Bastante previsível, falha ao apresentar desenvolvimento e motivações coerentes para os personagens, especialmente para o Magnífico. A qualidade da animação é boa, mas funciona muito mais pelas referências distribuídas ao longo do filme e dos créditos finais do que pela história em si. O foco em ser uma homenagem ofuscou a produção própria.
O filme tenta se sustentar na nostalgia das gerações que acompanharam a meteórica carreira da banda, ou que a conheceram indiretamente. Além da caracterização dos personagens, este saudosismo é o único pilar que sustenta a produção. As atuações são tristes, de forma geral, e o roteiro é um emaranhado aleatório de acontecimentos.
Cumpre seu papel de diversão, e apresenta minimamente uma história, fugindo do padrão de comédias desconexas lançadas aos montes no Brasil. Ainda assim, não apresenta nada espetacular.
Excelente filme brasileiro, que retrata um acontecimento real importante na história do país, embora seja pouco lembrado. O roteiro e as atuações estão em um alto nível, entregando um resultado inquestionável. Um achado do cinema nacional.
Filme de super-herói bastante genérico e que não consegue andar pelas próprias pernas. Basicamente tudo remete ao primeiro filme, com raras situações realmente novas ou melhores, resultando em uma versão um pouco piorada de si mesmo.
O uso, ou mais precisamente a falta, de diálogos causa estranheza, ao mesmo tempo em que enaltece a escolha estética. Joel Kinnaman atua muito bem no papel principal, que exige aqui mais do que a média. O filme apresenta bom potencial inicial, mas torna-se cansativo e surpreendentemente genérico, principalmente pelos adversários enfrentados. Também complica-se ao fazer com que personagens mais importantes tornem-se adversários mais perigosos simplesmente por terem mais tempo de tela, o que não faz sentido algum em determinados casos.
Eli Roth criou um slasher de feriado bastante improvável, que aproveita muitos elementos do Dia de Ação de Graças. Sangue e mortes criativas (algumas vezes bizarras e improváveis) estão presentes, cumprindo o papel de diversão proposto por este tipo de filme.
Alguns ótimos momentos são apresentados, especialmente nas batalhas mais importantes. O restante do filme, mesmo com quase 3 horas de duração, é um amontoado de cenas que tentam construir uma espécie de biografia sem muito sucesso. A montagem e o roteiro não contribuem para um bom resultado final.
O filme retrata várias personagens em condições de pobreza, relacionando algumas questões sociais, como homofobia, hipocrisia e charlatanismo. Algumas situações apresentadas são exageradas ou até mesmo cômicas, não ajudando a transmitir a seriedade da ideia.
Filme de espírito maligno com qualidade na média das inúmeras produções do gênero. O diferencial é a exploração de lendas relacionadas ao hinduísmo em vez do cristianismo, assim como questões relacionadas à adaptação dos personagens a outra cultura.
O filme é excelente em retratar como a passividade e a falta de voz fazem com que as pessoas mal intencionadas tomem conta das situações, forçando cada vez mais as situações e testando o limite de quem não sabe dizer não ou reclamar.
O excesso de passividade do casal dinamarquês pode incomodar, mas a ideia é justamente esta. Eles morrem com a resposta de que tudo ocorreu simplesmente porque eles deixaram que acontecesse.
Ainda assim, a inverossimilhança vai além destes momentos, considerando-se que o casal holandês já matou diversas famílias anteriormente. Estas ocorrências, no mínimo, despertariam a atenção de autoridades. Mas o trabalho é bem construído a favor de sua mensagem, e alguns detalhes podem ser relevados em nome da liberdade artística.
O visual dos animatrônicos e a ideia geral é interessante, mas a execução não entrega um resultado tão bom quanto o prometido. O terror não é explorado de nenhuma forma, ficando restrito a cenas amenas e mortes fora da tela. Filme razoável para o público infantil, mas justamente por isso não entrega nada de terror.
Martin Scorsese entrega mais uma obra sensacional. A direção destaca-se, mas o trabalho técnico de toda a equipe também é excelente. O roteiro desenvolve-se sem pressa, evitando assim pegar atalhos que poderiam prejudicar a transposição para o cinema de um livro baseado em uma complexa história real.
Os parceiros de longa data do diretor, Leonardo DiCaprio e Robert De Niro, juntos com Lily Gladstone, formam um trio sensacional, com atuações espetaculares, que ajudam a dar ainda mais credibilidade ao trabalho.
