Acho que justamente pela baixa expectativa o filme me surpreendeu bastante. Gostei da fotografia neo-noir, ora com cores atenuadas, bastante pálidas, ora com cores saturadas. Dos efeitos utilizados inteligentemente em momentos cruciais e não um amontoado de CGI, que geralmente é o caminho adotado por muitas produções. Das atuações, Max Records interpreta um jovem portador de transtorno de personalidade suficientemente crível. Além de Christopher Lloyd, que atrai atenção com uma atuação enigmática e obscura. Gostei da simplicidade do roteiro, que coexiste com diálogos um pouco mais complexos e que tem como grande aliado o clima construído durante o filme. Claro, o filme tem seus defeitos e olha que não são poucos. Contudo, pelas razões acima apresentadas, para mim acabaram ficando em segundo plano.
Inicialmente, o filme surge com um roteiro dotado de metáforas perspicazes, atraindo simpatia e despertando curiosidade. O tom é uma mistura bastante coesa entre comédia e drama, até talvez inclinando-se mais para a comédia, todavia, de forma agradável. A partir do segundo ato ocorre o aprofundamento dos personagens, que para mim acaba expondo os problemas técnicos e principalmente na condução do roteiro, que até então parecia promissor. A direção demasiadamente acelerada, mesmo que proposital, não funciona. A trilha sonora indiezinha é superutilizada (por que tanta necessidade de enfiar uma música a todo instante?). Contudo, é na condução o erro crasso, o drama se alonga à custa de um excesso de tensões emocionais, se tornando um verdadeiro dramalhão (a bendita música nunca cessa) e acaba optando por um encerramento auto-explicativo demais. Por se tratar do primeiro longa dos Daniel's, os erros são justificáveis e mesmo assim assistirei aos próximos trabalhos.
Excelente, em todos os aspectos, desde roteiro, atuações, trilha sonora, até a fotografia. Mas se tem uma característica que se destaca e o distingue de outros Westerns, é a elaboração dos personagens. Há tipos diferentes de heróis, entretanto, o que percebi é que normalmente eles se tornam em decorrência de uma construção ou de uma estruturação. No primeiro arquétipo, temos a construção do herói com a ajuda do tempo, até que se torne perceptível que ele evoluiu. No segundo arquétipo temos a estruturação do personagem, notamos que ele foi deixando certos traços e se adapta ao que espera-se dele. Em ''Hell or High Water'', David Mackenzie foge completamente do óbvio na concepção dos personagens. Ele constrói heróis egoístas que não buscam por redenção, mas ainda assim conseguem a empatia do público, muito devido à natureza de seus sonhos e sentimentos quase tangíveis.
Vale destacar os efeitos de altíssima qualidade (para a época) e a atuação do Kirk, que nunca decepciona. No entanto, o roteiro é tão raso e cheio de vai e vens, que por vezes remete a desenhos animados como do Papa-léguas.
O Som ao Redor tem uma edição de som fantástica, que tem o intuito de incomodar e consegue. Tem atuações competentes, mesmo que algumas destoem bastante, não influenciam em nada. E ainda tem toda a questão dos estratos sociais e paranoia urbana que foi muito bem abordada. Porém, ao término dos filmes nacionais eu sempre fico com uma coisa martelando a cabeça, e digo isso no geral: nossos roteiros podem e devem ser mais ambiciosos, algumas vezes acabam sendo demasiadamente simplórios, que sim, geram bons filmes (este caso, por exemplo), mas esquecíveis.
Demora um pouco até engrenar, mesmo assim é divertido o suficiente para ser assistível até que a trama se desenrole. Claro que algumas piadas ficaram um pouco datadas, mas entre os filmes que já vi, Friday foi um dos que melhor sintetizaram os anos 90. Além disso, inteligentemente utilizam esteriótipos (e não foram poucos) para fazer algumas críticas pungentes, que em certos momentos até podem passar despercebidas, porém é perceptível que o filme como um todo não se trata apenas de humor banal.
Não sei o que é mais bizarro: estar passando um filme no canal do boi, eu estar assistindo o canal do boi ou ter o Karl Malone (ex-jogador de basquete) em um western.
