperanças no mundo, com relação a sempre buscar um mundo mais igual, que é isso que o feminismo tem como pauta desde sempre. Ultimamente, no Brasil e no mundo, temos vistos cada vez mais medidas retrogradas, com relação as pautas feministas em geral, e apesar de se tratar de temas levantados nos anos 60 por essas mulheres, muitos dos assuntos ainda são ate mesmo considerados tabus em muitos lugares no mundo! É um documentário que trata de acontecimentos há anos, e ao mesmo tempo ele é tão atual, mas muito mesmo! Em todos os aspectos, ou quase todos. Que documentários como esse continuem nos trazendo aquela sensação de que "tudo é possível" e de que "podemos mudar o mundo", sempre! Um outro filme que recomendo fortemente, que é sobre o mesmo assunto, mas sobre essa revolução que acontece na Islândia, se chama "A Revolução da Pia da Cozinha".
Achei muito positivo o fato desse filme ter sido "sem limites". Acho que isso deixou tudo mais tão real, sensitivo de verdade, na medida em que tudo se aproxima muito mais dos sentimentos humanos que temos em relação aos personagens e aos conflitos do filme, o que nos faz identificar muito mais com aqueles sentimentos externalizados deles, e a forma como eles lidam com isso, muitas vezes violentamente.
Filme bem produzido, a fotografia é muito boa, a direção é boa, e o final também não é como gostaríamos, o que é positivo. Mas apesar disso, vejo vários outros pontos negativos nesse filme. Eu acho que vale a pena ressaltar, principalmente, que esse filme pode ser considerado racista, por muitos motivos. Por exemplo, porque não colocar um protagonista negro, já que a maior paixão dele é o próprio jazz (e o qual ele tem uma visão tão purista sobre), que nasceu da cultura afro-americana, e que rodeia toda a vida do personagem, ao invés de colocar essa carinha marcada, bonita e branca de Ryan? Não que eu não goste do ator (fora desse contexto), mas fica claro, que comercialmente, é muito mais interessante que o filme tenha sido feito como foi feito. Fica aqui a reflexão extraída de uma crítica feita por Richard Dyer, acerca dos musicais americanos: "A negritude é contida no musical, guetificada, estereotipada, aprisionada na categoria de “simples entretenimento”. No entanto, a contenção é a antítese do entretenimento que o musical oferece. Começar, de repente, a cantar a plenos pulmões ou dançar quando bem entende, esta é a alegria do musical. É no privilégio dos brancos poderem fazer isso, e no que isso nos diz sobre o sonho branco de estar no mundo, que o musical constrói, de maneira perturbadora, uma visão de raça (DYER, 2002, p. 39)". E fica aqui o link de uma critica na internet que aborda justamente esse assunto: http://revistamoventes.com/2017/01/25/cidade-das-estrelas-brancas-sobre-as-questoes-raciais-em-la-la-land/
Um ótimo filme para expandir nosso conhecimento sobre o movimento feminista pelo mundo. Primeira vez que tinha ouvido falar da Aliança Feminina da Islândia, e fico muito feliz de elas terem conquistado tudo isso. O fim do filme me deixou ainda mais feliz, quando uma das mulheres fala sobre uma obra que retrata Lise Meitner (descobridora da fissão nuclear, e que foi simplesmente ignorada quando Otto Hahn recebeu o prêmio Nobel de Química). Na cena
ela aparece com um secador de cabelo ligado, mirando na obra, enquanto fala sobre Lise, a obra e o feminismo. E então ela nos mostra que a obra se apagava cada vez mais e mais quando ela continuava apontando o secador para ela. O autor da obra criou ali uma metáfora em relação a mulher e o patriarcado.
A mensagem que ela deixa é para que nunca deixemos de falar sobre Lise, e sobre todas as outras mulheres que fazem parte da nossa historia, e que não são reconhecidas (ou são), pois se deixarmos de falar delas, o sopro do patriarcado vai fazer com que a imagem delas seja apagada. É genial.
Filme lindo, com relação as atuações, a fotografia, tudo! E com um desfecho que joga na nossa cara como a homofobia (e todo julgamento pessoal do que você acha que o outro deveria -ou não- ser) mata, ontem e hoje, sendo você herói de guerra ou não.
