Thales Leite

Como vi em muitos comentários: arte muito boa, chega a empolgar no início, mas vai descendo a ladeira, culminando num horror, na minha opinião é claro, de batalha de robô gigante com direito a formação de um megazort do coringa...trash demais!!!!

Um filmaço, Tarantino se consagra mais uma vez como diretor, uma fotografia incrível com trilha sonora encaixada milimetricamente com as cenas, o sarcasmo que lhe é peculiar, com diálogos inusitados em momentos inesperados (a exemplo da discussão sobre o capuz).
Mas o que me chamou muito a atenção é a maneira como ele joga com os estereótipos, passeando com maestria na composição das personagens: Um "herói", negro, galã;
um alemão, que é o personagem mais esclarecido e que, apesar da frieza e cinismo ao capturar os foras da lei, se comove e tem aversão à escravidão, desenvolvendo uma amizade verdadeira e altruísta em relação a Django.
Um americano, jovem (Di caprio), riquinho que é um ser humano deplorável, embora inteligent;
e outro, negro (Samuel L.) que diante da escravatura assume uma posição covarde para obter benefícios dos patrões e acaba sendo tão nocivo aos outros negros quanto os seus senhores.
Ou seja, Tarantino mostra a capacidade do ser humano, independentemente de cor, raça, origem e tantas outras variáveis, de ter o livre arbítrio de ser uma pessoa admirável ou detestável, isso com uma sutileza incrível. No mais, a violência, que não achei das piores dele, é a sua assinatura final.
Filmaço, recomendo.

Muito fraco, direção ruim, figurino fraquíssimo, atores péssimos, principalmente a garota! E pra completar, diálogos superficiais com direito ao maior número de vezes, que vi em minha vida, a repetição da pergunta "você está bem?" em um filme (na tentativa de preencher a falta de diálogos e conteúdo). Como já disseram, idéia do filme era boa...era...