Bastante estilo e pouco conteúdo. O filme inicia com um longo despejo de informações dos personagens e ainda assim fica devendo profundidade na maioria, Harley Quinn e Pistoleiro (deve-se mais a simpatia do público com o Will do que pela atuação em si) são dois personagens realmente interessantes, mas o resto do grupo não é memorável. Pretextos frágeis em excesso tentam amarrar um roteiro vazio, o que me fez acreditar que certos personagens seriam totalmente descartáveis, podemos pegar como exemplo o Coringa, ele não precisava mesmo estar neste filme, antes tivessem utilizado o pouco tempo de tela dele em prol de outro personagem. E como esquecer a Enchantress, até tinha potencial para ser uma excelente vilã, porém foi minada pelo roteiro e acabou como uma massa disforme de CGI durante a maior parte do filme.
Se estiver em busca de uma experiência transcendental ou de questionamentos profundos, nem veja. O propósito do filme não é esse. Trash Humpers é uma experiência visual e sonora, desde a fornicação com coisas inimagináveis, até o zumbido constante de luz elétrica em todos os lugares, fica explícito que é um filme feito para incomodar. Os personagens são essencialmente um bando de delinquentes bêbados rindo e abraçando o fracasso, que conseguem nos tirar da zona de conforto e questionar seus atos. Caótico, desordenado e ainda te deixa com aquela pergunta na cabeça ''estamos rindo deles ou eles estão rindo de nós?''.
É uma carta de amor sueca para Evil Dead, sem muito compromisso. E, neste caso, se levarmos em consideração o baixo orçamento comparado ao remake oficial americano, temos um filme digno e até inteligente. O diretor acertou bastante em manter a simplicidade da história (a ''burrice'' dos personagens ajuda bastante nisso) e acertou mais ainda em utilizar pouco CGI, de modo que pode agradar o fãs mais puristas de horror/gore.
Rebirth caminha por uma linha tênue entre a genialidade e a estupidez, mas ao término do filme, a impressão que fica é que a segunda opção se sobressaiu.
Se é de costume os irmãos Coen executarem perfeitamente roteiros simples, transformando-os em grandes filmes, aqui ocorreu o inverso. Sendo a ideia principal um tanto megalomaníaca, e a execução ou a forma como foi conduzida toda essa ideia é bastante confusa e como resultado temos um filme exaustivo que raramente prende a atenção do espectador. Vale ressaltar toda a parte técnica que é excelente, os trechos com musicais são impressionantes, até mesmo para quem não gosta muito - meu caso, por exemplo - e as referências a filmes clássicos que são muito bacanas.
Duncan Jones tinha a missão ingrata de agradar tanto os fãs/produtora, que exigem fidelidade, quanto de agradar o grande público (para que gerasse uma renda estrondosa consequentemente rendendo uma sequência), que no geral passaram a conhecer o mundo de Warcraft agora. Levando tudo isso em consideração, o diretor conseguiu se sair bem, ele encontrou um meio termo que agrada ambos os lados. O grande problema do filme foi que por vezes os acontecimentos são apressados devido a grande quantidade de informação, que poderia ter sido resolvido com um tempo de tela maior e com um enredo mais bem trabalhado. De qualquer forma como o próprio subtítulo sugere, é apenas ''O Primeiro Encontro de Dois Mundos'' e uma vez apresentado o mundo de Warcraft - mesmo que superficialmente e com bastante clichês-, foi deixada uma base boa para que a sequência possa mostrar todo o potencial da saga.
Estréia do PTA, não é tão pessoal ou bem construído como suas obras posteriores, mas como em toda sua carreira, são os personagens que tornam o filme especial.
Um filme de humor negro, - afiadíssimo por sinal - que lida com a realidade terrível de se viver em torno dos cartéis mexicanos, bastante violento, mas que tem como propósito mostrar a guerra às drogas na sua crueza. ps: para quem gosta de Breaking Bad, vale muito a pena.
Não há nada em Paper Moon que não é atraente, influência incontornável para muitos cineastas, a mescla de elementos dramáticos e bem-humorados do filme é fabulosa, a fotografia em preto-e-branco é elegante e precisa, além dos personagens principais que são muito cativantes e fazem com que você se apaixone pelo longa facilmente.
