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Nunca fui religiosa, mas quando li esse livro, há muuuitos anos atrás, ele mexeu demais comigo. Senti que muito do que ele ensinava era compatível com a minha visão sobre Deus e me fez refletir sobre todas as minhas crenças e os meus questionamentos. Descobri há pouco tempo que a história viraria filme e estava muito ansiosa para relembrar essa narrativa que me marcou tanto. Infelizmente, saí decepcionada do cinema. Achei o filme raso e forçado, não vi ele respondendo nenhuma questão importante com clareza. Tudo era baseado na fé cega de que Deus te ama, apenas aceite que coisas ruins acontecem. Claro que muitas cenas são capazes de nos levar às lágrimas, afinal, a história do que aconteceu com a família é muito triste. Mas os diálogos com Deus e cia ilimitada são absolutamente entediantes e não nos levam a reflexão nenhuma além dos clichês como 'vc precisa perdoar pra viver melhor'. No fim, fiquei com vontade de ler o livro novamente para saber se ele de fato não é tão bom quanto é na minha memória ou se foi realmente o filme que não captou sua essência.
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Expectativa é uma coisa complicada mesmo, né? Mas vamos lá.
Mais do que um filme, La La Land é uma homenagem ao cinema e, principalmente, aos musicais. Esse papel ele cumpre maravilhosamente bem. Aquele vídeo que tem circulado na internet comparando as cenas do filme com as de clássicos é simplesmente fantástico. Dá pra sentir nos mínimos detalhes todo o cuidado, trabalho e estudo colocado em cada pedacinho das cenas, em cada coreografia, cenário e por aí vai. Ponto para eles. A fotografia é fantástica. Os cenários são deslumbrantes das mais variadas formas. As cores nos hipnotizam e nos fazem manter os olhos grudados na tela. Muito tem se falado sobre Ryan Gosling, que sim, é lindo e desempenhou seu papel muito bem. Mas rainha mesmo foi a Emma e sua interpretação, suas expressões caricatas, sua ironia natural, seu drama convincente, os sentimentos que ela coloca em cada cena. Emma nos faz gargalhar só com suas expressões na cena em que pede a música para a banda e nos emociona sem nem se esforçar muito na cena da última audição. Ela é fantástica. E, para mim, a genialidade de La La Land termina aí.
Como falei, o filme funciona como uma homenagem aos musicais clássicos. Mas não acho que tenha personalidade própria para se tornar um. As referências foram tantas que senti falta de originalidade. É fácil ver a 'cara' de tantos filmes nele, mas não consegui ver a cara de La La Land. E, na minha opinião, um dos motivos que contribuíram para isso foram as músicas. A 'principal' e única que ficou na minha cabeça foi "City of Stars", logo ela, uma das mais melodramáticas. A canção não tem um refrão empolgante ou impactante. Não me despertou aquela vontade de sair cantando por aí. Só ficou na cabeça porque a música é cantada várias vezes ao longo do filme e aí a gente acaba aprendendo os versos principais. Fora isso, sinceramente, não consigo me lembrar de nenhuma outra música. Então, entendam, não consigo nem criticar as demais, porque realmente não ficaram na minha cabeça. Como a louca das trilhas sonoras que sou, pretendo baixar as canções e não duvido que possa gostar de uma ou outra com o tempo. Mas depois de assistir ao filme uma única vez, nenhuma me marcou. Como disse uma pessoa em um comentário abaixo, onde já se viu um musical sem uma grande música? Por fim, o romance. Sim, é fofo. Sim, é realista. Sim, Emma e Ryan tem uma química incrível e funcionam muito bem em cena. A gente torce por eles. Sofre com eles. Mas, de verdade? Quantas vezes não fazemos o mesmo com as comédias românticas mais água com açúcar do mundo? Eu, por exemplo, faço sempre. O filme tem seu mérito enquanto romance, mas, outra vez, não traz nada de novo. E sobre o final...
foi-se o tempo em que o casal principal não terminar junto era algo surpreendente. Os filmes têm apostado nessa fórmula mais 'realista' com cada vez mais frequência. Sim, a cena do encontro deles no bar é tocante e parte o nosso coração. Mas, de novo, quantas vezes já não vimos isso acontecer? E, afinal, em tempos de Nicholas Sparks, terminar realizados, porém separados, já pode ser considerado um final feliz.
Últimos recados
- Nenhum recado para Thaís Aguiar.
Temática extremamente importante e só por isso o filme já ganha pontos. Porém, acho que faltou profundidade e emoção. Acabou ficando tudo muito superficial, sem causar um impacto que poderia estimular uma reflexão sobre o tema.