Yoyes, a primeira mulher a ocupar um cargo de responsabilidade dentro do ETA, volta de seu exílio no México para refazer sua vida. Mas seu regresso não é fácil. Ela evoluiu, estudou em uma universidade, trabalhou para a ONU, tornou-se mãe. Entretanto, em seu país a violência continuou sendo o principal assunto nas primeiras páginas dos jornais. Yoyes tentou esquecer e quer ser esquecida, mas seus anos de ausência só serviram para convertê-la em um mito. Seus antigos companheiros de armas interpretam seu regresso como uma traição. Ela ama sua terra, quer se fundir na paisagem, mas o outono trará algo mais que folhas mortas.