É bizarra a ideia que temos de "sucesso". De um lado, essa coisa maravilhosa que é poder emocionar o mundo inteiro com a sua voz e sua música. Do outro, toda a pressão da indústria e a cretinisse da imprensa que sem dúvida não é fácil aguentar.
oscilando entre a menina em busca de coisas novas, para uma mulher mais madura e marcada, da DJ iniciante, para a DJ famosa.
Esse “vai e volta” é interessante por não explicar o filme logo de cara. Quem assiste fica instigado a saber o porquê dessas transformações da personagem. De fato, o filme chama mais atenção pela técnica de Direção de Arte, Fotografia e Edição, do que pelo próprio enredo. A questão das drogas é muito bem colocada, Marcos Prado consegue fazer o filme sem juízo de valor nem apologia. A droga é colocada da forma como ela realmente é, com direito a “bad trip” ou “good trip”.
A situação dos jovens de classe média que estão envolvidos no tráfico de drogas sintéticas também é bem colocada, o rapaz bonito, boa-pinta que faz o transporte dessa droga de um país para o outro, e que acaba sendo preso.
O ponto negativo de Paraísos Artificiais é o enredo. É complicado para um filme que se propõem a falar de um tema real que não é tão comentado assim (no caso, as drogas sintéticas consumidas pela classe média) apresentar um enredo que não é verossímil. O destino unindo o casal três vezes por acaso, em lugares completamente diferentes parece distante do que poderia acontecer de verdade. Mesmo assim, ainda é um filme que merece ser assistido, pela grande discussão que o assunto das drogas trás, uma discussão que abre para a subjetividade. “a gente é o que a gente sente”.
Parem pra pensar, o diretor teve duas opções: Fazer um filme 100% fiel a letra, tentando corresponder ás expectativas de 3 gerações de fãs (o que não daria certo), ou assumir que é um filme inspirado na letra, mas montado por cabeças que não eram a de Renato Russo. Optou-se pela segunda opção, pronto. É lógico que eu faria um filme diferente, cada um nós adaptaria a música de uma forma diferente.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 873que bad trip pesadíssima (amei).
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraÉ bizarra a ideia que temos de "sucesso". De um lado, essa coisa maravilhosa que é poder emocionar o mundo inteiro com a sua voz e sua música. Do outro, toda a pressão da indústria e a cretinisse da imprensa que sem dúvida não é fácil aguentar.
A Outra Terra
3.7 876 Assista Agoragente...
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/04/17/momento-historico-encontramos-outra-terra-no-universo/
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraA grande salvação do roteiro é justamente a narrativa não linear, que alterna entre esses três momentos da vida das personagens,
oscilando entre a menina em busca de coisas novas, para uma mulher mais madura e marcada, da DJ iniciante, para a DJ famosa.
De fato, o filme chama mais atenção pela técnica de Direção de Arte, Fotografia e Edição, do que pelo próprio enredo. A questão das drogas é muito bem colocada, Marcos Prado consegue fazer o filme sem juízo de valor nem apologia. A droga é colocada da forma como ela realmente é, com direito a “bad trip” ou “good trip”.
A situação dos jovens de classe média que estão envolvidos no tráfico de drogas sintéticas também é bem colocada, o rapaz bonito, boa-pinta que faz o transporte dessa droga de um país para o outro, e que acaba sendo preso.
O ponto negativo de Paraísos Artificiais é o enredo. É complicado para um filme que se propõem a falar de um tema real que não é tão comentado assim (no caso, as drogas sintéticas consumidas pela classe média) apresentar um enredo que não é verossímil. O destino unindo o casal três vezes por acaso, em lugares completamente diferentes parece distante do que poderia acontecer de verdade. Mesmo assim, ainda é um filme que merece ser assistido, pela grande discussão que o assunto das drogas trás, uma discussão que abre para a subjetividade. “a gente é o que a gente sente”.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KParem pra pensar, o diretor teve duas opções: Fazer um filme 100% fiel a letra, tentando corresponder ás expectativas de 3 gerações de fãs (o que não daria certo), ou assumir que é um filme inspirado na letra, mas montado por cabeças que não eram a de Renato Russo. Optou-se pela segunda opção, pronto. É lógico que eu faria um filme diferente, cada um nós adaptaria a música de uma forma diferente.