Thiago

Eu estou de cara!
Desde os documentários sobre a linha do tempo da COVID no canal Spotniks e o Mito da reciclagem da BBC no youtube eu não fico tão perplexo e chocado com um documentário. Que trabalho magnifico dos responsáveis em montar e apresentar essa historia complexa e duradoura. Ouso dizer que Vale o escrito superou os docs supracitados tamanha a crueldade, frieza, astúcia, sangue frio das pessoas entrevistadas nesse produto audiovisual.
Simplesmente não há sequer uma pessoa importante nessa historia que possamos talvez conceder o beneficio da duvida.
Para mim esse e o atestado da total falta de controle, do mínimo de civilidade, de boa conduta, de caráter que a nossa sociedade se deixou perder nos últimos séculos. O Rio de Janeiro pode servir como um vislumbre do futuro do nosso pais, dado a importância que esse local ainda conserva. E ver a conivência desde a população mais carente ate as pessoas mais influentes como artistas, magistrados e policiais é assustador e me faz ter a certeza do que eu não quero para minha vida, para o meu futuro... Não quero um conto de fadas, mas também não aceito compactuar conscientemente com pessoas e círculos sociais que normalizam questões moralmente execráveis.

Uma série que marcou profundamente a minha infância.

Me senti voltando no tempo durante vários momentos do filme. A trilha sonora, a dublagem o reencontro com personagens que conheci há 20 anos, tudo isso me fez ter um sentimento de nostalgia tão grande que até hoje só o filme do Mario tinha me proporcionado.

O fato de poder apreciar no cinema uma obra que tanto admiro pelos assuntos abordados me fez relevar alguns pontos na história que realmente poderiam ter sido trabalhados melhor. Particularmente, eu acho Last Evolution Kizuna um pouco melhor e gostaria muito de poder ter tido a experiência que tive ontem no cinema com O Início. Ao mesmo tempo que existem alguns pontos que poderiam ter sido melhores trabalhados, muita coisa pode ser elogiada.

Apesar do Luis ser o protagonista, ele consegue ser um personagem da qual conseguimos ter empatia com sua história, diria que a história dele fica paréo a paréo com a da Menoa, do filme anterior, além disso os 6 digiescolhidos estão maravilhosos, cada um mantendo os traços originais de sua personalidade, ao mesmo tempo apresentando um amadurecimento que o final da adolescência nos exige. E a dublagem está um espetáculo, no nível que faz a gente ter orgulho desses profissionais da voz que nos encantam desde a infância.

Espero muito que haja mais oportunidades para que possamos apreciar novas obras de Digimon no cinema. Da minha parte, se depender do estímulo financeiro, o 2º ingresso para assistir novamente já está comprado.

Terror recomendado para quem quer assistir algo mais leve, sem cenas nojentas e excessivamente violentas.
As reflexões que o roteiro traz sobre alienamento parental, vicio em dispositivos digitais e o avanço da tecnologia em prol apenas do capitalismo são interessante. Lógico que o filme não tem a proposta de se aprofundar demais nos temas, mas fica de aviso para quem quiser refletir após assistir o filme.
Tem uma vibe de brinquedo assassino bem legal, as atuações são boas, acho que vale a pena.