Quantos filmes de Robin Hood já vimos ser adaptados nos cinemas? Vários? Pois bem, chega agora nas telonas a mais nova adaptação do ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Em 'Robin Hood: A Origem', o famoso ladrão com capuz é protagonizado por nada menos que Taron Egerton(conhecido por 'Kingsman: Serviço Secreto' e será visto em breve na cinebiografia na qual protagonizará o cantor Elton John em 'Rocketman'). No elenco temos Jamie Foxx, Ben Mendelsohn, Ewe Henson e Jamie Dornan.
O longa conta sobre a origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin Hood (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood infestada de criminosos, no mais completo caos. Ele não deixará que as coisas permaneçam desse jeito.
O roteiro desse filme é genérico, amontoado em vários clichês batidos e mistura-se bastante as cenas de ação baseadas no seriado 'Arrow' da DC Comics, temos uma trilha sonora até maneira, que dá enfase as cenas de fuga e luta, coreografias até distrai pra quem gosta de filmes de época, mas a fotografia achei fraca e artificial e os efeitos especiais são fracos e não chamam muita atenção. O ponto mais defeituoso é o figurino, que parece que foi fabricado nos dias de hoje, não combinou com um cenário antigo.
As atuações até que são medianas em ambo o elenco. Taron Egerton como Robin de Loxley, Robin Hood, tem até um pouco de carisma, senso de liderança e perspicácia, Jamie Foxx como uma especie de mentor de Robin Hood numa atuação canastrona e sem fundamento. Ewe Henson como a Marion, tem sua simpatia e tom lisonjeado, numa caracterização bonita, mas não tem quimica com o Robin Hood. Jamie Dornan, o eterno Sr. Grey da franquia Cinquenta Tons de Cinza, como o atual marido de Marion, numa atuação completamente desperdiçada. Já Ben Mendelsohn como o vilão principal pela bilionésima vez no cinema, numa atuação caricata e descartável.
'Robin Hood: A Origem' é um filme daqueles que já foram contadas várias vezes a história do ladrão de capuz que rouba dos ricos pra dar aos pobres, com excesso de clichês sem inovação, mas longe de ser decepcionante, mas com um resultado regular.
Para os fãs de Harry Potter e do primeiro 'Animais Fantásticos e Onde Habitam', a franquia 'Animais Fantásticos' volta as telonas nesse final de semana no seu segundo filme numa leva de 5 filmes a cada 2 anos. Em 'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald', David Yates retorna a direção sob o roteiro de J.K. Rowling, autora de todos os livros Harry Potter e traz de volta no elenco Eddie Reymayne como o protagonista Newt Scamander, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudlor, Ezra Miller e novos rostos no elenco como Jude Law, Claudia Kim, Willian Nadhan e Johnny Depp como o grande vilão Gellart Grindenwald.
A sequencia conta a história de Newt Scamander (Eddie Redmayne) que reencontra os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Ele é recrutado pelo seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore (Jude Law), para enfrentar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp), que escapou da custódia da MACUSA (Congresso Mágico dos EUA) e reúne seguidores, dividindo o mundo entre seres de magos sangue puro e seres não-mágicos.
O filme não consegue muito bem tentar ser melhor que o primeiro filme, que foi fantástico e incrível de encher os olhos nos efeitos e nos personagens. Parece que o roteiro de J.K. Rowling traz um emaranhado de excesso de personagens novos que não tem muita profundidade, mas salvo alguns easter eggs citando alguns filmes da franquia Harry Potter o que traz cheirinho de nostalgia. Os efeitos são excelentes e conseguem ser melhores que o primeiro filme, uma direção de arte luxuosa e uma fotografia mágica com contrastes coloridos e sombrios.
As atuações algumas são boas e outras deixam a desejar. Eddie Reymayne como o protagonista Newt Scamander, foca mais no drama familiar e recebe a ordem de enfrentar Grindewald sozinho, não tem tanta segurança quanto o primeiro filme, que é o tipo de uma expressão boba, sólida mas cativante. Katherine Waterston como Tina Goldstein não tem tanta quimica com o Newt nesse segundo filme. Dan Fogler que era o alívio cômico do primeiro filme, carece de diversão, mas traz mais amadurecimento no seu personagem e Alison Sudol como Queenie Goldstein apela muito a formar um novo casal, que não convence. Já Ezra Miller como Credence ganha mais espaço em cena e aprofunda mais tempo sobre o drama familiar dele. Jude Law como Alvo Dumbledore aparece pouco em cena, mas é importante o seu papel que tá ali pra preparar pontas soltas para o próximo filme . Johnny Depp como Gellart Grindenwald é a grande atuação desse filme como o antagonista ousado e maquiavélico. No elenco temos Zoe Kravitz, Callum Turner em atuações modesta, Claudia Kim e Willian Nadylan em papéis mal aproveitados.
'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald' é uma continuação boa, porém abaixo do primeiro filme, pois o roteiro deixa muito a desejar, salvo os efeitos que estão excelentes, o 3D te faz sentir dentro do filme, o ato final e a atuação de Johnny Depp. E um desfecho que abre uma brecha para um terceiro filme que está a caminho.
Num filme baseado em fatos reais e com chances de concorrer a várias categorias no Oscar 2018, 'The Post: A Guerra Secreta' é um filme voltado para o jornalismo verdade, coisa que tivemos a 2 Oscars atrás com o substimado 'Spotlight: Segredos Revelados', esse dá um show de filme. Dirigido por Steven Spielberg, o filme traz no elenco astros vencedores do Oscar como Tom Hanks (na 5ª parceria com Spielberg) e Meryl Streep vencedora de 3 Oscars.
A trama mostra um encobrimento escandaloso que abrangeu quatro mandados presidenciais dos Estados Unidos força a primeira editora jornalística do país (Meryl Streep) e um editor difícil de trabalhar (Tom Hanks) a juntarem forças numa batalha sem precedentes entre os jornalistas e o governo.
Diferente de um falso documentário ou uma matéria do quadro do Fantástico da Rede Globo, o longa capricha no tom mais sério mostrando de início cenas da Guerra do Vietnã e depois como foi feito o vazamento das pastas envolvendo documentos relacionados entre a guerra, o bate boca entre os jornalistas, a audiência no tribunal, tudo perfeito e muito bem esquematizado, a trilha sonora é pesada, mostra o sofrimento da guerra e os momentos escandalosos e o livre arbitrio da imprensa de poder divulgar a notícia sendo impedida por um político corrupto e sem precendentes, num emocionante roteiro bastante tenso.
As atuações são espetaculares em um modo geral. Meryl Streep como a dona do jornal The Washington Post mostra que vale aparecer de fininho nas indicações do Oscar de melhor atriz, Tom Hanks como o editor chefe do jornal numa atuação competente e com folga. Bob Oedenkirk(da série 'Better Call Saul') também tem muito grande importância em destaque, principalmente na cena do orelhão que pra mim pode ser a das mais clássicas do cinema, como plano de fundo. Completam o elenco as grandes presenças de Sarah Paulson, Tracy Letts, Alison Brie e Bruce Greenwood.
'The Post: A Guerra Secreta' mostra que Steven Spielberg é o cara, um baita filmaço, um verdadeiro hino, muitíssimo bem feito e a abordagem impressionante e de chocar a alma. Pena que está sendo esnobado em vários prêmios como Globo de Ouro e Critics Choice Awards, só espero que esse hino tenha pelo menos um pingo de reconhecimento.
O brasileiro Carlos Saldanha embarcou em solo hollywoodiano pra dirigir animações que consagraram sucesso como A Era do Gelo 1, 2 e 3 e Rio 1 e 2, como também produziu esses filmes de animação que fizeram sucesso mundo afora. Agora ele parte para uma nova empreitada, que é a animação 'O Touro Ferdinando', pra alegrar suas férias de início de 2018 trazendo as vozes de John Cena, Kate McKinnon, Bobby Cannavale, Diego Luna entre outros.
A trama conta a história de Ferdinand, um pequeno touro, prefere estar sentado tranquilamente sob um sobreiro, apenas sentido o perfume das flores, à sair pulando, bufando e batendo de frente com outros touros. À medida que Ferdinand cresce grande e forte, seu temperamento permanece calmo, mas um dia, cinco homens vêm para escolher o "maior, mais rápido e mais forte touro" para as touradas em Madrid e Ferdinand é erroneamente escolhido.
O roteiro é bastante afiado, que traz altas piadas, dramas familiares, aquela velha parte clichê que quer ser melhor que todo mundo, uma história agradável que promete agradar a todos os gostos, uma trilha sonora fantástica incluindo a que foi indicada recentemente ao Globo de Ouro 2018, 'Home' cantada por Nick Jonas que eu gostei do jeito que foi cantada, música gostosa de se ouvir e ótimos efeitos especiais.
Os personagens tem de tudo que você pode curtir, do hilário ao emotivo. O Touro Ferdinando é um personagem carismático, cômico e você torce pra cada rumo que o personagem toma. A cabra Lupi tem ótimos lances em cena com o touro. A menina Nina é doce, meiga e leal. O touro Valente é o malvadão do filme, que quer sempre gozar do Ferdinando. Os ouriços Una, Dos e Quatro são os personagens que roubam bem a cena do filme, é estilo Os Pinguins de Madagascar.
O Touro Ferdinando é uma animação surpreendente, com uma bela mensagem de amadurecimento e bastante humor. 2018 está sendo uma aposta muito alta em animações.
Conhecido pelos seus trabalhos nos filmes de sucesso 'Orgulho e Preconceito' e 'Desejo e Reparação' ambos indicados ao Oscar o diretor Joe Wright Agora tenta mais uma vaga no Oscar 2018 agora em 'O Destino de Uma Nação', filme baseado em fatos reais que fala sobre a trajetoria de Winston Churchill de uma maneira sombria, trazendo no elenco Gary Oldman na qual tenta uma vaga de melhor ator ao Oscar 2018, será que ele leva?
Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Mnistro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a alemanhã Nazista que pode significar o fim de anos de conflito.
O filme tem um início com uma espécie de documentário filmado há muitos anos, carece de um roteiro preguiçoso que torna desinteressante, tem pontas interessantes como citações do ataque dos alemães na qual os ingleses partem pra cima deles na praia de Dunkirk, tema mostrado recentemente no filme Dunkirk de Christopher Nolan, a trilha sonora é bem fraca e a edição tem algumas cenas de alívio cômico desnecessárias tirando a importância do tom do filme que é sério, dramático e sombrio.
As atuações são o ponto mais alto do filme. Gary Oldman é o único que carrega tudo que tem que fazer no filme, sua maquiagem pra ganhar os quilos achei bem feita. Lily James como a secretária assistente de Winston Churchill é bastante aproveitada em cena. Já Ben Mendelsohn como o Rei Georgie VI numa atuação segura que sai da zona de conforto de fazer vilões no cinema. No elenco temos boas participações de Kristin Scott Thomas, Stephen Dillane e Ronald Pickup.
Com uma direção de arte boa, figurino modesto, mas com uma fotografia bem ofuscada 'O Destino de Uma Nação', é um filme que só vale de fachada para Gary Oldman concorrer ao Oscar de melhor ator, como também em maquiagem que é o ponto mais alto do filme. No mais o seu desfecho é muito corrido, portanto um filme morno e esquecível daqui a algum tempo.
Depois do mega sucesso de O Despertar da Força, que deu início a uma nova era na franquia Star Wars dessa vez nas mãos da Disney que comprou a Lucasfilm em 201'2 para lançar vários filmes do universo Star Wars e recentemente também a Fox que agora tá nas mãos do Mickey Mouse. E aqui vamos nós para o segundo filme da nova trilogia nas mãos da Disney, no episódio 8 de 'Star Wars: Os Últimos Jedi', agora sob a direção de Rian Johnson('Looper: Assassinos do Futuro') e o retorno de J.J.Abrams que dirigiu o episódio anterior confirmado no episódio 9, cujo seria de Colin Trevorrow('Jurassic World'), mas ele foi demitido devido ao seu roteiro não ter sido convencido pra trama.
Na trama, após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.
O filme traz de volta o universo Jedi agora mais ousado, o primeiro ato até que é legalzinho, tem profundidade muito importante sobre Luke Skywalker uma das promessas mais altas desse filme, com flashbacks que te surpreendem muito, o roteiro é brilhante, mostra o perfil dos personagens, e também a ousadia que a trama nos cerca, recheada de spoilers que não posso soltar de jeito nenhum.
Os efeitos especiais são belissimos, mostrando que a Disney não errou feio no brilho, cenas de batalha de arrepiar, com uma trilha sonora que você se empolga horrores e dizendo que valeu matar a saudade do anterior. O terceiro e último ato, fez a gente ficar de cabeça em pé, emocionante e de aplaudir sentado.
O elenco é espetacular. Daisy Ridley como Rey, voltou com tudo, a rainha da nova trilogia. John Boyega como Finn e Oscar Isaac como o piloto Poe Dameron tem mais espaço em cena. Adam Driver como Kylo Ren, mostra que está cada vez mais maligno e tem muitas surpresas sobre seu personagem. Andy Serkis como o Supremo Líder Snoke agora tem mais tempo de cena e com enquadramento bem detalhado.
Os novos rostos no elenco não fazem feio não. Laura Dern como a Almirante Holdo, aparece pouco mas abre uma chave de ser a substituta da princesa Léia depois da morte precoce de Carrie Fisher no final do ano passado, Benício Del Toro como DJ numa atuação louca e cômica de pouco destaque, mas abre chave para próximos filmes na franquia e Kelly Marie Tran como Rose Tico ganha novo espaço na trama como uma piloto asiática rebelde e desenvolve uma ótima quimica com o Finn.
