Quando a violência explode nos bairros negros de várias cidades americanas no verão de 1967, o presidente Lyndon Johnson nomeia a Comissão Kerner para responder a três perguntas: o que aconteceu? Por que aconteceu? O que poderia ser feito para evitar que acontecesse de novo? O relatório final, publicado em março de 1968, ofereceria uma avaliação tão crua das relações raciais americanas, um veredito tão politicamente explosivo, que Johnson o condenou ao esquecimento