A própria história em que foi baseado é algo que precisava chegar a um público maior, que não estivesse ciente dos terríveis acontecimentos retratados. É sempre importante aprender com o passado para evitar repetir os mesmos erros no futuro.
Funciona como um bom filme de conclusão, mantendo a qualidade média de seus antecessores, e seguindo a mesma linha de raciocínio. Possui menos ação, mas apresenta belíssimas paisagens na costa italiana.
As boas ações praticadas por Robert McCall ganharam uma proporção exagerada. Assim como a facilidade em eliminar inimigos bem treinados em determinado momento, estes elementos o tornaram uma espécie de super-herói, o que aparentemente foge um pouco da proposta inicial. Bom filme, que cumpre seu papel, mas não comparável ao primeiro.
Bom resgate dos filmes de ação lançados nas décadas anteriores. Tanto o roteiro quanto as atuações são ligeiramente melhores do que seus companheiros de gênero, elevando a sua qualidade geral. Há exageros e absurdos em como o protagonista acaba com seus adversários, mas a linha condutora é consistente.
São apresentados trolls cantores coloridos, assim como nos filmes anteriores. Ao contrário do segundo filme, que explorava gêneros mais variados, este aqui focou novamente no pop (como fez o primeiro filme), e mais especificamente em boy bands. Peca um pouco pela falta de variedade neste quesito.
Manteve a mesma pegada das séries e filmes anteriores, ou seja, foi feito para o público infantil, apresentando veículos e uniformes novos e coloridos, que o próprio filme revela que são para vender os brinquedos. História simples, direta, sem exageros, mas divertida.
Ficção científica dramática interessante. A representação visual das máquinas e dos organismos artificiais é muito bem feita. Os conceitos deste universo são abordados inicialmente de forma superficial, e alguns são mais aprofundados ao longo do filme. As questões sociais envolvendo as inteligências artificiais cumprem seu papel crítico, como ocorre com algumas das melhores obras do gênero. O roteiro em si flui bem durante boa parte, talvez apressando apenas no final, mas nada que prejudique seriamente o resultado.
"Jogos Mortais X" é, com sobras, o melhor filme desde o terceiro ou quarto, ou seja, desde a morte de John Kramer, que obrigou os roteiristas a criar malabarismos cada vez mais absurdos para seguir a história.
A ideia de fazer um filme entre os dois primeiros capítulos é tão boa, que é até estranho não ter ocorrido antes. O mesmo vale para a ideia de contar um filme sob o ponto de vista do próprio Jigsaw, algo que funcionou muito bem.
O filme tem exageros, incongruências, características visuais que funcionavam melhor em 2004 do que em 2023, e exige uma certa suspensão de descrença pela idade avançada dos personagens que apareceram quase 20 anos antes. No entanto, entrega um roteiro minimamente decente, Jigsaw brilhando, diversão, armadilhas criativas e muito sangue, que é o esperado desta franquia tão amada.
O argumento deste filme é um dos piores possíveis para continuar Jogos Mortais, aproveitando um pouco do que foi feito em Jigsaw, de forma piorada. É um filme constrangedor, que não consegue nem mesmo prender a atenção pelas armadilhas criativas, algo que até mesmo os piores capítulos da franquia conseguiram. A escolha de Chris Rock para o papel claramente foi um equívoco, pois o ator não combina nada com o clima do filme, com uma atuação forçada e estranha.
O saturadíssimo cenário de filmes de exorcismo vez ou outra apresenta algumas novidades. Este aqui prometia algo, por trazer um grande astro interpretando uma controversa figura real, mas ficou apenas na promessa. Quando um filme pretende passar a ideia de que foi baseado em eventos reais, em casos de terror normalmente há exageros visuais para ajudar a criar o clima esperado, mas neste caso os exageros vieram em forma de superpoderes. Tanto a direção quanto o roteiro deixaram a desejar. O filme foi um sucesso inesperado pelo estúdio, e é fácil entender o motivo ao assisti-lo.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 148 Assista AgoraBastante previsível, falha ao apresentar desenvolvimento e motivações coerentes para os personagens, especialmente para o Magnífico. A qualidade da animação é boa, mas funciona muito mais pelas referências distribuídas ao longo do filme e dos créditos finais do que pela história em si. O foco em ser uma homenagem ofuscou a produção própria.
Patos!
3.5 58 Assista AgoraFilme bem simples e direto, que traz diversão e boas mensagens. Não reinventa nada, mas faz o básico bem feito.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 212 Assista AgoraO filme tenta se sustentar na nostalgia das gerações que acompanharam a meteórica carreira da banda, ou que a conheceram indiretamente. Além da caracterização dos personagens, este saudosismo é o único pilar que sustenta a produção. As atuações são tristes, de forma geral, e o roteiro é um emaranhado aleatório de acontecimentos.