Talvez por ter lido algumas críticas do filme eu já imaginava que não haveria um plot mirabolante, e concordo, tanto o caminho escolhido para a confissão quanto o final são tediosamente previsíveis e decepcionantes. Apesar disso não acho que afetou tanto o clima paranóico (deve-se muito ao ambiente desolado da própria cidade) construído ao longo do filme, ele consegue ser envolvente em muitos momentos, não é o final mais satisfatório, mas toda a atmosfera criada é fascinante.
Allen novamente anda por um território familiar, reciclando Dostoiévski, já visto em três de seus filmes - mais especialmente Match Point e Crimes e Pecados -, ainda assim é curioso ver como ele conta essa história mais escura com um caloroso cinismo. Apesar dos toques Hitchcockianos lançados no terceiro ato, o filme não envolve, terminando de uma forma bastante abrupta e pouco realista. Já o Joaquin Phoenix está excelente mais uma vez, ele não tem medo de ser um personagem totalmente repugnante, é sempre interessante de se assistir, mesmo aqui, onde ele não tem muito a fazer.
Fui ao cinema querendo saber se esse seria melhor do que o seu antecessor, a resposta é, infelizmente, não. Spectre está longe de ser o pior filme 007 de sempre, mas é de longe o mais decepcionante, o roteiro (que tinha um grande potencial, mas foi subutilizado) torna o filme vazio e apressado, levando a um clímax que para mim foi uma grande desilusão e terrivelmente previsível. Ah, e como esquecer o Cristoph Waltz, ele tinha um potencial imensurável como vilão, mas seu pouco tempo de tela e a tentativa desajeitada de amarrar seu personagem com eventos dos filmes anteriores, acaba sabotando seu desempenho. No entanto, esse ainda é um filme fiel a fórmula bond dos filmes anteriores e há bastante referências para agradar qualquer fã.
Enquanto o filme tem a sua cota de clichês de prisão, é o foco no personagens principais e as atuações (O'Connell e Mendelsohn estão sensacionais) que impulsionam a história. Um retrato perturbadoramente realista de uma relação pai-filho atrás das grades, nenhum deles é completamente mal, eles têm motivações por trás de suas ações, no qual a violência serve ao propósito sem se tornar gratuita. O desenrolar do filme é bom e em vez de afundar no desespero da vida na prisão, ele deixa espaço para o otimismo mostrando uma redenção realista.
Unbroken é um filme muito bem feito, mas falta-lhe o peso emocional que seria de se esperar, o filme surge como um retrato morno de um herói infeliz para quem as coisas ruins acontecem aleatoriamente, pouca atenção é dada para mostrar a força interna que manteve o Zamperini vivo naquelas dificuldades e os reflexos que a guerra causou a ele, fiquei com uma sensação de que poderia ter sido melhor aproveitado.
Cheio de humor negro, violência, monólogos espirituosos, além de fazer o público entrar em alguns jogos mentais (você passa o filme supondo coisas), ele provoca perguntas sobre o quão longe algumas pessoas vão quando se trata de um conflito pessoal. Todos esses ingredientes seriam suficientes para render uma obra prima, porém o resultado não é tão interessante quanto eu esperava.
O que o torna legal de se assistir é o fato de que ele nunca parece se levar a sério demais, e também por conter boas homenagens a alguns dos grandes do terror, até mesmo no sangue (remete bastante aos filmes do Argento), mas poderia ter uns minutos a mais para realmente explorar o povo da cidade e os mitos que criaram, há uma multidão violenta cujas motivações poderiam ter sido melhor abordadas.
Eu Não Sou um Serial Killer
3.0 169Acho que justamente pela baixa expectativa o filme me surpreendeu bastante. Gostei da fotografia neo-noir, ora com cores atenuadas, bastante pálidas, ora com cores saturadas. Dos efeitos utilizados inteligentemente em momentos cruciais e não um amontoado de CGI, que geralmente é o caminho adotado por muitas produções. Das atuações, Max Records interpreta um jovem portador de transtorno de personalidade suficientemente crível. Além de Christopher Lloyd, que atrai atenção com uma atuação enigmática e obscura. Gostei da simplicidade do roteiro, que coexiste com diálogos um pouco mais complexos e que tem como grande aliado o clima construído durante o filme.
