laude Chabrol nos fala aqui de Charles Masson (notável Michel Bouquet) que, após ter assassinado a sua amante, Laura , mulher do seu melhor amigo, François Tellier, vive dias de angústia e desespero.
O relacionamento sexual de Charles e Laura era sadomasoquista e ele acaba estrangulando a amante, quando a fantasia vai além do suportável.
O modo como a culpa vai se insinuando e o desenrolar de toda a trama são brilhantes. As voltas que a vida dá depois de uma morte naquelas condições são de nos fazer parar para pensar; a culpa, o perdão, a conivência, e sobretudo a reviravolta final, nos deixam estupefatos neste belíssimo filme de Chabrol.