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19 years São Paulo - (BRA)
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Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, servo de Deus, uspiano e vindo de SP. Mas trago de cabeça canções, filmes, livros e momentos.

Últimas opiniões enviadas

  • Vicenzo

    Pegue o ego de um diretor de cinema ambicioso, junte ao ego de um imperador nato e, voilà, o resultado salta à tela: Napoleão!

    A primeira cena do filme já me transportou imediatamente para a atmosfera de Les Misérables, não tem jeito, sou muito enviesado por essa obra-prima. O que se segue nas próximas mais de duas horas de tela foi uma meia surpresa. A grandeza, a excentricidade e o poder que eu esperava foram muito bem representados, mas a peça de Scott tem um toque a mais de intimidade, que, na minha opinião, foi o ponto alto do filme.

    Infelizmente, a necessidade de ser grande, de ser enorme, de ser marcante ultrapassa (e muito) os limites do que está documentado nos livros de História, ou seja, o filme não se propõe a ser uma biografia à risca de uma das figuras mais importantes da história mundial, responsável até por ter iniciado um novo período histórico.

    A atuação de Vanessa Kirby é uma gratíssima surpresa, que mescla entre o romance e o cinismo. O Napoleão de Joaquin Phoenix é, certamente, um tanto quanto romantizado, mas é uma belíssima atuação também, não tão notável comparativamente aos últimos papeis do ator.

    Trazendo à memória as cenas do filme seis meses depois, é óbvio dizer que as partes bélicas enchem os olhos do espectador, principalmente pela escolha de focar nas estratégias montadas pelos guerreiros e pelo imperador. Outra cena marcante é a (auto)coroação de Napoleão, quando ele diz que "encontrou a coroa da França na sarjeta e foi o responsável por recolhê-la", um baita retrato da ambição, do ego, da empáfia presentes em sua personalidade.

    Eu gosto de como boa parte do filme se concentra na relação entre Napoleão e Josefina, pois creio que muito do que aconteceu nesse microcosmo afetivo tem uma alta correlação com as decisões governamentais de Napoleão no macroespaço.

    No final das contas (ou dos créditos), Napoleão não é um filme completamente memorável e não se compromete a ser um retrato fiel desse homem dúbio. É claro que existe uma certa lente "americanizada" dos fatos, mas o excesso ajuda a engrandecer a obra de alguma forma, mesmo que em momentos inoportunos. Pelo tamanho, pelas atuações e pela forma com que a história foi contada (desconsiderando as distorções), vale a pena! Dá até para esperar uma crítica - não muito mordaz - entrelaçada nos fatos…

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  • Vicenzo

    É mais perigoso topar com um formigueiro ou mexer com uma mãe?

    Gloria é uma mãe, na sua forma mais resumida, incansável e irrefreável. Sua jornada de proteção à família continua nessa segunda temporada, com uma atuação forte e impactante de Najwa Nimri. Eu gosto de como a maternidade é levada para outros lugares nessa nova temporada. Inclusive, as outras mães ganham maior relevância na trama, com reviravoltas interessantes no encaminhamento para o desfecho,

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    vide a morte de Lorenzo, que, representada nua e cruamente, chega a chocar

    .

    Alguns episódios dessa temporada pecam pelo dramalhão excessivo e pelo ressurgimento de personagens que já tinham tido seu arco finalizado. Pareceu uma tentativa desesperada de fazê-los acontecer novamente, mas não era necessário.

    Eu sinto que os relacionamentos amorosos nessa temporada são muito mais superficiais, o que é um ponto negativo, em especial para Abel e Aitana. Além disso, me parece que a estrutura familiar que Gloria por tanto tempo precisou equilibrar já teria se desmontado há tempos. Se os filhos quisessem realmente fugir disso tudo, eles teriam dado um jeito.

    Agora, "quais são os limites da maternidade?" e "o que é ser uma boa mãe?" são perguntas que, com certeza, continuam reverberando na mente dos espectadores. São muitas atitudes duvidosas que Gloria exerce e fica difícil entender até que ponto é válido, por isso, eu ainda gosto bastante da série e da premissa original, cuja essência, de uma forma mais limitada, segue presente na segunda e última temporada.

    Às vezes, eu tinha dúvida sobre a força de vontade da Gloria para fazer tudo o que ela fez, mas, seja pela atuação, seja pelo inconteste amor de mãe, dá para acreditar na coragem dela no fim do dia. O trabalho de formiguinha feito por ela é construído pouco a pouco e ai de quem tentar roubar o seu estoque!

    O final semiaberto é uma delícia e soa realista. Não é a melhor série dos últimos tempos, mas dá para saborear com toda a certeza.

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  • Vicenzo

    Para quem tem algum tipo de apego emocional ou sentimento nostálgico com o jogo, o filme não deve ser de todo mal. Aqueles que vão, principalmente, pelo mistério, pelo suspense, pelo terror... bom, hão de se decepcionar, com uma pequeníssima margem de erro.

    É estranho ver um elenco bom, com atores jovens que fizeram papéis de sucesso, submetendo-se a um roteiro fraco. Às claras: uma hora e cinquenta de tela para um roteiro que se sustenta com uma reviravolta batidíssima é cansativo. Eu acho que o filme não sabe o que quer ser, pois ele não acaba sendo um terror que dá medo, nem um suspense inteligente, nem um gore... como dito anteriormente, o que ele pode acertar é na reconstrução da atmosfera do jogo, mas basta.

    Para não chutar cachorro morto, a atriz que faz a Abby é uma querida, um ponto de alívio.

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    Infelizmente, eu já tinha adivinhado que o pai da Vanessa era o vilão, mas, não ironicamente, a cena final é notável, em que o pai prova do próprio veneno. Toda vez que aparece uma relação criador-criatura, eu sou, de alguma forma, impactado.

    Assim, não pretendo assistir novamente, a não ser que alguém queira muito assistir comigo. É daqueles que passam despercebidos.

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