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Últimas opiniões enviadas

  • Vinicius Borges

    "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", 1977. Dir. Steven Spielberg. (assistido em 16/12/2019)

    Nós percebemos a grandiosidade do cinema, e como ele é uma arte encantadora, quando você se impressiona, se emociona e até chora com um filme. Tudo bem que no meu caso, isso já nem é mais segredo, pois se conseguir me emocionar de verdade eu não tenho vergonha: choro mesmo. Mas eu fico demorando a ver certos filmes e quando finalmente assisto, fico me perguntando "por que demorei tanto tempo para ver um filme perfeito desses?".

    Quando se fala em filmes blockbusters (os famosos "arrasa-quarteirões") um nome importante vem à mente: Steven Spielberg. Ninguém foi melhor e mais feliz do que ele, quando o assunto foi levar multidões aos cinemas, para embarcar em suas aventuras, sonhar e se emocionar (isso é com ele mesmo. Vem daí a fama de 'sentimental' que ele tem em Hollywood). Os seus filmes têm sim uma dose extra de sentimentalismo, porém, não é barato, não é banal. É verdadeiro, bonito. Eu costumo dizer que, ao assistir um filme do Spielberg, você se sente como uma criança ao ganhar um brinquedo novo. Porque, ele próprio tem esse espírito de 'moleque', não à toa, criou "E.T.", "Jurassic Park", "Jogador N° 1", entre outros, todos sucessos de público e crítica. E, em 1977, dois anos após o seu estrondoso e ótimo "Tubarão", ele nos brindou com outro filme que se tornou o segundo maior sucesso da sua gloriosa carreira: "Contatos Imediatos do Terceiro Grau".

    O filme conta a história de Roy, feito pelo ator Richard Dreyfuss (que havia trabalhado com Spielberg em "Tubarão"), um pacato morador de Indiana, que vive com a mulher e três filhos pequenos, e numa insólita noite, acaba tendo um contato de terceiro grau com extraterrestres. Sendo que nesta mesma noite, todos os outros moradores da região, principalmente uma vizinha de Roy, que tem o filho abduzido por uma nave depois, também passam pela mesma experiência que deixa marcas profundas em cada um deles, afetando a vida de todos.
    Posto isso, o que se segue em pouco mais de 2h de filme, é uma série de acontecimentos e situações, algumas delas envolvendo o personagem Claude Lacombe, uma espécie de pesquisador/físico/engenheiro, interpretado pelo diretor francês François Truffaut, numa participação de peso e que depois se junta aos personagens de Roy e sua vizinha, que são muito bem trabalhadas pela direção competente do Spielberg e um roteiro, escrito pelo próprio, bem amarrado, que culmina num final apoteótico, de deixar qualquer um boquiaberto.

    Eu fico imaginando quando estreou nos cinemas, lá em 77, até então a temática de extraterrestres, OVNIs, nunca tinha sido tão bem abordada no cinema. E Spielberg viu que deu certo, tanto que repetiu a dose anos depois com outro sucesso "E.T.". No que diz respeito a parte técnica, os efeitos visuais são um show à parte. Spielberg se vale de tal artifício do início ao fim, e consegue nos deixar ainda mais embasbacados com todas aquelas naves espaciais luminosas (a do final, a que seria a 'nave-mãe', vista numa tela de cinema, deve ser incrível). A gente realmente acredita em tudo aquilo. Não tem como não acreditar, por mais que seja ficção, mas principalmente porquê o filme deixa claro que as autoridades competentes sabem de muita coisa acerca desse assunto, porém, escondem a verdade das pessoas a todo custo.

    O show dos efeitos visuais, estão aliados à fotografia de Vilmos Zsigmond e a trilha sonora do maestro John Williams, se tornou colaborador dos filmes do Spielberg, que tem uma sintonia perfeita nos momentos importantes do filme e completam o trabalho do diretor de maneira satisfatória.
    De um apuro técnico e visual impressionante e uma direção irretocável do Spielberg, esse filme trata-se de mais um acerto em sua gloriosa carreira. Vale muito a pena conferir.

    Nota: 5/5.

