Mais um clássico do cinema de terror do mestre Hitchcock: Os Pássaros (The Birds, 1963). Confesso.... é o MEU filme favorito!!! AMO/SOU The Birds! Um CLÁSSICO e eu NÃO tenho palavras para descrever tamanha genialidade num único filme. Hitch usou o pseudo-sobrenatural para desenvolver uma trama envolvente, que chega até ser meio sagrada, devido a genialidade do roteiro de Evan Hunter. Um episódio macabro da história do cinema mundial. Vamos por partes???
PONTOS FORTES:
ROTEIRO: PERFEITO!!! Sem palavras!! É sublime! É majestoso! Por ser um roteiro adaptado do conto de Daphne Du Maurier, não esperem fidelidade. Evan Hunter usou praticamente a sinopse do conto para criar a história para o filme. Aliás, o filme NÃO tem nada a ver com o conto, a não ser os ataques violentos dos pássaros. Mas, a trama viaja para uma outra narrativa contrária ao do conto. O mais legal: o roteiro mostra, sutilmente, uma certa ambiguidade, principalmente pelo final, que fica, praticamente, em aberto. Hitch se inspirou em três ocasiões para o filme: uma passagem no livro bíblico de Apocalipse que diz que Deus iria usar pássaros para punir a humanidade, um ataque de gaivotas que ele testemunhou a um grupo de pessoas na Califórnia e, PRINCIPALMENTE, o conto de Daphne Du Maurier. O resultado foi essa obra de arte. GENIAL!
EFEITOS VISUAIS: Simples, mas, não deixam de ser convincentes. Aliás, os efeitos visuais de Os Pássaros foi responsável por uma das maiores zebras da história do Oscar. Candidata ao favoritismo a estatueta de melhor efeitos visuais, acabou não levando (aliás, a acadêmia não gostava muito do jeito de Hitch fazer cinema...). Hitch criou um evento apocalíptico para as cenas dos ataques. Ou seja, um deleite para os olhos, na época.
ELENCO: Tem Jéssica Tandy. Sem mais apresentações! Ainda vemos a novata Verônica Cathwright, no esplendor dos seus 11 anos. Ainda contava com a presença do galã Rod Talor, no seu papel mais famoso. E sem falar na novata Tippi Hedren, que conseguiu passar toda a ousadia da personagem muito bem. Um galeria bem impressionante, com ótimos atores, tanto os coadjuvantes como o quarteto principal. Foram bem convincentes.
PONTOS FRACOS:
TRILHA SONORA: NÃO tem! A música só aparece em três ocasiões: quando Melannie toca o piano, quando as crianças cantam na escola e quando Mitch liga o rádio do carro para ouvir as notícias e toca uma música. Fora isso, é praticamente IMPERDOÁVEL um filme do mestre Hitch sem uma música de fundo tenebrosa, como ocorrera com Psicose, 2 anos antes.
Um dos maiores clássicos dos filmes de terror envolvendo animais da história do cinema mundial. Vencedor de 3 Oscares (melhor trilha sonora, melhor montagem e melhor efeitos sonoros) e ainda foi indicado ao Oscar de melhor filme de 1975. Meu segundo filme favorito. AMO/SOU!!
PONTOS FORTES:
TRILHA SONORA: Simplesmente FODÁSTICA. Considerada uma das 5 melhores soundtracks da história do cinema mundial. É o tipo de música que, se você ir para a praia, e começar a entrar na água, e tocar essa música na sua cabeça, você recua. Ou seja, o negócio é TENSO com CAPS LOCK! John Williams foi merecidamente premiado com o Oscar e o Bafta de melhor música para esse filme, que é um verdadeiro clássico e um deleite para os ouvidos. Ainda bem que tenho o meu CD original do filme para escutar a hora que eu quiser (inclusive, estou escutando agora para escrever essa análise)... HAHAHAHAHAHAH
ROTEIRO: O livro Jaws de Peter Benchley foi considerado Best-seller. Não é anormal um best-seller se tornar um filme. Existem MUITOS casos como esse na história do cinema. Quando Spielberg ofereceu a Benchley os direitos de Jaws, o escritor relutou um pouco, mas aceitou com a condição de que ELE próprio fosse adaptar o roteiro. Spielberg aceitou, mas, com a condição de que ele esquecesse os dramas familiares de Brody (presentes no livro, que eu li...) e se concentrasse no peixe. O resultado?? Essa maravilha de história que conhecemos aqui e que perdura até os dias de hoje.