Nada é muito explicito nesse filme com relação às opressões, xenofobia, etc.. Mas apesar de não saber absolutamente nada sobre os personagens (de onde vem, quem são, pra onde vão, porque estão ali), o clima tenso do filme é muito bem construído! Mas também não dá pra negar que eu fiquei um pouco perdida, mas acho que é mais por essa necessidade de saber tudo sobre todo mundo pra conseguir entender, o que no fim eu achei ótimo na verdade, pois isso nos tira completamente daquela posição julgadora em que nos colocamos automaticamente num primeiro momento.
A Groenlândia é um lugar que a gente nunca pensa sobre. Eu mesma não sabia nada sobre eles, e esse longa me despertou um sentimento de felicidade por saber agora o quanto eles podem ser um povo interessantíssimo. Ainda mais por meio de boa música, pois apesar de não entender NADA (além de algumas legendas), pois eles cantam no idioma deles, voce parece sentir toda aquela energia que eles passam em cada som, todo aquele sentimento de revolução, de sentimento de mudança, e é ótimo ver como eles conseguiram chegar (politicamente) a tantas pessoas no seu país por meio da música. Fora que a produção do documentário também é muito boa! É cada imagem que eles mostram!
Durante todo o filme você nunca sabe realmente o que acontece na vida de cada personagem/casal, ou seja, você nunca se sente pronto pra julgar quem está "certo" ou "errado" e o que eles deveriam fazer, ou o que você gostaria que eles fizessem. Acho que o filme toca em vários pequenos temas de forma simples e que você mesmo poderia se colocar naquela situação.
Um filme que te deixa muito tenso durante quase todo o tempo, e cumpre bem seu papel nessa parte de ser um terror psicológico. Você sempre espera que vai acontecer alguma coisa. Mas ai o desfecho é meio "bla"...
Durante a maior parte do filme eu estava pensando se eles realmente iriam somente mostrar o lado dos protagonistas, americanos/brancos, sendo atacados pelas pessoas locais, o que me deixou um pouco incomodada. Mas ele consegue "salvar" isso um pouco, quando
Pierce Brosnan discursa sobre o trabalho dele para os EUA, e diz que o que ele (e consequentemente os EUA) fazem é errado, e a guerra foram eles que começaram, pois haviam interesses naquele local, e que aquelas pessoas atacando os americanos são apenas o povo tentando proteger suas vidas, famílias, filhos, assim como eles naquele momento (não dizendo que seja correto eles estarem tentando matar os americanos ali, isso já é um outra grande discussão).
Tirando essa parte do filme, de resto há partes realmente forçadas (com já foi dito em comentários abaixo), mas sim, dá para sentir o desespero durante todo o longa, e isso consegue te prender ali.
Um filme que prende a atenção do inicio ao fim, principalmente porque você tenta ir juntando as peças aos poucos. Como já disseram por aqui, ele não é exatamente auto-explicativo, mas isso que é massa.
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Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraEsse filme surpreende! Ao mesmo tempo em que chega a parecer que o filme é calmo, e anda lentamente, ao final me deixou mais a impressão de que aconteceu tudo muito rápido, com reviravoltas rápidas no final, que inclusive é bem bom. Fora isso, a temática do filme é sensacional ao abordar varias coisas muito interessantes que nos fazem refletir sobre o mundo hoje, como por exemplo, sobre as relações humanas, e as relações humano/máquina. Tem ainda toda a questão da nossa vulnerabilidade em relação à tecnologia, pois (possivelmente) estamos sim sendo monitorados o tempo todo, a partir de ferramentas de buscas, e etc. Esse filme não mostra uma realidade tão distante assim como podemos chegar a pensar, e isso é um tanto assustador, tanto quanto Black Mirror também é.
