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Nick Nolte

Nomes Alternativos: Nicholas King Nolte

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Nascimento: 8 de Fevereiro de 1941 (83 years)

Omaha, Nebraska - Estados Unidos da América

Nicholas King Nolte, é um ator, produtor, autor e ex-modelo americano. Ele ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama, e foi indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo filme ''O Príncipe das Marés'' ( 1991). Ele passou a receber indicações ao Oscar de Melhor Ator por ''Temporada de Caça/Affliction'' {ganhou de Melhor Ator pelo New York Film Critics Circle Awards} (1998) e Melhor Ator Coadjuvante por ''Guerreiro/Warrior'' (2011).

Fosse realizado 30 anos atrás, talvez ''Hulk'' trouxesse Nick Nolte no papel do próprio monstro verde. No começo de sua carreira, Nolte era ignorado por grandes diretores porque era visto apenas com um loirão musculoso de traços másculos. Graças a seu talento e perseverança, Nolte dedicou sua longa carreira a destruir tal estigma - culminando-a com ''Hulk'', mas em um papel dramático, que lhe exigiu grande preparação emocional.

Para viver o insano e rebelde David Banner, pai do cientista que se transforma no Gigante Esmeralda, Nolte não precisou ir muito longe. Sua vida foi marcada por irreverências, escândalos, frases polêmicas e problemas com a lei. Já em 1961, poucos anos depois de graduar na Westside High School, Nolte foi preso por vender cartões de alistamento falsos, evitando que vários jovens da época fossem convocados para o exército.

Desde cedo, Nolte também desenvolveu um sério problema de alcoolismo, que quase acabou com sua carreira. Em 1990, a atriz Katharine Hepburn, com quem atuou em ''Grace Quigley - Um Jogo de Vida e Morte'', chegou a dizer que ele já havia dormido bêbado em todas as sarjetas de Hollywood, ao que o astro replicou: ''Ainda faltam algumas''. Em setembro de 2002, a piada ficou séria quando ele foi preso por suspeita de dirigir embriagado em Malibu, na Califórnia, onde mora até hoje. Descobriu-se, posteriormente, que ele estava sob influência do GHB, a droga do golpe conhecido como ''Boa Noite Cinderela''. Em dezembro do mesmo ano, foi condenado a três anos de condicional e tratamento de reabilitação no Silver Hill Hospital.

Completando o pacote, Nolte também é um famoso galanteador, sempre às voltas com novas mulheres. Casou-se e separou-se três vezes: com Sheila Page, de 1966 a 1970; com Sharyn Haddad, de 1978 a 1983; e com Rebecca Linger, de 1984 a 1992, com quem teve um filho. Entre Sheila e Sharyn houve ainda Karen Ecklund, com quem ele ficou por cinco anos, e que posteriormente chegou a processá-lo, em busca de pensão alimentícia.

Muito mais interessante do que sua vida pessoal, porém, é sua vida artística. Nolte voltou-se para as artes dramáticas depois que sua carreira como jogador de futebol americano foi interrompida devido à sua expulsão da Universidade do Estado de Arizona. Mudou-se para a Califórnia e passou a estudar interpretação na Pasadena Playhouse e, mais tarde, na Academia de Stella Adler. Formado, Nolte ainda amargou um início de carreira de má qualidade, indo aonde havia oportunidades, fosse onde fosse nos EUA. E assim, por 14 anos, o loiro fortão correu o país, fazendo muitos filmes de qualidade duvidosa - seu primeiro foi ''Dirty Little Billy'', em 1972.

Nolte começou a ganhar reconhecimento com a minissérie para TV ''Rich Man, Poor Man'', em 1976, pelo qual foi indicado ao prêmio Emmy. Diretores de elenco notaram sua atuação e o convocaram para atuar em ''O Fundo do Mar'' (1977), ao lado de Jacqueline Bisset. Aproveitando seu físico e aptidão para esportes, Nolte revisitou o rúgbi com ''North Dallas Forty'' e ali começou a botar as asinhas de fora: foi co-autor do roteiro.

Sua década de 1980 começou bem, com o drama ''Os Beatniks'', ao lado de Sissy Spacek, e ficou ainda melhor com a comédia ''48 Horas'' (1982), ao lado de Eddie Murphy, seu primeiro sucesso comercial, que rendeu uma continuação 8 anos depois. Embora notório por sua habilidade de impregnar um personagem com profundidade e nuances difíceis, Nolte também se saiu graciosamente em comédias como ''Um Vagabundo na Alta Roda'' (1986), ao lado de Bette Middler e Richard Dreyfuss, e ''Os Três Fugitivos'', com Martin Short (1989).

Também em 1989, Nolte estrelou o episódio dirigido por Martin Scorsese em ''Contos de Nova York'', no papel de um pintor atormentado. A boa parceria retornou, dois anos depois, no remake de ''Cabo do Medo'', no qual Nolte era perseguido pelo obcecado prisioneiro vivido por Robert De Niro. Sua versatilidade foi comprovada, no mesmo ano, com outro grande sucesso: ''O Príncipe das Marés'', no qual ele interpretava um órfão que aprendia, com a psiquiatra Barbra Streisand, a desabafar anos de traumas familiares acumulados. O drama lhe deu sua primeira indicação ao Oscar.

No ano seguinte, Nolte foi o pai amoroso e sensível que, ao lado de Susan Sarandon, faz de tudo para salvar seu filho em ''O Óleo de Lorenzo''. O ator derrapou com desastres como a comédia romântica ''Adoro Problemas'', em que fez par com Julia Roberts, mas provou seu potencial ao receber nova indicação ao Oscar como o atormentado xerife de ''Temporada de Caça'', em 1997, em que ele trava um belíssimo duelo de interpretações com James Coburn.

Dali, o ator emendou uma longa série de parcerias com bons diretores, como ''Reviravolta'', com Oliver Stone; ''Além da Linha Vermelha'', com Terrence Malick; e, finalmente, ''Hulk'' com Ang Lee. Também deu apoio a grandes astros como Ewan McGregor, no horripilante ''O Principal Suspeito''; Sharon Stone e Jeff Bridges no suspense ''Simpático''; e Emily Watson no inédito no Brasil ''Trixie''.

Premiações

Recebeu 2 indicações ao Oscar de Melhor Ator, por "O Príncipe das Marés" e "Temporada de Caça".

Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por "Guerreiro".

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