Por meio de uma construção equivalente à praticada no monumental 'História(s) do Cinema', Godard indaga o sentido dessa ilusão de outra dimensão que se supõe nova, mas que, como demonstra, tem sido um fundamento das artes visuais desde as origens. Entre indagações, imagens originais e outras de empréstimo, o autor deixa a suspeita: Outras dimensões não ocorrem na sala de cinema ao juntar o que se vê e o que se ouve? Quando alinhamos espaço e tempo não somos transportados para outros infinitos? O que há, portanto, de novo na inovação tecnológica?