Spectral
3.2 247 Assista AgoraO filme me surpreendeu, pois ao ver o trailer, você percebe de antemão que a temática possui altas chances de produzir um final bem médio. Mas na verdade eu gostei como eles abordaram o tema, com uma explicação cientifica diferente, apesar de eu achar também que o desfecho foi um tanto rápido. Mas um bom filme.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KUm coisa que me incomoda muito em qualquer filme: o fato de ele ser ambientado em certos lugares, e ser indiferente a isso, e todo mundo falar a língua inglesa. Mas que coisa angustiante! Fora isso, eu gostei muito da trama, ela surpreende em diversos momentos! E a atuação de Ben Whishaw foi maravilhosa, muito condizente com os sentimentos que a gente sente que o personagem sente. Ainda, o filme trata de uma coisa tão sensível, tão inocente do ponto de vista do personagem, mas que acaba lidando com tudo isso de forma tão brutal, isso causa bastante estranhamento.
Só não me agrada tanto algumas partes no final.
She’s Beautiful When She’s Angry
4.6 152Mulheres maravilhosas! Documentário maravilhoso! Ele renova suas esperanças no mundo, com relação a sempre buscar um mundo mais igual, que é isso que o feminismo tem como pauta desde sempre. Ultimamente, no Brasil e no mundo, temos vistos cada vez mais medidas retrogradas, com relação as pautas feministas em geral, e apesar de se tratar de temas levantados nos anos 60 por essas mulheres, muitos dos assuntos ainda são ate mesmo considerados tabus em muitos lugares no mundo! É um documentário que trata de acontecimentos há anos, e ao mesmo tempo ele é tão atual, mas muito mesmo! Em todos os aspectos, ou quase todos. Que documentários como esse continuem nos trazendo aquela sensação de que "tudo é possível" e de que "podemos mudar o mundo", sempre!
Um outro filme que recomendo fortemente, que é sobre o mesmo assunto, mas sobre essa revolução que acontece na Islândia, se chama "A Revolução da Pia da Cozinha".
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraAchei muito positivo o fato desse filme ter sido "sem limites". Acho que isso deixou tudo mais tão real, sensitivo de verdade, na medida em que tudo se aproxima muito mais dos sentimentos humanos que temos em relação aos personagens e aos conflitos do filme, o que nos faz identificar muito mais com aqueles sentimentos externalizados deles, e a forma como eles lidam com isso, muitas vezes violentamente.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraO filme é ótimo, ainda mais com essa atuação maravilhosa de Eddie Redmayne. Mas um ponto negativo (pra mim) é que ele foi muito romantizado.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraFilme bem produzido, a fotografia é muito boa, a direção é boa, e o final também não é como gostaríamos, o que é positivo.
Mas apesar disso, vejo vários outros pontos negativos nesse filme. Eu acho que vale a pena ressaltar, principalmente, que esse filme pode ser considerado racista, por muitos motivos. Por exemplo, porque não colocar um protagonista negro, já que a maior paixão dele é o próprio jazz (e o qual ele tem uma visão tão purista sobre), que nasceu da cultura afro-americana, e que rodeia toda a vida do personagem, ao invés de colocar essa carinha marcada, bonita e branca de Ryan? Não que eu não goste do ator (fora desse contexto), mas fica claro, que comercialmente, é muito mais interessante que o filme tenha sido feito como foi feito.
Fica aqui a reflexão extraída de uma crítica feita por Richard Dyer, acerca dos musicais americanos: "A negritude é contida no musical, guetificada, estereotipada, aprisionada na categoria de “simples entretenimento”. No entanto, a contenção é a antítese do entretenimento que o musical oferece. Começar, de repente, a cantar a plenos pulmões ou dançar quando bem entende, esta é a alegria do musical. É no privilégio dos brancos poderem fazer isso, e no que isso nos diz sobre o sonho branco de estar no mundo, que o musical constrói, de maneira perturbadora, uma visão de raça (DYER, 2002, p. 39)".