A saudosa Carrie Fisher numa última interpretação de quase arrancar lágrimas assim como Mark Hamill que ressurgiu das cinzas como Luke Skywalker, trazendo também os veteranos C-3P0, R2D2 e os Porgs(apesar de inútil) não tira o sério.
Star Wars Episódio 8: Os últimos Jedi, tem uma direção mais forte, pesada e emocionante que dá novas inovadas na franquia. Mantem-se no mesmo patamar de 'O Despertar da Força', mas com uma profundidade cheia de reviravoltas impressionante, colcha de retalhos e cenas de ação espetaculares. Incrível e claro pela última vez vemos Mark Hamill e Carrie Fisher juntos, já que a atriz que interpretou a princesa Léia não está mais entre nós.
Baseado no best-seller de Jo Nesbo, o mesmo autor de O Espião Que Sabia Demais lança mais um título nas telonas. 'Boneco de Neve' suspense dirigido por Tomas Alfredson, o mesmo que dirigiu 'O Espião Que Sabia Demais'. No elenco traz Michael Fassbender no detetive que investiga os assassinatos do serial Killer na gelada Noruega.
A história do longa é quando uma mulher desaparece, a única pista deixada para trás é um cachecol rosa encontrado envolta de um estranho boneco de neve. O detetive Harry Hole (Michael Fassbender) começa suas investigações e percebe que o crime parece obra de um serial killer.
Se o tom dos filmes do diretor é devagar pra tentar chamar atenção como O Espião Que Sabia Demais na qual chamou atenção pelo jogo de xadrez o plano de fundo e o grande elenco, mas faltou ritmo e desenvoltura, nesse filme Boneco de Neve é totalmente diferente, um roteiro podre totalmente te dar tédio e querer que acabe logo o filme, a produção do filme parece que tava com má vontade de fazer o filme, a edição é pobre, não tem climax nenhum.
Os personagens não acrescentam quase nada a trama, um elenco forte pra querer dinheiro. Michael Fassbender como Harry Role parece deslocado e cansado em cena, nem o jeito beberrão dele salva. Rebecca Ferguson como uma detetive que ajuda o personagem principal a desvendar o caso não tem quimica nenhuma. Charlotte Gainsbourg repete seu erro pela segunda vez seguida em Hollywood nesse filme na qual ano passado foi a continuação Independence Day: O Ressurgimento, você pergunta pra que ela nesse filme, embora seja européia, o papel dela não leva a lugar nenhum. Desperdício também de grandes estrelas como o oscarizado J.K Simmons por Whiplash: Em Busca da Perfeição num papel que introduz até uma lista de principal suspeito, mas totalmente inutilizado na fita, assim como o sumidão Val Kilmer, Toby Stephens, James D'Arcy e Chloe Sevigny que tem um espaço curtíssimo em cena
A trilha sonora é totalmente amadora, e o desfecho pela solução do caso é totalmente horrendo pra piorar o que já estava muito ruim. Sem sal, ritmo e fôlego, Boneco de Neve é um caso de dar gelo e medíocre ao ponto de te dar muita pena pra quem acreditava que seria um grande filme, pode tirar o cavalinho da chuva porque não é, é muito ruim, meu deus!!
Parece mentira mas não é...A moda de trazer remakes de clássicos de Hollywood parece não ter fim, mas não dessa vez, com uma denominada como vamos dizer assim: 'sequência' de 'Linha Mortal', dessa vez traduzida aqui no Brasil como outro título: 'Além da Morte'. O original é Flatliners como o longa de suspense de ficção científica, nesse aí trocaram o título brasileiro pra não disfarçar de remake. A direção fica nas mãos do sueco Niels Arden Oplev da franquia sueca 'Millenium: Os Homens Que Amavam as Mulheres'.
O longa conta sobre cinco estudantes médicos iniciam uma experiência para descobrir o que há depois da morte, esperando conseguir renome dentro da área. Ao parar seus corações por curtos períodos de tempo, eles disparam uma experiência de quase-morte. Mas logo eles são forçados a confrontar os pecados de seus passados enquanto a investigação se torna perigosa e paranormal.
A montagem do filme mostra os efeitos e a tecnologia dos equipamentos médicos de hoje em dia comparados ao longa de 1990 para o reboot de 2017, os efeitos são bons é mais renováveis. O roteiro não entrega nada o que a trama prometia, faltou fôlego e torna um típico Supercine. Os personagens formam diferentes histórias que chega a ficar até tosca como a médica apaixonada pela profissão, o nerd bobão, o ex-bombeiro que parece que quer liderar a equipe, a jovem médica que gosta de natação nas horas vagas e uma estudante que é pressionada pela mãe, e um grupo de jovens fazendo farra, festinhas rave e quebra parede. Na versão original tinhamos um grupo de personagens com tons mais sérios.
A edição até inicia bem legalzinha a trama, os flashbacks dos pecados que os 5 personagens principais são seguros, mais do segundo para o 3º ato se perde por completo com um desfecho péssimo para a trama, a fotografia é agradável em si, mas certos sustos tornam se cômicos e não são levados a sério.
No elenco temos Ellen Page num papel totalmente esquecível, Diego Luna totalmente insosso, James Norton todo engomadinho e forçado, já Nina Dobrev é até que é a unica coisa de importante no filme e Kirsey Clemons não fede e nem cheira, e também a participal de Kiefer Sutherland que viveu o Nelson na primeira versão, nesse ele volta como professor dos alunos, num papel que tá mal aproveitado pra servir de figurante.
Além da Morte é uma experiência da vida pós morte totalmente inútil, desnecessária e ruim ao meu ver. Um enredo totalmente porcaria, que você não vai lembrar por muito tempo que você assistiu, mas morreu na praia.
Aqueles que gostam de tema catástrofe, o roteirista de Independence Day Dean Devlin, dirige agora 'Tempestade: Planeta em Fúria', nova produção da Warner Bros com a produtora Skydance que chega as telonas, a aventura catástrofe misturando ficção científica, aventura e até ação nos moldes de 'O Ataque', dirigido pelo mestre Roland Emmerich. E essa mistura deu completamente errado.
A trama conta a história de um engenheiro de satélites (Butler) que precisa unir-se ao seu irmão (Jim Sturgess) para salvar o mundo de uma tempestade de proporções épicas. Ao mesmo tempo, o irmão do protagonista descobre uma conspiração para assassinar o presidente dos EUA (Andy Garcia).
O roteiro desse filme é tão horrível que parece que quem escreveu isso foi uma criança de 6 anos. História totalmente genérica sem nenhum conteúdo, núcleo absurdo que nós temos um protagonista que ninguém acredita no projeto de um satélite Dutch Boy, que não se dá bem com o irmão, o irmão do protagonista vive entre tapas e beijos com uma agente do governo, desenrolar com situações patéticas e efeitos especiais bizarros que parece que foram feitos para um filme direto em DVD.
No elenco temos um time de estrelas em completo temporal de vergonhas alheias. Gerard Butler parece que tá pegando jeito para um Nicolas Cage protagonizando filmes medíocres como ano passado no blockbuster vergonhoso Deuses do Egito. O sumido Jim Strurgess conhecido pelos papeis principais em Quebrando a Banca e Um Dia numa atuação muito, mas muito ruim. Abbie Cornish de Sem Limites como a guarda costas do presidente dos EUA totalmente caricata em cena. Ed Harris visto recentemente no sucesso 'Mãe' em cartaz em alguns cinemas parece que tá devendo favores para Hollywood e Andy Garcia num papel totalmente descartável.
Tempestade: Planeta em Fúria, é um temporal de proporções naturais que vai no fundo do poço. Com cortes tolos em algumas cenas como a falsa cidade do Rio de Janeiro na qual uma onda devastadora congela todo mundo, na qual é de rir de vergonha alheia, numa trilha sonora mequetrefe, tá aí a sensação de um filme catastrofe daqueles filme B misturado com conspiração pra matar o presidente dos EUA, numa trama completamente mocoronga e cheia de lixo.
Thor e sua turma retornam para o seu terceiro longa, 'Thor: Ragnarok', filme da fase 3 da Marvel Studios, e ganhando novos personagens que prometem ter espaço garantido no universo cinematográfico da Marvel Studios. Agora quem assume a direção é Taika Waititi, diretor de alguns episódios de Game Of Thrones na qual também atua como Korg.
O longa fala sobre Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele precisa sobreviver a uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu ex-aliado e vingador – o Incrível Hulk.
O roteiro é incrívelmente bem escrito, com altas pitadas de humor, easter eggs falando sobre o time Vingadores e pequenas citações ao longa anterior, cenas de ação muito bem feitas e efeitos especiais surreais de cair o queixo. Temos uma trilha sonora agitada com música 'Immigrant Song' do Led Zeppelin e mistura de toques sessão retrô dos anos 80, uma vislumbrante fotografia mostrando os dois mundos que Thor irá passar, incluindo o mundo de Asgard e a cidade misturada como lixão de Saggar.
No elenco temos Chris Hemsworth como Thor num tom cartunesco e tirando onda com seu corte de cabelo moicano. Mark Ruffalo como Hulk tá muito firme e forte em cena, os emates na arena e os diálogos entre o Thor são o ponto alto e cômico do filme. Cate Blanchett como a vilã Hela, tem uma atuação apenas ok, mas eu esperava uma atuação sombria, tinha certas vezes que me lembrava a Rita Repulsa, a vilã do seriado Power Rangers. Anthony Hopkins aparece pouco em cena, são mostrados flashbacks na maioria do tempo, com narrativas que entretém. Tessa Thompson como Valquíria rouba muito a cena e Tom Hiddleston como Loki, nesse filme tá mais pra cara de mocinho que se redimiu das maldades em si e Jeff Goldblum como o Grão Mestre que é absurdamente hilária.
'Thor: Ragnarok' é mais um sucesso da Marvel ótimo de se ver. Mais completo, muita ação, aventura, efeitos e claro a aguardada briga de Thor e Hulk na arena. Uma trama bastante competente, muito bem dirigida por Taika Waititi que também brilha na atuação do alienígena Korg, o filme apesar de ter pequenos erros, é uma fantástica aventura com moldes muito altos.
Depois de adaptar Uma Aventura Lego' e o resultado de trazer o universo cinemático Lego nos cinemas deu certo, os produtores resolveram investir em outros filmes do ciclo como 'Lego Batman: O Filme'. E ambos tiveram resultados muito positivos. Antes passando por vários personagens, mundo dos super heróis da DC e agora o mundo oriental em 'Lego Ninjago: O Filme'.
A trama se passa durante a batalha por Ninjago City põe em ação o jovem mestre-construtor Lloyd, também conhecido como Ninja Verde, ao lado de seus amigos, que são todos guerreiros ninja secretos. Guiados pelo Mestre Wu, que é tão rabugento quanto sábio, eles precisam derrotar o vil senhor de guerra Lorde Garmadon, “O Pior Cara de Todos”, que também é pai de Lloyd. Com duelos de habilidades e poderes, de pai e filho, o confronto épico vai colocar em jogo o futuro deste corajoso, mas também indisciplinado grupo de ninjas modernos, que terão que aprender a deixar de lado seus egos e se unir para encontrar e libertar seus reais poderes de Spinjitzu.
O resultado não vai além do esperado comparado aos dois últimos filmes que eram excelentes por sinal. Esse o roteiro se arrasta muito numa sutileza totalmente fragilizada, assunto de pai que abandona a família e reencontra o filho depois de anos, falta emoção, tudo bem que a trama é bem batida e já vemos em outras animações do tipo, tem uns momentos divertidos mostrando os flashbacks da super arma poderosa, mostrando até cenas de luta de ídolos de artes marciais e sátiras de filmes do gênero e clássicos da Sessão da Tarde.
Os personagens não tenho muito o que falar tanto. Lloyd é um personagem sentimental e determinado, as vezes bobo. O Garmadon uma ou outra acrescenta uma piada divertida a parte. Os guerreiros ninjas mostrando os closes em 3D dos seus poderes você sente que eles tão dentro de você, um enquadramento bem legal, dando destaque ao Zane, o Ninja de Gelo, que rouba bastante a cena do longa.
Enfim o que tenho a dizer que 'Lego Ninjago: O Filme', falta brilho e ânimo, mas não deixa de divertir o público em geral, principalmente a criançada, uma trilha sonora que acerta o tom dos filmes do universo nas cenas de ação, porém é o mais fraco em relação aos dois filmes anteriores('Uma Aventura Lego' e 'Lego Batman: O Filme'), mas não é ruim, apenas bonzinho por sinal.
Grande surpresa nos cinemas em 2015 para quem curte aventura e comédia de alta violência, 'Kingsman: O Círculo Dourado' é a continuação de 'Kingsman: Serviço Secreto', dirigida por Matthew Vaughn('Kick-Ass: Quebrando Tudo') e tenta de tudo para ir ao alcance do primeiro filme que foi uma obra prima, mas acaba uma continuação farofa muito bem cozida.
Na continuação do longa, Um súbito e grandioso ataque de mísseis praticamente elimina o Kingsman, que conta apenas com Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) como remanescentes. Em busca de ajuda, eles partem para os Estados Unidos à procura da Statesman, uma organização secreta de espionagem onde trabalham os agentes Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal), Champagne (Jeff Bridges) e Ginger (Halle Berry). Juntos, eles precisam unir forças contra a grande responsável pelo ataque: Poppy (Julianne Moore), a maior traficante de drogas da atualidade, que elabora um plano para sair do anonimato.
O filme tem uma sequência inicial com uma perseguição de carro com a polícia envolvendo Eggsy e Charlie Hesketh(Edward Holdcroft), ex Kingsman que foi rejeitado na seleção e passou a trabalhar para o Círculo Dourado, com cenas de slow motion e ação incríveis. O roteiro não acrescenta nada de novo, falta inovação na franquia e muitas coisas são repetidas no primeiro filme, a edição é exagerada, mas o filme tem ótimos aprofundamentos como Harry, vivido por Colin Firth foi ressuscitado no filme e teve aquela amnésia.
