No mesmo acidente de carro, Ming e Wei perdem seus respectivos companheiros. Esses dois estranhos tornam-se conectados pela experiência dos ensinamentos budistas, aonde se submetem a cerimônia de 100 dias de luto pelos mortos, no qual acompanham os espíritos para a sua nova vida. As várias etapas desse ritual marcam o caminho espiritual e psicológico dos personagens, que precisam processar e aceitar a perda de seus parceiros. Mas não importam suas escolhas de como chorar, a dor, a raiva e a tristeza tornam-se a mesma coisa. E com o 100º dia se aproximando, eles se perguntam se nunca serão capazes de dizer adeus.
Segundo o cineasta Lin, que perdeu a própria esposa, ele quis confrontar seu pesar em forma de cinema. Assim, lidar com a solidão, aprender a viver com cadeiras vazias e dormir ao lado de travesseiros não utilizados. Este longa portanto, é sua catarse. Com este filme, tudo o que se espera é que ele possa ser uma voz suave, nos sussurrando como um pouco de conforto: "eu entendo".