Últimas opiniões enviadas
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É impressionante como esse filme tem apenas um ponto positivo, o visual e a maquiagem dos fantasmas, e ainda assim aquela edição frenética faz questão de estragar isso. Mal dá para ver os 13 fantasmas que dão nome ao filme de tão picotadas que são as cenas.
E chamar isso daqui de terror chega a ser uma piada tão ruim quanto aquelas que os personagens insistem em fazer a cada 30 segundos. Não dá medo em momento nenhum, em vez disso você só passa raiva com a burrice dos personagens e com o roteiro que não faz nenhum sentido.
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Alguns comentários aqui fizeram eu me perguntar se eu havia assistido ao mesmo filme que algumas pessoas dessa rede social. Em nenhum momento vi Propriedade como um filme reacionário ou elitista, talvez essas pessoas estivessem esperando que pessoas pobres que foram exploradas a vida inteira e nunca tiveram nada fossem representadas como pobres bonzinhos e de coração puro. Seria uma abordagem bastante paternalista se fosse o caso.
Felizmente, pelo menos para mim, não foi o caso.
Se ainda assim você achar que ele é o mocinho da história, talvez o problema não esteja no filme.Propriedade tem a coragem de mostrar trabalhadores em um regime análogo à escravidão se enfurecendo e revidando tudo que passaram ao longo de anos de exploração. Se resta alguma dúvida de quem é o verdadeiro vilão da história, lembre-se que o personagem do patrão comprou e blindou um carro novinho para sua esposa enquanto queria expulsar trabalhadores miseráveis de suas terras sem saber onde eles morariam e como sobreviveriam.
A personagem de Malu Galli (que se entrega totalmente ao papel) representa aquela elite que talvez, só talvez, nem tenha culpa de nada, mas vive rodeada de conforto enquanto a alguns metros tem gente que está vivendo na miséria.
E diferente do que muitos estão dizendo, sim, Propriedade tem final.
Tereza finalmente conseguiu fugir dos olhares que a aterrorizavam, se fechando em seu conforto e deixando toda a feiura do mundo invisível aos seus olhos. Já os trabalhadores viram que há muito mais carros para enterrar até que a situação se resolva.
Últimos recados
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Renata Almeida
ô Osmar, abandonaste o Legado ? Que houve lá? Nunca sei se é zuera ou se é sério algumas coisas rs
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Renata Almeida
Fala, Osmar! Ansioso pra Megatubarão 2? rsrs
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Renata Almeida
aaaaakkkkkk mas no legado tu é o mestre né?
Se fosse pra resumir numa só palavra, seria: bagunçado. É um filme que tenta ser tudo ao mesmo tempo, sem nunca desenvolver nada.
Tenta ser um encerramento para essa nova trilogia, tenta ser nostálgico ao trazer personagens icônicos de volta, tenta ser um blockbuster com locações globais (estilo Missão: Impossível), tenta ser um filme evento e por aí vai. E é até legal que tragam de volta aquela discussão sobre paternidade/maternidade do longa original, pena que ela fica perdida em meio a tanta coisa e mal é trabalhada.
E para fazer tudo isso "funcionar" em tela, tome diálogo expositivo, furos e conveniência de roteiro. Passagem de tempo e distância são praticamente inexistentes. Por exemplo, há uma cena em que os personagens do Chris Pratt e da DeWanda Wise atravessam quilômetros de geleira e floresta em provavelmente 15 minutos. E o que dizer do trio do primeiro Jurassic Park que é trazido de volta para se comportar como se estivessem num esquete do Zorra Total?
No entanto, a grande falha de Jurassic World: Domínio é sem dúvidas a Biosyn. A corporação malvadona que deveria ser a grande ameaça só faz passar vergonha, a começar pelo plano diabólico que praticamente coloca uma nuvem de gafanhotos em forma de seta apontando diretamente para eles. A segurança de sede deles, então, é uma piada. Há câmeras e seguranças para todo lado, só que se a pessoa tiver uma pulseira pode fazer de tudo sem se preocupar. Para fechar o pacote, o vilão do filme é simplesmente o personagem mais patético de toda franquia, com momentos de chilique que fariam um T-Rex se encolher de vergonha alheia.
Olha só, finalmente citei um dinossauro. Sabe por que isso aconteceu só agora? Porque eles são só um mero detalhe da trama. Enquanto nos filmes anteriores causavam espanto e deslumbramento, no capítulo final dessa segunda trilogia eles são apenas objetos de cena. Eles são armas, pets, parte da paisagem e até parte do sistema de segurança de uma multinacional. Só não são mais legais como eram em 1994.