Minha Irmã e Eu
3.1 125 Assista AgoraCumpre seu papel de diversão, e apresenta minimamente uma história, fugindo do padrão de comédias desconexas lançadas aos montes no Brasil. Ainda assim, não apresenta nada espetacular.
O Sequestro do Voo 375
3.8 189 Assista AgoraExcelente filme brasileiro, que retrata um acontecimento real importante na história do país, embora seja pouco lembrado. O roteiro e as atuações estão em um alto nível, entregando um resultado inquestionável. Um achado do cinema nacional.
Tá Escrito
2.5 26Filme bem bobinho, desde o argumento até a concepção. Exige força de vontade assistir sem algum motivo especial.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 287 Assista AgoraFilme de super-herói bastante genérico e que não consegue andar pelas próprias pernas. Basicamente tudo remete ao primeiro filme, com raras situações realmente novas ou melhores, resultando em uma versão um pouco piorada de si mesmo.
O Silêncio da Vingança
2.8 60 Assista AgoraO uso, ou mais precisamente a falta, de diálogos causa estranheza, ao mesmo tempo em que enaltece a escolha estética. Joel Kinnaman atua muito bem no papel principal, que exige aqui mais do que a média. O filme apresenta bom potencial inicial, mas torna-se cansativo e surpreendentemente genérico, principalmente pelos adversários enfrentados. Também complica-se ao fazer com que personagens mais importantes tornem-se adversários mais perigosos simplesmente por terem mais tempo de tela, o que não faz sentido algum em determinados casos.
Feriado Sangrento
3.1 392Eli Roth criou um slasher de feriado bastante improvável, que aproveita muitos elementos do Dia de Ação de Graças. Sangue e mortes criativas (algumas vezes bizarras e improváveis) estão presentes, cumprindo o papel de diversão proposto por este tipo de filme.
Napoleão
3.2 319 Assista AgoraAlguns ótimos momentos são apresentados, especialmente nas batalhas mais importantes. O restante do filme, mesmo com quase 3 horas de duração, é um amontoado de cenas que tentam construir uma espécie de biografia sem muito sucesso. A montagem e o roteiro não contribuem para um bom resultado final.
Pedágio
3.7 63O filme retrata várias personagens em condições de pobreza, relacionando algumas questões sociais, como homofobia, hipocrisia e charlatanismo. Algumas situações apresentadas são exageradas ou até mesmo cômicas, não ajudando a transmitir a seriedade da ideia.
Não Abra!
2.4 58 Assista AgoraFilme de espírito maligno com qualidade na média das inúmeras produções do gênero. O diferencial é a exploração de lendas relacionadas ao hinduísmo em vez do cristianismo, assim como questões relacionadas à adaptação dos personagens a outra cultura.
Não Fale o Mal
3.6 666O filme é excelente em retratar como a passividade e a falta de voz fazem com que as pessoas mal intencionadas tomem conta das situações, forçando cada vez mais as situações e testando o limite de quem não sabe dizer não ou reclamar.
O excesso de passividade do casal dinamarquês pode incomodar, mas a ideia é justamente esta. Eles morrem com a resposta de que tudo ocorreu simplesmente porque eles deixaram que acontecesse.
Ainda assim, a inverossimilhança vai além destes momentos, considerando-se que o casal holandês já matou diversas famílias anteriormente. Estas ocorrências, no mínimo, despertariam a atenção de autoridades. Mas o trabalho é bem construído a favor de sua mensagem, e alguns detalhes podem ser relevados em nome da liberdade artística.
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 265 Assista AgoraO visual dos animatrônicos e a ideia geral é interessante, mas a execução não entrega um resultado tão bom quanto o prometido. O terror não é explorado de nenhuma forma, ficando restrito a cenas amenas e mortes fora da tela. Filme razoável para o público infantil, mas justamente por isso não entrega nada de terror.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 601 Assista AgoraMartin Scorsese entrega mais uma obra sensacional. A direção destaca-se, mas o trabalho técnico de toda a equipe também é excelente. O roteiro desenvolve-se sem pressa, evitando assim pegar atalhos que poderiam prejudicar a transposição para o cinema de um livro baseado em uma complexa história real.