Taron Egerton reprisa mais uma vez Eggsy e tem mais participação em cena, com algumas piadas do jeito jovem rebelde misturado a agente secreto. Colin Firth como Harry faz boa performance em cena e mostra que a dupla principal se torna os personagens mais queridinhos da franquia. Julianne Moore como a vilã Poppy numa interpretação forçada e brega, cujo cenário do quartel general me lembrou Westworld, série da HBO que tem um parque de diversões futurista como plano de fundo. O núcleo do Statesman, a agência secreta americana é bastante desperdiçado o potencial de personagens vivido por Jeff Bridges, Channing Tatum e Halle Berry(esta se torna uma Merlin feminina, mas tem umas pontas interessante) exceto Pedro Pascal como o agente Whisky com seus easter eggs comicos, coreografias com a corda em slow motion e uma quimica entre o Eggsy que rouba a cena. A participação especial de Elton John é boa, que arranca algumas risadas.
Com uma trilha sonora fantástica indie e country dos anos 80, alguns exageros e cenas bizarras, 'Kingsman: O Círculo Dourado' é bem abaixo que o primeiro filme, nada inovador, mas que vale uma pipoca muito boa pra assistir em cena. É mais um filme que tenta buscar dinheiro em alto potencial mas que falta criatividade a acrescentar, mas com altas doses de adrenalina, explosões e pancadaria em câmera lenta. Um bom filme.
Depois de 10 anos que lançou o primeiro filme Transformers no cinema, foi uma farofa pura que fez muito sucesso mundo afora, teve duas continuações copm Shia LaBeouf e Megan Fox(esta saiu do terceiro após ser demitida por Michael Bay) substituindo pela modelo Rosie Huntignton-Whiteley. 3 anos depois resolveram dar novos rumos a franquia em A Era da Extinção e trazendo Mark Wahlberg como o protagonista central da trama, agora retornando em 'Transformers: O Último Cavaleiro'.
No novo filme da série na qual já é o quinto, a história fala sobre Optimus Prime descobre que seu planeta natal, Cybertron, agora é um planeta morto, e que ele foi o responsável por matá-lo. Ele encontra uma maneira de trazer o planeta de volta à vida, mas para isso precisa encontrar um artefato que está na Terra.
Sob mais uma vez a direção de Michael Bay, o que ele gosta de fazer nessa franquia que é mostrar sequências grandiosas de ação, luta e piadas de alívio comico, um dia se torna desgaste, e aí que tá o problema. Roteiro absurdo de horrível, vários easter eggs mal contados, sequências mal feitas de ação tornando-as forçadas, cortes de câmera exagerados, tudo que você não entende nada o que está acontecendo. Os efeitos especiais, esse aí claro que continuam bonitos, mas a direção dele tá a nível absurdo para uma catástrofe anunciada.
Os personagens centrais do filme não convencem em nenhum momento. Mark Walhberg como Cade Yeager tem um desenvolvimento bastante equivocado em suas cenas que chega a beirar o ridículo. Laura Haddock como a professora da Universidade de Oxford numa atuação fria em cena. Nem Anthony Hopkins como narrador e lorde guardião dos protagonistas parece que aparece no filme só pra tirar onda, papel inútil na trama. E da Isabella Moner você irrita a cada momento precisa de alguma coisas. Nem o retorno dos veteranos Josh Duhamel, Stanley Tucci e John Turturro salvam esse filme do abismo. E o nosso líder Optimus Prime, tem uma cena curta se tornando lado negro da força, é jogado fora na trama dando mais espaço para Bumblebee abrindo espaço para o filme solo em 2018.
Até quem é fã de Transformers desde a Geração Z, vai se decepcionar muito com esse novo filme. Em 'Transformers: O Último Cavaleiro' olha só como essa franquia chegou a tal cúmulo da catástrofe? Depois de Alien: Covenant, Rei Arthur: A Lenda da Espada e O Círculo de pior do ano, esse tá na lista. Já vai tarde Michael Bay já que vai deixar o cargo de direção para Transformers 6.
Depois do lançamento da trilogia A Mumia de 1999 até 2008, tivemos aquele jeito do protagonista canastrão que diverte do Brendan Fraser, do medo simples e tom de vilão malvadão do Imothep e do Escorpião Rei vivido por Dwayne 'The Rock' Johnson na qual ganhou um filme solo e fama em Hollywood. Agora 'A Múmia' retorna aos cinemas em formato de reboot e um novo universo cinematográfico da Universal Pictures de deuses e monstros que começa nesse filme.
Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha (Sofia Boutella) cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Com uma maldade acumulada ao longo dos anos, ela espelha terror desde as areais do Oriente Médio até os becos de Londres.
O longa vai iniciar uma série de filmes de monstros da Universal, que espera construir um universo cinematográfico interligando personagens como Drácula, Frankenstein, Van Helsing e outros.
Sob a direção Alex Kurtzman, produtor da nova franquia Star Trek nos dois primeiros filmes, a direção mostra uma introdução interessante do novo universo, mas não consegue ter firmeza nas cenas de ação que são péssimas, uma ou outra presta, e o roteiro parece que foi feito as pressas por 1 semana pra deixar o filme bonitinho, a edição passa totalmente despercebido, os efeitos especiais ficaram muito ruins e o enredo parecia Missão Impossível: Protocolo Fantasma.
Tom Cruise não foi convincente para o papel, parece um imortal que quase aos 55 anos corre muito e dispensa dublês em cenas mais perigosas, mas se fosse um Ryan Gosling, Jared Leto, Ryan Reynolds ou astros dos 30 e poucos anos poderia caber algo, mas tem uma chave a ser aberta que não posso soltar spoiler. E faz as mesmas caras e bocas de sempre. Annabelle Wallis é uma das protagonistas que possui até carisma. Russell Crowe como o Dr. Jekyll é uma preparação do que está por vir no universo Dark Universe. Sofia Boutella como a vilã do título, a múmia Ahmanet tem performance e coreografia boas, mas não ao mesmo brilho do Imhotep.
A Múmia até que não foi uma bomba como eu esperava que fosse, mas ainda tem muito feijão com arroz pra acrescentar a introdução ao Dark Universe. Quem sabe nos próximos filmes do novo universo tudo se acerte.
Piratas do Caribe, a franquia dos 7 mares que teve início em 2003 dando sucesso a franquia cinematográfica nos cofres da Disney, rendendo duas sequências em uma única continuidade de uma história e uma para seguir o caminho sem o resto do elenco original incluindo Orlando Bloom e Keira Knightley como o casal coadjuvante Will Turner e Elizabeth Swann e mantendo sempre Johnny Depp a frente do longa como o capitão azarado Jack Sparrow agora chega ao seu quinto filme: 'Piratas do Caribe: A Vingança do Salazar' com Johnny Depp.
Nessa quinta aventura temos a história do azarado Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) encontra os ventos da má sorte assoprando mais forte ainda quando piratas fantasmas mortais liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), escapam do Triângulo do Diabo, determinados a matar todos os piratas no mar... incluindo ele. A única esperança de sobrevivência do Capitão Jack encontra-se em buscar o lendário Tridente de Poseidon, um poderoso artefato que dá sobre seu possuidor total controle sobre os mares.
Dirigida por Espen Sandberg e Joachin Ronning de 'Expedição Kon Tiki', dupla norueguesa que teve indicação ao Oscar 2013 de melhor filme estrangeiro, entraram bem no páreo depois que Rob Marshall comandou de maneira duvidosa o último filme. Nesse eles acertam nos efeitos especiais de tirar o folego, principalmente na hora que o mar é partido ao meio, que show aquático, belíssima fotografia, porém o roteiro é forçado e muda desnecessariamente o enredo da história que acaba virando uma caça ao ouro e não a vingança como a sinopse propriamente diz.
Johnny Depp como Jack Sparrow nesse filme ele é deixado de lado e torna-se o coadjuvante da história, mas as piadas ainda dá uma chance de reciclar outros filmes da franquia. Brenton Thwaites como Henry Turner tem uma atuação muito importante como Henry Turner o filho de Will Turner e Kaya Scodelário como a feiticeira Carina prestes a ir pra forca roubam bastante a cena pela química entre ambos são os protagonistas. Javier Bardem como o Capitão Salazar tem seu tom bastante carismático vilanesco mas o papel totalmente esquecível e mal aproveitado. Geoffrey Rush como o capitão Barbossa tem ótimos momentos em cena
Com cenas de ação mirabolantes, trilha sonora bem mais ou menos pois trocaram o compositor nesse novo filme, e ótimas participações especiais de Paul McCartney, e de Orlando Bloom e Keira Knightley 'Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar' é a revitalização da franquia dando espaço para uma nova geração da série e matando as saudades de veteranos, mas que consegue trazer diversão no seu ponto certo.
Quando 'Velozes e Furiosos' foi lançado em 2001, o filme só envolveu no tema corrida de carros e brigas de gangue. Depois foram lançados dois derivados da franquia que não foram muito sucedidos sem a presença de Vin Diesel e Paul Walker que erram a peça chave de todo o primeiro filme na qual 8 anos depois voltaram a se reunir rendendo diversas sequências até o trágico acidente em 2013 que matou Paul Walker, o sétimo longa teve que recriar cenas do ator em versão computadorizada chamando os dois irmãos dele para serem dublês. Nisso a franquia não parou por aí, como diz o ditado vida que segue, eis 'Velozes e Furiosos 8', trazendo Vin Diesel no papel principal, não dessa vez pois ele terá que enfrentar um conflito interno contra a sua família.
Depois que Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) se aposentaram, e o resto da equipe foi exonerado, Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua de mel e levam uma vida pacata e completamente normal. Mas a adrenalina do passado acaba voltando com tudo quando uma mulher misteriosa (Charlize Theron) faz com que Dom retorne ao mundo do crime e da velocidade.
Nesse oitavo filme, a direção fica nas mãos de F. Gary Gray('Straight Outta Compton') é boa e ousada em suas cenas de perseguição, trazendo o objetivo de mostrar cenas de perseguições de assalto exageradas para comer pipoca, algumas cenas são surreais e sem sentido, o roteiro começa com a cena estereotipada do início do sexto filme num lugar paradisíaco com praias e mar a céu aberto, e tem muitos absurdos sem nenhum sentido, mas a edição mostra um tom de suspense sério e torcer para o Dom virar contra o feiticeiro para Cipher.
No elenco temos o Vin Diesel canastrão e seu conflito interno com sua família mostra que Velozes e Furiosos pode misturar um suspense de tirar os nervos. Charlize Theron como a vilã Cipher num tom bastante explosivo e muita frieza. Dwayne Johnson dessa vez abre parte do espaço como protagonista e Jason Stathan como Deckard Shaw vilão anterior do filme resolve dar uma ajudinha a família Velozes e Scott Eastwood uma adição nova e interessante para a franquia, com suas piadinhas sobre adolescência, e temops uma participação de Helen Mirren pequena, mas reserva uma chave para novas sequências.
Com efeitos especiais um pouco melhores que o último, cenas bizarras e sem sentido dos carros que andam sozinhos que nem uma pandemia zumbi, Velozes e Furiosos 8 se acerta num reinício decente e maduro, mas o mais do mesmo, e apela para uma diversão pura com farofa frita e cozida e tons de suspense pesado para descobrir surpresas no arco da trama.
Famoso por audiência e boom cultural dos anos 90, os Power Rangers deu início a uma série de 60 episódios que marcou gerações do mundo inteiro. Anos se passaram e vários spin-offs foram lançados dos Power Rangers todo ano e a criançada corria pra assistir no canal Jetix, atualmente Disney XD. E dois filmes lançados no cinema com o mesmo elenco de cores da série original. Agora a Lionsgate depois do fim de Jogos Vorazes em 1 ano e meio, busca uma nova franquia para ficar com o bolso cheio nas bilheterias numa versão remasterizada de 'Power Rangers: O Filme'.
Na trama, cinco adolescentes comuns descobrem dons extraordinários quando eles percebem que a sua pequena cidade, Angel Grove, e o mundo inteiro está a beira de ser extinto por uma ameaça alienígena. Escolhidos pelo destino, os jovens heróis descobrem rapidamente que eles são os únicos que podem salvar o planeta. Mas, para isso, eles terão que superar seus problemas da vida real e se unir como os Power Rangers.
A trama é aquilo, estilo trash para divertir com as bizarrices dos diálogos e cenas de luta e explosões, nesse filme aqui tá tudo entregue no cardápio. O roteiro é farofa mista com alguns easter eggs exagerados outros que servem pra tirar riso da plateia, mas citações de bullying, liderança de equipe e cenas da sala de detenção citada no clássico nostálgico Clube dos Cinco tem até uma tirada interessante e que chama a atenção. Mas a edição é cheia de cortes principalmente na trilha sonora clássica 'Go Go Power Rangers' que é só mostrada uma vez, o que é desperdício para fãs de séries e diversos derivados diferentes e nos megazords que apesar de bem produzidos visualmente não mostra o conteúdo completo dos robôs.
O elenco juvenil tem potência em cena. Dacre Montgomery, Naomi Scott como Jason/Ranger Vermelho e Kimberly/Ranger Rosa atuam em quimica sintética e mostram segurança em seus papéis. R.J Cyler como Billy/Ranger Azul rouba muito a cena com seus alívios cômicos. Ludi Lin e a cantora Becky G como os rangers Zack/Ranger Preto e Trini/Ranger Amarelo tem momentos interessantes, mas são deslocados em cenas e seus atos objetivos não funcionam como deveria. Bryan Cranston como Zordon tem uma pegada interessante de Mestre dos Magos do He-Man e Elisabeth Banks como a vilã Rita Repulsa numa atuação caricata e sem graça e as vezes escandalosa, não supera o tom divertido da atriz da série original Mighty Morphin e Bill Hader como Alpha em diálogos curtos, mas uma computação gráfica bizarra que parece anão.