Claro, o filme tem seus defeitos e olha que não são poucos. Contudo, pelas razões acima apresentadas, para mim acabaram ficando em segundo plano.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraInicialmente, o filme surge com um roteiro dotado de metáforas perspicazes, atraindo simpatia e despertando curiosidade. O tom é uma mistura bastante coesa entre comédia e drama, até talvez inclinando-se mais para a comédia, todavia, de forma agradável.
A partir do segundo ato ocorre o aprofundamento dos personagens, que para mim acaba expondo os problemas técnicos e principalmente na condução do roteiro, que até então parecia promissor. A direção demasiadamente acelerada, mesmo que proposital, não funciona. A trilha sonora indiezinha é superutilizada (por que tanta necessidade de enfiar uma música a todo instante?). Contudo, é na condução o erro crasso, o drama se alonga à custa de um excesso de tensões emocionais, se tornando um verdadeiro dramalhão (a bendita música nunca cessa) e acaba optando por um encerramento auto-explicativo demais.
Por se tratar do primeiro longa dos Daniel's, os erros são justificáveis e mesmo assim assistirei aos próximos trabalhos.
A Qualquer Custo
3.8 804Excelente, em todos os aspectos, desde roteiro, atuações, trilha sonora, até a fotografia. Mas se tem uma característica que se destaca e o distingue de outros Westerns, é a elaboração dos personagens.
Há tipos diferentes de heróis, entretanto, o que percebi é que normalmente eles se tornam em decorrência de uma construção ou de uma estruturação. No primeiro arquétipo, temos a construção do herói com a ajuda do tempo, até que se torne perceptível que ele evoluiu. No segundo arquétipo temos a estruturação do personagem, notamos que ele foi deixando certos traços e se adapta ao que espera-se dele. Em ''Hell or High Water'', David Mackenzie foge completamente do óbvio na concepção dos personagens. Ele constrói heróis egoístas que não buscam por redenção, mas ainda assim conseguem a empatia do público, muito devido à natureza de seus sonhos e sentimentos quase tangíveis.
Floresta Maldita
2.9 11 Assista AgoraVale destacar os efeitos de altíssima qualidade (para a época) e a atuação do Kirk, que nunca decepciona. No entanto, o roteiro é tão raso e cheio de vai e vens, que por vezes remete a desenhos animados como do Papa-léguas.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO Som ao Redor tem uma edição de som fantástica, que tem o intuito de incomodar e consegue. Tem atuações competentes, mesmo que algumas destoem bastante, não influenciam em nada. E ainda tem toda a questão dos estratos sociais e paranoia urbana que foi muito bem abordada. Porém, ao término dos filmes nacionais eu sempre fico com uma coisa martelando a cabeça, e digo isso no geral: nossos roteiros podem e devem ser mais ambiciosos, algumas vezes acabam sendo demasiadamente simplórios, que sim, geram bons filmes (este caso, por exemplo), mas esquecíveis.
Sexta-Feira em Apuros
3.4 145 Assista AgoraDemora um pouco até engrenar, mesmo assim é divertido o suficiente para ser assistível até que a trama se desenrole. Claro que algumas piadas ficaram um pouco datadas, mas entre os filmes que já vi, Friday foi um dos que melhor sintetizaram os anos 90. Além disso, inteligentemente utilizam esteriótipos (e não foram poucos) para fazer algumas críticas pungentes, que em certos momentos até podem passar despercebidas, porém é perceptível que o filme como um todo não se trata apenas de humor banal.
