O filme quis fazer o retrato de Eldridge Cleaver, o “Ministro da Informação“ do “Panteras Negras”, o movimento negro ultra-violento. No momento Cleaver, procurado pela polícia americana, está exilado em Argel. É de lá que ele responde as perguntas do entrevistador do filme. Ele faz questão de esclarecer duas coisas; primeiro o “Panteras Negras” é um movimento social e revolucionário e não um movimento racial. A prova é que os adeptos do “Panteras Negras” muitas vezes fizeram aliança com os brancos, que também desejam derrubar o governo capitalista dos Estados Unidos. O segundo ponto, sobre o qual Cleaver insiste, é que a violência atribuída ao Partido Black Panther (que tem obras de beneficentes) é destinada, entre outras coisas a impedir que o movimento não seja “recuperado” pelo adversário. Este documentário mostra Cleaver participando, na África do Norte, de diversas “cúpulas” negras. Ele declara que a luta contra o capitalismo americano não é limitativa pois, tentando destruir o capitalismo americano, os “Panteras Negras” lutam contra o imperialismo mundial, espinha dorsal dos Estados Unidos.