A direção de Dean Israellite do péssimo 'Projeto Almanaque' lançado no Brasil direto em DVD em certos momentos não sabe que rumo tomar, mas garante efeitos especiais, explosões e cenas de luta ao ponto, enfim 'Power Rangers' pra quem é fã de Power Rangers desde criança como eu, vai gostar desse filme, é na medida certa, diversão pura, cenas de ação nos trinks, alguns easter eggs exagerados, mas nada que tire do sério e vc simpatiza com os personagens e seus pontos fracos e psicológicos de cada um deles. Não saia do cinema, pois tem cenas pós-créditos que te garantam uma continuação, só vendo se é verdade ou mentira.
A Disney uma vez por ano tem feito animações clássicas de grande sucesso sendo transformadas em filmes de live-action e tem obtido resultados que vão a muito positivos como é o caso de Mogli: O menino Lobo que recentemente levou o Oscar de efeitos visuais e Cinderela e apenas positivos como é o caso de 'Alice no Pais das Maravilhas' e 'Alice Através do Espelho'. Agora a bola da vez é A Bela e a Fera, clássico de animação de grande sucesso de 1991 e dessa vez a Disney levou um tombo.
O longa de live-action fala sobre uma moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.
Sob a direção de Bill Condon, o cara já foi responsável por afundar ainda mais a saga Crepúsculo com seus dois últimos filmes Amanhecer: Parte 1 e Parte 2, nesse ele não faz diferente, mostra que seu tom de filme independente no ótimo 'Kinsey: Vamos Falar de Sexo' e reprisa todo o seu esquema escancarar com cortes absurdos de cena, nas quais o diretor ofusca muito o brilho e a feição dos personagens. O roteiro é absurdamente forçado, tenta fazer com que você grite na plateia e sinta fofura na qual você se ilude, tem algumas cenas boas que só servem pra relembrar a nostalgia e não impressiona.
A trilha sonora não chega a empolgar, é o tipo que fede mas não cheira sabe, a música Beauty and The Beast cantada por Ariana Grande e John Legend tem um bom tom de voz, mas não supera a de Celine Dion que foi um monstro agudo na voz, senti falta nos créditos finais, o ritmo do filme no primeiro arco soa forçado, no segundo arco até melhora e o terceiro e último fica apenas agradável por si, mas falta nuances e expressão. A fotografia é o primeiro ponto problemático do filme, toda ofuscada cheia de sobras escuras e o segundo ponto problemático são os efeitos especiais, totalmente bregas, principalmente aquela cena das faixas das asas do vestido, muito bizarro que pareciam plastificadas.
Os personagens não tem muito que comentar, Emma Watson não tem postura para viver a Bela principal num papel totalmente apático, o mesmo para Dan Stevens que recentemente brilha na série Legion tem um tom rocco que parece personagem de As Crônicas de Nárnia. Kevin Kline num papel caricato e genérico que é sempre o mesmo tipo de personagem em cada filme que ele atua. Luke Evans como Gaston e Josh Gad como Le Fou roubam a cena e são os únicos que divertem a trama com suas notas musicais. Ewan McGregor, Ian McKellen, Stanley Tucci, Emma Thompson e Gugu Mbatha-Raw servem apenas como desperdício de elenco
A Bela e a Fera, não possui o charme, a emoção e a docura que a animação clássica original da Disney de 1991 nos quase fez chorar e se tornar imortal. Tirando a cena da dança clássica no salão do castelo e o desfecho apenas ok, o filme azeda muito na doçura e torna um café derramado para a Disney no live-action.
Agora a Warner Bros e Legendary Pictures resolveu fazer uma leva de filmes misturando Godzilla e King Kong já que um embate entre eles está confirmado para 2019, agora veremos 'Kong: A Ilha da Caveira' o rei da selva gigante que não tem nada a ver com a produção obra prima que foi a de 2005, mas envolve spaghetti e farofa para se divertir em si.
‘Kong: A Ilha da Caveira‘ recria a origem do mítico Kong numa aventura original emocionante dirigida por Jordan Vogt-Roberts. No filme, um eclético time de exploradores se aventura nas profundezas de uma desconhecida ilha do Pacífico, a Ilha da Caveira – tão bela quanto traiçoeira – sem saber que estão invadindo os domínios dos reis dos símios, o mítico Kong.
O filme tem uma pauta inicial de notícias marcantes da história, coisas que vimos no início de Godzilla em 2014, um roteiro alinhado em proporções monstruosas e gigantescas, cenas de ação fantásticas e bem produzidas, um fantástico jogo de câmeras entre os helicopteros militares voando na ilha da Caveira e as pupilas do Kong em tom de bravura.
No elenco temos um trio de personagens marcantes da Marvel Studios. Tom Hiddleston o loki da franquia Thor empresta seu papel como um mercenário que aceita participar da exploração por grana num papel modesto. Brie Larson já confirmado como a futura heroína Capitã Marvel como uma fotografa num papel em que a quimica entre os dois em cena diverte com bons alivios cômicos. Já Samuel L. Jackson como o tenente Nick Fury de todo o universo cinematográfico com um militar com um papel inútil pra aparecer muito e John Goodman como o cientista da expedição num papel apenas ok. E John C. Reilly como o tenente que ficou perdido na ilha por muitos anos num ar metáfórico e plots cômicos rouba muito a cena.
Com uma edição alinhada com cenas de tirar o fôlego principalmente lutas de monstros contra humanos, ritmo que você quer ficar até a expedição acabar, efeitos especiais fantásticos e trilha sonora com um tom de ar nostálgico dos anos 70 e 80, Kong: A Ilha da Caveira é diversão na medida certa, muito bem produzido apesar de umas cenas inúteis. Não é um filme esquecível, mas que abre a chave com vontade de esperar o duelo entre o Kong e o Godzilla em 2019.
Depois que De Volta ao Jogo surpreendeu de repente nas bilheterias em 2014 retornando a nostalgia de filmes de ação que envolve luta, tiroteios e pancadaria coisas que você via na Globo domingo a noite no Domingo Maior e redimindo a maré de azar na carreira de Keanu Reeves a Summit deu o sinal verde e nos trouxe a continuação com um nome muito bizarro aqui no Brasil para variar. 'John Wick: Um Novo Dia Para Matar' trazendo de volta Keanu Reeves no papel do ex-assassino agora apenas na direção de Chad Stahelski e David Leitch apenas como produtor.
John Wick (Keanu Reeves) vai ressurgir em "John Wick – Um Novo Dia Para Matar". O ex-assassino desiste de vez de fugir das armas por conta de uma promessa envolvendo um velho amigo. Pronto para tudo em Roma, na Itália, ele volta sua mira para uma poderosa organização secreta.
Nessa sequencia encontramos uma premissa de suspense bastante equilibrada, envolvendo na ponta do lapis como uma arma, flashbacks envolvendo John Wick lutando com vários assassinos ao mesmo tempo, um roteiro escrito com bravura que melhora muito em relação ao primeiro filme, traz ação, explosões, sangue jorrando de longe e com a câmera com closes de tirar o fôlego.
Keanu Reeves mostra que é uma máquina de matar a prova de balas, agonizando e com muita raiva do que no primeiro filme. Riccardo Scarmaccio como o vilão principal italiano tem um tom frio e seguro em cena. Ruby Rose parece que tá com tudo em Hollywood, nesse filme no papel da assassina muda, gesticula em tom ameaçador. O filme tem participações muito boas recheada de surpresas de Common, Laurence Fishburne reencontrando o ex-parceiro de Matrix e os veteranos Ian McShane num papel a sete chaves e John Leguizamo que aparece muito pouco
John Wick: Um Novo Dia Para Matar tem muito mais ação que o primeiro filme, cheio de adrenalina, com coreografias mais ousadas, mostra que os filmes de ação misturados com máfia tem como se evoluir, o final é avassalador com um gosto de um terceiro filme a caminho para talvez fechar uma trilogia, mas esse consegue ser ótimo e visceral.
Vin Diesel alcançou o status da fama com 'Velozes e Furiosos', cujo suas três sequencias estão a caminho, e seu lema diz pra formar uma família. Agora ele está buscando esse novo lema em uma franquia que teve sucesso na época apenas no primeiro filme, mas não o retorno da mídia que é 'Triplo X'. Lançado em 2002, o filme teve uma continuação em 2005 sem Vin Diesel como protagonista e no lugar dele ficou Ice Cube e o resultado foi uma catástrofe total. Agora 15 anos depois Vin Diesel volta a ativa em 'Triplo X: Reativado' pra desenterrar uma franquia que pouco teve muitos comentários na mídia durante esse tempo.
O terceiro capítulo explosivo da franquia que redefiniu o suspense de espionagem começa com o atleta que se tornou agente do governo Xander Cage saindo de um exílio auto imposto e entrando em rota de colisão com o guerreiro Xiang e seu grupo, em uma corrida para recuperar uma arma sinistra e, ao mesmo tempo, impossível de parar, conhecida como Caixa de Pandora. Após recrutar um novo grupo de soldados em busca de emoção, Xander entra em uma conspiração mortal que aponta para os mais altos níveis do governo. Com a assinatura da série, xXx: The Return Of Xander Cage vai elevar o nível da ação com algumas das maiores acrobacias já mostradas no cinema.
A trama eleva muito a adrenalina e as acrobacias com um conjunto vibrante, o roteiro apesar de ser genérico nos faz lembrar de filmes de grande sucesso de ação como 'Os Mercenários' reunindo brucutus dos anos 80 e 90 e 'Velozes e Furiosos' na qual o personagem de Vin Diesel reune coadjuvantes do segundo e terceiro filme a partir do quarto em diante tem muito exagero e partes desnecessárias em algumas cenas, mas com efeitos especiais bons, cenas de perseguições cheia de adrenalina que me lembrou nos filmes da franquia 'Missão Impossível' o Tom Cruise dispensar dublês, trilha sonora no maior swing e um 3D muito bem aproveitado.
Vin Diesel com o seu papel de canastrão de sempre, nesse filme parece mais a vontade. Os coadjuvantes brilham em maior destaque, Donnie Yen como Xiang atua com versatilidade e suas coreografias de arte marciais estão incríveis. Deepika Pakudone como Serena faz uma estreia no cinema de fininha. Ruby Rose como a sniper Adele faz ser a menina dos olhos de Xander, a duplinha Rory McCann e Kris Wu apesar de terem pouco destaque se diverte. No elenco temos Tony Jaa, o lutador do UFC Michael Bisping, Toni Colette e Samuel L.Jackson.
'xXx: Reativado' tem uma direção firme de D.J.Caruso, serve para diversão farofa e vale uma futura exibição em Tela Quente, e mostra agradável para o telespectador, incluindo os fãs de futebol verem a participação tosca, mas dá pro gasto com Neymar e tem citações sobre o jogo do Brasil, o desfecho além de ser previsível traz uma boa surpresa e volta bem fino dando espaço para mais continuações.
Mais uma adaptação dos games está indo as telonas essa semana. Como vocês sabem quase todos fracassam nas bilheterias americanas, mas com 'Assassins Creed: O Filme' que é a bola da vez segue o mesmo limbo. Vindo da Ubisoft Games produtora do jogo que ganha agora uma adaptação para as telonas com Michael Fassbender e Marion Cottilard que no final de 2015 trabalharam com o mesmo diretor Justin Kurzel em 'Macbeth: Sangue e Guerra'.
Por meio de uma tecnologia revolucionária que destrava suas memórias genéticas, Callum Lynch (Michael Fassbender) experimenta as aventuras de seu ancestral, Aguilar, na Espanha do século XV. Callum descobre que é descendente de uma misteriosa sociedade secreta, os Assassinos, e acumula conhecimentos e habilidades incríveis para enfrentar a organização opressiva e poderosa dos Templários nos dias de hoje.
O que você viu no trailer que estava deixando empolgado as cenas do jogo, já que só joguei uma vez, ao assistir o filme você se sente tão frustrado e vergonhoso, tudo é feito sem sentido nenhum, a idéia de recuperar a Maça do Eden, sem explicação nenhuma, a visão que o diretor proporciona é totalmente confusa. O roteiro é um horror de vergonha, edição cheia de cortes bruscos, os efeitos até que são aceitáveis e as cenas de ação apesar de eu achar parecidas com o jogo não empolga e uma fotografia segura.
A direção de Justin Kurzel é onipresente em qualquer momento, usa sua visão de Macbeth de forma estereotipada, e não traz nuance em seus personagens. Michael Fassbender num personagem sem sal e atuação canastrona. Marion Cottilard como a cientista da organização Animus não tem quimica entre o protagonista, totalmente fria e Jeremy Irons desperdiçado em cena e com pouco diálogo.
Com um ritmo berrante e trilha sonora broxante, Assassins Creed: O Filme é mais uma adaptação de games assassinada pelo cinema, um 3D que não serve pra nada, só pra extorquir dinheiro aos pagantes no ingresso mais caro, mas um fracasso merecido pelo público nos EUA, pois o filme é muito tedioso e ruim, isso posso te falar e o terço final é um completo desastre.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraFilmow, atualiza a censura do filme aí, é de 16 anos.