O Matador do Oeste
3.5 3Não sei o que é mais bizarro: estar passando um filme no canal do boi, eu estar assistindo o canal do boi ou ter o Karl Malone (ex-jogador de basquete) em um western.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraBastante estilo e pouco conteúdo. O filme inicia com um longo despejo de informações dos personagens e ainda assim fica devendo profundidade na maioria, Harley Quinn e Pistoleiro (deve-se mais a simpatia do público com o Will do que pela atuação em si) são dois personagens realmente interessantes, mas o resto do grupo não é memorável. Pretextos frágeis em excesso tentam amarrar um roteiro vazio, o que me fez acreditar que certos personagens seriam totalmente descartáveis, podemos pegar como exemplo o Coringa, ele não precisava mesmo estar neste filme, antes tivessem utilizado o pouco tempo de tela dele em prol de outro personagem. E como esquecer a Enchantress, até tinha potencial para ser uma excelente vilã, porém foi minada pelo roteiro e acabou como uma massa disforme de CGI durante a maior parte do filme.
Trash Humpers
3.0 105 Assista AgoraSe estiver em busca de uma experiência transcendental ou de questionamentos profundos, nem veja. O propósito do filme não é esse. Trash Humpers é uma experiência visual e sonora, desde a fornicação com coisas inimagináveis, até o zumbido constante de luz elétrica em todos os lugares, fica explícito que é um filme feito para incomodar. Os personagens são essencialmente um bando de delinquentes bêbados rindo e abraçando o fracasso, que conseguem nos tirar da zona de conforto e questionar seus atos. Caótico, desordenado e ainda te deixa com aquela pergunta na cabeça ''estamos rindo deles ou eles estão rindo de nós?''.
Wither: A Casa do Demônio
2.6 94 Assista AgoraÉ uma carta de amor sueca para Evil Dead, sem muito compromisso. E, neste caso, se levarmos em consideração o baixo orçamento comparado ao remake oficial americano, temos um filme digno e até inteligente. O diretor acertou bastante em manter a simplicidade da história (a ''burrice'' dos personagens ajuda bastante nisso) e acertou mais ainda em utilizar pouco CGI, de modo que pode agradar o fãs mais puristas de horror/gore.
Rebirth
2.2 149 Assista AgoraRebirth caminha por uma linha tênue entre a genialidade e a estupidez, mas ao término do filme, a impressão que fica é que a segunda opção se sobressaiu.
Ave, César!
3.2 311 Assista AgoraSe é de costume os irmãos Coen executarem perfeitamente roteiros simples, transformando-os em grandes filmes, aqui ocorreu o inverso. Sendo a ideia principal um tanto megalomaníaca, e a execução ou a forma como foi conduzida toda essa ideia é bastante confusa e como resultado temos um filme exaustivo que raramente prende a atenção do espectador.
Vale ressaltar toda a parte técnica que é excelente, os trechos com musicais são impressionantes, até mesmo para quem não gosta muito - meu caso, por exemplo - e as referências a filmes clássicos que são muito bacanas.
Ninho de Musaranho
3.7 333Suspense desde o início, insano até o final. Uma trama que se destaca na construção e manutenção da tensão.
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraDuncan Jones tinha a missão ingrata de agradar tanto os fãs/produtora, que exigem fidelidade, quanto de agradar o grande público (para que gerasse uma renda estrondosa consequentemente rendendo uma sequência), que no geral passaram a conhecer o mundo de Warcraft agora. Levando tudo isso em consideração, o diretor conseguiu se sair bem, ele encontrou um meio termo que agrada ambos os lados.
O grande problema do filme foi que por vezes os acontecimentos são apressados devido a grande quantidade de informação, que poderia ter sido resolvido com um tempo de tela maior e com um enredo mais bem trabalhado. De qualquer forma como o próprio subtítulo sugere, é apenas ''O Primeiro Encontro de Dois Mundos'' e uma vez apresentado o mundo de Warcraft - mesmo que superficialmente e com bastante clichês-, foi deixada uma base boa para que a sequência possa mostrar todo o potencial da saga.
Jogada de Risco
3.6 102 Assista AgoraEstréia do PTA, não é tão pessoal ou bem construído como suas obras posteriores, mas como em toda sua carreira, são os personagens que tornam o filme especial.
O Inferno
4.0 43 Assista AgoraUm filme de humor negro, - afiadíssimo por sinal - que lida com a realidade terrível de se viver em torno dos cartéis mexicanos, bastante violento, mas que tem como propósito mostrar a guerra às drogas na sua crueza.
ps: para quem gosta de Breaking Bad, vale muito a pena.
