L. Duluoz

"Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo."

Seguiremos na luta! Viva Olga, Viva o Comandante Prestes!

Assistam esse filme (ponto). Observem a evolução libertadora de uma freira que passa a ter contato com a realidade oprimida de prostitutas e o movimento Mulheres Livres no período da guerra civil espanhola, papel esse muito bem interpretado pela Ariadna Gil.

Observem também um processo de auto-compreensão adquirido no decorrer do filme pela anarquista Pilar.

Um filme que apresenta um contexto histórico, uma discussão atual e valores que precisam e serão desconstruidos.

...

"Aqui não temos oficiais. Aqui todos são soldados da revolução contra os generais e capitalistas opressores. Soldados em luta para um mundo melhor para todos. Não atire contra seus irmãos. Abaixe seus fuzis.

O inimigo está atrás de vocês, não a sua frente!

Levantem o punho e gritem LIBERDADE!"

Tatuagem, pois você não larga do filme, nem ele de você. Nem quando os créditos começam. Assim como a tatuagem, o apego a pele e a película só acaba quando acaba a vida ou o filme.

Assistam tatuagem, conheçam a atuação fantástica de Jesuíta Barbosa no papel de Fininha e batamos palma a mais uma atuação de gala - em todos os sentidos - do Irandhir Santos com o poético Clécio.

Tatuem de uma vez por todas o cinema pernambucano e o cinema nacional como algo que sempre teve seu valor único e não se esqueçam:

"A unica utopia possível, é a utopia do cu!"

ps: O quadro da Ave Sangria ao fundo de uma das cenas não passa despercebido!