Robin Hood: A Origem
2.8 295 Assista AgoraQuantos filmes de Robin Hood já vimos ser adaptados nos cinemas? Vários? Pois bem, chega agora nas telonas a mais nova adaptação do ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Em 'Robin Hood: A Origem', o famoso ladrão com capuz é protagonizado por nada menos que Taron Egerton(conhecido por 'Kingsman: Serviço Secreto' e será visto em breve na cinebiografia na qual protagonizará o cantor Elton John em 'Rocketman'). No elenco temos Jamie Foxx, Ben Mendelsohn, Ewe Henson e Jamie Dornan.
O longa conta sobre a origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin Hood (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood infestada de criminosos, no mais completo caos. Ele não deixará que as coisas permaneçam desse jeito.
O roteiro desse filme é genérico, amontoado em vários clichês batidos e mistura-se bastante as cenas de ação baseadas no seriado 'Arrow' da DC Comics, temos uma trilha sonora até maneira, que dá enfase as cenas de fuga e luta, coreografias até distrai pra quem gosta de filmes de época, mas a fotografia achei fraca e artificial e os efeitos especiais são fracos e não chamam muita atenção. O ponto mais defeituoso é o figurino, que parece que foi fabricado nos dias de hoje, não combinou com um cenário antigo.
As atuações até que são medianas em ambo o elenco. Taron Egerton como Robin de Loxley, Robin Hood, tem até um pouco de carisma, senso de liderança e perspicácia, Jamie Foxx como uma especie de mentor de Robin Hood numa atuação canastrona e sem fundamento. Ewe Henson como a Marion, tem sua simpatia e tom lisonjeado, numa caracterização bonita, mas não tem quimica com o Robin Hood. Jamie Dornan, o eterno Sr. Grey da franquia Cinquenta Tons de Cinza, como o atual marido de Marion, numa atuação completamente desperdiçada. Já Ben Mendelsohn como o vilão principal pela bilionésima vez no cinema, numa atuação caricata e descartável.
'Robin Hood: A Origem' é um filme daqueles que já foram contadas várias vezes a história do ladrão de capuz que rouba dos ricos pra dar aos pobres, com excesso de clichês sem inovação, mas longe de ser decepcionante, mas com um resultado regular.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraPara os fãs de Harry Potter e do primeiro 'Animais Fantásticos e Onde Habitam', a franquia 'Animais Fantásticos' volta as telonas nesse final de semana no seu segundo filme numa leva de 5 filmes a cada 2 anos. Em 'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald', David Yates retorna a direção sob o roteiro de J.K. Rowling, autora de todos os livros Harry Potter e traz de volta no elenco Eddie Reymayne como o protagonista Newt Scamander, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudlor, Ezra Miller e novos rostos no elenco como Jude Law, Claudia Kim, Willian Nadhan e Johnny Depp como o grande vilão Gellart Grindenwald.
A sequencia conta a história de Newt Scamander (Eddie Redmayne) que reencontra os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Ele é recrutado pelo seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore (Jude Law), para enfrentar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp), que escapou da custódia da MACUSA (Congresso Mágico dos EUA) e reúne seguidores, dividindo o mundo entre seres de magos sangue puro e seres não-mágicos.
O filme não consegue muito bem tentar ser melhor que o primeiro filme, que foi fantástico e incrível de encher os olhos nos efeitos e nos personagens. Parece que o roteiro de J.K. Rowling traz um emaranhado de excesso de personagens novos que não tem muita profundidade, mas salvo alguns easter eggs citando alguns filmes da franquia Harry Potter o que traz cheirinho de nostalgia. Os efeitos são excelentes e conseguem ser melhores que o primeiro filme, uma direção de arte luxuosa e uma fotografia mágica com contrastes coloridos e sombrios.
As atuações algumas são boas e outras deixam a desejar. Eddie Reymayne como o protagonista Newt Scamander, foca mais no drama familiar e recebe a ordem de enfrentar Grindewald sozinho, não tem tanta segurança quanto o primeiro filme, que é o tipo de uma expressão boba, sólida mas cativante. Katherine Waterston como Tina Goldstein não tem tanta quimica com o Newt nesse segundo filme. Dan Fogler que era o alívio cômico do primeiro filme, carece de diversão, mas traz mais amadurecimento no seu personagem e Alison Sudol como Queenie Goldstein apela muito a formar um novo casal, que não convence. Já Ezra Miller como Credence ganha mais espaço em cena e aprofunda mais tempo sobre o drama familiar dele. Jude Law como Alvo Dumbledore aparece pouco em cena, mas é importante o seu papel que tá ali pra preparar pontas soltas para o próximo filme . Johnny Depp como Gellart Grindenwald é a grande atuação desse filme como o antagonista ousado e maquiavélico. No elenco temos Zoe Kravitz, Callum Turner em atuações modesta, Claudia Kim e Willian Nadylan em papéis mal aproveitados.
'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald' é uma continuação boa, porém abaixo do primeiro filme, pois o roteiro deixa muito a desejar, salvo os efeitos que estão excelentes, o 3D te faz sentir dentro do filme, o ato final e a atuação de Johnny Depp. E um desfecho que abre uma brecha para um terceiro filme que está a caminho.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraO 3D de 'Os Incríveis 2' vale a pena ou não?
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraNum filme baseado em fatos reais e com chances de concorrer a várias categorias no Oscar 2018, 'The Post: A Guerra Secreta' é um filme voltado para o jornalismo verdade, coisa que tivemos a 2 Oscars atrás com o substimado 'Spotlight: Segredos Revelados', esse dá um show de filme. Dirigido por Steven Spielberg, o filme traz no elenco astros vencedores do Oscar como Tom Hanks (na 5ª parceria com Spielberg) e Meryl Streep vencedora de 3 Oscars.
A trama mostra um encobrimento escandaloso que abrangeu quatro mandados presidenciais dos Estados Unidos força a primeira editora jornalística do país (Meryl Streep) e um editor difícil de trabalhar (Tom Hanks) a juntarem forças numa batalha sem precedentes entre os jornalistas e o governo.
Diferente de um falso documentário ou uma matéria do quadro do Fantástico da Rede Globo, o longa capricha no tom mais sério mostrando de início cenas da Guerra do Vietnã e depois como foi feito o vazamento das pastas envolvendo documentos relacionados entre a guerra, o bate boca entre os jornalistas, a audiência no tribunal, tudo perfeito e muito bem esquematizado, a trilha sonora é pesada, mostra o sofrimento da guerra e os momentos escandalosos e o livre arbitrio da imprensa de poder divulgar a notícia sendo impedida por um político corrupto e sem precendentes, num emocionante roteiro bastante tenso.
As atuações são espetaculares em um modo geral. Meryl Streep como a dona do jornal The Washington Post mostra que vale aparecer de fininho nas indicações do Oscar de melhor atriz, Tom Hanks como o editor chefe do jornal numa atuação competente e com folga. Bob Oedenkirk(da série 'Better Call Saul') também tem muito grande importância em destaque, principalmente na cena do orelhão que pra mim pode ser a das mais clássicas do cinema, como plano de fundo. Completam o elenco as grandes presenças de Sarah Paulson, Tracy Letts, Alison Brie e Bruce Greenwood.
'The Post: A Guerra Secreta' mostra que Steven Spielberg é o cara, um baita filmaço, um verdadeiro hino, muitíssimo bem feito e a abordagem impressionante e de chocar a alma. Pena que está sendo esnobado em vários prêmios como Globo de Ouro e Critics Choice Awards, só espero que esse hino tenha pelo menos um pingo de reconhecimento.
O Touro Ferdinando
3.7 440 Assista AgoraO brasileiro Carlos Saldanha embarcou em solo hollywoodiano pra dirigir animações que consagraram sucesso como A Era do Gelo 1, 2 e 3 e Rio 1 e 2, como também produziu esses filmes de animação que fizeram sucesso mundo afora. Agora ele parte para uma nova empreitada, que é a animação 'O Touro Ferdinando', pra alegrar suas férias de início de 2018 trazendo as vozes de John Cena, Kate McKinnon, Bobby Cannavale, Diego Luna entre outros.
A trama conta a história de Ferdinand, um pequeno touro, prefere estar sentado tranquilamente sob um sobreiro, apenas sentido o perfume das flores, à sair pulando, bufando e batendo de frente com outros touros. À medida que Ferdinand cresce grande e forte, seu temperamento permanece calmo, mas um dia, cinco homens vêm para escolher o "maior, mais rápido e mais forte touro" para as touradas em Madrid e Ferdinand é erroneamente escolhido.
O roteiro é bastante afiado, que traz altas piadas, dramas familiares, aquela velha parte clichê que quer ser melhor que todo mundo, uma história agradável que promete agradar a todos os gostos, uma trilha sonora fantástica incluindo a que foi indicada recentemente ao Globo de Ouro 2018, 'Home' cantada por Nick Jonas que eu gostei do jeito que foi cantada, música gostosa de se ouvir e ótimos efeitos especiais.
Os personagens tem de tudo que você pode curtir, do hilário ao emotivo. O Touro Ferdinando é um personagem carismático, cômico e você torce pra cada rumo que o personagem toma. A cabra Lupi tem ótimos lances em cena com o touro. A menina Nina é doce, meiga e leal. O touro Valente é o malvadão do filme, que quer sempre gozar do Ferdinando. Os ouriços Una, Dos e Quatro são os personagens que roubam bem a cena do filme, é estilo Os Pinguins de Madagascar.
O Touro Ferdinando é uma animação surpreendente, com uma bela mensagem de amadurecimento e bastante humor. 2018 está sendo uma aposta muito alta em animações.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraConhecido pelos seus trabalhos nos filmes de sucesso 'Orgulho e Preconceito' e 'Desejo e Reparação' ambos indicados ao Oscar o diretor Joe Wright Agora tenta mais uma vaga no Oscar 2018 agora em 'O Destino de Uma Nação', filme baseado em fatos reais que fala sobre a trajetoria de Winston Churchill de uma maneira sombria, trazendo no elenco Gary Oldman na qual tenta uma vaga de melhor ator ao Oscar 2018, será que ele leva?
Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Mnistro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a alemanhã Nazista que pode significar o fim de anos de conflito.
O filme tem um início com uma espécie de documentário filmado há muitos anos, carece de um roteiro preguiçoso que torna desinteressante, tem pontas interessantes como citações do ataque dos alemães na qual os ingleses partem pra cima deles na praia de Dunkirk, tema mostrado recentemente no filme Dunkirk de Christopher Nolan, a trilha sonora é bem fraca e a edição tem algumas cenas de alívio cômico desnecessárias tirando a importância do tom do filme que é sério, dramático e sombrio.
As atuações são o ponto mais alto do filme. Gary Oldman é o único que carrega tudo que tem que fazer no filme, sua maquiagem pra ganhar os quilos achei bem feita. Lily James como a secretária assistente de Winston Churchill é bastante aproveitada em cena. Já Ben Mendelsohn como o Rei Georgie VI numa atuação segura que sai da zona de conforto de fazer vilões no cinema. No elenco temos boas participações de Kristin Scott Thomas, Stephen Dillane e Ronald Pickup.
Com uma direção de arte boa, figurino modesto, mas com uma fotografia bem ofuscada 'O Destino de Uma Nação', é um filme que só vale de fachada para Gary Oldman concorrer ao Oscar de melhor ator, como também em maquiagem que é o ponto mais alto do filme. No mais o seu desfecho é muito corrido, portanto um filme morno e esquecível daqui a algum tempo.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraDepois do mega sucesso de O Despertar da Força, que deu início a uma nova era na franquia Star Wars dessa vez nas mãos da Disney que comprou a Lucasfilm em 201'2 para lançar vários filmes do universo Star Wars e recentemente também a Fox que agora tá nas mãos do Mickey Mouse. E aqui vamos nós para o segundo filme da nova trilogia nas mãos da Disney, no episódio 8 de 'Star Wars: Os Últimos Jedi', agora sob a direção de Rian Johnson('Looper: Assassinos do Futuro') e o retorno de J.J.Abrams que dirigiu o episódio anterior confirmado no episódio 9, cujo seria de Colin Trevorrow('Jurassic World'), mas ele foi demitido devido ao seu roteiro não ter sido convencido pra trama.
Na trama, após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.
O filme traz de volta o universo Jedi agora mais ousado, o primeiro ato até que é legalzinho, tem profundidade muito importante sobre Luke Skywalker uma das promessas mais altas desse filme, com flashbacks que te surpreendem muito, o roteiro é brilhante, mostra o perfil dos personagens, e também a ousadia que a trama nos cerca, recheada de spoilers que não posso soltar de jeito nenhum.
Os efeitos especiais são belissimos, mostrando que a Disney não errou feio no brilho, cenas de batalha de arrepiar, com uma trilha sonora que você se empolga horrores e dizendo que valeu matar a saudade do anterior. O terceiro e último ato, fez a gente ficar de cabeça em pé, emocionante e de aplaudir sentado.
O elenco é espetacular. Daisy Ridley como Rey, voltou com tudo, a rainha da nova trilogia. John Boyega como Finn e Oscar Isaac como o piloto Poe Dameron tem mais espaço em cena. Adam Driver como Kylo Ren, mostra que está cada vez mais maligno e tem muitas surpresas sobre seu personagem. Andy Serkis como o Supremo Líder Snoke agora tem mais tempo de cena e com enquadramento bem detalhado.
Os novos rostos no elenco não fazem feio não. Laura Dern como a Almirante Holdo, aparece pouco mas abre uma chave de ser a substituta da princesa Léia depois da morte precoce de Carrie Fisher no final do ano passado, Benício Del Toro como DJ numa atuação louca e cômica de pouco destaque, mas abre chave para próximos filmes na franquia e Kelly Marie Tran como Rose Tico ganha novo espaço na trama como uma piloto asiática rebelde e desenvolve uma ótima quimica com o Finn.
A saudosa Carrie Fisher numa última interpretação de quase arrancar lágrimas assim como Mark Hamill que ressurgiu das cinzas como Luke Skywalker, trazendo também os veteranos C-3P0, R2D2 e os Porgs(apesar de inútil) não tira o sério.