MONTAGEM: O jeito cauteloso com que o filme foi editado foi um charme a mais. Pudemos aproveitar cada pedaço (não resisti ao trocadilho.. XD) do filme, sem perder a tensão e as principais cenas. Para os primeiros ataques, o leviatã (como a fera é chamada erroneamente no filme..) NÃO aparece, dando um suspense a mais. E esse cuidado para manter esse suspense foi excepcional. Mereceu o Oscar.
ELENCO/PERSONAGENS: Grandes nomes como Robert Shaw e Richard Dreyfuss, além do novato Roy Scheider, que deu vida a Brody. Dos personagens comparados ao romance, somente Quint manteve a características do livro (um pescador insano com uma vontade descomunal de pegar a fera). No livro, Brody é uma pessoa amargurada e insensível, enquanto no filme ele é um pai e profissional responsável. No livro, Hooper é um "mauricinho" que pega todas. No filme, ele já é mais comportado e não liga muito para mulheres. Aliás, no filme, Hooper não tem NENHUM contato físico com mulheres!! Mesmo assim, os dramas e as construções dos personagens foram bem trabalhados.
DIREÇÃO DE ARTE: É Verão! É praia! Calor e também... tubarões! HAHAHHAHAH O filme foi filmado num distrito litorâneo (que não me recordo o nome) em Los Angeles alugado pela Universal. As cenas da pescaria foram rodadas num IMENSO tanque de água salgada do tamanho de um campo de futebol do estádio do Maracanã. Mas, teve umas tomadas nas praias das locações. Hoje, esse tanque é reduzido, mas, ainda é presente (e o "Bruce", o nosso tubarão... está lá!! LOL).
PONTOS FRACOS:
EFEITOS VISUAIS: tá certo que, para a época, não podemos exigir MUITO do filme. Mas, poderiam ser mais cuidadosos, né?? Por exemplo, na morte de Quint, os dentes do Tubarão se entortavam!! Davam para ver que eram de papelão! Grotesco!!
EFEITOS SONOROS: Para mim, foram apenas convincentes. Nada que fizesse jus ao Oscar. Mas, mesmo assim, tiveram um bom trabalho. Os efeitos sonoros tiveram mais cuidados nas cenas em que tinha água no meio (o que se resume em, praticamente, 70% do filme).
Uma tacada de mestre. Hitchcok consegue passar com maestria, todo o suspense e tensão do conto Psicose, de Robert Bloch. Para mim, esse filme do diretor só perde para Os Pássaros, de 1963, que, para a MINHA opinião, é a verdadeira obra-prima de Hitchcock. Atuações impecáveis, trilha sonora perturbadora, roteiro imprevisível e cheio de tensão, além de direção de arte sublime e uma fotografia escura que hipnotiza. Psicose é um filme que vale a pena ter em sua coleção. O tema musical da cena do banho foi considerada um dos 5 (juntamente com Tubarão, Superman, Star Wars e E.T.) temas mais marcantes pela Acadêmia (isso foi mostrado em uma das cerimônias do Oscar no início dos anos 2000, mas, não me recordo o ano). A cena em questão (o do assassinato durante o banho), mostrou o quão marcante é esse filme, que se tornou um dos maiores clássicos da história do cinema mundial. Em outras palavras: PERFEITO!!!
Elenco/Personagens: Muitos bons. Fora alguns bolas foras. A Megumi foi a mais fiel do anime/mangá. Ela manteve todas as características da personagem no anime/mangá. Yuu Aoi ficou perfeita e a caracterização dela me deixou impressionado. Sato Takeru é um ator MUITO elogiado pela crítica japonesa e uma das melhores promessas do Japão. Apesar de ele ter passado um ar amargurado para o Kenshin (coisa que no mangá/anime passa desapercebido, já que ele está numa nova fase da vida), ele NÃO decepcionou em NENHUM momento. Kaoru foi mal aproveitada. Aliás, praticamente, ela só foi usada pra valer no final. Megumi, teoricamente falando, teve MAIS destaque que ela. Munetaka Aoki é um bom ator, mas, não serviu para ser o Sanosuke Sagara. Ele é meio baixo. Mas, Hiroki (Ryosei) Konishi seria perfeito para o papel. Yosuke Eguchi é um ator veterano e MUITO bom. Deviam explorar mais o talento dele, mas, o personagem em si não pedia para isso (quem sabe, no segundo filme). Yahiko Myoujin foi mal aproveitado. Teve uma participação irrisória. Embora o bacuri tenha entrado no espírito do personagem, ele não foi bem aproveitado. E olha que, no mangá e anime, ele é um dos 5 personagens principais (junto com Kenshin, Megumi, Sanosuke e Kaoru).