Lua de Papel
4.3 156 Assista AgoraNão há nada em Paper Moon que não é atraente, influência incontornável para muitos cineastas, a mescla de elementos dramáticos e bem-humorados do filme é fabulosa, a fotografia em preto-e-branco é elegante e precisa, além dos personagens principais que são muito cativantes e fazem com que você se apaixone pelo longa facilmente.
Regressão
2.8 535 Assista AgoraTalvez por ter lido algumas críticas do filme eu já imaginava que não haveria um plot mirabolante, e concordo, tanto o caminho escolhido para a confissão quanto o final são tediosamente previsíveis e decepcionantes. Apesar disso não acho que afetou tanto o clima paranóico (deve-se muito ao ambiente desolado da própria cidade) construído ao longo do filme, ele consegue ser envolvente em muitos momentos, não é o final mais satisfatório, mas toda a atmosfera criada é fascinante.
O Homem Irracional
3.5 551 Assista AgoraAllen novamente anda por um território familiar, reciclando Dostoiévski, já visto em três de seus filmes - mais especialmente Match Point e Crimes e Pecados -, ainda assim é curioso ver como ele conta essa história mais escura com um caloroso cinismo. Apesar dos toques Hitchcockianos lançados no terceiro ato, o filme não envolve, terminando de uma forma bastante abrupta e pouco realista. Já o Joaquin Phoenix está excelente mais uma vez, ele não tem medo de ser um personagem totalmente repugnante, é sempre interessante de se assistir, mesmo aqui, onde ele não tem muito a fazer.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraFui ao cinema querendo saber se esse seria melhor do que o seu antecessor, a resposta é, infelizmente, não. Spectre está longe de ser o pior filme 007 de sempre, mas é de longe o mais decepcionante, o roteiro (que tinha um grande potencial, mas foi subutilizado) torna o filme vazio e apressado, levando a um clímax que para mim foi uma grande desilusão e terrivelmente previsível. Ah, e como esquecer o Cristoph Waltz, ele tinha um potencial imensurável como vilão, mas seu pouco tempo de tela e a tentativa desajeitada de amarrar seu personagem com eventos dos filmes anteriores, acaba sabotando seu desempenho. No entanto, esse ainda é um filme fiel a fórmula bond dos filmes anteriores e há bastante referências para agradar qualquer fã.
Encarcerado
3.7 182 Assista AgoraEnquanto o filme tem a sua cota de clichês de prisão, é o foco no personagens principais e as atuações (O'Connell e Mendelsohn estão sensacionais) que impulsionam a história. Um retrato perturbadoramente realista de uma relação pai-filho atrás das grades, nenhum deles é completamente mal, eles têm motivações por trás de suas ações, no qual a violência serve ao propósito sem se tornar gratuita. O desenrolar do filme é bom e em vez de afundar no desespero da vida na prisão, ele deixa espaço para o otimismo mostrando uma redenção realista.
Invencível
3.9 924 Assista AgoraUnbroken é um filme muito bem feito, mas falta-lhe o peso emocional que seria de se esperar, o filme surge como um retrato morno de um herói infeliz para quem as coisas ruins acontecem aleatoriamente, pouca atenção é dada para mostrar a força interna que manteve o Zamperini vivo naquelas dificuldades e os reflexos que a guerra causou a ele, fiquei com uma sensação de que poderia ter sido melhor aproveitado.
Os Lobos Maus
3.5 74Cheio de humor negro, violência, monólogos espirituosos, além de fazer o público entrar em alguns jogos mentais (você passa o filme supondo coisas), ele provoca perguntas sobre o quão longe algumas pessoas vão quando se trata de um conflito pessoal. Todos esses ingredientes seriam suficientes para render uma obra prima, porém o resultado não é tão interessante quanto eu esperava.
Ainda Estamos Aqui
2.5 186O que o torna legal de se assistir é o fato de que ele nunca parece se levar a sério demais, e também por conter boas homenagens a alguns dos grandes do terror, até mesmo no sangue (remete bastante aos filmes do Argento), mas poderia ter uns minutos a mais para realmente explorar o povo da cidade e os mitos que criaram, há uma multidão violenta cujas motivações poderiam ter sido melhor abordadas.