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Últimas opiniões enviadas

  • Yuri

    O filme cansa intencionalmente para dizer que o drama burguês é ilusório com seu aparato de farsa melodramática, que na absurdidade da vida, a própria vida pode ser um teatro inventado pelas paixões.

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  • Yuri

    Descartável. Tem imagens tão "bonitas", que lembra uma embalagem perecível. Repetições desnecessárias poluíram o filme. Repetir a mesma ação em lugares diferentes, do jeito que foi filmado, a primeira, a segunda e a terceira ação de luxúria já não faziam diferença. Talvez uma tomada com abordagem, e narratividade existencialista resolveria muitos dos problemas. As cenas tocantes esfacelam com velocidade. A realidade de um Baco humano traz reflexões de uma vida patética pelo prazer, dando em tragédia. O casamento entre ele (Fassbender), e uma garçonete (Portman), mostra a catástrofe existencial entre o profano e o sagrado, única parte positiva do filme. O triângulo amoroso da antiga recepcionista (Rooney Mara) com o produtor de shows (Fassbender), e o músico apolíneo (Ryan Gosling), mostra os riscos que o Carpe Dien da sua vida desenlaçam com o filme. O filme mostra um "Baco" que só consegue se relacionar com os seus empregados, ou em condições financeiras inferiores (Mara, Gosling, Portman) querendo vender imagem enganosa de si. (Mara) gosta de todo jetset artístico quer experimentar, experimentar, até que a consequência caia em quem ela julgou que deveria amar. (Gosling) sendo belo e encantador como a própria luz do mito de Apolo, mostra outro confronto complementar entre sagrado e profano com (Fassbinder), pois (Gosling) descobre a traição de (Mara) que tenta recuperá-lo. A sinceridade pura de (Gosling) é capaz de conquistar qualquer mulher do jetset, o contrário de (Fassbender) que tem esposa, e contrata prostitutas, uma delas contracena com (Portman) e se apresenta bem honesta e triste consigo. Os depoimentos dos artistas que aparecem no filme são interessantes, e mais dignos que a "Odisseia" repetitiva do filme todo. Iggy Pop quebra a quarta parede sugerindo a gravação do filme. E Patti Smith canta belas canções, sua entrada é crucial, faz seu depoimento pessoal para (Mara) naturalmente amarrando o fim do filme.

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  • Yuri

    Daft Punk`s Eletrocma. Filme singular, roteiro simples de metáforas profundas. Humanóides se comportando como gente num ecossistema semelhante ao nosso..
    O filme mudo, trilha sonora homônima da banda, faz uma analogia ao futuro com o nosso presente mecanizado por convenções sociais sediadas pelas cegueiras do conforto.

    O tom crítico enfoca numa cidade de robôs, possivelmente um planeta inteiro. Nenhuma alma humana sequer. Mantêm costumes similares: trânsito, casamento, policiamento, parques.

    Em busca de algum sentimento, dois deles resolvem se arriscar, mudar sua aparência padronizada por capacetes, se humanizar, uma cirurgia, usar rostos humanos. Ingênuos, lograram o engano, com êxito foram marginalizados.

    Destacados pelo símbolo "Daft Punk" de rebite nas costas da jaqueta, um deles utiliza o capacete dourado, tem jeito austero, confiante como o raiar do sol; já o seu amigo de capacete prateado, demonstra ser mais emocional e subjetivo como a lua. Na maior parte do filme, seus pontos de vista são mostrados, pela técnica de filmagem com a câmera às costas escancarando suas perspectivas de mundo.

    O compasso do filme é medido pelo caminhar dos amigos, pode ser dividido em três partes: quando o robô dramático guia o seu amigo com entusiasmo para fazerem a cirurgia; a perseguição da cidade, que no fracasso, seus rostos humanos se desmanchavam pela rua como figuras expressionistas de dor em suas caras estáticas de robôs; e por fim no banheiro, quando os rostos humanos gorgolejaram na privada, entendendo que na verdade lhe puseram uma máscara, quem determina o curso da viagem agora é o robô dourado, direto para o deserto.

    A fotografia do filme mostra paisagens estéreis, formações rochosas sem vida, muita areia, asfalto, algum gramado sintético, poucas árvores num descampado árido, e o deserto, último caminho que é mostrado em formas femininas em diversos ângulos sobre a onipresença do sol, a paisagem se torna uma vagina seca, sem graça, simbolizando a morte mitológica de Gaia, deusa da fertilidade, ou popularmente conhecida como mãe natureza.

    Tristes e decepcionados, caminham a esmo no deserto. Sem rumo, depois de parar várias vezes a se lamentar, o austero incentiva a caminhada, mas o seu amigo não resiste, pede para o desconectar. Ele vê seu amigo explodir em 59 segundos. Carrega um pedaço dele pra si. Sozinho nesta jornada digna de um Road Movie, o robô dourado anda um pouco, encontra-se consternado, não consegue desconectar os circuitos das costas, arranca o seu capacete, vê seu rosto de placa mãe na lente, quebrando-a, usa para se queimar.

    Em chamas segue o seu caminho.

    Fim.

    A dupla de Cyber Punk soube cumprir seu propósito de ficção científica da música no filme, todas elas viraram curtos clipes do longa-metragem, que estão seccionados pelo YouTube afora.

    (Yuri Ulrych)

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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