Direção de Arte: PERFEITA! SUBLIME! Pude viajar para o Japão do século XIX sem sair do conforto da poltrona. É incrível como japonês tem todo o cuidado de reconstituição de época que falta no cinema ocidental. Como já disseram abaixo, deixem para os japoneses fazerem filmes sobre a história do Japão.
Figurino/Caracterização: Praticamente, perfeita! Os figurinos foram praticamente fiéis ao mangá e anime. Destaque para o figurino de Megumi Takani, que ficou PERFEITA na personagem. Idêntica ao anime/mangá. Sanosuke e Kenshin também NÃO ficaram atrás. Kaoru ficou praticamente desconhecida (juro que, se NÃO dissessem no filme que ela era a Kaoru, eu não tinha percebido que AQUELA era a Kaoru).
Roteiro Adaptado: Como o nome já disse, é uma ADAPTAÇÃO. Não esperem que o filme seja FIEL ao mangá. Se NEM o anime foi fiel ao mangá, QUANTO mais o filme. Por se tratarem de mídias diferentes, tudo tem que ser adaptável para os públicos diferentes. Lógico que tem coisa que, para o fã do anime e fã do mangá, soa como algo irresponsável e inaceitável por parte dos roteiristas, para quem NÃO conhece a história do mangá e NEM do anime, está de bom tamanho. O roteiro conseguiu agradar e MUITO.
Trilha Sonora: É boa. Uma viagem ao Japão com uma ótima trilha sonora recheada de taikos, sakuhachis e shamisen. Tudo isso misturado com instrumentos modernos ocidentais. Sem perder o charme. Aquela música daquela cena do Kenshin com o Sanosuke é TUDO de bom. Procurando a trilha sonora para baixar. A canção original (a de encerramento), é descartável (mania feia de japonês querer cantar em inglês...).
Fotografia: uma das coisas mais lindas que já vi no cinema mundial!! As cores da câmera e o enquadramento das mesmas para as cenas fez com que não percamos NENHUMA nuance nas mesmas. Ou seja, algo que causa um deleite aos olhos.
Efeitos Sonoros e mixagem de som: Excepcionais. Dava para sentir na pele, o fio da espada rasgando as carnes das vítimas. Ou seja, uma obra prima nesse quesito. Fizeram um bom trabalho com o som do filme. Os gritos NÃO foram destoados.
Efeitos Especiais e Visuais: Convenhamos... o filme não se passa num futuro distante ou no espaço. Os efeitos especiais tinham que ser simples e modestos. Foram mais exigidas nas cenas de luta, principalmente no Gatotsu de Saitou e do Hiten Mitsurugi do Kenshin, mas, nada que tirasse o glamour das cenas.
Ação: Excelente! Lutas BEM coreografadas, aliadas a efeitos especiais e visuais executadas da maneira correta fizeram um ótimo espetáculo para os olhos. Ou seja, foi uma MARAVILHA ter assistido esses combates todo. Destaco principalmente a luta de Kenshin vs Gein, a melhor do filme.
Em resumo, um ótimo filme, tanto para quem conhece a saga como para quem não a conhece. Vale a pena assistir.
Um clássico do terror! Está nos meus filmes favoritos! E sua trilha sonora é considerada uma das CINCO melhores pela acadêmia (eu lembro disso quando vi uns Oscares de anos atrás, com os melhores temas do cinema, segundo a Acadêmia e Tubarão estava lá!). Ainda bem que tenho o CD original!
Esse é o MELHOR que o Alfred já fez! Uma obra-prima do terror envolvendo animais da história do cinema. Poucos são os filmes que transformam bichos dóceis e inofensivos em máquinas cruéis de matar.
