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Últimas opiniões enviadas

  • Ulisses

    Embora cheio de exageros, o filme é bem real em pontos como a violência social, as dificuldades individuais ignorada pelo alheio o Neonazismo etc.
    O anti-herói, que vive o drama das pessoas comuns, em que no dia-a-dia tem que enfrentar engarrafamentos, aborrecimentos e "burrocracias" - como costumo dizer- surta, e cria uma obsessão... o "Going Home".
    Essa obsessão o desprende da realidade tornando-o uma pessoa violenta e sem aptidão para viver na sociedade, onde quem cruza e tenta interferir o seu "Going Home" pode ser mortalmente ferido.
    O filme traz à tona o quanto problemático se tornou viver nessa sociedade com sua máquina [de ditadura] da felicidade que funciona apenas alegoricamente para alguns.
    Muitas pessoas se identificam o o principal personagem do filme, mas não podem deixar se enganar, como já dito antes, ele é um anti-herói que foge as regras da sociedade, por mais bobas que sejam (como a do horário do lanche..., ou ao ataque ao idoso no campo de golfe, que remete ao caso de ser um propriedade privada... ao preço da coca que ele julga injusto...), e as regras (quando honestamente justas) são para o bom convívio da sociedade.

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  • Ulisses

    Melancolia é um daqueles filmes em que as cenas demoram para se perder na sua memória, não é para menos, são cenas fortes cheieas de significados filosóficos que nos remete à profundas meditações.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Se no começo do filme Justine se apresenta como sendo o personagem mais combalido e problemático, é revertido do meio para o final do filme, mostrando-se a mais forte. A mais forte por colocar-se diante da "Melancholia" de forma direta e real, sem fugas ou distrações ditadas pela sociedade(como o casamento dramático da mesma).
    Todos fogem ao problema, -cada qual a sua maneira exceto Justine- o primeiro fora o pai que de forma sútil negou um apelo de sua filha, até o cientista que se fazia de forte perante a -inevitavelmente repito mais uma vez- Melancholia, fugiu ao problema da forma mais covarde.


    É o fim de tudo irremediavelmente o nada!? Não há escapatória!? É o que há de mais forte no filme talvez, mas nem por isso precisamos deixar de acreditar em algo que nos deixe vivos e esperançosos, a fuga para a família, a bebida, a música (como a maravilhosa composição de Beethoven referenciado no final do filme), os pequenos momentos que nos deixam felizes, sem o teatro da hipocrisia ditada pelo social -ou até mesmo com um pouco de hipocrisia.
    O fim, é apocalíptico, belo e individual!

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  • Ulisses

    Indicado por um amigo que alertou-me, "precisa ter estômago para assisti-lo", bem apesar de ser sim um filme pesado e desconfortante, a parte do estômago "forte" fica de alerta para quem tem estômago "fraco", não foi bem o meu caso.
    O titulo que tem a palavra réquiem (do latim), significa aqui repouso eterno.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Embora subjetivamente pensem que se trata de um final tranquilo não se enganem.


    "A ideia não é mostrar a degradação que a droga provoca, a ideia é abandonares-te a ver o filme como se o resto do mundo não existisse e sentires na tua própria pele".
    A trilha sonora e as imagens alternando com as cenas, são freneticamente poetizadas e com maestria, inovadoras e impressionantes.
    É um filme nu e cru, que aborda o tema como nunca foi abordado antes no cinema. Na obra foi escancarado, cuspido, vomitado, a velha e parece que infelizmente esquecida [cinicamente] nos tempos de hoje: Todos os vícios trazem a ruína, inclusive as drogas, lícitas ou ilícitas, seus efeitos estão na televisão hipnotizante, está nas fraquezas e neuroses do ser humano, está no médico que nem olha para a paciente, está do seu lado, basta querer ver.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Andre S Medeiros
    Andre S Medeiros

    "Famosa e chocante comédia negra, adaptada da escandalosa peça homónima de Edward Albee. Considerada demasiado franca, explícita e blasfema para o grande ecrã, foi encenada pela primeira vez em Nova Iorque em Outubro de 1962 e premiada com o prémio do Círculo de Críticos de Teatro de Nova Iorque e com um Tony. Marcou a estreia no cinema de Mike Nichols, que manteve a integridade da peça original, revelando o retrato dramático das batalhas destrutivas e sado-masoquistas de um tempestuoso casal, protagonizado por Elizabeth Taylor - provavelmente no seu melhor papel -, e por Richard Burton. Curiosamente, o casal era também protagonista de uma relação conflituosa na vida real, tendo-se casado e separado pelo menos três vezes. Em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" a batalha tem lugar quando o casal convida um par de amigos, Honey (Sandy Dennis) e Nick (George Segal), para passar a noite em sua casa. A noite revela-se amarga e os amigos passam a ser testemunhas de uma discussão acesa. O filme ganhou cinco dos Óscares (melhor actriz principal, melhor actriz secundária, melhor fotografia, melhor direcção artística e melhor guarda-roupa) dos 13 para que foi nomeado."
    (http://cinecartaz.publico.pt/filme.asp?id=22927)

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    Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
    (Who's Afraid of Virginia Woolf?│1966│EUA│Drama│16 anos│130 min│Leg│Vk)
    http://cinerialto.blogspot.com.br/2013/04/VirginiaWoolf.html
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  • Andre S Medeiros
    Andre S Medeiros

    Há muito tempo, em uma pequena cidade do Oriente Médio, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta e um oleiro.
    Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
    O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
    - Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?
    - Sim, senhor juiz, confirmou o oleiro. Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.
    - Exijo uma indenização! Gritava o oleiro.
    O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente:
    - Como justifica o seu estranho proceder?
    - Senhor juiz, o caso é simples. Disse o poeta.
    Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro.
    Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.
    No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.
    Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.
    Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.
    Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou:
    - Que esse caso, caro oleiro, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.
    E a sentença foi a seguinte:
    - Determino que o oleiro fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.
    A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente.
    Foram vendidos muitos vasos feitos pelo oleiro e adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
    O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.

    “Todo homem deve ser respeitado como indivíduo”. - Albert Einstein

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    Encontrando Forrester
    (Finding Forrester│2000│Drama│EUA│14 anos│136 min│Dub│Vk)
    http://cinerialto.blogspot.com.br/2013/04/FindingForrester.html
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