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  • Vinicius Borges

    "A Espera", 2015. Dir. Piero Messina. (assistido em 15/12/2019)

    Assisti a esse drama, com ar sobrenatural (mas não é terror! Não se engane!), já tardiamente. Confesso que adiei umas duas vezes e acabei por dar prioridade a outros filmes, pois achava que não ia gostar, que seria chato, porém, para a minha grata surpresa, me enganei. Nunca tinha ouvido falar nesse diretor italiano, mas acabei gostando do trabalho dele nesse filme.

    A história é inspirada num livro, que agora me falha a memória (o título é em italiano! Rs), e é basicamente o seguinte: uma mãe, Anna, papel feito incrivelmente por uma Juliette Binoche, a francesa que aqui manda ver no italiano e faz bonito, de aparência sofrida, cansada, mas mesmo assim sem perder a beleza, que acaba de perder o filho, Giuseppe.

    O filme inicia com o velório do rapaz, não se sabe como e do quê ele morreu (o que dá margem para interpretações, principalmente na parte final), depois segue com a rotina da mãe enlutada, a sofrer a perda do único filho, tendo que ficar trancada em sua residência (tem todo o ritual de cobrir os espelhos da casa com lençóis pretos, como parte do luto), grande, modesta, que fica na região da Sicília, e na qual vive ainda Pietro, um senhor de cara fechada que é uma espécie de empregado 'faz tudo' da tal mulher. É quando, repentinamente, ela recebe um telefonema e fica sabendo da chegada da namorada do filho.
    Até que no dia seguinte, surge Jeanne, uma moça bonita, papel da atriz francesa Lou de Laâge, ainda não conhecia o trabalho dela, mas se saiu bem em cena, que havia combinado de encontrar com o namorado na casa da mãe dele. Porém, o que a jovem não sabe é que ele acabou de falecer e, no que depender da sua sogra, que vai deixando as coisas irem acontecendo, se apegando mais e mais à moça, se acostumando com a presença dela naquela casa imensa, tudo isso para aplacar a solidão e sendo repreendida pelos mais próximos, pois eles acham que ela deveria contar a verdade, Jeanne não saberá nunca, mesmo vendo de perto a aflição desta que manda recados para o celular do namorado e ele nunca responde. A moça, assustada com toda aquela situação, fica então com a palavra da sogra que afirma que o filho virá para a Páscoa, dias depois.

    O filme vai se desenrolando e você começa a imaginar coisas, através do que vai sendo mostrado, a relação de cumplicidade das duas mulheres, uma jovem, a outra madura, uma de espírito alegre, a outra sofrendo, porém, tendo que sufocar a dor da perda para parecer que está tudo bem, até que surgem dois belos ragazzos e quando você pensa que já sabe o que vai acontecer, acaba por se enganar. Talvez tenha sido esse o propósito do diretor: ir mostrando as coisas, para o público interpretar ao seu gosto, pensar que descobriu tudo, e depois ele revelar que não era nada daquilo. Parece confuso, mas só na parte final vocês descobrem do que estou falando. Se bem que, o filme termina com um final meio subentendido, você ainda fica um tempo tentando entender.

    Apesar da atriz que faz Jeanne estar bem no papel, quem rouba a cena mesmo é Juliette. O filme, a personagem, foram feitos para ela, sob medida. É o que se vê, através da interpretação humana e sensível dela.
    "A Espera" é um filme adulto, sobre o luto, a perda, a dor e a solidão. Com uma fotografia bonita; uma trilha sonora bacana que casa perfeitamente com a história; uma Sicília antiga, apesar do filme ser atual, com lindos cenários, seus costumes e tradições; a presença marcante de Juliette Binoche em cena; e a boa direção do italiano Piero Messina, certamente vale a pena conferir.

    Nota: 3,5/5.

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  • Vinicius Borges

    "Dr. Fantástico ou Como Aprendi a Parar de me Preocupar e Amar a Bomba", 1964. Dir. Stanley Kubrick. (assistido em 15/12/2019)

    Foi com esse nome tão portentoso, que Kubrick nos brindou com mais um ótimo filme, dessa vez uma... Comédia! "Comédia? Kubrick?", você deve se perguntar e eu respondo: sim! Porém, por se tratar do "pai" de "Laranja Mecânica" e "2001 - Uma Odisseia No Espaço", esta é uma comédia de humor negro, numa trama política que fala sobre um assunto que ainda é capaz de causar medo em pessoas de todo o mundo: a guerra.