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Os Pássaros
3.9 1,1KMais um clássico do cinema de terror do mestre Hitchcock: Os Pássaros (The Birds, 1963). Confesso.... é o MEU filme favorito!!! AMO/SOU The Birds! Um CLÁSSICO e eu NÃO tenho palavras para descrever tamanha genialidade num único filme. Hitch usou o pseudo-sobrenatural para desenvolver uma trama envolvente, que chega até ser meio sagrada, devido a genialidade do roteiro de Evan Hunter. Um episódio macabro da história do cinema mundial. Vamos por partes???
PONTOS FORTES:
ROTEIRO: PERFEITO!!! Sem palavras!! É sublime! É majestoso! Por ser um roteiro adaptado do conto de Daphne Du Maurier, não esperem fidelidade. Evan Hunter usou praticamente a sinopse do conto para criar a história para o filme. Aliás, o filme NÃO tem nada a ver com o conto, a não ser os ataques violentos dos pássaros. Mas, a trama viaja para uma outra narrativa contrária ao do conto. O mais legal: o roteiro mostra, sutilmente, uma certa ambiguidade, principalmente pelo final, que fica, praticamente, em aberto. Hitch se inspirou em três ocasiões para o filme: uma passagem no livro bíblico de Apocalipse que diz que Deus iria usar pássaros para punir a humanidade, um ataque de gaivotas que ele testemunhou a um grupo de pessoas na Califórnia e, PRINCIPALMENTE, o conto de Daphne Du Maurier. O resultado foi essa obra de arte. GENIAL!
EFEITOS VISUAIS: Simples, mas, não deixam de ser convincentes. Aliás, os efeitos visuais de Os Pássaros foi responsável por uma das maiores zebras da história do Oscar. Candidata ao favoritismo a estatueta de melhor efeitos visuais, acabou não levando (aliás, a acadêmia não gostava muito do jeito de Hitch fazer cinema...). Hitch criou um evento apocalíptico para as cenas dos ataques. Ou seja, um deleite para os olhos, na época.
ELENCO: Tem Jéssica Tandy. Sem mais apresentações! Ainda vemos a novata Verônica Cathwright, no esplendor dos seus 11 anos. Ainda contava com a presença do galã Rod Talor, no seu papel mais famoso. E sem falar na novata Tippi Hedren, que conseguiu passar toda a ousadia da personagem muito bem. Um galeria bem impressionante, com ótimos atores, tanto os coadjuvantes como o quarteto principal. Foram bem convincentes.
PONTOS FRACOS:
TRILHA SONORA: NÃO tem! A música só aparece em três ocasiões: quando Melannie toca o piano, quando as crianças cantam na escola e quando Mitch liga o rádio do carro para ouvir as notícias e toca uma música. Fora isso, é praticamente IMPERDOÁVEL um filme do mestre Hitch sem uma música de fundo tenebrosa, como ocorrera com Psicose, 2 anos antes.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraUm dos maiores clássicos dos filmes de terror envolvendo animais da história do cinema mundial. Vencedor de 3 Oscares (melhor trilha sonora, melhor montagem e melhor efeitos sonoros) e ainda foi indicado ao Oscar de melhor filme de 1975. Meu segundo filme favorito. AMO/SOU!!
PONTOS FORTES:
TRILHA SONORA: Simplesmente FODÁSTICA. Considerada uma das 5 melhores soundtracks da história do cinema mundial. É o tipo de música que, se você ir para a praia, e começar a entrar na água, e tocar essa música na sua cabeça, você recua. Ou seja, o negócio é TENSO com CAPS LOCK! John Williams foi merecidamente premiado com o Oscar e o Bafta de melhor música para esse filme, que é um verdadeiro clássico e um deleite para os ouvidos. Ainda bem que tenho o meu CD original do filme para escutar a hora que eu quiser (inclusive, estou escutando agora para escrever essa análise)... HAHAHAHAHAHAH
ROTEIRO: O livro Jaws de Peter Benchley foi considerado Best-seller. Não é anormal um best-seller se tornar um filme. Existem MUITOS casos como esse na história do cinema. Quando Spielberg ofereceu a Benchley os direitos de Jaws, o escritor relutou um pouco, mas aceitou com a condição de que ELE próprio fosse adaptar o roteiro. Spielberg aceitou, mas, com a condição de que ele esquecesse os dramas familiares de Brody (presentes no livro, que eu li...) e se concentrasse no peixe. O resultado?? Essa maravilha de história que conhecemos aqui e que perdura até os dias de hoje.