Star Wars Episódio 8: Os últimos Jedi, tem uma direção mais forte, pesada e emocionante que dá novas inovadas na franquia. Mantem-se no mesmo patamar de 'O Despertar da Força', mas com uma profundidade cheia de reviravoltas impressionante, colcha de retalhos e cenas de ação espetaculares. Incrível e claro pela última vez vemos Mark Hamill e Carrie Fisher juntos, já que a atriz que interpretou a princesa Léia não está mais entre nós.
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraBaseado no best-seller de Jo Nesbo, o mesmo autor de O Espião Que Sabia Demais lança mais um título nas telonas. 'Boneco de Neve' suspense dirigido por Tomas Alfredson, o mesmo que dirigiu 'O Espião Que Sabia Demais'. No elenco traz Michael Fassbender no detetive que investiga os assassinatos do serial Killer na gelada Noruega.
A história do longa é quando uma mulher desaparece, a única pista deixada para trás é um cachecol rosa encontrado envolta de um estranho boneco de neve. O detetive Harry Hole (Michael Fassbender) começa suas investigações e percebe que o crime parece obra de um serial killer.
Se o tom dos filmes do diretor é devagar pra tentar chamar atenção como O Espião Que Sabia Demais na qual chamou atenção pelo jogo de xadrez o plano de fundo e o grande elenco, mas faltou ritmo e desenvoltura, nesse filme Boneco de Neve é totalmente diferente, um roteiro podre totalmente te dar tédio e querer que acabe logo o filme, a produção do filme parece que tava com má vontade de fazer o filme, a edição é pobre, não tem climax nenhum.
Os personagens não acrescentam quase nada a trama, um elenco forte pra querer dinheiro. Michael Fassbender como Harry Role parece deslocado e cansado em cena, nem o jeito beberrão dele salva. Rebecca Ferguson como uma detetive que ajuda o personagem principal a desvendar o caso não tem quimica nenhuma. Charlotte Gainsbourg repete seu erro pela segunda vez seguida em Hollywood nesse filme na qual ano passado foi a continuação Independence Day: O Ressurgimento, você pergunta pra que ela nesse filme, embora seja européia, o papel dela não leva a lugar nenhum. Desperdício também de grandes estrelas como o oscarizado J.K Simmons por Whiplash: Em Busca da Perfeição num papel que introduz até uma lista de principal suspeito, mas totalmente inutilizado na fita, assim como o sumidão Val Kilmer, Toby Stephens, James D'Arcy e Chloe Sevigny que tem um espaço curtíssimo em cena
A trilha sonora é totalmente amadora, e o desfecho pela solução do caso é totalmente horrendo pra piorar o que já estava muito ruim. Sem sal, ritmo e fôlego, Boneco de Neve é um caso de dar gelo e medíocre ao ponto de te dar muita pena pra quem acreditava que seria um grande filme, pode tirar o cavalinho da chuva porque não é, é muito ruim, meu deus!!
Além da Morte
2.6 495 Assista AgoraParece mentira mas não é...A moda de trazer remakes de clássicos de Hollywood parece não ter fim, mas não dessa vez, com uma denominada como vamos dizer assim: 'sequência' de 'Linha Mortal', dessa vez traduzida aqui no Brasil como outro título: 'Além da Morte'. O original é Flatliners como o longa de suspense de ficção científica, nesse aí trocaram o título brasileiro pra não disfarçar de remake. A direção fica nas mãos do sueco Niels Arden Oplev da franquia sueca 'Millenium: Os Homens Que Amavam as Mulheres'.
O longa conta sobre cinco estudantes médicos iniciam uma experiência para descobrir o que há depois da morte, esperando conseguir renome dentro da área. Ao parar seus corações por curtos períodos de tempo, eles disparam uma experiência de quase-morte. Mas logo eles são forçados a confrontar os pecados de seus passados enquanto a investigação se torna perigosa e paranormal.
A montagem do filme mostra os efeitos e a tecnologia dos equipamentos médicos de hoje em dia comparados ao longa de 1990 para o reboot de 2017, os efeitos são bons é mais renováveis. O roteiro não entrega nada o que a trama prometia, faltou fôlego e torna um típico Supercine. Os personagens formam diferentes histórias que chega a ficar até tosca como a médica apaixonada pela profissão, o nerd bobão, o ex-bombeiro que parece que quer liderar a equipe, a jovem médica que gosta de natação nas horas vagas e uma estudante que é pressionada pela mãe, e um grupo de jovens fazendo farra, festinhas rave e quebra parede. Na versão original tinhamos um grupo de personagens com tons mais sérios.
A edição até inicia bem legalzinha a trama, os flashbacks dos pecados que os 5 personagens principais são seguros, mais do segundo para o 3º ato se perde por completo com um desfecho péssimo para a trama, a fotografia é agradável em si, mas certos sustos tornam se cômicos e não são levados a sério.
No elenco temos Ellen Page num papel totalmente esquecível, Diego Luna totalmente insosso, James Norton todo engomadinho e forçado, já Nina Dobrev é até que é a unica coisa de importante no filme e Kirsey Clemons não fede e nem cheira, e também a participal de Kiefer Sutherland que viveu o Nelson na primeira versão, nesse ele volta como professor dos alunos, num papel que tá mal aproveitado pra servir de figurante.
Além da Morte é uma experiência da vida pós morte totalmente inútil, desnecessária e ruim ao meu ver. Um enredo totalmente porcaria, que você não vai lembrar por muito tempo que você assistiu, mas morreu na praia.
Tempestade: Planeta em Fúria
2.7 594 Assista AgoraAqueles que gostam de tema catástrofe, o roteirista de Independence Day Dean Devlin, dirige agora 'Tempestade: Planeta em Fúria', nova produção da Warner Bros com a produtora Skydance que chega as telonas, a aventura catástrofe misturando ficção científica, aventura e até ação nos moldes de 'O Ataque', dirigido pelo mestre Roland Emmerich. E essa mistura deu completamente errado.
A trama conta a história de um engenheiro de satélites (Butler) que precisa unir-se ao seu irmão (Jim Sturgess) para salvar o mundo de uma tempestade de proporções épicas. Ao mesmo tempo, o irmão do protagonista descobre uma conspiração para assassinar o presidente dos EUA (Andy Garcia).
O roteiro desse filme é tão horrível que parece que quem escreveu isso foi uma criança de 6 anos. História totalmente genérica sem nenhum conteúdo, núcleo absurdo que nós temos um protagonista que ninguém acredita no projeto de um satélite Dutch Boy, que não se dá bem com o irmão, o irmão do protagonista vive entre tapas e beijos com uma agente do governo, desenrolar com situações patéticas e efeitos especiais bizarros que parece que foram feitos para um filme direto em DVD.
No elenco temos um time de estrelas em completo temporal de vergonhas alheias. Gerard Butler parece que tá pegando jeito para um Nicolas Cage protagonizando filmes medíocres como ano passado no blockbuster vergonhoso Deuses do Egito. O sumido Jim Strurgess conhecido pelos papeis principais em Quebrando a Banca e Um Dia numa atuação muito, mas muito ruim. Abbie Cornish de Sem Limites como a guarda costas do presidente dos EUA totalmente caricata em cena. Ed Harris visto recentemente no sucesso 'Mãe' em cartaz em alguns cinemas parece que tá devendo favores para Hollywood e Andy Garcia num papel totalmente descartável.
Tempestade: Planeta em Fúria, é um temporal de proporções naturais que vai no fundo do poço. Com cortes tolos em algumas cenas como a falsa cidade do Rio de Janeiro na qual uma onda devastadora congela todo mundo, na qual é de rir de vergonha alheia, numa trilha sonora mequetrefe, tá aí a sensação de um filme catastrofe daqueles filme B misturado com conspiração pra matar o presidente dos EUA, numa trama completamente mocoronga e cheia de lixo.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraThor e sua turma retornam para o seu terceiro longa, 'Thor: Ragnarok', filme da fase 3 da Marvel Studios, e ganhando novos personagens que prometem ter espaço garantido no universo cinematográfico da Marvel Studios. Agora quem assume a direção é Taika Waititi, diretor de alguns episódios de Game Of Thrones na qual também atua como Korg.
O longa fala sobre Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele precisa sobreviver a uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu ex-aliado e vingador – o Incrível Hulk.
O roteiro é incrívelmente bem escrito, com altas pitadas de humor, easter eggs falando sobre o time Vingadores e pequenas citações ao longa anterior, cenas de ação muito bem feitas e efeitos especiais surreais de cair o queixo. Temos uma trilha sonora agitada com música 'Immigrant Song' do Led Zeppelin e mistura de toques sessão retrô dos anos 80, uma vislumbrante fotografia mostrando os dois mundos que Thor irá passar, incluindo o mundo de Asgard e a cidade misturada como lixão de Saggar.
No elenco temos Chris Hemsworth como Thor num tom cartunesco e tirando onda com seu corte de cabelo moicano. Mark Ruffalo como Hulk tá muito firme e forte em cena, os emates na arena e os diálogos entre o Thor são o ponto alto e cômico do filme. Cate Blanchett como a vilã Hela, tem uma atuação apenas ok, mas eu esperava uma atuação sombria, tinha certas vezes que me lembrava a Rita Repulsa, a vilã do seriado Power Rangers. Anthony Hopkins aparece pouco em cena, são mostrados flashbacks na maioria do tempo, com narrativas que entretém. Tessa Thompson como Valquíria rouba muito a cena e Tom Hiddleston como Loki, nesse filme tá mais pra cara de mocinho que se redimiu das maldades em si e Jeff Goldblum como o Grão Mestre que é absurdamente hilária.
'Thor: Ragnarok' é mais um sucesso da Marvel ótimo de se ver. Mais completo, muita ação, aventura, efeitos e claro a aguardada briga de Thor e Hulk na arena. Uma trama bastante competente, muito bem dirigida por Taika Waititi que também brilha na atuação do alienígena Korg, o filme apesar de ter pequenos erros, é uma fantástica aventura com moldes muito altos.
LEGO Ninjago: O Filme
3.1 33 Assista AgoraDepois de adaptar Uma Aventura Lego' e o resultado de trazer o universo cinemático Lego nos cinemas deu certo, os produtores resolveram investir em outros filmes do ciclo como 'Lego Batman: O Filme'. E ambos tiveram resultados muito positivos. Antes passando por vários personagens, mundo dos super heróis da DC e agora o mundo oriental em 'Lego Ninjago: O Filme'.
A trama se passa durante a batalha por Ninjago City põe em ação o jovem mestre-construtor Lloyd, também conhecido como Ninja Verde, ao lado de seus amigos, que são todos guerreiros ninja secretos. Guiados pelo Mestre Wu, que é tão rabugento quanto sábio, eles precisam derrotar o vil senhor de guerra Lorde Garmadon, “O Pior Cara de Todos”, que também é pai de Lloyd. Com duelos de habilidades e poderes, de pai e filho, o confronto épico vai colocar em jogo o futuro deste corajoso, mas também indisciplinado grupo de ninjas modernos, que terão que aprender a deixar de lado seus egos e se unir para encontrar e libertar seus reais poderes de Spinjitzu.
O resultado não vai além do esperado comparado aos dois últimos filmes que eram excelentes por sinal. Esse o roteiro se arrasta muito numa sutileza totalmente fragilizada, assunto de pai que abandona a família e reencontra o filho depois de anos, falta emoção, tudo bem que a trama é bem batida e já vemos em outras animações do tipo, tem uns momentos divertidos mostrando os flashbacks da super arma poderosa, mostrando até cenas de luta de ídolos de artes marciais e sátiras de filmes do gênero e clássicos da Sessão da Tarde.
Os personagens não tenho muito o que falar tanto. Lloyd é um personagem sentimental e determinado, as vezes bobo. O Garmadon uma ou outra acrescenta uma piada divertida a parte. Os guerreiros ninjas mostrando os closes em 3D dos seus poderes você sente que eles tão dentro de você, um enquadramento bem legal, dando destaque ao Zane, o Ninja de Gelo, que rouba bastante a cena do longa.
Enfim o que tenho a dizer que 'Lego Ninjago: O Filme', falta brilho e ânimo, mas não deixa de divertir o público em geral, principalmente a criançada, uma trilha sonora que acerta o tom dos filmes do universo nas cenas de ação, porém é o mais fraco em relação aos dois filmes anteriores('Uma Aventura Lego' e 'Lego Batman: O Filme'), mas não é ruim, apenas bonzinho por sinal.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraGrande surpresa nos cinemas em 2015 para quem curte aventura e comédia de alta violência, 'Kingsman: O Círculo Dourado' é a continuação de 'Kingsman: Serviço Secreto', dirigida por Matthew Vaughn('Kick-Ass: Quebrando Tudo') e tenta de tudo para ir ao alcance do primeiro filme que foi uma obra prima, mas acaba uma continuação farofa muito bem cozida.
Na continuação do longa, Um súbito e grandioso ataque de mísseis praticamente elimina o Kingsman, que conta apenas com Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) como remanescentes. Em busca de ajuda, eles partem para os Estados Unidos à procura da Statesman, uma organização secreta de espionagem onde trabalham os agentes Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal), Champagne (Jeff Bridges) e Ginger (Halle Berry). Juntos, eles precisam unir forças contra a grande responsável pelo ataque: Poppy (Julianne Moore), a maior traficante de drogas da atualidade, que elabora um plano para sair do anonimato.
