Fragmentado faz jus ao nome que leva. Como um quebra-cabeças a ser montado ele vai aos poucos se juntando para culminar na construção das mentes atormentadas tanto de Casey, vítima, como das personalidades de Kevin. De certa forma esse jogo é interessante, porque permite que também o espectador coloque suas próprias peças para construir a história, mas por vezes o vai e vêm da história parece falta de encaixe de roteiro, com muitas telas pretas entre uma cena e outra, e raciocínios que não acrescentam à história ( como a cena de Dra. Fletcher e o lixo, uma clara colocação feita apenas para mostrar o diretor). Não existe o que falar porém da atuação de James McAvoy, sua força se faz presente em todos os momentos do filme, é tão bom, que um minuto sem a presença do ator na cena faz falta, ele forte, adorável, assustador e acima de tudo muito real. Casey é um contraponto também muito interessante, com a mesma história trágica de Kevin, ao invés de explodir em personalidades, implode em si mesma, sempre dando a impressão de que nunca consegue ser mais do que pode ser. O filme é um bom momento para analisar como mentes oprimidas reagem a estímulos sociais, porém assim como a besta do filme que tanto promete e não culmina em algo tão grandioso, o filme promete muito, mas dá a sensação de que podia ser mais, me pergunto se não é isso que justamente que Shyamalan quer, de certa forma sua carreira seguiu esse caminho, prometendo muito e dando pouco, e a referência no final ( na participação inesperada) a seu grande sucesso, fecha um ciclo, e marca um recomeço que também promete ser grandioso...
Fragmentado faz jus ao nome que leva. Como um quebra-cabeças a ser montado ele vai aos poucos se juntando para culminar na construção das mentes atormentadas tanto de Casey, vítima, como das personalidades de Kevin. De certa forma esse jogo é interessante, porque permite que também o espectador coloque suas próprias peças para construir a história, mas por vezes o vai e vêm da história parece falta de encaixe de roteiro, com muitas telas pretas entre uma cena e outra, e raciocínios que não acrescentam à história ( como a cena de Dra. Fletcher e o lixo, uma clara colocação feita apenas para mostrar o diretor). Não existe o que falar porém da atuação de James McAvoy, sua força se faz presente em todos os momentos do filme, é tão bom, que um minuto sem a presença do ator na cena faz falta, ele forte, adorável, assustador e acima de tudo muito real. Casey é um contraponto também muito interessante, com a mesma história trágica de Kevin, ao invés de explodir em personalidades, implode em si mesma, sempre dando a impressão de que nunca consegue ser mais do que pode ser. O filme é um bom momento para analisar como mentes oprimidas reagem a estímulos sociais, porém assim como a besta do filme que tanto promete e não culmina em algo tão grandioso, o filme promete muito, mas dá a sensação de que podia ser mais, me pergunto se não é isso que justamente que Shyamalan quer, de certa forma sua carreira seguiu esse caminho, prometendo muito e dando pouco, e a referência no final ( na participação inesperada) a seu grande sucesso, fecha um ciclo, e marca um recomeço que também promete ser grandioso...
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