Agora eu quero gritar

O filme baseia-se em testemunhos de sobreviventes de violência policial em quatro favelas do Rio de Janeiro – Complexo do Alemão, Manguihos, Complexo de Maré e Salgueira – em novembro e dezembro de 2019.

O filme foi produzido usando práticas participativas, proporcionando um grau de copropriedade e coautoria, onde aqueles que perderam entes queridos reivindicam alguma agência sobre sua experiência – em última instância, aprovando suas entrevistas editadas no filme final.

Ele aborda os vínculos entre o policiamento militarizado “atirar para matar” de comunidades marginalizadas no Brasil e o policiamento militarizado de comunidades marginalizadas no Haiti pela Missão de Estabilização da ONU, liderada pelo Brasil no Haiti (MINUSTAH).

Nosso objetivo é usar o filme, o site e os resultados da pesquisa para estimular a discussão e a consideração política das obrigações dos estados de proteger os direitos humanos das comunidades visadas nas operações policiais.

O projeto foi financiado pelo Arts and Humanities Research Council do Reino Unido e pela Ulster University.