achei a temporada mais fraquinha da série, mas ainda assim boa! o ponto alto (altíssimo, aliás) é a narrativa de Beatrice; os recursos para mostrar a persistência do passado no presente, os vãos da memória, a senilidade, a dificuldade de se compreender, se aceitar, entender os rumos da história. outro grande momento: a discussão sobre armas de fogo no quinto episódio. há várias camadas do discurso feminista hype ali: o oportunismo descarado na promoção do filme violento como ~empoderador, o discursinho superficial de fácil adesão do site Girl Croosh, as contradições explícitas, irônicas e divertidas do argumento da Diane (que nunca deixa nenhuma reflexão cair no banal). em contraste, a série mostra a misoginia virulenta da grande mídia, que ainda está a km de distância de qualquer feminismo (o que nos lembra: mesmo o feminismo mais palatável do mundo ainda não é disseminado); e o medo real de que a supremacia masculina da violência seja minimamente ameaçada pela inclusão das mulheres. no mais: Princess Carolyn, que mulher!
"Well, I don’t really think about her all much. Obviously, I’m a fan of her early work, which both satirized and celebrated youth culture’s obsession with sex. But I do wonder as a third-wave feminist if it’s even possible for women to “reclaim” their sexuality in this deeply entrenched patriarchal society. Or if claiming to do so is just a lie we tell ourselves to more comfortably cater to the male gaze. On the other hand, I worry conversations like this one often dismiss her as a mere puppet of the industry, incapable of engaging in this discussion herself, an infantilization which is itself a product of the deeply misogynistic society we live in. But like I said, I don’t think about her that much" (Diane, aquela linda, sobre a Sarah Lynn, S01, E03) Nunca vi uma reflexão de tão alto nível sobre o fenômeno das "meninas-Disney" <3
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BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista Agoraachei a temporada mais fraquinha da série, mas ainda assim boa! o ponto alto (altíssimo, aliás) é a narrativa de Beatrice; os recursos para mostrar a persistência do passado no presente, os vãos da memória, a senilidade, a dificuldade de se compreender, se aceitar, entender os rumos da história. outro grande momento: a discussão sobre armas de fogo no quinto episódio. há várias camadas do discurso feminista hype ali: o oportunismo descarado na promoção do filme violento como ~empoderador, o discursinho superficial de fácil adesão do site Girl Croosh, as contradições explícitas, irônicas e divertidas do argumento da Diane (que nunca deixa nenhuma reflexão cair no banal). em contraste, a série mostra a misoginia virulenta da grande mídia, que ainda está a km de distância de qualquer feminismo (o que nos lembra: mesmo o feminismo mais palatável do mundo ainda não é disseminado); e o medo real de que a supremacia masculina da violência seja minimamente ameaçada pela inclusão das mulheres. no mais: Princess Carolyn, que mulher!
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 286 Assista Agora"Well, I don’t really think about her all much. Obviously, I’m a fan of her early work, which both satirized and celebrated youth culture’s obsession with sex. But I do wonder as a third-wave feminist if it’s even possible for women to “reclaim” their sexuality in this deeply entrenched patriarchal society. Or if claiming to do so is just a lie we tell ourselves to more comfortably cater to the male gaze. On the other hand, I worry conversations like this one often dismiss her as a mere puppet of the industry, incapable of engaging in this discussion herself, an infantilization which is itself a product of the deeply misogynistic society we live in. But like I said, I don’t think about her that much" (Diane, aquela linda, sobre a Sarah Lynn, S01, E03)
Nunca vi uma reflexão de tão alto nível sobre o fenômeno das "meninas-Disney" <3