O filme tem uma sequência inicial com uma perseguição de carro com a polícia envolvendo Eggsy e Charlie Hesketh(Edward Holdcroft), ex Kingsman que foi rejeitado na seleção e passou a trabalhar para o Círculo Dourado, com cenas de slow motion e ação incríveis. O roteiro não acrescenta nada de novo, falta inovação na franquia e muitas coisas são repetidas no primeiro filme, a edição é exagerada, mas o filme tem ótimos aprofundamentos como Harry, vivido por Colin Firth foi ressuscitado no filme e teve aquela amnésia.
Taron Egerton reprisa mais uma vez Eggsy e tem mais participação em cena, com algumas piadas do jeito jovem rebelde misturado a agente secreto. Colin Firth como Harry faz boa performance em cena e mostra que a dupla principal se torna os personagens mais queridinhos da franquia. Julianne Moore como a vilã Poppy numa interpretação forçada e brega, cujo cenário do quartel general me lembrou Westworld, série da HBO que tem um parque de diversões futurista como plano de fundo. O núcleo do Statesman, a agência secreta americana é bastante desperdiçado o potencial de personagens vivido por Jeff Bridges, Channing Tatum e Halle Berry(esta se torna uma Merlin feminina, mas tem umas pontas interessante) exceto Pedro Pascal como o agente Whisky com seus easter eggs comicos, coreografias com a corda em slow motion e uma quimica entre o Eggsy que rouba a cena. A participação especial de Elton John é boa, que arranca algumas risadas.
Com uma trilha sonora fantástica indie e country dos anos 80, alguns exageros e cenas bizarras, 'Kingsman: O Círculo Dourado' é bem abaixo que o primeiro filme, nada inovador, mas que vale uma pipoca muito boa pra assistir em cena. É mais um filme que tenta buscar dinheiro em alto potencial mas que falta criatividade a acrescentar, mas com altas doses de adrenalina, explosões e pancadaria em câmera lenta. Um bom filme.
Transformers: O Último Cavaleiro
2.6 508 Assista AgoraDepois de 10 anos que lançou o primeiro filme Transformers no cinema, foi uma farofa pura que fez muito sucesso mundo afora, teve duas continuações copm Shia LaBeouf e Megan Fox(esta saiu do terceiro após ser demitida por Michael Bay) substituindo pela modelo Rosie Huntignton-Whiteley. 3 anos depois resolveram dar novos rumos a franquia em A Era da Extinção e trazendo Mark Wahlberg como o protagonista central da trama, agora retornando em 'Transformers: O Último Cavaleiro'.
No novo filme da série na qual já é o quinto, a história fala sobre Optimus Prime descobre que seu planeta natal, Cybertron, agora é um planeta morto, e que ele foi o responsável por matá-lo. Ele encontra uma maneira de trazer o planeta de volta à vida, mas para isso precisa encontrar um artefato que está na Terra.
Sob mais uma vez a direção de Michael Bay, o que ele gosta de fazer nessa franquia que é mostrar sequências grandiosas de ação, luta e piadas de alívio comico, um dia se torna desgaste, e aí que tá o problema. Roteiro absurdo de horrível, vários easter eggs mal contados, sequências mal feitas de ação tornando-as forçadas, cortes de câmera exagerados, tudo que você não entende nada o que está acontecendo. Os efeitos especiais, esse aí claro que continuam bonitos, mas a direção dele tá a nível absurdo para uma catástrofe anunciada.
Os personagens centrais do filme não convencem em nenhum momento. Mark Walhberg como Cade Yeager tem um desenvolvimento bastante equivocado em suas cenas que chega a beirar o ridículo. Laura Haddock como a professora da Universidade de Oxford numa atuação fria em cena. Nem Anthony Hopkins como narrador e lorde guardião dos protagonistas parece que aparece no filme só pra tirar onda, papel inútil na trama. E da Isabella Moner você irrita a cada momento precisa de alguma coisas. Nem o retorno dos veteranos Josh Duhamel, Stanley Tucci e John Turturro salvam esse filme do abismo. E o nosso líder Optimus Prime, tem uma cena curta se tornando lado negro da força, é jogado fora na trama dando mais espaço para Bumblebee abrindo espaço para o filme solo em 2018.
Até quem é fã de Transformers desde a Geração Z, vai se decepcionar muito com esse novo filme. Em 'Transformers: O Último Cavaleiro' olha só como essa franquia chegou a tal cúmulo da catástrofe? Depois de Alien: Covenant, Rei Arthur: A Lenda da Espada e O Círculo de pior do ano, esse tá na lista. Já vai tarde Michael Bay já que vai deixar o cargo de direção para Transformers 6.
A Múmia
2.5 997 Assista AgoraDepois do lançamento da trilogia A Mumia de 1999 até 2008, tivemos aquele jeito do protagonista canastrão que diverte do Brendan Fraser, do medo simples e tom de vilão malvadão do Imothep e do Escorpião Rei vivido por Dwayne 'The Rock' Johnson na qual ganhou um filme solo e fama em Hollywood. Agora 'A Múmia' retorna aos cinemas em formato de reboot e um novo universo cinematográfico da Universal Pictures de deuses e monstros que começa nesse filme.
Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha (Sofia Boutella) cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Com uma maldade acumulada ao longo dos anos, ela espelha terror desde as areais do Oriente Médio até os becos de Londres.
O longa vai iniciar uma série de filmes de monstros da Universal, que espera construir um universo cinematográfico interligando personagens como Drácula, Frankenstein, Van Helsing e outros.
Sob a direção Alex Kurtzman, produtor da nova franquia Star Trek nos dois primeiros filmes, a direção mostra uma introdução interessante do novo universo, mas não consegue ter firmeza nas cenas de ação que são péssimas, uma ou outra presta, e o roteiro parece que foi feito as pressas por 1 semana pra deixar o filme bonitinho, a edição passa totalmente despercebido, os efeitos especiais ficaram muito ruins e o enredo parecia Missão Impossível: Protocolo Fantasma.
Tom Cruise não foi convincente para o papel, parece um imortal que quase aos 55 anos corre muito e dispensa dublês em cenas mais perigosas, mas se fosse um Ryan Gosling, Jared Leto, Ryan Reynolds ou astros dos 30 e poucos anos poderia caber algo, mas tem uma chave a ser aberta que não posso soltar spoiler. E faz as mesmas caras e bocas de sempre. Annabelle Wallis é uma das protagonistas que possui até carisma. Russell Crowe como o Dr. Jekyll é uma preparação do que está por vir no universo Dark Universe. Sofia Boutella como a vilã do título, a múmia Ahmanet tem performance e coreografia boas, mas não ao mesmo brilho do Imhotep.
A Múmia até que não foi uma bomba como eu esperava que fosse, mas ainda tem muito feijão com arroz pra acrescentar a introdução ao Dark Universe. Quem sabe nos próximos filmes do novo universo tudo se acerte.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraPiratas do Caribe, a franquia dos 7 mares que teve início em 2003 dando sucesso a franquia cinematográfica nos cofres da Disney, rendendo duas sequências em uma única continuidade de uma história e uma para seguir o caminho sem o resto do elenco original incluindo Orlando Bloom e Keira Knightley como o casal coadjuvante Will Turner e Elizabeth Swann e mantendo sempre Johnny Depp a frente do longa como o capitão azarado Jack Sparrow agora chega ao seu quinto filme: 'Piratas do Caribe: A Vingança do Salazar' com Johnny Depp.
Nessa quinta aventura temos a história do azarado Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) encontra os ventos da má sorte assoprando mais forte ainda quando piratas fantasmas mortais liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), escapam do Triângulo do Diabo, determinados a matar todos os piratas no mar... incluindo ele. A única esperança de sobrevivência do Capitão Jack encontra-se em buscar o lendário Tridente de Poseidon, um poderoso artefato que dá sobre seu possuidor total controle sobre os mares.
Dirigida por Espen Sandberg e Joachin Ronning de 'Expedição Kon Tiki', dupla norueguesa que teve indicação ao Oscar 2013 de melhor filme estrangeiro, entraram bem no páreo depois que Rob Marshall comandou de maneira duvidosa o último filme. Nesse eles acertam nos efeitos especiais de tirar o folego, principalmente na hora que o mar é partido ao meio, que show aquático, belíssima fotografia, porém o roteiro é forçado e muda desnecessariamente o enredo da história que acaba virando uma caça ao ouro e não a vingança como a sinopse propriamente diz.
Johnny Depp como Jack Sparrow nesse filme ele é deixado de lado e torna-se o coadjuvante da história, mas as piadas ainda dá uma chance de reciclar outros filmes da franquia. Brenton Thwaites como Henry Turner tem uma atuação muito importante como Henry Turner o filho de Will Turner e Kaya Scodelário como a feiticeira Carina prestes a ir pra forca roubam bastante a cena pela química entre ambos são os protagonistas. Javier Bardem como o Capitão Salazar tem seu tom bastante carismático vilanesco mas o papel totalmente esquecível e mal aproveitado. Geoffrey Rush como o capitão Barbossa tem ótimos momentos em cena
Com cenas de ação mirabolantes, trilha sonora bem mais ou menos pois trocaram o compositor nesse novo filme, e ótimas participações especiais de Paul McCartney, e de Orlando Bloom e Keira Knightley 'Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar' é a revitalização da franquia dando espaço para uma nova geração da série e matando as saudades de veteranos, mas que consegue trazer diversão no seu ponto certo.
Velozes e Furiosos 8
3.4 745 Assista AgoraQuando 'Velozes e Furiosos' foi lançado em 2001, o filme só envolveu no tema corrida de carros e brigas de gangue. Depois foram lançados dois derivados da franquia que não foram muito sucedidos sem a presença de Vin Diesel e Paul Walker que erram a peça chave de todo o primeiro filme na qual 8 anos depois voltaram a se reunir rendendo diversas sequências até o trágico acidente em 2013 que matou Paul Walker, o sétimo longa teve que recriar cenas do ator em versão computadorizada chamando os dois irmãos dele para serem dublês. Nisso a franquia não parou por aí, como diz o ditado vida que segue, eis 'Velozes e Furiosos 8', trazendo Vin Diesel no papel principal, não dessa vez pois ele terá que enfrentar um conflito interno contra a sua família.
Depois que Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) se aposentaram, e o resto da equipe foi exonerado, Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua de mel e levam uma vida pacata e completamente normal. Mas a adrenalina do passado acaba voltando com tudo quando uma mulher misteriosa (Charlize Theron) faz com que Dom retorne ao mundo do crime e da velocidade.
Nesse oitavo filme, a direção fica nas mãos de F. Gary Gray('Straight Outta Compton') é boa e ousada em suas cenas de perseguição, trazendo o objetivo de mostrar cenas de perseguições de assalto exageradas para comer pipoca, algumas cenas são surreais e sem sentido, o roteiro começa com a cena estereotipada do início do sexto filme num lugar paradisíaco com praias e mar a céu aberto, e tem muitos absurdos sem nenhum sentido, mas a edição mostra um tom de suspense sério e torcer para o Dom virar contra o feiticeiro para Cipher.
No elenco temos o Vin Diesel canastrão e seu conflito interno com sua família mostra que Velozes e Furiosos pode misturar um suspense de tirar os nervos. Charlize Theron como a vilã Cipher num tom bastante explosivo e muita frieza. Dwayne Johnson dessa vez abre parte do espaço como protagonista e Jason Stathan como Deckard Shaw vilão anterior do filme resolve dar uma ajudinha a família Velozes e Scott Eastwood uma adição nova e interessante para a franquia, com suas piadinhas sobre adolescência, e temops uma participação de Helen Mirren pequena, mas reserva uma chave para novas sequências.
Com efeitos especiais um pouco melhores que o último, cenas bizarras e sem sentido dos carros que andam sozinhos que nem uma pandemia zumbi, Velozes e Furiosos 8 se acerta num reinício decente e maduro, mas o mais do mesmo, e apela para uma diversão pura com farofa frita e cozida e tons de suspense pesado para descobrir surpresas no arco da trama.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraFamoso por audiência e boom cultural dos anos 90, os Power Rangers deu início a uma série de 60 episódios que marcou gerações do mundo inteiro. Anos se passaram e vários spin-offs foram lançados dos Power Rangers todo ano e a criançada corria pra assistir no canal Jetix, atualmente Disney XD. E dois filmes lançados no cinema com o mesmo elenco de cores da série original. Agora a Lionsgate depois do fim de Jogos Vorazes em 1 ano e meio, busca uma nova franquia para ficar com o bolso cheio nas bilheterias numa versão remasterizada de 'Power Rangers: O Filme'.
Na trama, cinco adolescentes comuns descobrem dons extraordinários quando eles percebem que a sua pequena cidade, Angel Grove, e o mundo inteiro está a beira de ser extinto por uma ameaça alienígena. Escolhidos pelo destino, os jovens heróis descobrem rapidamente que eles são os únicos que podem salvar o planeta. Mas, para isso, eles terão que superar seus problemas da vida real e se unir como os Power Rangers.
A trama é aquilo, estilo trash para divertir com as bizarrices dos diálogos e cenas de luta e explosões, nesse filme aqui tá tudo entregue no cardápio. O roteiro é farofa mista com alguns easter eggs exagerados outros que servem pra tirar riso da plateia, mas citações de bullying, liderança de equipe e cenas da sala de detenção citada no clássico nostálgico Clube dos Cinco tem até uma tirada interessante e que chama a atenção. Mas a edição é cheia de cortes principalmente na trilha sonora clássica 'Go Go Power Rangers' que é só mostrada uma vez, o que é desperdício para fãs de séries e diversos derivados diferentes e nos megazords que apesar de bem produzidos visualmente não mostra o conteúdo completo dos robôs.
