Em abril de 2000 um levante social em Cochabamba, Bolívia, expulsou do país a transnacional norte-americana Betchel, uma das mais poderosas do mundo, sócia majoritária da empresa Aguas del Tunari, que impôs aumentos abusivos nas tarifas de água, afetando também direitos milenares de populações indígenas sobre o uso solidário da água. A denominada Guerra da Água evidenciou uma contradição central em torno da água no mundo atual: privatização versus bem comum.