Moyses Weltmann

Disponível no Prime Vídeo (Looke).

"13 Fantasmas", de 1960, é um cult-movie de mistério e fantasia que cativou gerações.

Foi dirigido e produzido por William Castle para a Columbia Pictures. Participa do elenco a atriz Margaret Hamilton que interpreta uma governanta vidente, de quem um dos personagens (interpretado pelo ator-mirim Charles Herbert) acredita ser uma bruxa. O roteiro deixa em aberto essa possibilidade, fazendo uma referência a um dos papeis mais conhecidos de Hamilton, a Bruxa Malvada do Oeste do filme de 1939 The Wizard of Oz.

A trama é sobre fantasmas que assombram uma antiga mansão, também de interesse de trapaceiros, o que se tornou uma fórmula conhecida por ser utilizada em várias outras produções, inclusive no desenho animado do Scooby Doo, lançado alguns anos depois.

Divertido e nostálgico. Em 2001, houve a refilmagem com o mesmo título, dirigido por Steve Beck. Não gostei...

Disponível no Prime Vídeo (Looke).

Gregory Peck é o protagonista nesse intrigante thriller neo-noir de mistério, produzido em P&B e dirigido com eficiência por Edward Dmytryk. O elenco de apoio formado por Diane Baker, George Kennedy, Walter Matthau, entre outros, entregam ótimas atuações.

A trama se destaca por conta de surpreendentes reviravoltas e pela crescente tensão psicológica.

"Miragem", é um clássico do suspense que merecia ser revisitado, pois cumpre com a boa proposta de entreter.

"Rapsódia", de 1954, dirigido pelo eficiente Charles Vidor, é um pequeno clássico de romance melodramático com fundo musical, valorizado pelas atuações da dupla Elizabeth Taylor e Vittorio Gassman. O elenco de apoio é competente.

Baseado no romance “Maurice Guest” de Henry Handel Richardson, de 1908, "Rapsódia" teve um sucesso moderado de bilheteria devido a dois fatores primordiais: um ótimo elenco e uma trilha sonora de primeira qualidade, pois o roteiro não se aprofundou muito e os diálogos mereciam maior cuidado. Ainda assim, há aspectos interessantes nesse filme, tecnicamente bem acabado, que foi caindo no esquecimento ao longo dos anos.

Essa luxuosa produção da Metro, que mescla melodrama com música clássica, pode revelar-se um bom passatempo para os amantes de filmes que possuem gosto por músicas clássicas, além da bela fotografia de Robert Planck auxiliada pelas cores fortes do Technicolor. Uma produção que, se percebida as suas camadas por trás da história, pode ser apreciada de modo satisfatório. Não é uma superprodução, nem a melhor atuação do elenco, mas é uma produção que merece ser revisitada.

Me recordo de ter assistido (pela primeira vez) esse melodioso cult-movie pela TV aberta, nos anos 80, pela extinta Rede Manchete, na atração vespertina Vesperal de Sábado.

Disponível no Prime Vídeo (Looke).