Rodrigo

Pra entender melhor e ver toda a sacada genial, tem que rever prestando atenção nos detalhes. E ficar puto por não ter capturado bem antes. Me fez lembrar de Lost, quando foi a primeira vez que fiquei paranóico para tentar pegar cada referência escondida no plot.

Clássico, sem dúvidas. Primeiro longa inteiramente em computação gráfica, um marco pra Pixar (um salve para o grande Steve Jobs) e para o cinema mundial.

A premissa do filme traz a tona aquele velho pensamento de que a capacidade mental do homem comum gira em torno dos seus 10%. Einstein que é Einstein, teria seus 20%. Disto, já mostra o interesse do filme a condecorar a pseudociência, se estendendo à paranormalidade, onde boa parte do filme se estabelece. Ainda sim, o diretor tenta trazer (no início) um pouco de reflexão com cenas a la Koyaanisqatsi, mas que não caem muito bem senão destacar os contrastes com o próprio roteiro do filme.

No mais, é um filme pipoca para se divertir sem levar muito a sério e, por favor, sem fazer comparações com Matrix, que ai sim, temos um filme com conteúdo para reflexões.