MONTAGEM: O jeito cauteloso com que o filme foi editado foi um charme a mais. Pudemos aproveitar cada pedaço (não resisti ao trocadilho.. XD) do filme, sem perder a tensão e as principais cenas. Para os primeiros ataques, o leviatã (como a fera é chamada erroneamente no filme..) NÃO aparece, dando um suspense a mais. E esse cuidado para manter esse suspense foi excepcional. Mereceu o Oscar.
ELENCO/PERSONAGENS: Grandes nomes como Robert Shaw e Richard Dreyfuss, além do novato Roy Scheider, que deu vida a Brody. Dos personagens comparados ao romance, somente Quint manteve a características do livro (um pescador insano com uma vontade descomunal de pegar a fera). No livro, Brody é uma pessoa amargurada e insensível, enquanto no filme ele é um pai e profissional responsável. No livro, Hooper é um "mauricinho" que pega todas. No filme, ele já é mais comportado e não liga muito para mulheres. Aliás, no filme, Hooper não tem NENHUM contato físico com mulheres!! Mesmo assim, os dramas e as construções dos personagens foram bem trabalhados.
DIREÇÃO DE ARTE: É Verão! É praia! Calor e também... tubarões! HAHAHHAHAH O filme foi filmado num distrito litorâneo (que não me recordo o nome) em Los Angeles alugado pela Universal. As cenas da pescaria foram rodadas num IMENSO tanque de água salgada do tamanho de um campo de futebol do estádio do Maracanã. Mas, teve umas tomadas nas praias das locações. Hoje, esse tanque é reduzido, mas, ainda é presente (e o "Bruce", o nosso tubarão... está lá!! LOL).
PONTOS FRACOS:
EFEITOS VISUAIS: tá certo que, para a época, não podemos exigir MUITO do filme. Mas, poderiam ser mais cuidadosos, né?? Por exemplo, na morte de Quint, os dentes do Tubarão se entortavam!! Davam para ver que eram de papelão! Grotesco!!
EFEITOS SONOROS: Para mim, foram apenas convincentes. Nada que fizesse jus ao Oscar. Mas, mesmo assim, tiveram um bom trabalho. Os efeitos sonoros tiveram mais cuidados nas cenas em que tinha água no meio (o que se resume em, praticamente, 70% do filme).
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraUma tacada de mestre. Hitchcok consegue passar com maestria, todo o suspense e tensão do conto Psicose, de Robert Bloch. Para mim, esse filme do diretor só perde para Os Pássaros, de 1963, que, para a MINHA opinião, é a verdadeira obra-prima de Hitchcock. Atuações impecáveis, trilha sonora perturbadora, roteiro imprevisível e cheio de tensão, além de direção de arte sublime e uma fotografia escura que hipnotiza. Psicose é um filme que vale a pena ter em sua coleção. O tema musical da cena do banho foi considerada um dos 5 (juntamente com Tubarão, Superman, Star Wars e E.T.) temas mais marcantes pela Acadêmia (isso foi mostrado em uma das cerimônias do Oscar no início dos anos 2000, mas, não me recordo o ano). A cena em questão (o do assassinato durante o banho), mostrou o quão marcante é esse filme, que se tornou um dos maiores clássicos da história do cinema mundial. Em outras palavras: PERFEITO!!!
Samurai X: O Filme
4.0 611 Assista AgoraVamos por partes:
Elenco/Personagens: Muitos bons. Fora alguns bolas foras. A Megumi foi a mais fiel do anime/mangá. Ela manteve todas as características da personagem no anime/mangá. Yuu Aoi ficou perfeita e a caracterização dela me deixou impressionado. Sato Takeru é um ator MUITO elogiado pela crítica japonesa e uma das melhores promessas do Japão. Apesar de ele ter passado um ar amargurado para o Kenshin (coisa que no mangá/anime passa desapercebido, já que ele está numa nova fase da vida), ele NÃO decepcionou em NENHUM momento. Kaoru foi mal aproveitada. Aliás, praticamente, ela só foi usada pra valer no final. Megumi, teoricamente falando, teve MAIS destaque que ela. Munetaka Aoki é um bom ator, mas, não serviu para ser o Sanosuke Sagara. Ele é meio baixo. Mas, Hiroki (Ryosei) Konishi seria perfeito para o papel. Yosuke Eguchi é um ator veterano e MUITO bom. Deviam explorar mais o talento dele, mas, o personagem em si não pedia para isso (quem sabe, no segundo filme). Yahiko Myoujin foi mal aproveitado. Teve uma participação irrisória. Embora o bacuri tenha entrado no espírito do personagem, ele não foi bem aproveitado. E olha que, no mangá e anime, ele é um dos 5 personagens principais (junto com Kenshin, Megumi, Sanosuke e Kaoru).
