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Últimas opiniões enviadas

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  • Vítor Campos

    A gravidez na adolescência já foi abordada em diversos filmes. Dentre os mais populares está Juno (2007), que trata do tema de maneira cômica e privilegiada. O que é válido, porém, irrealista. Neste filme, no entanto, a gravidez e o aborto são considerados a partir de uma visão crítica, trabalhando com a empatia do espectador, sem necessariamente levantar uma bandeira. Algo que chama atenção na história é que o aborto é legalizado no universo do filme. Mesmo assim, o roteiro mostra como os problemas são mais profundos do que a simples legalização. As barreiras médicas, religiosas, familiares, sociais, financeiras e psicológicas são devidamente retratadas. Visualmente, percebemos a pressão sobre a protagonista por meio dos planos fechados que a acompanham por todo o filme. Sua ausência de apoio é transmitida pelas diversas cenas em que anda isolada por ruas vazias. A casualidade dos assédios revela que isso faz parte da sua rotina, e ainda que seja possível criticar que irrealisticamente todos os homens da narrativa são perversos, compreendo que se trata de um recorte, reunindo o acúmulo de experiências de uma vida. Por ser um acúmulo, conseguimos empatizar mais com a protagonista e o receio de futuras interações, de modo que, ainda que os homens não sejam todos perversos na vida real, compreendemos a percepção de perigo pela possibilidade de serem. E isso não se restringe à protagonista. Tanto que a sequência de perguntas que dá nome ao filme, parece perguntar à espectadora sobre suas experiências pessoais. As facetas dos homens apresentados mostram desde um pai/padastro infantilizado, que tem sua blusa trocada pela esposa segundos depois desta colocar a blusa na filha criança, até o típico esquerdomacho, pagando de legal, mas esperando algo em troca. Never Rarely Sometimes Always indica que legalizar o aborto é só o primeiro passo. Quanto ao resto, estamos apenas engatinhando.

    @vitorfcamposs

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  • Vítor Campos

    Ainda que a tradução do título seja precisa ao descrever a história de um baterista que começa a perder a audição (primeira frase da sinopse), o título original “The sound of metal” conta outra história por si só. Não somente por se referir ao estilo musical e ao próprio som da bateria, mas, adicionalmente, ao ruído metálico emitido por alguns aparelhos auditivos. A percepção da surdez é apresentada de forma primorosa, graças a um design de som impecável, que amplifica a subjetividade dessa experiência aliada a planos fechados do protagonista – mas sem utilizar um recurso que seria óbvio, a câmera subjetiva (em 1ª pessoa). Além disso, toda música do filme é diegética, isto é, presente somente no universo interno da narrativa, o que implica em um maior senso de realismo. Uma escolha acertada em um filme que fala sobre música, silêncio e o vazio. Não fosse apenas a premissa interessante, o filme toca em temas relevantes, como as diferentes formas de luto, adaptação e a capacidade do tempo de destruir, enquanto constrói. Por mais que a história pudesse ser contada em menos tempo de tela, o roteiro se desdobra em diálogos que dizem muito, com poucas palavras. O que portanto destaca a temática central do silêncio que se encontra capilarizada por toda a obra. O “Som do silêncio” é um drama. Que nos convoca a conversar com a escuridão. Neste processo, discursa como olhar a escuridão é começar a se enxergar. Assim como o silêncio. Possivelmente, a melhor forma de escutar.

    @vitorfcamposs

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Rafaela Mendes
    Rafaela Mendes

    Como você me explicaria essas 2,5 estrelas para Compramos um Zoológico? hahah

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