E fica aqui o link de uma critica na internet que aborda justamente esse assunto: http://revistamoventes.com/2017/01/25/cidade-das-estrelas-brancas-sobre-as-questoes-raciais-em-la-la-land/
Revolução da Pia da Cozinha
4.0 1Um ótimo filme para expandir nosso conhecimento sobre o movimento feminista pelo mundo. Primeira vez que tinha ouvido falar da Aliança Feminina da Islândia, e fico muito feliz de elas terem conquistado tudo isso. O fim do filme me deixou ainda mais feliz, quando uma das mulheres fala sobre uma obra que retrata Lise Meitner (descobridora da fissão nuclear, e que foi simplesmente ignorada quando Otto Hahn recebeu o prêmio Nobel de Química). Na cena
ela aparece com um secador de cabelo ligado, mirando na obra, enquanto fala sobre Lise, a obra e o feminismo. E então ela nos mostra que a obra se apagava cada vez mais e mais quando ela continuava apontando o secador para ela. O autor da obra criou ali uma metáfora em relação a mulher e o patriarcado.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraFilme lindo, com relação as atuações, a fotografia, tudo! E com um desfecho que joga na nossa cara como a homofobia (e todo julgamento pessoal do que você acha que o outro deveria -ou não- ser) mata, ontem e hoje, sendo você herói de guerra ou não.
Irmãos
4.3 2A fotografia do filme é incrível!
Pessoas Brancas
2.9 2Nada é muito explicito nesse filme com relação às opressões, xenofobia, etc.. Mas apesar de não saber absolutamente nada sobre os personagens (de onde vem, quem são, pra onde vão, porque estão ali), o clima tenso do filme é muito bem construído! Mas também não dá pra negar que eu fiquei um pouco perdida, mas acho que é mais por essa necessidade de saber tudo sobre todo mundo pra conseguir entender, o que no fim eu achei ótimo na verdade, pois isso nos tira completamente daquela posição julgadora em que nos colocamos automaticamente num primeiro momento.
Sumé - O Som De Uma Revolução
4.1 1A Groenlândia é um lugar que a gente nunca pensa sobre. Eu mesma não sabia nada sobre eles, e esse longa me despertou um sentimento de felicidade por saber agora o quanto eles podem ser um povo interessantíssimo. Ainda mais por meio de boa música, pois apesar de não entender NADA (além de algumas legendas), pois eles cantam no idioma deles, voce parece sentir toda aquela energia que eles passam em cada som, todo aquele sentimento de revolução, de sentimento de mudança, e é ótimo ver como eles conseguiram chegar (politicamente) a tantas pessoas no seu país por meio da música. Fora que a produção do documentário também é muito boa! É cada imagem que eles mostram!
No Final das Contas
3.2 3Durante todo o filme você nunca sabe realmente o que acontece na vida de cada personagem/casal, ou seja, você nunca se sente pronto pra julgar quem está "certo" ou "errado" e o que eles deveriam fazer, ou o que você gostaria que eles fizessem. Acho que o filme toca em vários pequenos temas de forma simples e que você mesmo poderia se colocar naquela situação.
Serenity: A Luta pelo Amanhã
3.4 200 Assista AgoraOs efeitos especiais são mais ou menos e, falando como quem não assistiu a série, o filme deixa muitas perguntas no ar.
O Babadook
3.5 2,0KUm filme que te deixa muito tenso durante quase todo o tempo, e cumpre bem seu papel nessa parte de ser um terror psicológico. Você sempre espera que vai acontecer alguma coisa. Mas ai o desfecho é meio "bla"...
Horas de Desespero
3.5 466 Assista AgoraDurante a maior parte do filme eu estava pensando se eles realmente iriam somente mostrar o lado dos protagonistas, americanos/brancos, sendo atacados pelas pessoas locais, o que me deixou um pouco incomodada. Mas ele consegue "salvar" isso um pouco, quando
Pierce Brosnan discursa sobre o trabalho dele para os EUA, e diz que o que ele (e consequentemente os EUA) fazem é errado, e a guerra foram eles que começaram, pois haviam interesses naquele local, e que aquelas pessoas atacando os americanos são apenas o povo tentando proteger suas vidas, famílias, filhos, assim como eles naquele momento (não dizendo que seja correto eles estarem tentando matar os americanos ali, isso já é um outra grande discussão).
Tirando essa parte do filme, de resto há partes realmente forçadas (com já foi dito em comentários abaixo), mas sim, dá para sentir o desespero durante todo o longa, e isso consegue te prender ali.
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraUm filme que prende a atenção do inicio ao fim, principalmente porque você tenta ir juntando as peças aos poucos. Como já disseram por aqui, ele não é exatamente auto-explicativo, mas isso que é massa.