Por, Alexandre (membro do 'Cinema Clássico'). A família Arpel, mora em uma casa moderna, de alta tecnologia. Tudo é novo e de última geração. Nela, encontramos o garoto Gérard, filho do casal; Seu tio, o Sr, Hulot, ao contrário, mora em uma periferia, onde o cotidiano é estabelecido, de forma natural, pelos próprios moradores. Sempre que o tio vai vistar a casa do sobrinho, atravessa as ruínas de um muro, que representa a ruptura da cidade tradicional com a cidade moderna. Gérard, em sua casa, mesmo dispondo do que há de melhor e mais novo em termos de tecnologia, não consegue fugir da monotonia e, dessa maneira, a vida em família, se torna fria e vazia; Na periferia, onde mora o seu tio, mesmo sem ter alta tecnologia, as pessoas conseguem ver o valor das coisas simples da vida e, assim, de forma mais humana, elas conseguem encontrar a alegria. Gérard consegue sentir a felicidade na periferia e Isso o fascina. O pai de Gérard, o Sr. Arpel, fica com um pouco de ciúmes, vendo a admiração do filho pelo tio. Um pai que vive ligado no automático, pode repensar seus hábitos e tornar-se mais amável. Ao conseguir sair do seu mundo prático, o pai poderá ir ao encontro do mundo de seu filho, solitário, que precisa de alguém ao seu lado.