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Manoel Carlos (I)

Nomes Alternativos: Maneco | Manoel Carlos Gonçalves de Almeida

92Número de Fãs

Nascimento: 14 de Março de 1933 (91 years)

São Paulo, São Paulo - Brasil

Manoel Carlos Gonçalves de Almeida, também conhecido simplesmente como Maneco, é um autor, escritor, diretor, produtor e ex-ator brasileiro.

É pai da atriz Júlia Almeida. A partir da década de 1990 seus trabalhos se tornaram célebres por retratar a sociedade carioca contemporânea, principalmente no bairr.

Um dos pioneiros da televisão brasileira, iniciou sua carreira na década de 1950, fez parte Grande Teatro Tupi, na extinta Tv Tupi, dirigido por Sérgio Britto, Fernando Torres, e Flávio Rangel, no ar por mais de dez anos. Com elenco no qual se destacam Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Natália Thimberg, Fernando Torres, Zilka Salaberry, Aldo de Maio e Cláudio Cavalcanti, o teleteatro apresentou um repertório de mais de 450 peças dos maiores autores nacionais e estrangeiros.

Dirigiu e produziu programas como a Família Trapo, exibida na Rede Record no final dos anos 1960, Esta Noite se Improvisa, O Fino da Bossa (com Elis Regina) e a primeira fase do Fantástico, entre 1973 e 1976.

Em 1978 escreve sua primeira telenovela: Maria, Maria, seguida por A Sucessora, ambas adaptações literárias.

Em 1980, atua como colaborador de Gilberto Braga em Água Viva, um clássico das telenovelas que abordava justamente os conflitos da burguesia e da classe média cariocas, temática que permearia toda a sua obra desde então, como pode se verificar logo em Baila Comigo (1981), sua primeira novela das 20h.

Em 1982, larga Sol de Verão pela metade, abalado com o falecimento de Jardel Filho, protagonista da novela e seu amigo pessoal. A novela foi concluída por Gianfrancesco Guarnieri e Lauro César Muniz e saiu do ar antes do previsto.

Outros sucessos: Sai da Rede Globo em seguida, escrevendo duas tramas na Rede Manchete: a minissérie Viver a Vida, em 1984, e a novela Novo Amor, em 1986.

Em 1989, escreve a minissérie O Cometa, na Rede Bandeirantes.

Volta para a Globo em 1991, quando escreve a novela Felicidade, que foi uma livre adaptação da obra de Aníbal Machado; foi uma das mais picotadas no Vale a pena ver de novo: 55 capítulos contra 203 da exibição original, nele também o esquema da exibição do último capítulo fugiu ao habitual: exibição do penúltimo capítulo na quinta-feira, reprise do penúltimo na sexta, último no sábado e reprise do último na segunda um pouco antes da novela substituta: Despedida de solteiro (1992), de Walther Negrão.

Seguem-se: História de Amor (1995) que foi uma comemoração dos trinta anos de carreira da atriz Regina Duarte que pela primeira vez interpretava um papel nesse horário das 18 horas e que cuja sinopse foi alterada devido à determinação do Ministério da Justiça que considerava o tema da paixão de mãe e filha pelo mesmo homem inadequado para o horário; o tema seria discutido na novela Laços de Família em 2000 que também abordava a leucemia que ganhou o merchandising social.

Por Amor, um dos seus maiores sucessos, exibida entre 1997 e 1998, retomava o tema do sacrifício que uma mãe é capaz de fazer pelos filhos, como na novela anterior do autor, História de Amor. A novela também abordava temas como bissexualidade, traição, ciúme doentio, troca de bebês, alcoolismo, aborto, jogo do bicho e outros.

Manoel Carlos ainda escreveria Mulheres Apaixonadas, que foi o grande sucesso de 2003 e teve temas fortes como preconceito social contra os idosos e lésbicas, celibato, alcoolismo, violência doméstica, traição, câncer, romance entre mulheres mais velhas e jovens rapazes, o tormento provocado pelo ciúme e outros.

Apesar de ser mais reconhecido por suas novelas, Manoel Carlos obteve grande sucesso nas duas minisséries que escreveu para a Rede Globo. Presença de Anita, exibida em 2001, foi baseada no romance homônimo de Mário Donato. Presença de Anita também foi a responsável pela maior audiência registrada por uma minissérie na década de 2000, com média de 30 pontos no Ibope. A minissérie bateu outros grandes sucessos como A Muralha e A Casa das Sete Mulheres, que registraram 29 e 28 pontos, respectivamente.

Em 2006, escreveu o sucesso Páginas da Vida em que retratava novamente Regina Duarte como sua Helena, uma médica forte e determinada que resolve cuidar de uma criança portadora de síndrome de Down que fora rejeitada pela avó, a perversa Marta, interpretada brilhantemente por Lilia Cabral.

Em 2009, o autor escreveria Maysa - Quando Fala O Coração, uma espécie de biografia da cantora Maysa, já falecida. A produção também teve grande sucesso popular e reconhecimento merecido da crítica.

Em 2009, escreve Viver a Vida novamente com o bairro do Leblon como cenário principal e Taís Araújo como a Helena da vez. A novela teve audiência razoável, com 36 pontos de média geral, porém o público se identificou e ficou emocionado com o drama de Luciana, vivida por Alinne Moraes, uma modelo que sofre um acidente e tornar-se tetraplégica, para agonia da mãe, a neurótica Teresa vivida por Lília Cabral, que por esse trabalho foi indicada ao prêmio internacional Emmy Awards de 2010.

Em 2014, escreveu a novela Em Família, que trouxe a última Helena do autor interpretada por Júlia Lemmertz e Bruna Marquezine em duas fases diferentes da trama. O folhetim foi um grande fracasso de audiência e recebeu forte rejeição do público e crítica, mesmo tentando repetir as mesmas fórmulas das novelas dos anos 2000 e 1990.

Cônjuge: Elisabety Gonçalves de Almeida (desde 1981)
Filhas: Júlia Almeida, Maria Carolina, Ricardo de Almeida, Manoel Carlos Júnior, Pedro Almeida

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