Direção de Arte: PERFEITA! SUBLIME! Pude viajar para o Japão do século XIX sem sair do conforto da poltrona. É incrível como japonês tem todo o cuidado de reconstituição de época que falta no cinema ocidental. Como já disseram abaixo, deixem para os japoneses fazerem filmes sobre a história do Japão.
Figurino/Caracterização: Praticamente, perfeita! Os figurinos foram praticamente fiéis ao mangá e anime. Destaque para o figurino de Megumi Takani, que ficou PERFEITA na personagem. Idêntica ao anime/mangá. Sanosuke e Kenshin também NÃO ficaram atrás. Kaoru ficou praticamente desconhecida (juro que, se NÃO dissessem no filme que ela era a Kaoru, eu não tinha percebido que AQUELA era a Kaoru).
Roteiro Adaptado: Como o nome já disse, é uma ADAPTAÇÃO. Não esperem que o filme seja FIEL ao mangá. Se NEM o anime foi fiel ao mangá, QUANTO mais o filme. Por se tratarem de mídias diferentes, tudo tem que ser adaptável para os públicos diferentes. Lógico que tem coisa que, para o fã do anime e fã do mangá, soa como algo irresponsável e inaceitável por parte dos roteiristas, para quem NÃO conhece a história do mangá e NEM do anime, está de bom tamanho. O roteiro conseguiu agradar e MUITO.
Trilha Sonora: É boa. Uma viagem ao Japão com uma ótima trilha sonora recheada de taikos, sakuhachis e shamisen. Tudo isso misturado com instrumentos modernos ocidentais. Sem perder o charme. Aquela música daquela cena do Kenshin com o Sanosuke é TUDO de bom. Procurando a trilha sonora para baixar. A canção original (a de encerramento), é descartável (mania feia de japonês querer cantar em inglês...).
Fotografia: uma das coisas mais lindas que já vi no cinema mundial!! As cores da câmera e o enquadramento das mesmas para as cenas fez com que não percamos NENHUMA nuance nas mesmas. Ou seja, algo que causa um deleite aos olhos.
Efeitos Sonoros e mixagem de som: Excepcionais. Dava para sentir na pele, o fio da espada rasgando as carnes das vítimas. Ou seja, uma obra prima nesse quesito. Fizeram um bom trabalho com o som do filme. Os gritos NÃO foram destoados.
Efeitos Especiais e Visuais: Convenhamos... o filme não se passa num futuro distante ou no espaço. Os efeitos especiais tinham que ser simples e modestos. Foram mais exigidas nas cenas de luta, principalmente no Gatotsu de Saitou e do Hiten Mitsurugi do Kenshin, mas, nada que tirasse o glamour das cenas.
Ação: Excelente! Lutas BEM coreografadas, aliadas a efeitos especiais e visuais executadas da maneira correta fizeram um ótimo espetáculo para os olhos. Ou seja, foi uma MARAVILHA ter assistido esses combates todo. Destaco principalmente a luta de Kenshin vs Gein, a melhor do filme.
Em resumo, um ótimo filme, tanto para quem conhece a saga como para quem não a conhece. Vale a pena assistir.
O Faixa Preta
3.7 20Eu simplesmente AMEI esse filme! Estou doido atrás da trilha sonora original!
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraUm clássico do terror! Está nos meus filmes favoritos! E sua trilha sonora é considerada uma das CINCO melhores pela acadêmia (eu lembro disso quando vi uns Oscares de anos atrás, com os melhores temas do cinema, segundo a Acadêmia e Tubarão estava lá!). Ainda bem que tenho o CD original!
Os Pássaros
3.9 1,1KEsse é o MELHOR que o Alfred já fez! Uma obra-prima do terror envolvendo animais da história do cinema. Poucos são os filmes que transformam bichos dóceis e inofensivos em máquinas cruéis de matar.