O filme busca fazer a convergência entre ficção científica, arqueologia e política. Nesse contexto, um grupo de resistência narrativa constrói um depósito no subterrâneo de porcelana que pertenceria a uma civilização inteiramente ficcional. O objetivo deste grupo é influenciar a história e sustentar reivindicações futuras para suas terras que estão desaparecendo. Uma vez desencavadas, essas peças de porcelana provarão a existência deste falso povo. Através da criação do próprio mito e das provas que o evidenciariam, o grupo completa uma intervenção histórica, de fato criando uma nação. Junto com “Estado-Nação” e “Êxodo no espaço”, compõe a trilogia Sci-Fi da diretora Larissa Sansour.