Os parceiros de longa data do diretor, Leonardo DiCaprio e Robert De Niro, juntos com Lily Gladstone, formam um trio sensacional, com atuações espetaculares, que ajudam a dar ainda mais credibilidade ao trabalho.
A própria história em que foi baseado é algo que precisava chegar a um público maior, que não estivesse ciente dos terríveis acontecimentos retratados. É sempre importante aprender com o passado para evitar repetir os mesmos erros no futuro.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 218Funciona como um bom filme de conclusão, mantendo a qualidade média de seus antecessores, e seguindo a mesma linha de raciocínio. Possui menos ação, mas apresenta belíssimas paisagens na costa italiana.
O Protetor 2
3.5 409 Assista AgoraAs boas ações praticadas por Robert McCall ganharam uma proporção exagerada. Assim como a facilidade em eliminar inimigos bem treinados em determinado momento, estes elementos o tornaram uma espécie de super-herói, o que aparentemente foge um pouco da proposta inicial. Bom filme, que cumpre seu papel, mas não comparável ao primeiro.
O Protetor
3.6 919 Assista AgoraBom resgate dos filmes de ação lançados nas décadas anteriores. Tanto o roteiro quanto as atuações são ligeiramente melhores do que seus companheiros de gênero, elevando a sua qualidade geral. Há exageros e absurdos em como o protagonista acaba com seus adversários, mas a linha condutora é consistente.
Trolls 3: Juntos Novamente
3.2 27 Assista AgoraSão apresentados trolls cantores coloridos, assim como nos filmes anteriores. Ao contrário do segundo filme, que explorava gêneros mais variados, este aqui focou novamente no pop (como fez o primeiro filme), e mais especificamente em boy bands. Peca um pouco pela falta de variedade neste quesito.
Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso
3.4 7 Assista AgoraManteve a mesma pegada das séries e filmes anteriores, ou seja, foi feito para o público infantil, apresentando veículos e uniformes novos e coloridos, que o próprio filme revela que são para vender os brinquedos. História simples, direta, sem exageros, mas divertida.
Resistência
3.3 263 Assista AgoraFicção científica dramática interessante. A representação visual das máquinas e dos organismos artificiais é muito bem feita. Os conceitos deste universo são abordados inicialmente de forma superficial, e alguns são mais aprofundados ao longo do filme. As questões sociais envolvendo as inteligências artificiais cumprem seu papel crítico, como ocorre com algumas das melhores obras do gênero. O roteiro em si flui bem durante boa parte, talvez apressando apenas no final, mas nada que prejudique seriamente o resultado.
Jogos Mortais X
3.4 471 Assista Agora"Jogos Mortais X" é, com sobras, o melhor filme desde o terceiro ou quarto, ou seja, desde a morte de John Kramer, que obrigou os roteiristas a criar malabarismos cada vez mais absurdos para seguir a história.
A ideia de fazer um filme entre os dois primeiros capítulos é tão boa, que é até estranho não ter ocorrido antes. O mesmo vale para a ideia de contar um filme sob o ponto de vista do próprio Jigsaw, algo que funcionou muito bem.
O filme tem exageros, incongruências, características visuais que funcionavam melhor em 2004 do que em 2023, e exige uma certa suspensão de descrença pela idade avançada dos personagens que apareceram quase 20 anos antes. No entanto, entrega um roteiro minimamente decente, Jigsaw brilhando, diversão, armadilhas criativas e muito sangue, que é o esperado desta franquia tão amada.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 526 Assista AgoraO argumento deste filme é um dos piores possíveis para continuar Jogos Mortais, aproveitando um pouco do que foi feito em Jigsaw, de forma piorada. É um filme constrangedor, que não consegue nem mesmo prender a atenção pelas armadilhas criativas, algo que até mesmo os piores capítulos da franquia conseguiram. A escolha de Chris Rock para o papel claramente foi um equívoco, pois o ator não combina nada com o clima do filme, com uma atuação forçada e estranha.
O Exorcista do Papa
2.8 353 Assista AgoraO saturadíssimo cenário de filmes de exorcismo vez ou outra apresenta algumas novidades. Este aqui prometia algo, por trazer um grande astro interpretando uma controversa figura real, mas ficou apenas na promessa. Quando um filme pretende passar a ideia de que foi baseado em eventos reais, em casos de terror normalmente há exageros visuais para ajudar a criar o clima esperado, mas neste caso os exageros vieram em forma de superpoderes. Tanto a direção quanto o roteiro deixaram a desejar. O filme foi um sucesso inesperado pelo estúdio, e é fácil entender o motivo ao assisti-lo.