Durante o período Heian, mil anos atrás, um misterioso arco-íris branco cobre o céu de Kyoto e diversas calamidades começam a acontecer. Preocupado com as desgraças que se abatem sobre seu povo, um imperador pede ajuda a um astrônomo para que decifre um antigo documento chinês que guarda, possivelmente, o segredo de tantas tragédias. Neste filme, Tomu Uchida realiza um experimento cinematográfico notável reunindo animação, teatro kabuki, dança butô e uma fábula do imaginário popular japonês. Saudado pela revista britânica Sight and sound, uma das mais prestigiosas publicações sobre cinema do mundo, Estranho amor é uma das obras-primas do cinema moderno japonês. Por seus méritos, o filme ganhou sessões especiais no Festival de Berlim de 2005.