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Exibido em festivais brasileiros como Mostra de Tiradentes e Mostra Intl de Cinema de SP, o novo filme de Helena Ignez – que aqui dirige, escreve, produz e protagoniza, é uma reflexão íntima sobre a liberdade sexual feminina e as políticas do corpo da mulher. Ignez, uma cineasta que veio do cinema underground, faz uma homenagem aos filmes daquele período. Ela interpreta uma artista e sexóloga de 80 anos de idade, amiga e amante de um ativista dos Direitos Humanos (papel de Ney Matogrosso, que já trabalhou em outros longas de Ignez, como ‘Ralé). Juntos, embarcam nas memórias de uma última viagem que fizeram ao Marrocos, cinquenta anos atrás, onde ocorreu uma situação desafiadora. Passado e presente se misturam com efusividade, num filme independente de grandes virtudes. Conta com um elenco grande e formidável, em pequenas participações, e na tela vemos Djin Sganzerla, Guilherme Leme, Mario Bortolotto e outros. Estreou nos principais cinemas brasileiros, com distribuição da Mercúrio Produções. POR FELIPE BRIDA - BLOG CINEMA NA WEB
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Polêmica e chocante, foi a fita de estreia do diretor norte-americano S. Craig Zahler, que iniciou a carreira como diretor de fotografia em curtas nos anos 90 e escreveu antes apenas um roteiro, o do terror que se passa num hospital psiquiátrico ‘Desespero’ (2011), de Alexandre Courtès - nesse filme, Zahler já demonstrava gosto pelo macabro, por situações horrendas, com personagens sanguinários. Em ‘Rastro de maldade’ (2015), Zahler escreve e dirige uma história de crueldade e horror no velho oeste, acompanhando um grupo de homens durões, composto por xerifes e pistoleiros e um marido em busca de vingança, que iniciam uma saga para resgatar uma enfermeira – esposa de um deles, raptada por uma tribo indígena. Na verdade, não são indígenas qualquer, e sim um pequeno bando de canibais primitivos que se camuflam com tintas brancas pelo corpo, fazem armadilhas e atacam com flechas; eles matam, comem as vísceras e usam partes do corpo das vítimas para rituais. O grupo fará uma caminhada ao inferno, onde todos serão alvo desses selvagens.
Zahler realizou um cult movie impressionante e diferenciado, com momentos de pura violência, como as cenas de canibalismo, sadismo e monstruosidades – por isso recebeu classificação de 18 anos. Ele fez muito com pouco – o orçamento beirou U$ 1,8 milhões, e gravou em apenas 20 dias, com um script escrito em 2007, ou seja, oito anos antes.
Zahler faz uma mistura inusitada de gêneros, como o faroeste com terror, passando pelo drama, ação e aventura. Um amigo crítico de cinema e diretor de filmes, Hsu Chien, disse que assistiu uma espécie de ‘Rastros de ódio’ (1956) com ‘Holocausto canibal’ (1980) e ‘O predador’ (1987).
O elenco está formidável nessa fita que exige muito dos atores – em especial o quarteto Russell, Wilson, Jenkins e Fox.
Exibido em diversos festivais de cinema, onde ganhou prêmios, como BFI London, Sitges e Fangoria. Concorreu ainda no Film Independent Spirit Awards, nas categorias melhor roteiro e ator coadjuvante para Jenkins.
Disponível em DVD e bluray e no streaming (Amazon Prime e Apple TV). Em DVD, saiu pela Califórnia Filmes em 2016, e anos depois, em 2021, em bluray pela Versátil em parceria com a Califórnia, numa caixa em luva reforçada com um disco com quase uma hora de vídeos extras, além de pôster, livreto e cards.
POR FELIPE BRIDA - BLOG CINEMA NA WEB
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Mths Gonc
Tudo certinho
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Mths Gonc
Oi Felipe
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Flávia
Oi, bom?
Gostei do seu perfil e comecei a ler algumas análises tua dos filmes que eu já assisti e são muito boas.
Só uma dúvida, você já assistiu os filmes:
- A felicidade não se compra (1946) - Tem dublado e colorido no site "Lapumia . Org "
- Casablanca
- Aurora (1927)
Se não, recomendo MUITO! O primeiro da lista é o meu favorito e se gosta de histórias bonitas e emocionantes, recomendo fortemente (o final é a cereja do do bolo).
Daisy Ridley, conhecida como a protagonista Rey da última saga “Star Wars”, é uma atriz inglesa talentosíssima e pouca vista nas telas. Em ‘Às vezes quero sumir’, tem a chance de mostrar sua versatilidade e a verve dramática, numa fita independente peculiar, indicada a dois prêmios no Festival de Sundance (incluindo o do júri para a diretora Rachel Lambert). Num papel sensível e marcante, Daisy faz uma jovem de poucas palavras, que trabalha num escritório numa cidadezinha costeira americana. Ela é afligida por pensamentos ruins, como de morrer ou de abandonar tudo e fugir de casa. A chegada de um novo colega de trabalho (o humorista Dave Merheje, aqui contido em papel sério, dramático) a transforma; eles têm forte conexão, passam a se encontrar fora do trabalho, e até um interesse romântico surge ali, fazendo com que ela veja esperança em sua tediosa vida.
Com romance, comédia e drama, é um filme bonito e melancólico, que trata da solidão, da dificuldade das pessoas em estabelecer conexões. Inspirada na peça “Killers”, de Kevin Armento, que adaptou o roteiro ao lado de Stefanie Abel Horowitz e Katy Wright-Mead. Está em exibição nos principais cinemas brasileiros, com distribuição da Synapse Distribution.
POR FELIPE BRIDA - BLOG CINEMA NA WEB