Fabrício R. Veiga

Algumas cenas são tão vergonha alheia, que chegam a ser cômica. O título do filme em português, é um dos poucos casos em que a adaptação ficou bem mais bacana do que a sua versão original. A estória do filme até diverte, e ao mesmo tempo é até reflexiva.
O filme tem quase 2 horas de duração, talvez este seja o motivo mais maçante do filme inteiro, pois o enredo é divertido, e simples que poderia ser resumido em bem menos tempo. No mais é um entretenimento bem satisfatório, e segue a magia de antigos clássicos neste mesmo estilo, que fizeram sucesso em diversas épocas do tempo.

Ethan Hawke está totalmente irreconhecível, como o vilão mascarado e sádico. O filme tem uma vibe teen, e acertou em cheio na originalidade referente alguns elementos mesclado com o sobrenatural. Desta nova leva de filmes de terror já produzidos, na minha opinião pode ser considerado um dos melhores.
Está longe de ser um considerado um clássico memorável, porém sua originalidade em algumas tomadas principalmente nas que fazem referência ao telefone preto, podem ser notada detalhe por detalhe, e em alguns momentos um perturbador arrepio na espinha com certeza da para sentir.

O filme tem uma vibe de outro filme também escrito por Stephen King, o clássico Conta Comigo (1986), só que este por sua vez com uma linguagem um pouco mais profunda. O filme é meio longo, e em alguns momentos chega a ser até meio maçante, nada que atrapalhe sua execução final. A estória de superação e amizade entre os protagonistas principais do filme realmente chega a fascinar os telespectadores.