O elenco juvenil tem potência em cena. Dacre Montgomery, Naomi Scott como Jason/Ranger Vermelho e Kimberly/Ranger Rosa atuam em quimica sintética e mostram segurança em seus papéis. R.J Cyler como Billy/Ranger Azul rouba muito a cena com seus alívios cômicos. Ludi Lin e a cantora Becky G como os rangers Zack/Ranger Preto e Trini/Ranger Amarelo tem momentos interessantes, mas são deslocados em cenas e seus atos objetivos não funcionam como deveria. Bryan Cranston como Zordon tem uma pegada interessante de Mestre dos Magos do He-Man e Elisabeth Banks como a vilã Rita Repulsa numa atuação caricata e sem graça e as vezes escandalosa, não supera o tom divertido da atriz da série original Mighty Morphin e Bill Hader como Alpha em diálogos curtos, mas uma computação gráfica bizarra que parece anão.
A direção de Dean Israellite do péssimo 'Projeto Almanaque' lançado no Brasil direto em DVD em certos momentos não sabe que rumo tomar, mas garante efeitos especiais, explosões e cenas de luta ao ponto, enfim 'Power Rangers' pra quem é fã de Power Rangers desde criança como eu, vai gostar desse filme, é na medida certa, diversão pura, cenas de ação nos trinks, alguns easter eggs exagerados, mas nada que tire do sério e vc simpatiza com os personagens e seus pontos fracos e psicológicos de cada um deles. Não saia do cinema, pois tem cenas pós-créditos que te garantam uma continuação, só vendo se é verdade ou mentira.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraA Disney uma vez por ano tem feito animações clássicas de grande sucesso sendo transformadas em filmes de live-action e tem obtido resultados que vão a muito positivos como é o caso de Mogli: O menino Lobo que recentemente levou o Oscar de efeitos visuais e Cinderela e apenas positivos como é o caso de 'Alice no Pais das Maravilhas' e 'Alice Através do Espelho'. Agora a bola da vez é A Bela e a Fera, clássico de animação de grande sucesso de 1991 e dessa vez a Disney levou um tombo.
O longa de live-action fala sobre uma moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.
Sob a direção de Bill Condon, o cara já foi responsável por afundar ainda mais a saga Crepúsculo com seus dois últimos filmes Amanhecer: Parte 1 e Parte 2, nesse ele não faz diferente, mostra que seu tom de filme independente no ótimo 'Kinsey: Vamos Falar de Sexo' e reprisa todo o seu esquema escancarar com cortes absurdos de cena, nas quais o diretor ofusca muito o brilho e a feição dos personagens. O roteiro é absurdamente forçado, tenta fazer com que você grite na plateia e sinta fofura na qual você se ilude, tem algumas cenas boas que só servem pra relembrar a nostalgia e não impressiona.
A trilha sonora não chega a empolgar, é o tipo que fede mas não cheira sabe, a música Beauty and The Beast cantada por Ariana Grande e John Legend tem um bom tom de voz, mas não supera a de Celine Dion que foi um monstro agudo na voz, senti falta nos créditos finais, o ritmo do filme no primeiro arco soa forçado, no segundo arco até melhora e o terceiro e último fica apenas agradável por si, mas falta nuances e expressão. A fotografia é o primeiro ponto problemático do filme, toda ofuscada cheia de sobras escuras e o segundo ponto problemático são os efeitos especiais, totalmente bregas, principalmente aquela cena das faixas das asas do vestido, muito bizarro que pareciam plastificadas.
Os personagens não tem muito que comentar, Emma Watson não tem postura para viver a Bela principal num papel totalmente apático, o mesmo para Dan Stevens que recentemente brilha na série Legion tem um tom rocco que parece personagem de As Crônicas de Nárnia. Kevin Kline num papel caricato e genérico que é sempre o mesmo tipo de personagem em cada filme que ele atua. Luke Evans como Gaston e Josh Gad como Le Fou roubam a cena e são os únicos que divertem a trama com suas notas musicais. Ewan McGregor, Ian McKellen, Stanley Tucci, Emma Thompson e Gugu Mbatha-Raw servem apenas como desperdício de elenco
A Bela e a Fera, não possui o charme, a emoção e a docura que a animação clássica original da Disney de 1991 nos quase fez chorar e se tornar imortal. Tirando a cena da dança clássica no salão do castelo e o desfecho apenas ok, o filme azeda muito na doçura e torna um café derramado para a Disney no live-action.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraAgora a Warner Bros e Legendary Pictures resolveu fazer uma leva de filmes misturando Godzilla e King Kong já que um embate entre eles está confirmado para 2019, agora veremos 'Kong: A Ilha da Caveira' o rei da selva gigante que não tem nada a ver com a produção obra prima que foi a de 2005, mas envolve spaghetti e farofa para se divertir em si.
‘Kong: A Ilha da Caveira‘ recria a origem do mítico Kong numa aventura original emocionante dirigida por Jordan Vogt-Roberts. No filme, um eclético time de exploradores se aventura nas profundezas de uma desconhecida ilha do Pacífico, a Ilha da Caveira – tão bela quanto traiçoeira – sem saber que estão invadindo os domínios dos reis dos símios, o mítico Kong.
O filme tem uma pauta inicial de notícias marcantes da história, coisas que vimos no início de Godzilla em 2014, um roteiro alinhado em proporções monstruosas e gigantescas, cenas de ação fantásticas e bem produzidas, um fantástico jogo de câmeras entre os helicopteros militares voando na ilha da Caveira e as pupilas do Kong em tom de bravura.
No elenco temos um trio de personagens marcantes da Marvel Studios. Tom Hiddleston o loki da franquia Thor empresta seu papel como um mercenário que aceita participar da exploração por grana num papel modesto. Brie Larson já confirmado como a futura heroína Capitã Marvel como uma fotografa num papel em que a quimica entre os dois em cena diverte com bons alivios cômicos. Já Samuel L. Jackson como o tenente Nick Fury de todo o universo cinematográfico com um militar com um papel inútil pra aparecer muito e John Goodman como o cientista da expedição num papel apenas ok. E John C. Reilly como o tenente que ficou perdido na ilha por muitos anos num ar metáfórico e plots cômicos rouba muito a cena.
Com uma edição alinhada com cenas de tirar o fôlego principalmente lutas de monstros contra humanos, ritmo que você quer ficar até a expedição acabar, efeitos especiais fantásticos e trilha sonora com um tom de ar nostálgico dos anos 70 e 80, Kong: A Ilha da Caveira é diversão na medida certa, muito bem produzido apesar de umas cenas inúteis. Não é um filme esquecível, mas que abre a chave com vontade de esperar o duelo entre o Kong e o Godzilla em 2019.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraDepois que De Volta ao Jogo surpreendeu de repente nas bilheterias em 2014 retornando a nostalgia de filmes de ação que envolve luta, tiroteios e pancadaria coisas que você via na Globo domingo a noite no Domingo Maior e redimindo a maré de azar na carreira de Keanu Reeves a Summit deu o sinal verde e nos trouxe a continuação com um nome muito bizarro aqui no Brasil para variar. 'John Wick: Um Novo Dia Para Matar' trazendo de volta Keanu Reeves no papel do ex-assassino agora apenas na direção de Chad Stahelski e David Leitch apenas como produtor.
John Wick (Keanu Reeves) vai ressurgir em "John Wick – Um Novo Dia Para Matar". O ex-assassino desiste de vez de fugir das armas por conta de uma promessa envolvendo um velho amigo. Pronto para tudo em Roma, na Itália, ele volta sua mira para uma poderosa organização secreta.
Nessa sequencia encontramos uma premissa de suspense bastante equilibrada, envolvendo na ponta do lapis como uma arma, flashbacks envolvendo John Wick lutando com vários assassinos ao mesmo tempo, um roteiro escrito com bravura que melhora muito em relação ao primeiro filme, traz ação, explosões, sangue jorrando de longe e com a câmera com closes de tirar o fôlego.
Keanu Reeves mostra que é uma máquina de matar a prova de balas, agonizando e com muita raiva do que no primeiro filme. Riccardo Scarmaccio como o vilão principal italiano tem um tom frio e seguro em cena. Ruby Rose parece que tá com tudo em Hollywood, nesse filme no papel da assassina muda, gesticula em tom ameaçador. O filme tem participações muito boas recheada de surpresas de Common, Laurence Fishburne reencontrando o ex-parceiro de Matrix e os veteranos Ian McShane num papel a sete chaves e John Leguizamo que aparece muito pouco
John Wick: Um Novo Dia Para Matar tem muito mais ação que o primeiro filme, cheio de adrenalina, com coreografias mais ousadas, mostra que os filmes de ação misturados com máfia tem como se evoluir, o final é avassalador com um gosto de um terceiro filme a caminho para talvez fechar uma trilogia, mas esse consegue ser ótimo e visceral.
xXx: Reativado
2.6 377 Assista AgoraVin Diesel alcançou o status da fama com 'Velozes e Furiosos', cujo suas três sequencias estão a caminho, e seu lema diz pra formar uma família. Agora ele está buscando esse novo lema em uma franquia que teve sucesso na época apenas no primeiro filme, mas não o retorno da mídia que é 'Triplo X'. Lançado em 2002, o filme teve uma continuação em 2005 sem Vin Diesel como protagonista e no lugar dele ficou Ice Cube e o resultado foi uma catástrofe total. Agora 15 anos depois Vin Diesel volta a ativa em 'Triplo X: Reativado' pra desenterrar uma franquia que pouco teve muitos comentários na mídia durante esse tempo.
O terceiro capítulo explosivo da franquia que redefiniu o suspense de espionagem começa com o atleta que se tornou agente do governo Xander Cage saindo de um exílio auto imposto e entrando em rota de colisão com o guerreiro Xiang e seu grupo, em uma corrida para recuperar uma arma sinistra e, ao mesmo tempo, impossível de parar, conhecida como Caixa de Pandora. Após recrutar um novo grupo de soldados em busca de emoção, Xander entra em uma conspiração mortal que aponta para os mais altos níveis do governo. Com a assinatura da série, xXx: The Return Of Xander Cage vai elevar o nível da ação com algumas das maiores acrobacias já mostradas no cinema.
A trama eleva muito a adrenalina e as acrobacias com um conjunto vibrante, o roteiro apesar de ser genérico nos faz lembrar de filmes de grande sucesso de ação como 'Os Mercenários' reunindo brucutus dos anos 80 e 90 e 'Velozes e Furiosos' na qual o personagem de Vin Diesel reune coadjuvantes do segundo e terceiro filme a partir do quarto em diante tem muito exagero e partes desnecessárias em algumas cenas, mas com efeitos especiais bons, cenas de perseguições cheia de adrenalina que me lembrou nos filmes da franquia 'Missão Impossível' o Tom Cruise dispensar dublês, trilha sonora no maior swing e um 3D muito bem aproveitado.
Vin Diesel com o seu papel de canastrão de sempre, nesse filme parece mais a vontade. Os coadjuvantes brilham em maior destaque, Donnie Yen como Xiang atua com versatilidade e suas coreografias de arte marciais estão incríveis. Deepika Pakudone como Serena faz uma estreia no cinema de fininha. Ruby Rose como a sniper Adele faz ser a menina dos olhos de Xander, a duplinha Rory McCann e Kris Wu apesar de terem pouco destaque se diverte. No elenco temos Tony Jaa, o lutador do UFC Michael Bisping, Toni Colette e Samuel L.Jackson.
'xXx: Reativado' tem uma direção firme de D.J.Caruso, serve para diversão farofa e vale uma futura exibição em Tela Quente, e mostra agradável para o telespectador, incluindo os fãs de futebol verem a participação tosca, mas dá pro gasto com Neymar e tem citações sobre o jogo do Brasil, o desfecho além de ser previsível traz uma boa surpresa e volta bem fino dando espaço para mais continuações.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraMais uma adaptação dos games está indo as telonas essa semana. Como vocês sabem quase todos fracassam nas bilheterias americanas, mas com 'Assassins Creed: O Filme' que é a bola da vez segue o mesmo limbo. Vindo da Ubisoft Games produtora do jogo que ganha agora uma adaptação para as telonas com Michael Fassbender e Marion Cottilard que no final de 2015 trabalharam com o mesmo diretor Justin Kurzel em 'Macbeth: Sangue e Guerra'.
Por meio de uma tecnologia revolucionária que destrava suas memórias genéticas, Callum Lynch (Michael Fassbender) experimenta as aventuras de seu ancestral, Aguilar, na Espanha do século XV. Callum descobre que é descendente de uma misteriosa sociedade secreta, os Assassinos, e acumula conhecimentos e habilidades incríveis para enfrentar a organização opressiva e poderosa dos Templários nos dias de hoje.
O que você viu no trailer que estava deixando empolgado as cenas do jogo, já que só joguei uma vez, ao assistir o filme você se sente tão frustrado e vergonhoso, tudo é feito sem sentido nenhum, a idéia de recuperar a Maça do Eden, sem explicação nenhuma, a visão que o diretor proporciona é totalmente confusa. O roteiro é um horror de vergonha, edição cheia de cortes bruscos, os efeitos até que são aceitáveis e as cenas de ação apesar de eu achar parecidas com o jogo não empolga e uma fotografia segura.
A direção de Justin Kurzel é onipresente em qualquer momento, usa sua visão de Macbeth de forma estereotipada, e não traz nuance em seus personagens. Michael Fassbender num personagem sem sal e atuação canastrona. Marion Cottilard como a cientista da organização Animus não tem quimica entre o protagonista, totalmente fria e Jeremy Irons desperdiçado em cena e com pouco diálogo.
Com um ritmo berrante e trilha sonora broxante, Assassins Creed: O Filme é mais uma adaptação de games assassinada pelo cinema, um 3D que não serve pra nada, só pra extorquir dinheiro aos pagantes no ingresso mais caro, mas um fracasso merecido pelo público nos EUA, pois o filme é muito tedioso e ruim, isso posso te falar e o terço final é um completo desastre.