    Mas não é só disso que trata o filme. É também uma forte crítica ao abuso de poder, a ambição desmedida e a falta de escrúpulos de homens que se julgam acima do bem e do mau, e que por isso, acham que podem fazer o que quiser. São homens que estão por aí, no comando das instituições/organizações, que passam uma imagem confiável de "salvadores da Pátria" ("tudo em nome de Deus!", o filme tem uma fala ótima sobre. E isso em 60! rs), quando na verdade, se comportam como cópias baratas de ditadores ou simpatizantes destes, disfarçados de "Homens de bem". Qualquer semelhança com a atualidade (principalmente no Brasil), não é mera coincidência, pois o filme é muito atual.

    Um general completamente insano, feito por um Sterling Hayden (de outro filme do Kubrick) inspirado, que dá um show de atuação, acredita que os EUA será atacado por um 'comando comunista' (vão vendo... rs) e determina que os seus soldados ataquem a União Soviética, bombardeando os russos com uma bomba nuclear. Com isso, o presidente do país, feito pelo ator Peter Sellers, sabendo de tal ato de loucura do general, se reúne no Pentágono com outros membros, numa reunião de emergência, para tentarem parar o ataque. Um dos membros, outro general, papel do ator George C. Scott, que adora se divertir com a secretária, é contra o presidente e a favor do ataque, ficando visível em suas falas com teor político e um discurso de ódio aos comunistas. Porém, o que eles não sabem, é que o outro lado também possui uma 'surpresinha' nada agradável: uma bomba/máquina tão poderosa, chamada de "Juízo final", que uma vez ativada, acabará por dizimar toda a população do planeta, como explica um dos membros da reunião, o russo 'Dr. Fantástico' do título, uma figura exótica, preso à uma cadeira de rodas, com um braço mecânico que fala entredentes, com pouco tempo na tela, mas que no final surpreende. Enquanto eles se desdobram em discussões acaloradas e inflamadas na reunião, o general insano, agora mais ainda, com mania de perseguição dos comunistas, continua em seu gabinete e tenta se proteger usando uma arma potente, com o capitão Mandrake, visivelmente abalado, da guerra que acontece lá fora, quando começam a serem alvejados pelos tiros. Esse é o clima: o verdadeiro caos generalizado.

    Trata-se de um filme com um realismo incrível para a época, ao mostrar o avanço da tecnologia com telefones, computadores e etc, com um final apoteótico, quase que, pragmático, eu diria. É recheado de diálogos fortes, personagens duros e situações tensas, porém, tudo retratado de forma bem humorada, por um Kubrick no auge da sua carreira que usa de todo o seu potencial artístico, para entregar um filme bonito estética e tecnicamente falando. Tudo isso aliado às incríveis interpretações do trio principal Hayden, Sellers e Scott, engraçado que o filme tem apenas uma figura feminina e quando ela aparece, é só de calcinha e sutiã... (Kubrick danado, rs); a fotografia em preto e branco, que dá o tom sombrio ao filme; e uma trilha sonora bem peculiar, vide as últimas imagens ao som de uma música romântica.

    Kubrick era um homem de gênio difícil (como reza a lenda), porém, era também um diretor versátil, que conseguiu passear por vários gêneros cinematográficos (acredito que o outro diretor seja o De Palma), criando obras incríveis. Era um visionário e se divertiu ao mostrar a guerra fria de forma satírica, além de zombar dos homens que se julgam os "salvadores da Pátria". E nós, também, ao apreciarmos a perfeição do seu trabalho.

    Nota: 4,5/5.

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  • Jessica
    Jessica

    Tenho sim, ando mais la que por aqui ultimamente. Vou te procurar

  • Asafe Ayad
    Asafe Ayad

    OK

  • Pedro Arthur
    Pedro Arthur

    Oi, Vinicius. Wilder é sensacional. Qual seu preferido? Não tenho letterboxd =(

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